25 de julho: A visibilidade da mulher negra e a luta para romper o silêncio


25 de julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana
e Caribenha / Foto: Divulgação/EBC.

Mesmo pertencendo a maior parcela da população, uma vez que vivemos em um país no qual temos uma maioria de negros e mulheres, as mulheres negras permanecem sendo as mais exploradas e negligenciadas socialmente. Realidade que pode ser constatada nos dados que tratam do mercado de trabalho, no mapa da violência ou na representatividade política. A frente e por trás disso, o racismo e preconceito, cada vez mais arraigados. O dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Afro-Latina, Americana e Caribenha e também Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, é uma boa oportunidade para a reflexão sobre essa situação.

“O dia 25 de julho é um marco de luta para as negras”


Mulheres Negras do Cariri estiveram presentes na Marcha em Brasília
na edição 2015. (FOTO/Divulgação/Arquivo do Blog).
Em sua quinta edição, é possível dizer que a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, iniciada em 2015 e realizada anualmente no dia 25 de julho, entrou para o calendário nacional. “A marcha insere a luta das mulheres negras num novo patamar, que vem se somar às outras pautas, como a do enfrentamento ao racismo patriarcal, às violências e preconceito”, explica nesta entrevista à coluna Geledés no debate Nilza Iraci, comunicadora social e coordenadora de comunicação do Geledés – Instituto da Mulher Negra.

Presença de negros avança pouco em cursos de ponta das universidades


Gabrielly Sadovsky, 19, aluna de administração pública da FGV,
 é primeira negra a presidir a empresa júnior / Folha: Jardiel Carvalho - 
Folhapress - Reprodução - Folha de S. Paulo

A presença de negros no ensino superior tem tido alguns avanços recentes, mas nos melhores cursos do país o retrato racial é de uma desigualdade mais acentuada.

Reações à fala preconceituosa de Bolsonaro sobre Paraíba repercutem na imprensa internacional


Bolsonaro (Foto: Reprodução). 


Citando a visita que o presidente realiza, nesta terça-feira (23), para inauguração de um aeroporto na cidade de Vitória da Conquista (BA), a Agência Bloomberg noticiou hoje a tentativa do presidente de contornar a situação – após perceber o impacto, em uma região representa ¼ do eleitorado brasileiro – e a indignação política criada com a afirmação de que o comentário se referia ao Governador do Maranhão, Flávio Dino.

Bolsonaro é a volta a um passado nunca superado, diz Boulos na estreia do “Painel Haddad”


        Em entrevista a Haddad, Boulos admite que parte da esquerda 
        não entende bem o que está acontecendo por ter se distanciado 
        da realidade da população. (FOTO/Reprodução/YouTube).


A impunidade quanto ao conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol representa a escalada do arbítrio no país, afirmou na noite desta segunda-feira (22) o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, ex-candidato à Presidência pelo Psol . “Em qualquer parte do mundo, o ex-juiz e agora ministro da Justiça e Segurança Pública teria caído, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso, já teria sido libertado”, disse. “O grau de anomia no país é impressionante, é sinal da crise democrática”, completou.

Paulo Freire nunca foi tão necessário


Joelmir Pinho - um dos fundadores da EPUCA e coordenador da Semana 
Freiriana do Cariri. (FOTO/Reprodução/Facebook).


A VI Semana Freiriana do Cariri, uma iniciativa da Escola de Políticas Públicas e Cidadania Ativa (EPUCA), será realizada este ano entre os dias 15 e 21 de setembro. O Blog Negro Nicolau (BNN) indagou ao professor, escritor e um dos fundadores da EPUCA, Joelmir Pinho, sobre a importância deste evento em um momento de retrocessos na educação e de constantes ataques a um dos maiores pensadores do mundo e que da nome a semana – o nordestino Paulo Freire.

4 dados dolorosos sobre a fome no Brasil que Bolsonaro finge não existir


“Passar fome no Brasil é uma grande mentira”, disse Bolsonaro.
(FOTO/Reprodução/Hypeness).

Para Jair Bolsonaro, abre aspas, “passar fome no Brasil é uma grande mentira”. Durante café da manhã com os jornalistas estrangeiros na manhã de sexta-feira (19), o político declarou que não vê as pessoas, “mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético”.