O
Seminário Artefatos da Cultura Negra é fruto de uma articulação entre
universidade e as organizações do movimento social e tem ao longo desses anos
reunido educadorxs, estudantes, ativistas dos movimentos sociais, pesquisadorxs
de diversas áreas do conhecimento que tem promovido uma ampla releitura das
relações raciais no Brasil na sua articulação com a educação.
Publicado
Originalmente no site da URCA
As recentes ressignificações conceituais e
historiográficas no campo das Africanidades e Afrodescendência tem sido pauta
de debate em todas as edições do evento. As discussões também apontam para a
necessidade de um amplo programa de ações afirmativas no meio acadêmico que dê
conta de garantir o acesso, permanência e o sucesso de negras e negros
brasileiras no ensino superior. Entendemos que a implementação das Leis
10.639/03, 11.645/08 e a política de cotas são partes importantes desse
processo.
O
trabalho com a história e a cultura africana e afro-brasileira tem ganhado
visibilidade no meio acadêmico nos últimos anos, fruto da luta dos movimentos
negros que ao longo do século XX e início do século XXI protagonizaram essa
discussão mostrando que uma educação intercultural, comprometida com o combate
ao racismo, precisa promover o diálogo entre os diferentes segmentos étnicos da
sociedade brasileira.
O Seminário Artefatos da Cultura Negra nasce,
a partir de 2010, nesse contexto de reivindicações, questionando o papel da
escola e da universidade, os processos de formação docente, os currículos e a
produção do conhecimento, na reversão das desigualdades. Estudos apontam que,
apesar dos avanços ocorridos nos últimos anos, a população negra no Brasil
ainda se encontra numa situação de desvantagem em todas as áreas.
Data do evento:
de 19 à 23 de setembro de 2016
Inscrições no evento:
30 de junho a 30 de agosto de 2016
Submissão de trabalhos
(resumos): 30 de junho a 15 de julho de 2016
Limite de vagas:
400
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