A importância de desconstruir a narrativa sobre a aparência eurocêntrica de Jesus

 


Por Nicolau Neto, editor

A narrativa da ressurreição de Jesus está contida em dois livros da Bíblia. Em Lucas (24) e também em Marcos. Neste último, três mulheres, dentre elas Maria Madalena e Salomé, foram no domingo até o túmulo onde Jesus estava para ungir seu corpo. Quando chegaram no sepulcro notaram que a pedra havia sido removida.

A cidade não cabe debaixo do braço

 

Museu Histórico do Crato em ruína. (FOTO | Professor Nicolau Neto).


Por Alexandre Lucas, Colunista 


A ausência de planejamento, controle e participação social sobre o patrimônio arquitetônico,  urbanístico  e ambiental, bem como ações para esses setores, é um perigo eminente para infraestrutura, mobilidade urbana, desastres ambientais, memória afetiva e cultural das cidades.

A ciência não é neutra, muito pelo contrário: racismos em Max Weber

 

Weber e Thiago. (FOTOS | Reprodução | Internet).

Esse texto tem como base de sua reflexão algumas obras específicas em torno da história das ciências sociais no Ocidente, como as de Wulf D Hund, Andrew Zimmerman e Jessé Souza. A ideia de um racismo estruturalmente embrenhado nas ciências sociais, fundadas todas ao longo do século XIX, não deveria causar nenhuma surpresa. Porém, não é isso que vemos sendo trabalhado nas reflexões em torno dos autores clássicos e, especialmente, dos mais canônicos, ainda hoje referenciados de maneira praticamente acrítica ou em abordagens que tentam “purificar” tais autores.

60 anos do Golpe Militar de 1964 no Brasil, por Carlos Tolovi

 

(FOTO | Reprodução).

Por Nicolau Neto, editor

O Professor Dr. Carlos Tolovi, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Regional do Cariri (URCA), falou sobre a importância de relembrar e rememorar as ações e imposições da ditadura civil-militar no país que durou 21 anos.

Altaneira poderá ter, pela primeira vez, duas mulheres disputando cargo de prefeita

 

Silvânia (a direita) e Késia. (FOTOS/ Reprodução/ Redes Sociais).

Por Nicolau Neto, editor

Desde a emancipação política ocorrida em 1958, o poder executivo só teve duas mulheres disputando o cargo de prefeita. A primeira se deu em 2011 durante a eleição suplementar. Naquela oportunidade, a farmacêutica Andréia David (antigo DEM) foi derrotada pelo empresário Delvamberto Soares (PSB). 9 anos depois, foi a vez da empresária Kesia Alcântara (PDT). Em 2020, ela sofreu derrota nas urnas para o caminhoneiro Dariomar Rodrigues (PT) que conseguiu a reeleição.

Um pais doente de realidade, por Ana Cristina Rosa

 

(Ana Cristina Rosa. FOTO |Reprodução).

O Brasil é um país “doente de realidade”. A constante negação da verdade me leva a essa conclusão. Enquanto parte dos indivíduos prefere alterar os fatos a admitir inúmeras situações que fazem de nós uma das nações mais desiguais do planeta, a maioria vive em constante provação por conta da “desrealização” da vida como ela é.

Abandono escolar é maior entre negros, diz levantamento do IBGE

 

(FOTO  | Reprodução / Pixabay).

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2023, das nove milhões de pessoas que não completaram o ensino médio, 71,6% eram pretas e pardas. Para fins de comparação, entre os brancos a porcentagem foi de 27,4%.

Data Magna no Ceará: que abolição foi essa?, por Alan Cordeiro

 

Alan Cordeiro. (FOTO | Acervo Pessoal).

O 25 de março é uma data para que nós, representantes de entidades da sociedade civil e integrantes do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Ceará (Coepir/CE ) juntos a SEIR possamos refletir inclusive sobre esse dia. Que abolição foi essa? O Ceará não aboliu a escravidão por achar que escravizar fosse errado, mas sim, por questões econômicas, entre outras. Não é a data magna que nos orgulha, mas sim a resistência de Dragão do Mar, Preta tia Simoa e outros ancestrais que se ajuntaram, se organizaram contra o escravismo criminoso e pela dignidade do nosso povo.