Por
iniciativa do apresentador do “Domingão do Faustão”, a entrega do Troféu
Melhores do Ano neste domingo (13) foi também uma oportunidade para desabafos
sobre a situação política e econômica do país.
Ao
entregar o prêmio de melhor ator a Alexandre Nero, Faustão fez o discurso
inaugural, dizendo: “Porque esse país não pode ficar do jeito que está. O país
da corrupção, o país que não tem nada de educação, não tem nada de
infra-estrutura, não tem assistência médica, tem uma violência absurda. Não
pode ficar o país ao Deus dará, nessa bagunça que está.”
Convidado
a comentar, Nero observou: “Só queria
lembrar que não é de hoje que isso acontece. O país faz 500 anos… Vamos ter
consciência, clareza e, mais do que tudo, tolerância com o diferente, com o
próximo. Para que a gente possa ouvir as ideias diferentes. Porque a gente
sempre repudia o que parece diferente do que a gente quer ou almeja. Vamos
respeitar o próximo. Acho que isso é a coisa mais importante”.
Depois
da entrega dos troféus, Faustão convidou todos os concorrentes ao palco e
perguntou, um a um, o que desejavam para 2016. Em meio a votos de “paz”, “amor”
e “felicidade”, alguns atores resolveram falar de política.
Cássia
Kis foi a primeira: “Eu quero que o
governo se pergunte, finalmente, qual é a função dele. Pra que ele existe? Pra
trazer educação. Pra, finalmente, não colocar na cadeia quem é ignorante e é
ignorante por causa do governo. Ele nos faz ignorantes. E não pode mais fazer
isso. Nós pagamos o governo. O presidente é quase nosso empregado. É a nós que
ele deve todas as obrigações.”
“Porrada só podia ser da Cássia mesmo”,
elogiou Faustão. Na sua vez de falar, Alexandre Nero observou: “A gente precisa de menos opiniões e mais
conhecimento. Vamos atrás de conhecimento.”
(...)
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