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Na imagem, a professora Cícera Nunes ministrando formação em educação das relações étnico-raciais para profissionais da educação da escola Padre Luís Filgueiras. (FOTO | Rafael Ferreira). |
Estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão em Formação para Docência e Gestão na Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer) e Educação Escolar Quilombola (EEQ), destinado a professores e gestores de escolas da educação básica em todo o país.
Promovido
pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o curso faz parte da
Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e
Educação Escolar Quilombola (Pneerq) e reforça o compromisso com uma educação
inclusiva e antirracista.
Os
interessados podem se inscrever diretamente nos sites das instituições de
ensino superior que ofertam o curso. A lista completa das 40 universidades
participantes está disponível na página Cursos Nacionais do Sistema
Universidade Aberta do Brasil (UAB), no site da Capes.
Já
estão com inscrições abertas a Universidade Federal do Tocantins (UFT), a Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e
a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As aulas terão início em março
de 2025, com duração de 120 horas, e serão oferecidas na modalidade a distância
por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Capes, com a supervisão
da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
O
curso é estruturado em quatro módulos: “Panorama Étnico-Racial e Quilombola
Brasileiro,” “Culturas e Territorialidades,” “Educação Antirracista na Prática”
e “Gestão Democrática para a Diversidade.” Ao longo da formação, os
participantes desenvolverão uma proposta educacional antirracista voltada para
a transformação do ambiente escolar e a construção de relações mais inclusivas
entre professores, alunos e a comunidade.
As
atividades incluem o debate sobre sistemas de avaliação e a criação de projetos
políticos pedagógicos com foco na diversidade étnico-racial.
Segundo
nota do MEC, a formação visa promover o letramento racial e capacitar os
profissionais para valorizar e integrar as tradições, culturas e línguas
afro-brasileiras e quilombolas na educação básica, alinhando-se aos marcos
legais que regulamentam essas modalidades de ensino no Brasil.
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Com informações da Alma Preta Jornalismo.
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