Poeta e coreógrafo Ermildo Panzo confirma presença na 9ª Edição do Artefatos da Cultura Negra



Poeta e Coreógrafo Ermildo Panzo.
 (Foto: Reprodução)
Sônia Guimarães, Janaina Oliveira e Teresa Cárdenas estão entre aquelas personalidades que figurarão na 9ª Edição do Artefatos da Cultura Negra que ocorrerá entre os dias 18 e 22 de setembro em Crato e Juazeiro do Norte. Se juntarão a elas o poeta, coreógrafo e escritor Ermildo Saraiva Panzo, conforme informações divulgadas na página oficial do evento no facebook.

Ermildo Panzo também é bailarino performer, palestrante, consultor e estruturador de textos literários e gerenciador de talento. “Como cidadão do mundo, a difusão da sua arte de coreografar e a literatura, lhe tornou um nômade pela África, Europa e America Latina. E nesta sua temporada no Brasil, Coordena junto dos artistas Yannick Delass e Shambuyi Wetu o `Projeto Congo Ancestral´ e integrante do Sarau do Binho e parceiro de outros movimentos artísticos em São Paulo”.

Ele é criador da técnica de dança Bantu Lutsassa e no Artefatos sua contribuição virá com o espetáculo “MONANGAMBÉ”.

Saiba mais sobre Ermildo Panzo abaixo:

Ermi Panzo foi vencedor do 1º Concurso Nacional Spoken Word Kussinguila/ Angola e o internacional Pan africano junto dos 8 melhores poetas (The spoken Word project) Itália, Alemanha, México conheceu a palavra falada de Angola através deste declamador. E fora disso, foi atrás dos descobrimentos das danças africanas e suas etnias; em Angola, Etiópia, Uganda, Kigali e suas transcendências em Cuba. Fez capacitação artística líric jazz e danças contemporâneas /Cuba. Coreografou o gra7po de dança Las serenas /México, coreografou o núcleo de artes da comunidade africana de La Cujae /Cuba; também coreografou e dirigiu as escolas Dance for Love, Yeto a Yeto e IMPS.

Criador da técnica de dança Bantu Lutsassa. Suas apresentações artísticas e Oficinas até agora já se expandiu nos palcos do Sesc São Caetano, Sesc Santos, Sesc Osasco, Sesc Campo Limpo, Sesc Vila Mariana, Sesc Pinheiros, Sesc Jundiaí, Sesc Belenzinho,centro cultural santo amaro, centro cultural da Juventude, centro cultural cidade Tiradentes, Impact Hub, fatiado dos discos, Google Sp, Tanger restaurante, Al Janiah e em outros pontos culturais dos estados do Brasil.

A poética de Angola transcendente a cultura Bantu, se manifesta com a música, dança, poesia e percussão que compõe uma performance de representatividade da cultura africana. Nesta performance o artista declama poesia falada e cantada e outras as narrativas do corpo, associado ao ritmo percussivo. Essas manifestações artísticas são baseadas no cotidiano de algumas culturas africanas: desde o matriarcado.

País herdou indolência do índio e malandragem do negro, diz general Mourão, vice de Bolsonaro


(Foto: Reprodução/Revista Fórum).


Vice na chapa do candidato a-presidente Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), lançou a primeira frase preconceituosa da campanha. Em almoço na Câmara de Indústria e Comércio (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda (6), Mourão disse que o Brasil herdou a “indolência” dos indígenas e a “malandragem” dos africanos. Foi o primeiro evento público do general na condição de candidato. Ao defender a democracia, Mourão ressaltou que “intervenção militar não é varinha mágica”.

Mourão fazia uma explicação sobre as condições de subdesenvolvimento e conflitos políticos e sociais da América Latina – ele definiu a região como um “condomínio de países periféricos”. Ao mencionar a “malandragem” dos africanos, desculpou-se com o vereador negro Edson da Rosa (MDB), presente na mesa de de autoridades.

Há uma dificuldade em transformar o potencial estratégico do Brasil em poder. Ainda existe o famoso ‘complexo de vira-lata’ aqui no nosso país. Temos que superar isso. Há uma herança cultural, muita  gente gosta de privilégio. Essa herança do privilégio é uma herança ibérica. Temos uma certa indolência, vinda da cultura indígena. Eu sou indígena, meu pai é amazonense. E a malandragem, Edson Rosa [vereador negro presente na mesa], nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano. Esse é o nosso caldinho cultural. Infelizmente gostamos de mártires, populistas e dos macunaímas”, disse ele.

O vice de Bolsonaro defendeu políticas sociais para resolver o problema da violência e do tráfico de drogas, argumentando que só repressão não é suficiente. Entre as medidas citadas por Mourão, estão a criação de escolas e a urbanização de comunidades, onde o tráfico e a milícia controlam serviços como água, luz e internet. Depois da palestra, o general participou do lançamento da candidatura do tenente-coronel Luciano Zucco (PSL) a deputado estadual.

Na economia, Mourão defendeu o livre mercado, privatizações e ajuste fiscal. Assim como Bolsonaro, Mourão disse “não ter nada contra” a privatização da Petrobras. De acordo com o general, Bolsonaro “vai estudar a melhor forma de isso acontecer, se for necessário”. (Com informações da Revista Fórum).

As interrogações que ainda rondam o pleito de 2018


Os presidenciáveis. (Foto: Reprodução/ O Povo).


O Brasil chega ao último dia de convenções partidárias com quadro de articulações quase definido, mas ainda muitas interrogações pela frente.

A principal delas: na hipótese de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso há quase quatro meses na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, quem deve substituí-lo no partido?

A depender da resposta, os cenários variam de um apoio a candidato de outro partido, como Ciro Gomes (PDT), ou a composição com o PCdoB. Nesse caso, a legenda comunista indicaria a deputada estadual Manuela d’Ávila para a vice do ex-presidente. 

Em entrevista à revista “Época”, o ex-governador da Bahia e candidato ao Senado pelo estado Jaques Wagner ainda se apresenta como um plano “C” – o “B”, segundo dirigentes petistas, seria o ex-prefeito de São Paulo Fernand Haddad. 

Ex-ministro de Lula, Wagner nega a intenção de encabeçar a chapa. O petista é um dos investigados na Operação Lava Jato por suspeita de haver recebido dinheiro desviado da construção da Arena Fonte Nova (BA). 

No campo da oposição, as dúvidas constituem pouca razão para surpresas. Depois de fechar acordo com as siglas do “centrão”, bloco formado por DEM, PP, PRB, SD e PR, o tucano Geraldo Alckmin fortaleceu-se como um dos polos da corrida. 

Liderando a centro-direita, o ex-governador de São Paulo venceu a queda de braço travada com Ciro pelo latifúndio de quatro minutos de tempo na propaganda eleitoral gratuita que o blocão detém – sozinho, o pedetista possui pouco mais de 30 segundos de exposição.

Alckmin também partiu na frente ao designar a senadora Ana Amélia (PP-RS) como vice na sua chapa ao Palácio do Planalto. Jornalista e crítica feroz do PT, a parlamentar tem interlocução no segmento do agronegócio, precisamente onde o candidato paulista ambiciona crescer – o ex-governador vinha perdendo terreno nesse campo do eleitorado para o militar Jair Bolsonaro (PSL). 

Candidata pela Rede, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva desponta novamente como outsider. Sem outras alianças além da formalizada com o PV, que indicou Eduardo Jorge para vice da postulante, Marina chega à reta final das convenções com amplo recall das eleições passadas, nas quais abocanhou 21% dos votos válidos. 

No topo das pesquisas nos cenários sem Lula, Bolsonaro derrapou nas costuras de alianças e parte isolado para a campanha. Com dificuldades para escolher um vice na chapa, o capitão da reserva foi rejeitado pelos partidos mais graúdos do “centrão”, que se coligaram a Alckmin, e pelos nanicos, que se esquivaram das investidas do deputado federal. 

CIRO GOMES ISOLADO

Ciro Gomes (PDT) afirmou ontem haver tentativa de isolá-lo na campanha. "Estão tentando se organizar em torno de candidato que vai manter privilégios de uma minoria" (Com informações do O Povo).

Poetiza e atriz Cubana Teresa Cárdenas confirma presença no 9º Artefatos da Cultura Negra


Poetiza e atriz Cubana Teresa Cárdenas confirma presença no 9º Artefatos da Cultura Negra. (Foto: Reprodução).

Depois de Sônia Guimarães e de Janaina Oliveira, foi a vez da poetiza, contadora de histórias, atriz e assistente social Teresa Cárdenas Angulo confirmar sua participação durante a 9ª edição do Artefatos da Cultura Negra que ocorrerá entre os dias 18 e 22 de setembro em Crato e Juazeiro do Norte. A informação foi divulgada na página oficial do evento no facebook.

Teresa também é membra da Associação de Escritores da União de Escritores e Artistas de Cuba e é uma das vozes mais relevantes na literatura para crianças e jovens, tendo recebido diversos prêmios, dentre os quais se destacam Cartas ao Céu. Prêmio David, 1997. Prêmio da Associação Hermanos Saíz, 1997. Prêmio Nacional de Crítica Literária, 2000.

Ela contribuirá com o evento a partir da palestra sobre “Literatura Afrodescendente e Infâncias” no Salão de Atos da Universidade Regional do Cariri (URCA), em Crato no dia 20 às 08h00 e no Auditório da Universidade Federal do Cariri (UFCA), em Juazeiro às 19h00.

Saiba mais sobre Teresa Cárdenas Ângulo abaixo:

Narradora, poetisa, atriz, contadora de histórias e assistente social. Membro da Associação de Escritores da União de Escritores e Artistas de Cuba. Ela recebeu inúmeros prêmios que a credenciam como uma das vozes mais relevantes na literatura para crianças e jovens, entre os quais: -Cartas ao Céu. Prêmio David, 1997. Prêmio da Associação Hermanos Saíz, 1997. Prêmio Nacional de Crítica Literária, 2000. Publicado em Cuba, Canadá, Estados Unidos, Suécia e Brasil pela Pallas Editora. Este romance foi levado a encenação recentemente pelo Grupo El Taller, sob a direção de Marcos Llacobet. -Contas de Macucupé. Golden Age Award, 2000. Publicado em Cuba em 2001 e reeditado em 2002 pelo Editorial Gente Nueva, Cuba. -Tananene Cimarron. Menção Especial Casa das Américas, 2003. Publicado em 2006 pela Editora Abril, Cuba. Publicado por El perro e o sapo, Venezuela. Este livro também foi selecionado para publicação em nível nacional pelo Ministério da Educação de Cuba, a fim de distribuí-lo em todas as escolas do país. -Obrigado de Olofi. .Prêmio Hermanos Loynaz, 2003. Publicado por Ediciones Loynaz, 2004. Publicado por Legua Editorial, Valencia, Espanha. Publicado por Editorial Lé, 2016 Belo Horizonte, Brasil. - Cão Velho. Prêmio Casa de las Américas, 2005. Prêmio de Crítica Literária, 2006. Prêmio La Rosa Blanca. Publicado em Cuba duas vezes, Canadá, Estados Unidos, Suécia, Coréia do Sul e Brasil pela Pallas Editora e foi selecionado para publicação em escala nacional e distribuído em escolas no Brasil. Este texto faz parte do programa acadêmico a ser estudado pelos jovens universitários do Brasil. Publicado por Debehr-Verlag na Alemanha, 2017. Outros títulos publicados são: Oloyou, Groundwood Books, Canadá, 2008. Edição bilíngue em espanhol e inglês. Rato Rei, União de 2005, Cuba e Cobrança Dienteleche de 2004, República Dominicana Pedrito e bebê, novas pessoas, 2006. Pedrito e mouse desejos, novas pessoas, 2008. Barakikeño e pavoreal, novas pessoas, 2008, Cuba. Esta história foi selecionada para levá-la a desenhos animados para a televisão. Echu e vento, Cauce Editorial, 2006. Iku, Editorial Gente Nueva, 2007. Contos de Obatalá, Editions de abril de 2011. Dois Tales brancos (Coleção Espelho) Editorial Gente Nueva, 2010. Mãe Sirena (Mae Sireia) Pallas Editora, Rio de Janeiro, Brasil, 2016. Suas histórias aparecem em diferentes antologias em Cuba e outros países. Seu trabalho foi levado várias vezes para se desenvolver em ensaios literários e teses universitárias em Cuba, Estados Unidos, Colômbia, Venezuela e Brasil. Ela foi entrevistada em rádio e televisão em Cuba, Brasil, Haiti, Colômbia e Venezuela. Ela tem participado em numerosos eventos, festivais literários, feiras de livros e conferências IBBY e Cilelij em Cuba, África do Sul, Nicarágua, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Chile, Brasil, Coréia do Sul e Haiti. Seu trabalho faz parte do programa acadêmico da Universidade de Havana e em universidades de vários estados do Brasil. Ela tem três filhos e mora em Havana.

Quem já confirmou presença no 9º Artefatos da Cultura Negra?



Depois de 10 meses, Jornal da Confraria volta a funcionar


Depois de 10 meses, Jornal da Confraria volta a funcionar. (Foto: Reprodução/Jornal da Confraria).

Quatro anos presenteando os amantes e as amantes da leitura com poesias, reflexões sobre cotidiano, textos de cunho histórico e de repente, cessou. Foram longos 10 (dez) meses sem que se falasse sobre o Jornal da Confraria.

Com sede no município de Araripe e editado pelo escritor e presidente da Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe-CE, Adriano de Sousa, “o Jornal da Confraria pede para voltar”, disse ele no editorial de abertura na última quarta-feira, 01 de agosto.

Segundo Adriano, “o povo tem que ler. E por isso não se diz isso na grande mídia. É na leitura que podemos encontrar remédio para mudar o mundo, se é que isso ainda é possível. Nesse caso, falo do mundo Brasil”. Ele reforça que “ o mundo não lê mais.... O escritor não publica mais. Ninguém lê mais nada, e por isso não escreve” e complementa “que triste verdade”.

O Jornal da Confraria voltou. Não dará jeito ao Brasil, mas estará sempre contra qualquer manifestação de injustiça social e propaganda contra o Brasil. Como se vê diuturnamente na grande mídia corrompida e corruptora”, destacou.

A edição de abertura impressa - do ano IV e Nº 141 -, teve distribuição gratuita e contou ainda com a reflexão “Lema da Vida: Reciprocidade”, da professora Geórgia Reis (Crato), o texto “É Assim Que Se Pensa! Educação, Cultura e Adversidades”, do escritor Raimundo Sandro Cidrão (Santana do Cariri), de um soneto intitulado “Noite Linda”, do escritor José Roberto de Morais Silva (Araripe), e uma crônica com o título “Ódio Zero”, do cronista Ademar Rafael (João Pessoas – PB).

Abaixo o Editorial:

“O Jornal da Confraria pede para voltar. Mas como pede? Jornal não fala! Engana-se quem pensa assim! Se ainda estamos sobrevivendo, devemos muito a imprensa séria e que torna o mundo possível de se viver.
O mundo não lê mais. Que triste verdade! Escritor não publica mais. Ninguém lê mais nada, e por isso também não escreve.
Ficamos 10 meses sem o Jornal da Confraria e alguns dos seus colaboradores não escreveram quase nada nesse período.
O Jornal da Confraria foi, por algum tempo, a única fonte de leitura de alguns e a inspiração para a escrita de outros. Por tudo isso, é hora de voltar.
Ninguém quer mais ouvir rádio porque acredita-se que já foi superado pela TV. A TV só mostra a mesma coisa em todos os canais; mortes, assaltos, roubos, corrupção, etc. há quem diga: mas é só nos programas policiais.... e eu revido: e o que é que não é programa policial ta TV brasileira? Meus Deus!!! Aonde vamos parar?
No canal que tem novelas, única coisa que salva o canal, entre uma novela e outra, há um jornal que não conhece outra notícia senão LAVA JATO. Nunca se lavou tanto no Brasil. Lava-se dinheiro e políticos; lava-se a consciência dos menos instruídos e a memória de todo mundo. Como resultado final temos a prova de que não são os brasileiros, mas a mídia, quem elege os governantes.
O povo tem que ler. E por isso não se diz isso na grande mídia. É na leitura que podemos encontrar remédio para mudar o mundo, se é que isso ainda é possível. Nesse caso, falo do mundo Brasil.
O Jornal da Confraria voltou. Não dará jeito ao Brasil, mas estará sempre contra qualquer manifestação de injustiça social e propaganda contra o Brasil. Como se vê diuturnamente na grande mídia corrompida e corruptora.
Jornal sem financiadores para dizer o que bem entender.
Eis aqui a oportunidade de levar leitura de qualidade aos alfabetizados que não se deslocam até as bibliotecas que, diga-se de passagem, funcionam muito mal. Ao mesmo tempo em que oportuniza aos que se disserem escritores.
Pois bem! A inquietação do escritor é criar um mundo em que seja possível a vida. Fica aqui a oportunidade de tentarmos criar esse mundo possível. Quem me acompanha?”.