Publicado
originalmente na Rede Brasil Atual sob o título “Movimentos sociais reafirmam que não realizarão atos no dia 13”.
A
rede Frente Brasil Popular, que congrega 65 movimentos sociais e sindicais,
reforçou hoje (11), em entrevista coletiva, que as organizações não realizarão
atos em São Paulo neste domingo (13), quando está marcada uma manifestação pela
destituição da presidenta Dilma Rousseff, na Avenida Paulista.
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Ato do dia 18 defenderá a democracia, programas sociais e não ao golpe. |
Lideranças
desmentiram a informação de que haviam pedido autorização para realizar um ato
no mesmo local e nos mesmos dia e horário. O governador Geraldo Alckmin chegou
a proibir manifestações pró-Dilma na Avenida Paulista, por questões de
segurança.
"Nós não vamos estar na rua domingo porque
propomos um projeto para o país diferente de quem estará. Eles pedem o Estado
mínimo, a volta da ditadura, a privatização da Petrobras e a subordinação do
Brasil frente ao FMI. Nós defendemos a ampliação de direitos, os projetos
socais, a reforma agrária e a Petrobras", disse o presidente da
CUT-SP, Douglaso Izzo.
"Aqui em São Paulo sabemos que o governo de
Geraldo Alckmin está envolvido no desvio da merenda, no cartel do Metrô, no
sigilo da Polícia Militar, mas não estamos pedindo o impeachment dele.
Respeitamos a democracia e a decisão popular", afirmou a presidenta da
União Estadual dos Estudantes (UEE), Flávia Oliveira.
Participaram
da coletiva representantes da CUT, da Central de Movimentos Populares (CMP), da
CTB, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da UEE e do Levante
Popular da Juventude. Os movimentos reforçaram a convocatória para um ato em
defesa da democracia na próxima sexta-feira (18), também na Avenida Paulista.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve pedido de prisão preventiva
solicitado pelo Ministério Público de São Paulo na quinta-feira (10),
participará do ato. Douglas Izzo afirmou que Lula vai iniciar uma série de
viagens pelo país para mostrar sua narrativa da atual conjuntura política.
"A intenção foi criar, com a condução
coercitiva de Lula e com o pedido de prisão preventiva, um fato político que
justifique o avanço da onda conservadora no Brasil", disse o representante
do MST Mateus Gringo. "Nós fazemos a crítica ao governo também, porque não
temos um compromisso com ele. Temos um compromisso com os direitos dos
trabalhadores."
O
ato do dia 18 terá concentração a partir das 15h, no vão livre do Masp, e
seguirá pela Consolação até a Praça da República. Está marcada uma segunda
manifestação, com a Frente Povo Sem Medo, para o dia 31.
Por quê marcaram dia 18 e 31? Por quê em dia de semana? A idéia é não ter quorum??? Por quê não no próximo domingo dia 20?
ResponderExcluirPq esses que dizem defender os trabalhadores contra os patrões malfeitores não trabalham.. Vivem de repasses do governo e pão com mortadela. Além do mais, domingo tem Corinthians, e o Brahma não iria perder o jogo.
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