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Paulo Freire exilado mais uma vez?, por Luiza Erundina


A direita raivosa da escola sem partido faz campanha para retirar de Paulo Freire o título de Patrono da Educação Brasileira que lhe foi outorgado pela Lei 12.612, de 13 de abril de 2.012, de minha autoria, e sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Justa e merecida homenagem do povo brasileiro, através de seus representantes no Congresso Nacional, a um dos seus maiores mestres da educação, reconhecido e celebrado em todo o mundo.

Publicado originalmente em sua página, no facebook - Só mesmo o obscurantismo da era Temer é capaz de cometer tamanho absurdo que coloca a imagem do Brasil na lata do lixo e a difama diante dos países democráticos e civilizados do mundo, que já se manifestam deplorando a desfeita ao mestre, cujo legado eles admiram.

Espero que a sociedade se manifeste e impeça que essa iniciativa nefasta prospere, o que significaria condenar Paulo Freire ao exílio pela segunda vez. Isso não vamos permitir.

“Paulo Freire nunca foi um doutrinador”, diz em entrevista viúva do educador



A pedagoga e Doutora em Educação, Ana Maria Araújo Freire, que relançou pela editora Paz e Terra a obra Paulo Freire, uma história de vida, vai logo avisando: “não me chama de Doutora, pode me chamar de Nita mesmo. Nem de professora, eu já não estou lecionando. Estou com 83, vou fazer 84”. Nesta entrevista, a viúva de Paulo Freire (1921-1997) relata um pouco do que o educador português Licínio Lima diz no prefácio ser um trabalho ‘incontornável para os estudiosos do pensamento de Paulo Freire’, especialmente pelos documentos inéditos.

Do Extra Classe - Com a intimidade que privou com o patrono da educação brasileira, Nita Freire ainda se coloca na pele daquele que é considerado um dos pensadores mais notáveis da história da pedagogia mundial. Fala do movimento Escola Sem Partido, da violência contra professores e sobre os ataques que Paulo Freire tem recebido de pessoas “do calibre” de Magno Malta e Marco Feliciano. “Tenho pena de todas essas pessoas que se envolveram para levar uma coisa que traduz ignorância, porque o Paulo nunca foi um doutrinador. Pelo contrário, todo o trabalho de Paulo é de conscientização para a autonomia dos sujeitos, para as escolhas dos caminhos que cada homem e cada mulher quiserem tomar”, esclarece.

Extra Classe – O movimento Escola sem Partido e seus simpatizantes atacaram até Paulo Freire nas manifestações a favor do golpe. “Chega de doutrinação marxista. Basta de Paulo Freire”, estava escrito em uma faixa. O que dizer disso?

Ana Maria Araújo Freire – Às vezes causa raiva; às vezes causa compaixão, diante do fato de que ou aquele rapaz que carregava essa faixa foi pago para carregar ou ele próprio confeccionou talvez com amigos. Tenho pena de todas essas pessoas que se envolveram para levar uma coisa que traduz ignorância, porque o Paulo nunca foi um doutrinador. Pelo contrário, todo o trabalho dele é de conscientização para a autonomia dos sujeitos, para as escolhas dos caminhos que cada homem e cada mulher quiserem tomar. O que o Paulo fez foi mostrar que o oprimido tem uma maneira de sair da condição de opressão. Ele se preocupou muito com as condições em quaisquer relações entre as pessoas. Não é justo ser apenas mandado, ser vilipendiado, em condições miseráveis. Essas pessoas têm que ascender socialmente.

EC – Isso tem incomodado muita gente nos últimos anos, não?

Ana Maria – Quem bota essa placa ‘Basta de Paulo Freire’ na realidade não quer uma divisão menos injusta das riquezas do país, não é? Tanto que os governos até FHC calculavam o orçamento da União baseado em 100 milhões de pessoas. Os 53 milhões que estavam de fora, esses não se contavam. Para eles não ia nenhuma obra de escola, de saneamento, de moradia, não ia.

EC – Voltando ao Escola sem Partido…

Ana Maria – Então, esse movimento Escola Sem Partido é uma coisa terrível, porque ele não quer que os alunos reclamem sobre o que a professora por acaso disse de errado ou por ver a professora levando temas da vida real para a sala de aula. De fato, eles não dizem nada e, depois, se queixam dizendo que se tem a obrigação de fazer reclamações para a diretoria. Abriram até um canal, não sei se funcionou, para as crianças escreverem diretamente para o MEC nessa linha: ‘professor tal falou de Marx na aula e disse que ele é muito bom’, por exemplo; falou de Paulo Freire: ‘Foi um homem muito católico, de muita fé, mas que alfabetizava’. Então, a alfabetização ficou no ‘mas que’… Que coisa perigosa!

EC – Não sabem o que estão falando.

Ana Maria – Então, são pessoas desse calibre! Aquele senador do Espírito Santo (Magno Malta – PR), que divulgou isso; que lutou por isto e na televisão está sempre nas discussões sobre esse movimento. Eu ficava boquiaberta sobre o que as pessoas diziam sobre Paulo. Não tinha nada a ver. Não conhecem e entram dentro de escolas fascistas, de ideologias fascistas, onde tudo que não é da dureza, do fascismo, é considerado como nocivo à pessoa e à Nação.
EC – Nesse contexto, além de marcar os 20 anos da morte do patrono da educação brasileira, o que significa para a senhora reeditar a biografia de Paulo Freire?

Ana Maria – Eu tinha muita vontade de reeditar, porque o livro fez dez anos e ele tinha dois erros meus, de extração minha, de dois nomes que eu coloquei errado. Tinha ainda duas questões importantes que é atualizar a linguagem e acrescentar os dados da vida de Paulo nesses dez anos que se passaram. Então eu acho que foi muito importante que a editora Paz e Terra quisesse reeditar o livro fazendo essas correções que eu apontei e pondo a público a vida, nos menores detalhes, do homem que lutou, lutou, lutou a vida inteira pela educação no Brasil. Paulo deu o seu corpo e a sua alma ao povo brasileiro; ao povo do mundo, mas sobretudo ao povo brasileiro.

EC – A atualização mantém vivo o pensamento do autor?

Ana Maria – Reeditar a biografia é deixar Paulo vivendo. Se eu não publicasse mais os livros que eu tenho direito, que Paulo me deixou como direito, se não tivesse atenta, procurando que a editora não se acomode em situações pouco visíveis para Paulo, ele já teria morrido com 20 anos. O Mario Sergio (Cortella, filósofo) conversando comigo me disse ‘Nita, os grandes pensadores daquela época de Paulo, como Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, FHC, Celso Furtado, têm livros que estão vendendo muito pouco, quase nada, e o Paulo é campeão de vendas de livros científicos há muitos anos’.

EC – Freire é mais lido na atualidade do quando era vivo?

Ana Maria – Continua vendendo! Ele está sendo mais consagrado. Engraçado, quanto mais parece que perseguem Paulo; quanto mais batem em Paulo, mais ele cresce. É uma coisa impressionante. Mês a mês, ano a ano, de pouquinho em pouquinho Paulo vai sendo mais lido e mais conhecido. Sobretudo pelos livros Pedagogia da Autonomia e Pedagogia do Oprimido, sendo este a obra mais clássica, considerado o grande livro.

EC – E ao contrário de alguns intelectuais por aí, ele nunca disse ‘esqueçam o que eu escrevi’…

Ana Maria – E aí (gargalhadas) acontece que não está vendendo. Ele (FHC) não está vendendo. Pediu e levou, né?

EC – Na sua opinião, o Pedagogia do Oprimido é realmente o melhor livro de Paulo Freire?

Ana Maria – Eu considero par a par o Pedagogia do Oprimido com o Pedagogia da Autonomia, que é um outro enfoque da educação. É um livro que traz tudo o que o Paulo escreveu desde o princípio, lá no Recife e vem vindo, vem vindo, vem vindo num fio condutor que é a pedagogia em favor do oprimido. Não é a pedagogia do oprimido, mas é uma obra – lembrando que toda a obra de Paulo é a favor do oprimido – que eu acho que é muito mais carregada dessa linha de vamos nos fazer todos iguais, marcando nossas diferenças.

EC – Em que os documentos inéditos que serão disponibilizados nessa reedição, como poemas escritos de próprio punho pelo educador deverão contribuir para conhecermos um pouco mais do homem Paulo Freire?

Ana Maria – Eu acho que contribui em especial a poesia. O homem se abre muito. Tem menos censura, mostra mais a alma, o sentimento. Embora eu considere que vários livros do Paulo, por exemplo, Cartas a Cristina, mostra muito mais sensibilidade do que razão. Em Paulo nunca falta a razão, mas o caminho dele é o caminho do sensível.

EC – Por exemplo?

Ana Maria – Tem partes do Cartas a Cristina que são muito poéticas. Infelizmente é um livro pouco lido. Talvez por ser maior e tenha sido mais difícil de vender, mas é um livro que eu acho fenomenal, no qual ele fala do princípio da sua vida, da saída de Recife para Jaboatão; aquele sofrimento do pai, eles indo para uma casa muito pobre que, felizmente, ainda está de pé. Eu tenho lutado, mas ainda não consegui que algum órgão tombe aquela casa.

EC – Ou seja, um pensador que é referenciado no mundo inteiro, mas no seu país sofre ataques de setores conservadores e a resistência à preservação da sua memória…

Ana Maria – Aquela casa deveria ser tombada pelo Iphan! Porque ainda está de pé e é uma casa de mais de cem anos que não tem condições de sobrevivência por ser muito modesta. A gente vê no mundo inteiro as casas dos importantes, dos políticos, dos poetas, dos escritores, placas indicando que eles viveram lá. Aqui no Brasil, a memória histórica é muito desprezada. A cultura no Brasil ainda não foi entendida como parte necessária e fundamental para a formação da cidadania.

EC – Como a senhora analisa o surgimento desses movimentos fundamentalistas após o período de democratização?

Ana Maria – O mundo todo está caminhando para a direita. Quando os pobres, no caso da Europa, olham os exilados chegando, o medo que os nacionalistas têm é que esses vão tomar os seus empregos. Raramente aparece um nacionalista defendendo, acolhendo e protegendo pessoas que aparecem nesses barcos precários, chegando à Espanha, por exemplo. Mas, enfim, aqui no Brasil houve 13 milhões, há quem diga 40 milhões de pessoas que mudaram de classe social. Essa população que entra começa a abrir espaços. Ela quer espaço na universidade e quer espaço no emprego e vai conseguindo. Isso deixa a direita, a classe média, que é preponderantemente de direita no Brasil, revoltada. Esses movimentos, como você citou, misóginos, partem realmente dos que se sentem desprezados. Se fala tanto que Lula fez isto e isto, não! Na realidade, o que eles querem dizer é ‘trouxe essa classe que está nos aborrecendo e abafando e nós não conseguimos passar para o patamar acima, que é a classe de elite dominante’. Por que eles acreditam que podem passar (risos).

EC – Aqui em São Paulo isso é realmente muito perceptível…

Ana Maria – Não tem chance! Você não é aceito desde o clube que eles frequentam; você não é aceito numa mesa de banquete porque pode se atrapalhar com tantos talheres e tantos copos. Desde essas coisas pequenas, eles repudiam aquele que está querendo entrar, e não ajudam. Antes, preconizam o fracasso daquele cara pra ele deixar de ter a pretensão de ser classe alta, pra ele voltar pro seu canto. ‘Vá pro seu lugar que é classe média’. Então eu acho que nesses movimentos todos surgem novas ideologias e essas ideologias que estão surgindo não são as da tolerância, do respeito ao direito, do acolhimento, da seriedade, da concessão; aberta ao direito do outro. Pelo contrário, essas ideologias são combatidas nas ruas com pedras cassetes, etc.

EC – Recentemente uma professora do Paraná foi agredida por um aluno. Em média, dois professores por dia são agredidos em sala de aula no estado de São Paulo. O interessante, além de trágico nisso tudo, é que no ano de sua morte, Paulo Freire escrevia o terceiro capítulo do livro Cartas Pedagógicas, no qual analisa a banalização da violência como resultado de uma educação precária. O que a senhora acha que Paulo Freire diria sobre isso?

Ana Maria – Paulo diria que falta, primeiro, autoridade do professor. Essa autoridade não vem sendo concedida como antigamente pela família, pelo Estado, pela sociedade toda. O professor antigamente tinha um status alto, embora não ganhasse tanto dinheiro assim, ele tinha um alto status. No momento em que os professores começam a ser degradados, esse é um dos motivos. O outro motivo é que essas classes emergentes, que subiram, acham que o filho do rico insulta todo mundo, inclusive o professor, porque tem dinheiro e tem poder. E isso não é verdade. Então é por imitação, querer ser igual em tudo que ele (o aluno) vai e bate e diz ‘e aí qual é? Eu conheço o pessoal do município de Itapevi e um rapaz negro, muito modesto, superesforçado, competente, me parece que ele é homossexual também, foi agredido várias vezes pelos alunos. O que que a Secretaria fez? Colocou ele em casa. Deu licença de seis meses.

EC – Quer dizer que o agredido é que foi afastado?

Ana Maria – A Secretaria não enfrenta porque os pais desses meninos vão lá na escola e dizem ‘meus filhos aqui podem fazer o que quiserem. Podem subir em sofá, porque na minha casa sobem; podem insultar, porque na minha casa insultam’. Então, existe um respaldo também dos pais. E porque os pais dão esse respaldo? Porque estão muito ausentes, da presença, da presença educadora com relação a seus filhos.

EC – Como assim?

Ana Maria – Não existe uma grande preocupação. O que acontece aí é que eles enchem as crianças de mimos e de presentes. Brinquedos, cada vez mais brinquedos, ‘eu quero isso, eu quero isso’, as crianças fazem birra, batem os pés no chão e os pais dão, mesmo pagando em dez, quinze vezes se for possível. Ele não pode comprar aquilo, mas ele dá. Eu acho que é esse conjunto de coisas relacionadas que determina essa falta de respeito à pessoa do professor e da direção das escolas também.

EC – O deputado federal Marco Feliciano afirmou que o aluno agressor deveria ser considerado um sujeito oprimido pelo sistema. Como a senhora recebe esse tipo de ironia?

Ana Maria – (Longa pausa) Sintoma de almas perdidas pelo mundo, não é? Porque não é possível pessoas como alguns desses pastores que estão em evidência tratarem os seres humanos como um demônio que eles têm que exorcizar. Então essa professora, para ele, comete erros horríveis! Então, o menino ainda fez bem de bater porque está exorcizando o que ela tem de mal. É a única maneira como eu vejo essa coisa, que não é através de conhecimento científico, nem religioso, nem do senso comum. É uma coisa que parte do conhecimento de um ‘místico’ que vê as pessoas da seguinte forma: ‘aquela é ruim esse aqui é bom’. Não vê que o aluno já tinha uma ficha policial por muitas passagens de agressão, inclusive a professores. E o que a família estaria fazendo? Aquilo que eu disse antes: não estava fazendo nada.

EC – Como tratar agressores como esse?

Ana Maria – Vai ter que ter uma iniciativa do Estado de colocar o menino em um reformatório. Acho que nenhum lugar hoje se chama reformatório, mas deveria voltar a se chamar re-for-ma-tó-rio, porque essas crianças, adolescentes que vão pra lá são absolutamente insuportáveis para o convívio social.

EC – Paulo Freire se declarava cristão. Em seu exílio, inclusive foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas, em Genebra (Suíça). Não é no mínimo anacrônico segmentos neopentecostais da Câmara Federal e do Senado, que se dizem cristãos, serem grandes opositores ao pensamento de Freire e defensores do Escola sem Partido?


Ana Maria – Essas igrejas novas, ao contrário da igreja católica, que está marchando para a esquerda, estão marchando para a direita e eles querem ter os seus fiéis absolutamente submissos. Às vezes eu deixo ligada a televisão e os meus filhos dizem ‘tira, tira mamãe’, mas eu quero ver como é! As pessoas ficam absolutamente enlouquecidas. A lógica usada é quanto mais você dá, mais você ganha. Eu acho que falta para as pessoas que frequentam essas igrejas aquilo pelo qual Paulo tanto lutou: cons-ci-en-ti-za-ção! Falta saber quem eu sou; quem está contra mim; quem está a favor. Só essas perguntas já as ajudariam, pois, muitas vezes, lhes foram negadas o ato de pensar. Você acha que um Magno Malta, um Feliciano e um Bolsonaro, por exemplo, iriam apoiar o trabalho de Paulo Freire? É até bom que não apoiem, porque até poderia manchar um pouco a biografia do Paulo (risos).

Ana Maria Freire e Paulo Freire. Fotomontagem: Reprodução/ Blog Negro Nicolau.

Paulo Freire completaria 95 anos em 2016. Confira livros e frases em sua homenagem



Apenas um autor brasileiro faz parte da lista dos 100 livros mais requisitados em universidades dos Estados Unidos: Paulo Freire, que completaria 95 anos no 19 de setembro de 2016. Ele deixou uma das mais ricas contribuições para a pedagogia mundial. No seu aniversário, separamos cinco frases e cinco livros para lembrar do legado de um dos maiores educadores que o nosso país já teve. Confira!

Publicado originalmente na Estante Virtual

Pedagogia da autonomia, de Paulo Freire

Um livro de poucas páginas, mas de uma densidade de idéias pouco vista em qualquer outra de suas obras. Este seu poder de síntese demonstra a maturidade, a lucidez e a vontade de, com simplicidade, abordar algumas das questões fundamentais para a formação dos educadores. Esta não é uma obra a mais de Paulo, mas sim, aquela que sintetiza a sua pedagogia do oprimido e o engrandece como gente.

“A humildade exprime uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém”.

Cartas à Guiné-bissau, de Paulo Freire

O autor apresenta a Guiné-Bissau no pós-independência, as lutas, a resistência, a paixão dos militantes envolvidos na transformação econômica, social, política e cultural do país. Ao ser chamado para conduzir o projeto educacional dessa sociedade, Paulo Freire relata suas emoções, identificações e angústias. Ele opta por não prescrever um receituário pedagógico; ao contrário, partilha o esforço comum de conhecer a realidade que busca informar, na ajuda e conhecimento mútuos.

“Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil”.

Pedagogia da esperança, de Paulo Freire

Escrito em 1992, Paulo Freire faz uma reflexão sobre a Pedagogia do oprimido, publicado em 1968, durante o seu exílio no Chile. Nesse reencontro, analisa as experiências pedagógicas em quase três décadas nos mais diferentes países. Um relato valioso, elaborado com cientificidade, humildade e coerência, que recusa o determinismo e mostra a história humana como um feixe de possibilidades.

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra”.

Paulo Freire : Vida e obra, org. de Ana Inês Souza

Uma obra que reúne uma série de escritos que retomam os temas mais queridos de Paulo Freire: a prática educativa transformadora e libertadora, alicerçada em uma pedagogia com base na ética e no respeito à dignidade – conceitos atualmente fora de uso -, como instrumentos para a construção de um mundo novo. Um livro que chama para a luta, que busca realizar meios de intervenção na realidade, numa ação cultural pela pedagogia da indignação, para valorizar o ser humano e, assim, tornar possível ‘o nosso sonho’.

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.

A importância do ato de ler, de Paulo Freire

A questão da leitura e da escrita encaradas por Paulo Freire sob o ângulo da luta política com a compreensão científica do tema. Este livro marca sua presença viva no desafio, vontade e paixão pelos direitos da alfabetização, pronunciados ao mundo sobre a importância do ato de ler.

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade”.


Há 94 anos nascia para a educação Paulo Freire




Dia 19 de setembro de 1921, nascia em Recife (PE) Paulo Freire, patrono da educação brasileira e um dos pedagogos mais prestigiados do mundo. Apesar do reconhecimento, a vasta obra de Freire ainda é pouco estudada no Brasil. Na data de seu aniversário, o Instituto Paulo Freire - a pedido do Centro de Referências em Educação Integral - selecionou, a partir de seu Acervo, alguns materiais que permitem entrar em contato com a obra do educador. Confira abaixo a seleção de materiais, todos disponíveis online.

Crédito: Acervo/Instituto Paulo Freire
1. "Paulo Freire e todos nós: algumas lembranças sobre sua vida e seu pensamento", Carlos Rodrigues Brandão. Nesse artigo, que leva o subtítulo "Lembranças sobre sua vida e seu pensamento", o professor da Universidade de Campinas (Unicamp), Carlos Rodrigues Brandão, faz um relato pessoal e afetivo do educador, traçando um perfil de sua personalidade e abordando aspectos importantes de sua obra, como a ideia da consciência humana como uma construção e a centralidade do diálogo em seu método pedagógico.

2. "Freire: tudo sobre o homem e o educador", Maria José Ferreira. Nesse pequeno texto, Maria José faz uma breve resenha do livro Convite à leitura de Paulo Freire, de Moacir Gadotti, um dos grandes parceiros de Freire durante a vida. "Pelos 15 anos de convivência, e possivelmente pela amizade pessoal que os une, temos no livro acima um dos mais completos sobre Paulo Freire", escreve.

3. O Método Paulo Freire e as contribuições político-pedagógicas para a educação brasileira, Margareth Neves Desmarias. A monografia se dedica a analisar as contribuições político-pedagógicas do pernambucano para a educação brasileira, destacando o Método Paulo Freire. O texto descreve suas propostas, traçando as bases nas quais se assentam. A autora também salienta o aspecto revolucionário da concepção metodológica proposta por ele, posto que institui uma nova relação entre educador e educando.

4. Educação e conscientização, Paulo Freire. Trata-se do capítulo IV da obra Educação como prática da liberdade, de 1967. Nele, o autor fundamenta historicamente sua concepção de educação, vista sempre em uma relação indissociável da conscientização política. Dessa forma, o processo de ensino-aprendizagem envolve a transformação de homens e mulheres em sujeitos de transformação social. As pessoas devem saber ler não apenas letras, mas ler o mundo, a partir de uma perspectiva crítica e autônoma.

5. Paulo Freire: uma biobibliografia, Moacir Gadotti (organização). Essa obra reúne diversos estudiosos da obra do educador, bem como dezenas de pessoas que conviveram com ele. A característica do livro é buscar relacionar sua biografia com sua bibliografia, ou seja, descrever as imbricações entre o que Freire escrevia e o que fazia: entre teoria e práxis. Extratos da obra também estão disponíveis em formato audiolivro.

6. Pedagogia do Oprimido (audiolivro), Paulo Freire. Uma das obras mais famosas e traduzidas do educador está disponível no Acervo em formato de audiolivro, lido pelo seu filho, Lutgardes Costa Freire. O livro foi escrito no Chile, em 1968, quando Freire estava no exílio, durante a Ditadura Militar brasileira. No Brasil, foi lançado apenas 6 anos depois. O trabalho é fruto das reflexões e da prática de Freire, a partir de sua experiência com a alfabetização de adultos. O educador escreve sobre a concepção "bancária" da educação como um instrumento da opressão e propõe uma ruptura a partir de um novo modelo, pautado por uma educação conscientizadora e libertadora. Os áudios podem ser baixados separadamente e o livro, inteiro, em formato mp3, aqui.

7. Paulo Freire Contemporâneo, Toni Venturi. O documentário, feito para a TV Escola, é assinado pelo cineasta Toni Ventura, que dirigiu filmes como Cabra Cega, Dia de Festa e Latitude Zero. Em 50 minutos, somos apresentados às ideias, vida e obra do educador pernambucano, por meio de depoimentos de seus familiares, amigos e estudiosos. O filme aborda a perseguição a Freire e ao seu método, no período da ditadura militar, e também resgata experiências contemporâneas herdeiras do pedagogo.
         
        

8. Educar para Transformar, Tânia Quaresma. O vídeo-documentário percorre os cenários urbano e rural, mediante várias linguagens, trazendo a vida e a obrado pedagogo. Usando linguagens como o rap, hip-hop, grafite e cordel, o vídeo reúne ainda depoimentos de familiares, amigos e estudiosos, que ajudam a construir um panorama sobre a história de Paulo Freire, registrando e divulgando um legado expressivo de nossa cultura. O vídeo faz parte de um conjunto de ações do Projeto Memória 2005.

                           

“O cuidado como ato pedagógico” será tema da IV Semana Freiriana do Cariri



Entre os dias 15 e 19 de setembro ocorrerá a Semana Freiriana do Cariri (SFC), com o tema “O cuidado como ato pedagógico”.

O evento, espaço de diálogo e discussão sobre os rumos da educação, é uma iniciativa da Escola de Políticas Públicas e Cidadania Ativa - EPUCA e integra a Rede Paidéia - Cidade  Educadora, programa de extensão da Universidade Federal do Cariri.


Em sua quarta edição (as anteriores ocorreram em 2011, 2012 e 2013) ela assume periodicidade bienal e além de debater as mudanças de paradigma na educação contemporânea e sediar o Fórum de Gestores Municipais de Educação do Cariri, organizará rodas de conversa com Ana Cláudia Quintana Arantes (geriatra praticante de cuidados paliativos) e a monja Coen Sensei (jornalista e zen budista) e oficinas com o dançarino e coreógrafo Hugo Leonardo e a educadora e bailarina Ana Thomaz.

A abertura do evento contará com a apresentação da Orquestra de Cordas da Universidade Federal do Cariri (UFCa), e ainda haverá apresentação do espetáculo teatral “Ledores no Breu”, da Cia do Tijolo (SP).

A peça, que se inspira nas ideias de Paulo Freire e no cordel “Confissão de caboclo”, do poeta Zé da Luz, trabalha com as “relações entre o homem sem leitura e sem escrita com o mundo ao seu redor”, citando ainda Patativa do Assaré, Frei Betto, Cartola, Mano Chao e Luís Fernando Veríssimo, entre outros.

Todas as atividades (com exceção das oficinas) são gratuitas e as inscrições podem ser feitas através do site do evento.

Educadores que Mudaram a Educação: Paulo Freire


Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.

Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.



Paulo Freire: Humanismo e Esperança


Em seu livro Meu Encontro com Marx e Freud, Erich Fromm examina detalhadamente o que chama de renascença da experiência humanística. É o que ele achou que ocorreria, depois de determinada trajetória histórica, no final do século XX. É a renascença, segundo ele, do humanismo, da emergência de um novo Ocidente que empregue seus poderes técnicos em prol do homem, ao invés de usar o homem como se fosse uma coisa. É a nova sociedade, na qual as normas para a realização do homem governarão a economia, ao invés de ser o processo social e político governado por interesses econômicos cegos e anárquicos.

Citei Fromm de propósito porque seu pensamento aparece freqüentemente na obra de Paulo Freire, o incomparável educador brasileiro. Fromm aparece ao lado de Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Roger Garaudy, Herbert Marcuse, figuras que poderiam representar a chamada renascença da experiência humanística. E Paulo Freire pode perfeitamente ser colocado, pela sua atuação e pelas suas reflexões, junto a esses pensadores. Eu creio que a sua “pedagogia do oprimido” é hoje fundamental em todos aqueles países do Terceiro Mundo que estão, decididamente, levando seus povos para melhores condições de existência.

O que disse acima é resultado da leitura de Educação e Mudança. Há certa unidade no pensamento de Paulo Freire, e em qualquer um dos seus livros encontramos a base antropológica que sustenta as suas posições diante do mundo. Seja quanto à pedagogia propriamente dita, ou seja quanto ao conhecimento, digamos assim, de um novo homem oprimido.

Educação e Mudança reúne quatro ensaios. Pelos seus títulos, percebe-se a sua atualidade e a sua importância: 1) o compromisso do profissional com a sociedade; 2) a educação e o processo de mudança social; 3) o papel do trabalhador social no processo de mudança; e 4) alfabetização de adultos e conscientização. Nos quatro artigos, a visão de Paulo Freire se impõe admiravelmente, e nessa visão pretendo destacar duas dimensões que se complementam: o humanismo e a esperança.

A respeito do humanismo, em primeiro lugar, é preciso mostrar a diferença em relação ao que se pensa academicamente sobre o assunto. O próprio Paulo Freire nos esclarece: Ö autor não entende por humanismo, neste como em outros estudos seus, as belas-artes, a formação clássica, aristocrática, a erudição, nem tampouco um ideal abstrato de bom homem. O humanismo é um compromisso radical com o homem concreto. Compromisso que se orienta no sentido da transformação de qualquer situação objetiva na qual o homem concreto esteja impedido de ser mais.”

Ser mais: esta expressão é muito usada nos escritos de Freire. Significa exatamente a possibilidade que se apresenta ao homem concreto de deixar de ser coisa, de se humanizar. Essa possibilidade é fundamental na experiência humanística de Freire. O compromisso radical com o homem concreto não pode ser passivo: ele é práxis, inserção na realidade e conhecimento científico desta realidade.

Como se dá esse compromisso? O exemplo dado pelo educador é cristalino. No caso de uma reforma agrária, o profissional que minimiza o camponês, desconhece sua técnica e seus procedimentos empíricos, está fugindo de um compromisso radical. Os procedimentos dos camponeses são manifestações culturais e, em determinados limites, são válidos e não podem ser mecanicamente substituídos.

Por isso, para o compromisso autêntico é necessária a consciência crítica. Essa consciência é aquela que vê o homem concreto, o homem na sua totalidade. Essa consciência, em oposição à ingênua, é a base do humanismo concreto de Paulo Freire.

Uma de suas características principais seria não repelir o velho pôr ser velho, nem aceitar o novo pôr ser novo; mas aceitá-los na medida em que velho e novo são válidos. A dialética do velho e o novo explica uma posição ingênua diante da reforma agrária. Aquela exatamente que privilegia a técnica (por ser nova) e minimiza a participação camponesa (por ser velha).

Assim, é preciso encarar o camponês em sua totalidade existencial; ele não é coisa, objeto manipulável pela técnica. Na medida em que é um ser humano, exatamente como o profissional é um ser humano, ele precisa ser visto como sujeito, como criador. Seus procedimentos empíricos, na aparência velhos diante da novidade técnica, são válidos em certa medida e não podem ser rejeitados. Para não haver essa rejeição, é necessário que a consciência crítica do profissional considere o homem concretamente: criador como todos os outros homens.


Via Geledes

Quando setembro chegar...*




Cariri sediará mais uma Semana Freiriana

Será realizada no período de 14 a 21 de setembro desse ano, no SEST SENAT do Crato, a terceira edição da Semana Freiriana do Cariri (3ª SFC), um evento anual, realizado pela Escola de Políticas Públicas e Cidadania Ativa (EPUCA), organização não governamental sediada na cidade do Crato.

O nome Semana Freiriana é uma referência ao educador pernambucano Paulo Freire, cujo aniversário de nascimento é celebrado em 19 de setembro. O evento reúne educadores, pesquisadores, estudantes militantes de movimentos sociais e representantes de instituições públicas e privadas ligadas à educação para uma série de diálogos sobre educação, inspirados na vida, na obra e no legado de Freire.

Esse ano a Semana celebrará os 50 anos da experiência de alfabetização de adultos vivida por Paulo Freire e várias outras pessoas na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. Nessa experiência cerca de 300 trabalhadores urbanos e rurais de Angicos foram alfabetizados em apenas 40 horas de atividades. A experiência ficou conhecida como as 40 horas de Angicos.

O processo foi abortado com o golpe militar de 1964 que derrubou o então presidente da República, João Goulart. Paulo Freire e vários outros participantes da chamada “revolução de Angicos”, foram presos e exilados. Mas o educador nascido em Recife continuou a espalhar a semente de uma outra educação, mundo afora.

A 3ª Semana Freiriana do Cariri foi incluída na agenda nacional de celebrações do meio século da experiência de Angicos pela Comissão Angicos 50 anos, uma iniciativa do Instituto Paulo Freire e do Ministério da Educação.

Para falar sobre essa experiência e sobre os seus desdobramentos, a EPUCA convidou o educador e diretor do Instituto Paulo Freire, Paulo Roberto Padilha, que participará da roda de conversa de abertura da Semana, na noite de 16 de setembro (segunda-feira).

Na verdade, a programação da 3ª SFC terá início na noite de 14 de setembro (sábado) com um show da banda Fulô de Aurora (Fortaleza/CE) e na segunda-feira (16), os participantes da noite serão acolhidos pelo reisado do Mestre Aldenir, da cidade de Juazeiro do Norte (CE).

A programação prosseguirá até o dia 21 de setembro (sábado), sempre no SEST SENAT do Crato, intercalando rodas de conversa, mostra de trabalhos científicos, partilhas de boas práticas e saberes, pré-conferências lúdicas e muitas expressões da cultura popular tradicional do Cariri.

Para Joelmir Pinho, diretor geral da EPUCA e membro da Comissão Organizadora da Semana Freiriana, é difícil destacar um momento especial dentro da programação montada para esta terceira edição, mas ele se arrisca enfatizar o encontro que acontecerá na noite de 19 de setembro (quinta-feira), entre os meninos e meninas da Banda de Lata Criança Feliz (Quixeramobim/CE) e a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto (Crato/CE).

Outro destaque é a roda de conversa que acontecerá na noite de 18 de setembro (quarta-feira), tendo como convidada a advogada e ativista cultural Maria Cláudia Canto Cabral, integrante do Movimento Mães pela Igualdade. Cláudia Cabral terá como mote para a sua conversa com os presentes o tema Educação, Família e Diversidade.

A programação da 3ª Semana Freiriana do Cariri será encerrada na noite de sábado (21) com o show da banda Zabumbeiros Cariris, que trará para o palco do evento seu mais recente trabalho: Candeias.

A programação completa da Semana Freiriana e várias outras informações podem ser acessadas no blog oficial do evento, no endereço http://www.sfc2013.wordpress.com.

*Título sugerido por Mirian Almeida Rodrigues Tolovi

Secretaria da Educação de Altaneira realiza I Encontro com Servidores




Servidores da área educacional de Altaneira participam de
palestra e capacitação. Foto: João Alves
O auditório da Escola Municipal 18 de Dezembro foi palco na manha deste sábado (25) do I Encontro com os Servidores Municipal da Educação.  O objetivo do evento era discutir a importância dos servidores para essa área e o como melhor desempenharem suas funções.

Na abertura dos trabalhos que contou com a apresentação da Banda de Música Municipal, o Secretário Municipal da Educação, Deza Soares argumentou que o evento faz parte do planejamento educacional e frisou que o momento é de suma importância para essa categoria, uma vez que a educação só desenvolve na sua plenitude com o trabalho dos mesmos. 

Secretário Municipal da Educação, Deza Soares
Deza Sores se utilizou do corporativismo para discorrer sobre excelência educacional. “A educação é como um órgão, onde cada servidor, cada núcleo gestor e cada professor representa uma célula. Essa células se unem  e, de forma equilibrada formam o órgão”, disse o secretário.  Por tanto, o servidor é tão importante quanto o secretário, complementou.

Professora Antonia Edna, Coordenadora da CREDE 18
Na oportunidade, a professora Antônia Edna, Coordenadora do 18º Centro Regional de Desenvolvimento da Educação – CREDE 18, ministrou palestra abordando a temática Excelência Para a Qualidade dos Serviços Educacionais. A palestra foi conduzida de forma dinâmica e através de exemplos cotidianos de como conseguir êxito no trabalho. “Devemos trabalhar com amor e para nós mesmos, para nossas crianças e, não para o Secretário, e ou para o prefeito”, disse Edna. O educador Paulo Freire foi a base conteudista da palestra.

O evento seguiu com a II Capacitação para Auxiliares de Nutrição conduzida pela nutricionistas do município, Milena Pinho e Vania. Essa é mais uma oportunidade para que vocês possam ampliar seus conhecimentos, arguiu o secretário. Tão logo se encerrou a capacitação, as participantes receberam certificados.

Participaram ainda do evento professores, coordenadores de programas e a diretora da instituição de ensino que sediou o encontro, Valneir.


Confiram outras fotos:

Banda de Música municipal na abertura do evento