Ex-prefeito de Altaneira anuncia liberação de recursos para obras paralisadas e construção de areninha


Ex-prefeito de Altaneira, Delvamberto Soares, anuncia liberação de recursos para obras paralisadas durante sua gestão. (Foto: Reprodução/ Facebook).

O ex-prefeito de Altaneira entre os anos de 2013 e 2016, Delvamberto Soares (PDT), anunciou na tarde desta quinta-feira, 19, que esteve reunido com o então Deputado Federal Genecias Noronha (Solidariedade) e seus assessores, João Paulo e Raimundo Soares na capital federal.

Ao usar sua conta na rede social facebook, Delvamberto afirmou que no encontro foram feitas reivindicações no intuito de conseguir a liberação de recursos financeiros para a retomada de algumas obras que ficaram sem serem concluídas em sua gestão. Segundo Delvamberto, Genecias teria marcado “imediatamente” uma reunião com Leandro Cruz, Ministro do Esporte, “onde ficou acordado que as nossas cobranças seriam atendidas o mais rápido possível, como também alocação de mais R$300.000,00 para construção de uma Areninha no Bairro Zé Rael.

O anúncio do ex-prefeito foi bem aceito por internautas que o parabenizaram. O então prefeito de Altaneira, Dariomar Rodrigues (PT), foi um dos primeiros a comentar. “Parabéns pelo pedido e lembra a ele da ambulância”, frisou o gestor.

Dentre as obras inacabadas deixadas por Delvamberto estão o Estádio Municipal – uma antiga reivindicação de jogadores e ex- atletas -, o Museu e um Centro Esportivo com área destinada a uma piscina, academia, dentre outras modalidades esportivas como capoeira, karatê e danças, localizada junto ao Ginásio Poliesportivo Antonio Robério Carneiro.


Para lideranças indígenas do Ceará, se “vestir de índio” reproduz estereótipos e preconceitos


Crianças da Escola em Tempo Integral Joaquim de Morais, no Distrito do São Romão.
(Foto: Reprodução/ Facebook da Professora Maria Vanuza Gonçalves Moreira).


No dia em que os índios são homenageados no Brasil, é comum que estereótipos e preconceitos sejam reforçados em salas de aula. Crianças são incentivadas a “brincar de índio”, com penas e reproduzindo no corpo pinturas tradicionais feitas de tinta guache. Lideranças indígenas do Ceará criticam essa abordagem e esperam que o ensino e a reflexão sobre sua história e cultura não se limitem ao 19 de abril.

Para quem é índio todos os dias, a “fantasia de índio” reflete desrespeito e desinformação. “Nossos adornos são sagrados, as pinturas têm significado e o cocar não pode ser usado por qualquer um. Então, para nós, isso é uma ofensa”, resume cacique Cauã Pitaguary, diretor da Escola Indígena Chuí, localizada em Maracanaú.

Benício Pitaguary, articulador do Museu Indígena Pitaguary, explica que a abordagem reforça “uma homogeneização dos povos indígenas, que se iniciou na colonização, unindo mais de 300 culturas de etnias diferentes em um único padrão visual”. Ele acredita que isso não estimula as crianças e jovens a buscarem conhecer mais sobre a história e a cultura desses povos.

Além da descaracterização da cultura indígena, o uso de adereços nas escolas também demonstra o desconhecimento da vivência atual dos índios. Marciane Tapeba, vice-coordenadora da Associação de Mulheres Indígenas Tapeba, afirma que ainda se tem uma visão do índio de séculos atrás. “As pessoas acham que o índio é aquele que vive só da terra, que não pode usar um celular ou um relógio, que parou no tempo”, diz.

Índio não é só quem vive pelado no meio da mata. Em todas as sociedades do mundo, a cultura se transforma, e na indígena isso não é diferente. Ninguém é menos ou mais índio do que o outro porque vive mais isolado, sem contato com o branco. Essa é uma visão equivocada, preconceituosa e discriminatória”, completa Weibe Tapeba, vereador de Caucaia e membro da Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena.

Eles concordam que a abordagem ideal do ensino da cultura indígena nas escolas deveria incluir a voz desses povos. “Deveriam nos chamar para dar palestras ou vir visitar nossas aldeias”, sugere Marciane. Além disso, eles ressaltam que há materiais de qualidade na internet, como documentários e vídeos, alguns feitos pelos próprios índios, que mostram a cultura de algumas etnias através de músicas, danças e rituais religiosos.

Para Weibe Tapeba, no entanto, isso terá pouco impacto se for restrito ao dia 19 de abril. Ele cita que a Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que tornou obrigatório o estudo da história e da cultura indígena nas escolas. “Isso deve ser trabalhado o ano inteiro com os alunos, mas para ser possível são necessárias a formação dos professores e a produção de material didático adequado”, afirma.

Nas escolas indígenas — são mais de 40 em todo o Ceará —, o dia 19 dura uma semana. São realizadas oficinas, contação de histórias, rituais ao redor da fogueira e comidas típicas. Cauã Pitaguary explica, porém, que o ensino da cultura indígena é feito o ano inteiro. “Nós temos uma grade curricular diferente, que dá espaço para o ensino diário da nossa cultura, dos nossos direitos, das leis que nos amparam, por exemplo”, conta.

COMEMORAR SEM REFORÇAR ESTERIÓTIPOS

DEIXE AS FANTASIAS, pinturas e danças de lado. Em vez de “brincar de índio”, você pode estudar a cultura e história indígenas por meio de documentários e vídeos disponíveis na internet. APROVEITE que o Ceará tem povos indígenas que ainda resistem e faça uma visita a uma comunidade. Na Região Metropolitana de Fortaleza, há povos em Maracanaú, Caucaia e Maranguape, por exemplo. DIRETOR OU PROFESSOR de escola, convide representantes indígenas para dar palestras aos alunos. Nada melhor do que conhecer a cultura de um povo sendo narrada por ele mesmo. É SEMPRE TEMPO de conhecer um pouco mais sobre os primeiros habitantes do Brasil. Não precisa esperar o 19 de abril para estudar o assunto. Aproveite também para descobrir o quanto a cultura brasileira é influenciada pela indígena e o que ainda temos de aprender. (Com informações do O Povo).



Quem é quem na Câmara de Altaneira?


Quem é quem na Câmara de Altaneira? (Foto: Júnior Carvalho).


Passados pouco mais de um ano e três meses de atuação da nova composição do legislativo municipal de Altaneira o que mais tem chamado a atenção de altaneirenses – tanto dos que aqui residem quanto dos que estão em outros municípios pertencentes a outros estados da federação -, é a mudança constante de postura e de posicionamentos dos “legisladores/as e fiscalizadores/as” do município.

Em um passado não muito distante era fácil perceber quem era os da base de sustentação do prefeito e aqueles/as que faziam oposição. Hoje está bem difícil identificá-los, identificá-las. Os que antes faziam “tempestade em um copo d’água” e denunciavam tudo, mesmo aqueles fatos que para uma oposição inteligente bastava um diálogo consistente com o gestor para sanar a situação, o ignorava e iam à rádio e aproveitavam as sessões ordinárias para expor os fatos. Ainda assim, exerciam seu papel. Algumas ações inclusive foram dignas de aplausos. Fazer oposição em um regime democrático é saudável para toda e qualquer gestão.

Ter também alguém da base de sustentação a administração que executa com destreza críticas construtivas ao gestor ou gestora, seja prefeito ou secretários/as é ótimo para a gerência dos recursos públicos. Isso facilita os acertos e dificulta, quando não diminui drasticamente os erros. Mas essa é uma missão bem mais difícil, visto a forma como muitos entendem a política partidária, como o dever de quem é oposição é criticar e apontar erros sem especificar soluções e a obrigação da situação é elogiar e detalhar as ações executadas e as que serão feitas sem se preocupar como que os recursos estão sendo gastos.

Mas me permita voltar ao que me propus analisar. Desde que esse novo retrato da Câmara passou a atuar que não se consegue mais identificar quem é quem por lá. Não é possível mensurar com clareza quem é oposição e quem é situação. Isso poderia até ser um ponto positivo para o município, se nessa seara todos e todas estivessem a um só tempo a cumprir realmente o que manda o regimento da Câmara e a Lei Orgânica do Município. Se todos/as a uma só voz estivessem a cumprir seu papel e a representar de fato e de direito os cidadãos e cidadãs altaneirenses. Mas tudo por lá está do avesso. Quem falava demais não fala tanto e até se omite em muitos casos.

Há inclusive em alguns raríssimos momentos inversão de papeis. Quem é oposição executa o de situação. O contrário também é verdadeiro. Existe também aqueles que estão iguais a isopor em água. O caso mais emblemático de inversão de papéis para a forma tradicional de entendimento de política partidária foi percebido na sessão ordinária desta quarta-feira, 18.

Flávio Correia (SDD) fez um discurso firme e consistente que há dois anos atrás seria realizado por outro parlamentar. “Não participo mais de reuniões” governamentais, pois só tenho me desgastado. “Gosta de cobrar e o governo não gosta de cobrança” disse Flávio. O edil que bem recentemente já exerceu o papel de líder do governo foi categórico. “Não aceito mentiras e corrupção”, disse e complementou ao afirmar que quando tentou opinar, não era ouvido.

Mas mesmo que a angústia de Flávio seja momentânea e que não mais se repita com essa efervescência toda, o discurso dele na sessão não foi replicado, sequer comentado pelos pares como em anos anteriores seria. Realmente, pela casa do povo onde este tem frequentado cada vez menos, está tudo do avesso. O assunto tratado por um não tem sequência, em termos de debates.

A Câmara está indo dos discursos e desavenças pessoais de outrora ao despego pelo debate, pelo bom embate político em prol do crescimento com desenvolvimento do município. A busca pela renovação no legislativo municipal é cada vez mais necessária.



Não, Joaquim Barbosa não seria o primeiro presidente negro do Brasil. Já houve um antes


Não, Joaquim Barbosa não seria o primeiro presidente negro do Brasil. Já houve um antes.
(Imagem: Reprodução/ Gazeta do Povo).

No início do século XX, o País já teve um negro na presidência. Mas, inserido em uma sociedade extremamente racista, nem ele se aceitava e tentava esconder sua cor de pele.

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa foi uma das grandes surpresas da mais recente pesquisa do Datafolha de intenção de votos para presidente. Mesmo sem ter anunciado qualquer disposição em se candidatar e com atuação quase inexistente nas redes sociais, o recém filiado do PSB detém entre 8% e 10% das intenções de voto, figurando entre terceiro ou quarto colocado, dependendo quem são seus concorrentes.

Caso sua candidatura se confirme, tudo indica que seu nome tende a crescer na corrida eleitoral. Barbosa entraria para o rol dos poucos candidatos negros que concorreram à presidência do Brasil. Mas se for eleito, não será o primeiro na história do Brasil. Quem detém este título é Nilo Peçanha, que em decorrência da morte do presidente Afonso Pena (de quem era vice), assumiu o comando do país em 1909.

Ele foi o sétimo presidente brasileiro da Primeira República e o primeiro negro a ocupar o cargo. Mas o fato simplesmente posto dessa maneira não revela as circunstâncias em que aconteceu. Peçanha provavelmente não se considerava negro e tentava esconder os traços de sua herança étnica, segundo afirmou o professor de História da PUC-SP Amailton Magno Azevedo.

A sociedade brasileira durante a primeira República era totalmente racista. Nilo Peçanha era chamado de mulato e ridicularizado pela cor de sua pele. Na família, também enfrentou resistência quando sua sogra não aceitou o casamento dele com Anita, sua esposa. O ambiente político, na época, era muito desfavorável aos negros”, contou o professor.

Este cenário levou o político a negar constantemente suas origens africanas através de discursos e maquiagens que escondiam sua pele escura nas fotografias, segundo consta em sua biografia no Museu Afro Brasil. “Por isso essa memória de Nilo Peçanha como primeiro presidente negro do Brasil nunca se consolidou”, explicou Azevedo.

É válido lembrar também que na época em que foi eleito na mesma chapa de Afonso Pena, apenas uma pequena parcela da população tinha direito ao voto: analfabetos não tinham direitos políticos, ou seja, uma grande parcela da população negra do país, descendentes de escravos não votavam. Além disso, conforme lembra Azevedo, havia um debate em curso naqueles tempos sobre a construção de uma raça brasileira sem a presença indígena e de negros — não à toa, havia perseguição a práticas religiosas de matriz africana, à capoeira e ao samba.

A maneira com que ele agiu em relação à sua cor, tentando esconder a herança negra para não sofrer preconceito é o oposto do que agora faz a geração atual, que afirma sua negritude para combater o racismo”.

Mas desde então nenhum outro presidente negro foi eleito no Brasil. O que explica isso, segundo o historiador, é o modo como os partidos políticos se comportam e se comportam em relação à diversidade e à pluralidade dentro de seus grupos — sejam eles de esquerda ou de direita —, além da rejeição à figura do negro no poder, que pode se dar de uma maneira muito velada.

Um exemplo recente foi quando o ministro do STF Luís Roberto Barroso chamou o ex-ministro Barbosa de “negro de primeira linha”, o que depois ele mesmo admitiu ser uma forma de racismo muito sofisticada “com ares de falso elogio, quando na verdade não é”.

Vida

Peçanha nasceu em Campos de Goytacazes em 1867. Se formou em Direito pela Faculdade de Direito de Recife e, de volta ao Rio de Janeiro, exerceu a advocacia e o jornalismo, defendendo causas da abolição e da república.

O primeiro cargo público que ocupou na República foi o de deputado da Assembleia Nacional Constituinte, em 1890. Já no regime democrático, em 1903 foi eleito presidente do Estado do Rio de Janeiro.

Foi eleito, três anos mais tarde, vice-presidente do Brasil na chapa de Afonso Pena. Com a morte do político mineiro, Peçanha assumiu a presidência, cargo que ocupou por 17 meses.

Anos depois, ele tentou a reeleição à presidência, em chapa composta pelo vice José Joaquim Seabra. Sua candidatura protestava contra o imperialismo destas oligarquias e investiu a candidatura de um forte apelo popular, mas não obteve êxito nas urnas e foi derrotada pelo mineiro Arthur Bernardes. Com isso, Nilo Peçanha se afastou definitivamente da cena política do país. Ele faleceu em 1924. (Com informações da Gazeta do Povo).

Medidas de contenção de gastos anunciadas pelo prefeito de Altaneira é motivo de divergência entre vereadores


Medidas de contenção de gastos anunciados pelo prefeito de Altaneira é motivo de divergência entre vereadores
(Foto: Júnior Carvalho).

Em uma sessão sem nenhuma matéria de autoria dos vereadores e vereadoras para ser apreciada e votada, as discussões desta manhã de quarta-feira, 18, giraram em torno da reunião promovida pelo prefeito Dariomar Rodrigues (PT) com diretores escolares, secretários, o procurador-geral do município e os vereadores na última quinta-feira (12) que anunciou medidas de controle e contenção de gastos em virtude de crise, bem como acerca da eleição para composição da nova mesa diretora da Câmara.

No primeiro item houve divergências entre o presidente da casa, o vereador Antonio Leite (PDT) e o líder da oposição, o parlamentar professor Adeilton (PSD). Ao comentar o tema, Antonio rechaçou as informações veiculadas no Blog de Altaneira (BA) e no Blog Negro Nicolau (BNN) que trouxe à tona declarações do prefeito Dariomar em que este teria atribuído os motivos da crise do município aos ex-gestores. O fato em destaque foi inclusive rebatido pelo ex-prefeito Delvamberto Soares (PDT). “Seria mais prudente o Prefeito assumir que vez gastos desnecessários fora da realidade do Município e deixar de colocar culpa nas gestões passadas”, chegou a frisar Delvamberto.

Segundo informações colhidas junto ao portal oficial da casa, o presidente da Câmara afirmou que durante a reunião Dariomar não teria atribuído a culpa da crise no ex-prefeito Delvamberto, mas tão somente dito que “os prefeitos passados deixaram uma dívida referente ao INSS”.

As palavras do pdtista não foram bem aceitas por Adeilton que as rechaçou. De acordo ele, o prefeito chegou a afirmar sim que o município está em crise por culpa das gestões anteriores e que citou como exemplo o INSS. O vereador destacou que “pela primeira vez” tinha que concordar “com ex-prefeito Delvamberto Soares quando usou as redes sociais para dizer ao atual Prefeito que pare de colocar culpa nas gestões passadas e assuma seus erros”.

Quem também comentou a reunião da semana passada foi o antigo líder do prefeito, o vereador Flávio Correia (SDD). Em um tom mais duro, Flávio argumentou que lamenta o momento difícil pelo qual passa o município, mas que “não participa mais de reuniões”, uma vez que só se desgasta. Segundo ele, “gosta de cobrar e o governo não gosta de cobrança”.

Assumindo um discurso de oposição, embora tenha negado sua saída da base, Flávio mencionou que quando desejava opinar, suas palavras não eram aceitas e ressaltou que “não aceita mentiras e corrupção”. O edil é a favor do corte de gastos, mas que o faça “começando pelas regalias do alto escalão” e solicitou que o prefeito fizesse um corte de 5% no duodécimo da Câmara.

Os demais edis também discursaram, mas suas falas não foram direcionadas para o assunto mais comentado dos últimos dias.

No que tange a eleição para escolha da nova mesa diretora da Câmara, o único a falar foi Flávio. Ele disse que não pretende concorrer ao cargo de presidente, vindo a destacar que “não aceita nenhuma especulação” sobre o assunto e que este só será tratado em dezembro.






Prestes a ser denunciado, Temer cede a pressão de ruralistas e exonera presidente da Funai


(Foto: Reprodução/ Brasil 247).

Após voltar a ser pressionado pela bancada ruralista, Michel Temer exonerou o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Franklimberg Ribeiro de Freitas, que deverá deixar o cargo até a próxima segunda-feira. Demissão veio após um grupo de 40 senadores e deputados ligados ao setor apresentar uma carta ao emedebista alegando que o presidente da Funai estaria desconsiderando projetos de interesse da bancada ruralista.

A bancada ruralista vem sendo um dos principais pontos de apoio de Temer no Poder. O custo deste apoio já teria custado cerca de R$ 30 bilhões aos cofres públicos, seja por meio de perdão de dívidas ou na liberação de emendas parlamentares. A bancada também pressionou Temer para obter vantagens na compensação de crimes ambientais e aprovou a chamada "portaria do trabalho escravo", que mudou as regras previdenciárias para os agricultores e que foi alvo de críticas em nível mundial.

Por meio de nota, a Frente Parlamentar Agropecuária diz que o pedido de "exoneração imediata" aconteceu devido a "demanda trazida por populações indígenas insatisfeitas com o desempenho" de Franklimberg. Ainda segundo a nota, 170 lideranças indígenas teriam assinado a carta que foi entregue a Temer.

O Ministério da Justiça ainda tentou segurar Franklimberg no cargos em sucesso. "É uma semana difícil, pelas celebrações do Dia do Índio. E, na semana que vem, são esperados 5 mil índios", disse o ministro da Justiça Torquato Jardim, em referência ao Acampamento Terra Livre, principal evento de encontro indígena do Brasil que acontece em Brasília entre os dias 23 e 27 deste mês.

Franklimberg, que é general de brigada, assumiu a presidência da Funai em janeiro do não passado sob críticas em função da chegada de militares à instituição no governo Michel Temer. (Com informações do Brasil 247).

Prefeita de Santana do Cariri tem mandato cassado por abuso de poder econômico durante as eleições de 2016


Danieli Machado (PDT) tem mandato cassado pelo TRE. (Foto: Divulgação).


Por seis votos a zero, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou na tarde desta terça-feira (17), o mandato da prefeita e do vice-prrefeito de Santana do Cariri - Danieli Machado (PDT) e Juracildo Fernandes (PCdoB) -, respectivamente, por transgressões eleitorais e abuso de poder político e econômico durante o último processo eleitoral por meio de compra de votos

A pedetista já havia sido condenada em primeira instância e a decisão do TRE veio a ratificar a posição do juiz Herick Bezerra da 53º Zona Eleitoral. A cassação pode ainda ser revertida caso ela resolva recorrer junto ao TSE e este optar por tomar posição distinta da do TRE. 

Danieli que havia se licenciado do cargo em março para tratamento de saúde ainda não se manifestou se vai ou não recorrer da decisão. Os munícipes podem ter novas eleições ainda este ano caso não haja recurso ou se tendo seja confirmado sua cassação.

Quem assume a prefeitura é o presidente da Câmara Gildo Lopes com assento na casa pelo Partido Socialista Liberal (PSL).

As acusações partiram da chapa derrotada nas eleições de 2016 que tinha como concorrente Jesus Garcia (PSD) da “coligação respeito e compromisso com o povo” que veio a apresentar vasta documentações que comprovam as transgressões eleitorais e os abusos de poder político e econômico por parte dos gestores para se elegerem.

As informações da cassação da prefeita e do vice-prefeito já ganhou destaque em alguns sites e blogs, inclusive no portal do TRE.