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Ações culturais do CCBNB são expandidas para o Crato

 

CCBNB. (FOTO/ Reprodução).

Por Naju Sampaio*

O Centro Cultural do Banco do Nordeste (CCBNB) voltou a expandir suas ações culturais na região do Cariri. Possibilitando fomento para circulação de espetáculos teatrais, musicais, apresentações de grupos da tradição popular, atividades na área literária e oficinas. A descentralização das ações do CCBNB contribui para ampliar o acesso da cultura e da arte na Região Metropolitana do Cariri e  movimentar a economia do setor cultural.

No Crato, o Coletivo Camaradas e a Casa Ucá, ambas com atuação no Território Criativo do Gesso têm atividades em parceria com o Centro Cultural do Banco do Nordeste. Os Pontos de Cultura Carrapato Cultural, Casa Ninho, Beatos e a instituição da Vila da Música são organização que também tem programação via CCBNB.

O Coletivo Camaradas terá uma série de atividades em junho, fruto desta parceria, que compreende apresentação do Maracatu Raízes, exibição do documentário Território Cariri produzido pelo Ponto de Cultura Aldeias, Roda de Poesia, Feira de Sustentabilidade e Roda de Capoeira. No caso do Coletivo Camaradas, a ideia é desenvolver de forma permanente apresentações de grupos da tradição popular, tornando a o Território Criativo do Gesso, como um dos locais de referência para apresentações da cultura popular.

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* Naju Sampaio é estudante de jornalismo e bolsista/integrante do Coletivo Camaradas.

Pro-reitoria de Cultura da UFCA e Coletivo Camaradas lançam nota contra o corte de verbas do CCBNB


CCBNB. (FOTO/Reprodução).
Texto | Nicolau Neto

A Pró-Reitoria de Cultura da Universidade Federal do Cariri (UFCA) lançou nesta terça-feira, 02, nota em que se manifesta contrário aos cortes de recursos imposto aos Centros Culturais do Banco do Nordeste do Brasil (CCBNB) pelo governo federal Jair Bolsonaro (PSL).

Karla Alves e Alex Baoli discutirão literatura de João Antônio em Juazeiro do Norte



Os ativistas das causas negras Karla Alves e Alex Baoli discutirão nesta sexta-feira, 09, no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), às 19h00, em Juazeiro do Norte, a literatura do escritor e jornalista João Antônio Ferreira Filho.

Desconhecido do grande público e, inclusive por boa parte da classe docente e discente do pais, o escritor alvo da discussão, passou a figurar no cenário nacional apenas como João Antônio. Seus escritos, porém, foram alvo de várias premiações pelo rigor crítico com o qual retratava pessoas à margem da sociedade.

João Antonio veio de família humilde do subúrbio de São Paulo e teve que aceitar diversos subempregos e ficou conhecido pelo lançamento do seu livro de contos “Malagueta, Perus e Bacanaço”, publicado em 1963.

Ao fazer menção ao evento, Karla, ativista do Grupo de Mulheres Negras do Cariri – Pretas Simoa, usou a metáfora para descrever o autor. “Amanha (09/06) as 19h no CCBNB estaremos discutindo a literatura nada sutil de João Antonio. Quem conhece vem somar. Quem não conhece e gosta de navalha na lingua vem somar tbm... De todo jeito somaê que tá valendo”, realçou.

Já o professor Alex foi um dos primeiros a compartilhar o evento na sua rede social. “Na próxima sexta-feira, no CCBNB”, dizia a legenda que acompanhava o cartaz de divulgação.

Karla Alves e Alex Baoli. Foto: Reprodução/Facebook.



Pretas Simoa e professor Alex Ratts promovem nesta sexta-feira CINIGUETO


O Grupo de Mulheres Negras no Cariri - Pretas Simoa e o professor Alex Ratts estarão promovendo nesta sexta-feira, 18 de julho, no auditório do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri – CCBNB, 7º andar, em Juazeiro do Norte, um CINIQUETO.

Segundo Karla Alves, militante do movimento negro no cariri, o evento tem como eixo norteador a exibição do Filme Ôri que retrata os movimentos negros brasileiros entre a década de 70 e 80 do século passado ao passo que se direciona para uma relação entre Brasil e África, tendo o quilombo como ideia central de um contínuo histórico, vindo a apresentar como fio condutor a história pessoal de Beatriz Nascimento. Esta é historiadora e militante negra. Beatriz veio a falecer de forma trágica e prematuramente no estado Rio de Janeiro em 1995. O filme também mostra a comunidade negra em sua relação com o tempo, o espaço e a ancestralidade, através da concepção do projeto de Beatriz, do "quilombo" como correção da nacionalidade brasileira.

A palavra Ôrí, significa cabeça, consciência negra, e é um termo de origem Yoruba (ref. à África Ocidental).

O filme tem fotografia de Hermano Penna, Pedro Farkas, Jorge Bodanzky e outros importantes profissionais; música original do percussionista Naná Vasconcelos, com arranjos de Teese Gohl; montagem de Renato Neiva Moreira e Cristina Amaral e texto de Beatriz Nascimento.

No último encontro do grupo Pretas Simoa realizado na Universidade Regional do Cariri – URCA, Karla Alves afirmou que o grupo surgiu com o intuito de promover debates alusivos as causas negras e o nome é uma homenagem a Tia Simoa que, dentre outras coisas foi uma negra liberta. Ao lado de seu marido (José Luís Napoleão) liderou os acontecimentos de 27, 30 e 31 de janeiro de 1881 em Fortaleza – Ce , episódio que ficou conhecido como a “Greve dos Jangadeiros”, onde se decretou o fim do embarque de escravizados naquele porto, definindo os rumos para a abolição da escravidão na então Província do Ceará, que se efetivaria três anos mais tarde.

Tão logo seja exibido o filme haverá um ciclo de debates e contará com a presença do professor Alex Ratts - doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, coordenador do Laboratório de Estudos de Gênero, Étnico-Raciais e Espacialidades do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais da Universidade Federal de Goiás (LaGENTE/IESA/UFG). Ratts escreveu dentre outros, o livro "Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento".

O encontro está previsto para ter início a partir das 17 horas e a expectativa é que envolva muitos estudantes e professores interessados na temática.