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Painel do Blog do Prof. Adeilton |
A
disputa entre o vereador professor Adeilton (PP) e o Vereador licenciado Deza
Soares (PCdoB), hoje na condição de Secretário Municipal de Educação sempre foi
uma constante no plenário da casa legislativa.
Essa
disputa chegou inclusive a desembocar no campo das apresentações de matérias na
casa, o que levariam ao posto de parlamentar mais atuante.
Nos
seus três mandados Deza exerceu a função de porta-voz da oposição e logrou o
posto de edil mais atuante. Ao longo desse período, foi o que teve mais
matérias apresentadas, votadas e aprovadas, assim como rejeitadas também. Em um desses três mandatos, teve como
companheiro de função o professor Adeilton.
Nos
últimos dois anos do quatriênio 2009/2012 testemunhou-se uma reviravolta nas
ações e nos comportamentos dos referidos edis. Afinal de contas, não foi
qualquer mudança. O comunista deixou de exercer a função de líder da oposição e
passou a compor o corpo da base aliada da administração em função da cassação
do então prefeito Antonio Dorival de Oliveira (PSDB) por má utilização do
dinheiro público. Mudei de bancada, mas não larguei meus princípios que são
transparência, lealdade, honestidade e zelar pelo bem da comunidade. Era o que
sempre repetia o comunista quando indagado sobre a nova fase na vida política
partidária.
No
contraponto e, já na sua primeira legislatura, o professor Adeilton que foi
eleito pelo PSDB e depois se filiou ao PP teve a dura missão de liderar o grupo
da situação e ainda fazer a “trancos e barrancos” a liderança, sempre
contestada, do prefeito na casa. Nos últimos dois anos exerceu e vem exercendo
o posto de homem forte do agora recente grupo oposicionista (que sempre foi
situação).
Do
fiel escudeiro, do parlamentar que defendia a todo
custo, inclusive pondo em risco sua própria imagem, as administrações passadas, em específico da administração “NOVOS CAMINHOS, NOVAS IDEIAS", para o vereador questionador foi um pulo. Só precisou mudar
de lado, o seu grupo político foi destronado do poder, primeiro pela justiça e
depois confirmado pelo voto popular.
Há
quem apostasse que com a saída de Deza do legislativo para assumir a pasta da
Secretaria de Educação essa disputa cessaria. Ledo engano. O debate ganhou
corpo nas redes sociais quando o progressista fez duras crítica ao secretário
no seu blog. Adeilton criticou a postura
do secretario ao optar pelo salário de vereador, mesmo não mais exercendo essa
função.
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Vereador Prof. Adeilton. Foto de arquivo |
“Acredito que pela postura que o nobre
Vereador sempre adotou, em defesa da ética, da moralidade, da transparência e
da legalidade, o mesmo vem sendo no mínimo indecente em optar por tal
recolhimento. Defendo que todo e qualquer servidor deve receber pela função que
exerce a frente da municipalidade, apesar de ser legalmente previsto como já
citado, acho imoral um cidadão exercer uma função e ser gratificado por outra
que não atua.
Considerando ainda a independência dos poderes, fica meio que intrigante um Agente Político do escalão do executivo ser remunerado pelo Legislativo Municipal. Se os vereadores não querem ter perca salariais, então não assumam outra função diferente da que o povo lhe atribuiu no ultimo pleito eleitoral.”, disse ele.
Considerando ainda a independência dos poderes, fica meio que intrigante um Agente Político do escalão do executivo ser remunerado pelo Legislativo Municipal. Se os vereadores não querem ter perca salariais, então não assumam outra função diferente da que o povo lhe atribuiu no ultimo pleito eleitoral.”, disse ele.
O
Secretário (foto alo lado) rebateu as críticas através do facebook. “No meu
caso não há omissão, más sim, além de falta de tempo, pouca atenção em
responder comentários de quem tenta se maquiar e sair do foco das atenções
sobre acusação/condenação de conivência em fraudes licitatórias, como é o caso
do Prof. Vereador Adeilton Silva, que mesmo tendo obrigação de entender
procedimentos como tal (opção pela remuneração no serviço público, o que é
comprovadamente legal), ele tenta alimentar informações indevidas, no sentido
de confundir as pessoas. É nisso que vejo falta de postura, indecência e
imoralidade.
Para que fique bem claro, a remuneração de qualquer servidor
público municipal é paga com recursos do município, seja o servidor do
executivo ou do legislativo, portanto, com todo respeito ao parlamento, acho
muito justo que o Secretário, principalmente, o de educação, que trabalha
acentuadamente mais de que o vereador faça opção pela maior remuneração entre
os dois poderes”, afirmou o titular da pasta da Educação.
A
opção por perceber o salário de vereador, mesmo exercendo a função de Secretario
está amparada pelo Regimento Interno da Câmara (Art. 104) e pela Lei Orgânica
do Município através do Art. 42, parágrafo 6º.
Em nenhum momento questionei sobre ilegalidade em o nobre colega optar pelo vencimento de Vereador. Agora o sr quer ser secretário e receber o salário de vereador. Então que venha exercer a função que lhe foi garantida pelo povo. Já imaginou se o prefeito resolvesse nomear, pelo menos, mais 3 ou 4 vereadores da sua base situacionista para exercer a função de secretário. Como que a Camara Municipal de Altaneira iria pagar? Eu entendo tal procedimento e não estou alimentando informações indevidas a verdade é que a Câmara de Vereadores de Altaneira paga hoje a nove vereadores e um secretário, isso é fato, ou devemos omitir isso da comunidade? O que defendo é que todo e qualquer servidor deve ser remunerado pela função que exerce e não por uma função que não atua. Acredito haver um forte contraponto nisso. Como ser do Poder executivo e ser remunerado pelo legislativo, os poderes devem ser independentes, mas em Altaneira do Secretário de Educação não é do Executivo e sim do Legislativo...
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