Ué, mas tu não disse que gostava de forró?



Um rapaz recentemente me perguntou qual meu estilo musical. Não hesitei muito em responder. Sou eclético, disse.

Como assim? Insistiu ele.

Gosto de várias estilos - do forró, do rock, do sertanejo, do samba, bossa nova, MPB, Pop/Rock, etc.

Ah! disse o moço. E voltou a perguntar - Então você gosta de Garota Safada, Aviões do Forró, Forró do Muído, Saia Rodada, Collo de Menina...

Não, respondi.

Ué, mas tu não disse que gostava de forró? Questionou intrigado o moço.

Disse. E disse também que sou eclético. Gosto de Fábio Carneirinho, Flávio Leandro, Dominguinhos, Dorgival Dantas... Curto muito ainda as músicas do Luiz Gonzaga, dentre outros.... Gosto de forró, mas não é qualquer forró.

Medicina tradicional africana: sabedoria e poderes



Por muito tempo, a medicina tradicional da África foi subestimada pela ciência ocidental. Hoje, séculos depois de descaso com as técnicas de cura africanas, pesquisadores do mundo todo começam a reconhecer a eficácia dos tratamentos desenvolvidos. Sobretudo com sistemas integrados de saúde, além de mais acessível e sustentável, a medicina tradicional tem-se provado preciosa na ajuda do combate a doenças como câncer, transtornos psiquiátricos, hipertensão arterial, vitiligo, cólera, doenças venéreas, epilepsia entre outros.

De disciplina holística que envolve fitoterapia indígena e espiritualidade, a solução da medicina tradicional, diferente da filosofia do ocidente, não busca apenas a cura e a recuperação dos sintomas físicos, mas sim um equilíbrio entre paciente, ambiente cultural e mundo energético, procurando a reinserção social e psicológica do doente dentro de sua comunidade. As práticas e experiências da medicina são sabedorias passadas de geração em geração, com formações sociais que implicam em lições de procedimentos de diagnóstico, recursos medicinais, preparação de receitas médicas, administração dos medicamentos e, sobretudo, treinamento teórico, prático e espiritual adequado.


A filosofia humanista empregada, muitas vezes associada à filosofia ubuntu, se afasta do ganho material. Assim, os curandeiros geralmente fornecem o serviço gratuitamente, sem exigir encargos do paciente, o que estimula um forte código de ética na prestação de serviços de saúde de uma comunidade. O profissional é assim, durante seu treinamento, preparado para ser algo além de responsável e eficiente, mas também um bom ouvinte, orgulhoso de si mesmo, de sua tradição e cultura.

Misturando métodos biomédicos, dietas e jejuns, ervas terapêuticas, banhos, massagens e pequenos procedimentos cirúrgicos, a sabedoria médica africana é a favorita de seus habitantes. Hoje, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 80% da população do continente confiam seus cuidados à medicina tradicional. Ainda, suas práticas são reconhecidas por quase todos os países do continente, sobretudo nos serviços de cuidados gerais, de parto, de saúde mental e de doenças não agudas, que vêm mostrando excelentes resultados.

A proposta das organizações adeptas à filosofia local, assim como a de alguns governos, é de cada vez mais integrar as técnicas da medicina tradicional aos sistemas de saúde nacional, unindo força das diferentes ideologias de medicina, combinando às práticas locais seja com técnicas ocidentais ou com os know-hows chineses e indianos. Para o pesquisador, Paulo Peter Mhame, a ação e implantação da associação dos saberes podem chamar por um futuro brilhante. Ele explica que uma vez que a medicina tradicional e seus praticantes forem formal e explicitamente reconhecidos por todos os países seja por meio de políticas de implementação ou por meio do desenvolvimento de um marco regulatório, um sistema de qualificação e licenciamento, que respeitem tradições e costumes, estará estabelecido.


Ainda, segundo o especialista, assim será possível um modelo que permita a atualização de conhecimentos e habilidades na pesquisa tradicional, protegendo a sabedoria local e o acesso a recursos biológicos. A integração entre medicina tradicional e ocidental possibilita o aumento da cobertura de cuidados de saúde, o potencial econômico e a redução da pobreza, uma vez que a produção local é incentivada e o acesso aos medicamentos é ampliado. As vantagens não param por aí: custos reduzidos, falta de necessidade de exportação, cultivo local em larga escala e criação de oportunidades de emprego, tanto na indústria quanto na prática medicinal. Assim, as 6400 espécies de plantas medicinais utilizadas na África e as sabedorias locais milenares, combinadas com bom aproveitamento, formam um potencial que pode, com êxito, confrontar os desafios da saúde no continente.

Do BBC: Os curiosos remédios usados para curar reis e rainhas séculos atrás


Henrique 8º e sua filha, Elizabeth 1ª, eram tratados com plantas que se assemelhavam as partes da anatomia do corpo humano.
Há 500 ou 400 anos, ficar doente, muitas vezes, podia ser fatal. Mas para reis e rainhas, contrair uma doença era um problema ainda mais sério: a morte de um monarca poderia desencadear uma sangrenta guerra de sucessão e colocar em risco as conquistas do império.

Por causa disso, todo tipo de remédio era usado para aliviar qualquer mal-estar que acometesse a quem tivesse "sangue azul".

Nessa época, popularizou-se uma corrente peculiar da medicina antiga: a chamada teoria ou doutrina de assinaturas.


De acordo com essa suposição, que vem da Grécia Antiga, se uma planta se assemelhasse a uma parte da anatomia do corpo humano, ela poderia curá-la.

Bolsa-de-pastor era usada para auxiliar a circulação
do sangue.
Acreditava-se, por exemplo, que o gengibre, por sua semelhança com o estômago humano, poderia aliviar doenças digestivas. Coincidentemente, de acordo com alguns especialistas modernos, o uso do tubérculo era adequado para a finalidade a qual se propunha no passado.

Outra planta, a bolsa-de-pastor, era usada para auxiliar na circulação do sangue, e até hoje empresas de medicina natural a recomendam para o tratamento de algumas hemorragias.

Mudança de personalidade

Em 1536, o rei inglês Henrique 8º, fundador da Igreja Anglicana, sofreu um grave acidente durante um torneio no palácio de Greenwich.

Em uma justa (disputa sobre cavalos), o monarca caiu do animal que, por sua vez, caiu por cima dele. Ambos vestiam armaduras pesadas. O rei desmaiou e permaneceu inconsciente por duas horas.

Nozes eram usadas para curar enxaquecas de Henrique 8º.
Historiadores acreditam que o episódio tenha sido responsável pela brusca mudança de personalidade do monarca: Henrique 8º passou de homem generoso a tirano paranoico.

Dez anos antes, em 1524, o monarca já havia sofrido um acidente semelhante.

Na ocasião, Henrique 8º ─ que não gostava de abaixar a viseira do capacete ─ foi golpeado no olho direito pela lança do oponente. Depois disso, começou a sofrer constantes enxaquecas.

O remédio prescrito ao monarca foi simples: nozes, pela semelhança com o crânio humano.

Raiz de Ranunculus ficaria era usada para tratar hemorragias.
Hemorroidas

Mas o fruto seco não era o único alimento consumido pelo rei para aliviar indisposições.

Por razões não tão medicinais, Henrique 8º comia muito: algo em torno de 5,5 mil calorias por dia.

Uma grande parte delas vinha do consumo de carne.

Legumes e verduras, alimentos associados às classes mais baixas, não estavam presentes na mesa do monarca. E quando Henrique 8º os comia, eram sempre cozidos, como as frutas ─ na época acreditava-se que quem comesse frutas cruas poderia contrair peste.

Além disso, um dos principais passatempos de Henrique 8º era andar a cavalo.

Por causa disso, não causa surpresa que o monarca sofresse de hemorroidas.

Pelo menos três homens conheceram intimamente as hemorroidas reais: aqueles que ocuparam a posição de gentil-homem.

Tratava-se de um cargo privilegiado e de responsabilidade médica, pois cabia a eles inspecionar os excrementos do monarca.

Como a medicina dos Tudor – linhagem real à qual Henrique 8º pertencia – se baseava na Hipocrática, a cor da urina ou a consistência das fezes indicava se o monarca estava doente.

No caso das hemorroidas, o remédio prescrito era a raiz de Ranunculus ficaria, por sua semelhança com as veias inflamadas do ânus.

Havia também uma cura para os problemas de digestão que não se inspirava na Grécia Antiga, mas na América recém-descoberta: enemas (lavagem que injeta água no intestino) de fumo de tabaco.

Naquela época, o tabaco havia acabado de chegar à Inglaterra e acreditava-se que o fumo curava muitas dores, entre elas a constipação e a dor do estômago.

Outro grande problema era a sífilis, particularmente entre os marinheiros. Especula-se que Henrique 8º também sofria da doença, mas isso nunca foi confirmado.

Acreditava-se que enemas de fumo de tabaco poderiam curar problemas de digestão.

O tratamento indicado na ocasião era injetar mercúrio no pênis.

Rainha Virgem

Elizabeth 1ª, conhecida como "rainha virgem", sofria
de dor de dente.
Filha e uma das sucessoras de Henrique 8ª, Elizabeth 1ª era particularmente seletiva com sua comida. Exceto quando se tratava de doces.

Por causa deles, os dentes da monarca ficaram repletos de cáries, escureceram e caíram.

Em determinada ocasião, Elizabeth 1ª teve uma dor de dente tão forte que foi necessário extrair-lhe um molar. Mas a ideia lhe causava tanto pavor que dentistas tiveram de extrair um molar de um bispo na frente da monarca para mostrar que o procedimento não seria doloroso.

Foi o único molar que a rainha permitiu que lhe fosse tirado.

Hyoscyamus niger era usado para tratar cáries por sua semelhança com os dentes.

O remédio para a cárie? Hyoscyamus niger. Um de seus vários nomes populares – erva louca – indicava quão arriscado era o tratamento: a planta era venenosa.

A Hyoscyamus niger também era associadas "às bruxas" e conhecida por suas propriedades mágicas.

Na verdade, a planta tinha propriedades psicoativas que incluíam alucinações visuais e a sensação de estar voando.

Cútis angelical

Em 1562, quando Elizabeth 1ª estava no trono havia quatro anos, ela caiu doente.
A rainha ficou tão mal que membros da corte acreditavam que ela morreria.

Ela contraiu varíola, uma das várias epidemias urbanas que frequentemente obrigavam os reis ou seus descendentes a se confinarem em palácios distantes de Londres, ora para prevenir o contágio ora para se recuperar.

Na ocasião, o problema não desapareceu quando a rainha melhorou.

As cicatrizes da doença que permaneceram visíveis em seu rosto poderiam prejudicar a imagem da Rainha Virgem.

Romã era usada como remédio para suavizar as cicatrizes
da varíola.
As marcas eram similares às da sífilis ou da catapora.

Além disso, elas colocavam em risco a ideia de rosto perfeito com a qual a rainha tinha de representar pureza e força.

Foi por causa disso que Elizabeth 1ª passou a cobrir completamente o rosto com maquiagem branca.

Isso porque sendo virgem e sem herdeiros ela tinha de fazer todo o possível para se manter jovem e atraente, como se nunca envelhecesse.

O remédio para suavizar as cicatrizes era a romã, pela semelhança da fruta com as marcas deixadas pela varíola.

Em três dias Altaneira registra 37,5 mm de chuva e anima agricultores(as)


O município de Altaneira, na região do cariri, já choveu três dias nesse início de janeiro. Segundo dados colhidos junto a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as precipitações se deram na quinta-feira (07), sexta (08) e neste domingo(10).


As pancadas de chuvas renderam nesses dias 37,5 milímetros. A maior precipitação, embora pouca se comparada as que caíram em outros municípios, ocorreu na quinta-feira com 29 mm.

Alguns agricultores já se animam e começam as plantações. O assunto que antes tinha sumido das rodas de conversas entre os moradores agora volta com força e alguns já falam inclusive na previsão de que o inverno será bom.

Principal preocupação dos munícipes, o açude Valério (popularmente conhecido por Pageú) que abastece a cidade está com baixo volume de água, mas se houver constância nos índices de chuvas a tendência que o volume volte logo ao normal.


A Globo acha bonito romantizar estupro? por Nathalí Macedo*


Do DCM

Eis a verdade que talvez doa (muito) em quem cresceu ouvindo a voz irritante de Faustão aos domingos: A globo erra mesmo quando tenta acertar – se é que tenta.


Pelas notícias – cada vez mais esdrúxulas – nas timelines da vida, tenho notado, há algum tempo, um latente desespero da emissora. Outro dia, lésbicas se beijaram no horário nobre, sob os reclames da intragável família tradicional brasileira: “Como vou explicar isso aos meus filhos?

Sem noção: repulsa nas redes sociais.
Vez ou outra, eles tentam nos comprar: Uma cena gay aqui, uma tentativa de abordagem do racismo ali – e sempre fazem besteira (vide a abordagem bizarra do HIV na Malhação ou a intragável novela – ou minissérie, confesso que não sei bem – Sexo & as negas).

Às vezes me parece que a emissora finalmente entendeu que o cerco está se fechando. As pessoas estão se politizando. A popularização da internet abriu milhares de outras possibilidades, o machismo e o racismo estão sendo problematizados como nunca antes, e a audiência da maior emissora brasileira só despenca.

Vamos colocar um beijo gay no ar”, eles pensam. “Vamos colocar a Fernanda Montenegro pra viver uma lésbica.”

Não funciona, porque a essência de cada programa continua tendenciosa, burra, vazia, e, por que não dizer, canalha.

Desta vez passaram dos limites. Televisionaram o que deveria ser uma cena de ‘sedução’, mas foi, claramente, um estupro – mais uma vez a romantização da violência adentrando a casa dos brasileiros que o permitem. Mais uma vez, tentam naturalizar um crime repugnante – como se a cultura do estupro já não fosse suficientemente devastadora.

A indignação dos telespectadores foi quase inexpressiva – mas o que esperar dos telespectadores da Globo?

Quase nada perto do choque quando duas mulheres se beijaram no horário nobre. A intragável família tradicional brasileira não consegue explicar aos filhos que duas pessoas do mesmo sexo podem se apaixonar, mas deixa que uma cena de estupro adentre suas casas sem a menor cerimônia ou estranhamento.

Convenciona-se, do jeito mais nojento possível, que um estupro não é tão grave assim se estiver envolto por uma proposital atmosfera de sedução. Fortalece-se a ideia de que talvez a vítima quisesse, talvez ela estivesse envolvida, talvez o estuprador fosse um galã global – e, na já terrível vida real, a culpabiliação da vítima persiste, motivada pela alienação de massas que a rede globo insiste em promover.

Mães apontam armas para seus filhos no horário nobre, velhinhos são assassinados em plena novela das oito, mulheres são estupradas por um garanhão sedutor no maior estilo Christian Gray e quase ninguém se indigna – eis a razão pela qual este e outros lixos televisivos permanecem vivos.

Desligue a TV e descubra que há um mundo de entretenimento sadio pronto para ser descoberto – boas produções cinematográficas, música independente de primeira, peças teatrais a preços populares, livros incríveis prontos para serem descobertos.

A TV aberta só se afoga na própria lama. Absolutamente nada parece estar a salvo no mar de lodo da programação global. Não há esperança: a plimplim é um poço de racismo, hipocrisia, alienação e machismo romantizado.

E isso sim é que é difícil de explicar aos nossos filhos.

* Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

Do Carta Maior: O dinheiro limpo e o dinheiro sujo, segundo a Rede Globo


A revista Época, de propriedade da Rede Globo, na edição semanal que começou a circular dia 09 de janeiro de 2016, avacalha com a reportagem “Dilma garantiu empréstimo camarada do BNDES para Andrade Gutierrez em Moçambique”.

O texto é entremeado com recursos capciosos e insinuantes, para conferir um aspecto de trama novelesca à suposta “notícia”. A narrativa do que seria um ato administrativo da CAMEX, que é o órgão federal que cuida do comércio exterior, tem pitadas detetivescas e policialescas. Com esta técnica, a revista quer induzir o leitor a digerir ao natural a conclusão de que este “novo escândalo descoberto” tem os seus bandidos, e é óbvio que os bandidos só poderiam ser a Dilma e o PT. 



A leitura atenta da reportagem, entretanto, conduz à conclusão de que a revista Época comete fraude jornalística através da manipulação do fato. É fácil entender porque: 

1. o governo de Moçambique apresentou ao governo do Brasil, pelas vias diplomáticas, razões plausíveis para o não atendimento da condição imposta pelo BNDES, de abertura de conta bancária garantidora em algum país com baixo risco de inadimplência, para poder receber o empréstimo de 320 milhões de dólares para a contratação da Construtora Andrade Gutierrez, que venceu a licitação internacional para a construção da barragem de Moamba Maior; 

2. o governo de Moçambique deixou claro que, sem a flexibilização de parte do BNDES, o contrato da obra seria adjudicado com outra empresa de outro país que aceitasse as capacidades moçambicanas; 

3. a CAMEX reuniu seus integrantes para analisar e deliberar sobre a situação. Ante a ameaça concreta com que se defrontava, de perder ou de manter um negócio de US$ 320 milhões no comércio africano de serviços, a decisão foi pela equalização das normas brasileiras às mesmas exigibilidades adotadas pelos países concorrentes; 

4.  em função disso, o BNDES foi autorizado a assinar o contrato de financiamento com o governo de Moçambique e o consórcio liderado pela Construtora Andrade Gutierrez para a realização daquela obra de infra-estrutura. Ponto final.

A revista Época poderia ter ficado neste ponto, mas avançou o sinal. Com linguajar sinistro, deu a entender que o entendimento jurídico entre os governos do Brasil e de Moçambique se entrelaça com a corrupção investigada pela Operação Lava Jato.

Com este viés, a reportagem associou as contribuições da Andrade Gutierrez para a campanha de reeleição da presidente Dilma com a corrupção na Petrobrás. A reportagem sugere que as contribuições legais da construtora [que estão na prestação oficial de contas da campanha Dilma no TSE], poderiam ser “propinas”: R$ 10 milhões em 29/08/2014 e, entre 23/09 e 22/10/2014, mais R$ 10 milhões, num total de R$ 20 milhões.

A revista da Rede Globo foi preguiçosa e irresponsável. Ou agiu por genuína má-fé. Ela bem que poderia, ao menos, ter analisado as contas da campanha de Aécio Neves também no site do TSE  [aqui], na linha imediatamente abaixo daquela onde estão disponíveis as informações da presidente Dilma, de onde a Época extraiu os dados que alimentaram seus delírios para incriminar a campanha petista.

As contribuições da Andrade Gutierrez para o Aécio foram: R$ 2 milhões [em 01/08/2014]; R$ 4,2 mi [em 08/08]; R$ 2 mi [20/08]; R$ 4 mi [29/08]; R$ 9 mi [05/09]; R$ 1,1 mi [10/09]; R$ 300 mil [12/09]; R$ 800 mil [17/09]; R$ 200 mil [19/09]; R$ 100 mil [26/09]; R$ 1 mi [01/10]; R$ 700 mil [em 03/10]; e R$ 500 mil em 07/10/2014.

No total, a Andrade Gutierrez repassou R$ 25,9 milhões para a candidatura do Aécio; ou seja, R$ 5,9 milhões a mais que o valor repassado para a campanha da presidente Dilma.

Apesar dos dados oficiais, a Rede Globo constrói uma narrativa segundo a qual as doações de empresas para a campanha da Dilma têm origem suja, supostamente originárias da corrupção na Petrobrás; e, ao mesmo tempo, os repasses das mesmas empresas, feitos no mesmo período, saídas do mesmo caixa, e, ainda que em valores muito maiores para a campanha do Aécio, têm origem legal [sic]. Cândido assim!

O delírio da revista Época ganhou pernas nos demais veículos da família Marinho. O Jornal Nacional, também da Rede Globo, na edição de sábado empregou por preciosos minutos o mesmo viés tendencioso e parcial. O Jornal O Globo de domingo traz matéria sobre o assunto.

O objetivo desta “denúncia” não tem nada de nobre: recorta a realidade, seleciona fatos, lança suspeitas infundadas, desestabiliza a situação política e serve como um libelo para os interesses tucano-golpistas no TSE, teatro onde Gilmar Mendes se esbalda no julgamento revanchista das contas da campanha da Dilma.

Os critérios da família Marinho são curiosos. Para eles, dinheiro bom é o dinheiro da FIFA que sustenta o monopólio das transmissões de jogos de futebol; dinheiro limpo e honesto foi aquele conseguido com subserviência e cumplicidade na ditadura civil-militar para montar o império de comunicações; dinheiro bom é aquele das dívidas esquecidas e anuladas pelos governos amigos; é aquele dinheiro dos lucros obtidos com concessões vitalícias, ilegais e que nunca são licitadas e renovadas.

Dor no estômago: O que causa e como evitar?





A dor no estômago é um sintoma muito comum, que pode ter diversas causas, como gastrite ou excesso de gases, sendo muitas vezes acompanhado por outros sintomas, como vômitos ou azia, por exemplo. A dor de estômago também pode ser causada pelo consumo de café em excesso, bebidas alcoólicas, comidas apimentadas, stress, ansiedade e nervosismo.

Quando a dor se mantém, o médico gastroenterologista deve ser consultado pois pode ser necessário tomar remédios antiácidos, como Omeprazol, Ranitidina, remédios antieméticos, como Metoclopramida ou anti-espasmódicos, como o Buscopan. Veja mais em: Remédios para gastrite.

Principais causas da dor no estômago

Outras causas comuns para dor no estômago são:


1. Dor de estômago e gases são um importante sinal de má digestão, que pode estar ligada a complicações como a gastrite, por exemplo. Neste caso quando o bolo alimentar chega ao estômago encontra um ambiente hostil, que pode conter até mesmo a bactéria H. Pylori, dificultando a digestão e por isso o alimento pode permanecer horas e horas ainda no estômago causando os desconfortáveis arrotos.

2. Dor de estômago e diarreia pode ser sintoma de gastroenterite, sendo que é recomendado beber muitos líquidos, como água, soro caseiro ou chá e tentar estimular o apetite com alimentos leves, como biscoito maisena, arroz branco ou fruta, por exemplo. Porém, caso surjam outros sintomas como febre, calafrios ou vômitos frequentes é recomendado ir ao pronto-socorro.

3. Dor de estômago após comer pode ser suspeita de gastrite, úlcera ou refluxo, que provoca também a sensação de azia após comer ou quando se está deitado, sendo que se deve consultar um gastroenterologista, elevar a cabeceira da cama e evitar alimentos gordurosos, como frituras, picanha e embutidos, ou que aumentam a acidez do estômago, como leite de vaca, pimentão, tomate e milho, por exemplo. Confira quais os sintomas e é feito o diagnóstico em: Como identificar os Sintomas de Gastrite.

4. Dor de estômago e vômito, geralmente, indica gastrite ou úlcera, mas também pode surgir noutras situações como intoxicação alimentar e, por isso, é importante ir ao pronto-socorro em caso de vômitos recorrentes.

5. Dor de estômago forte e constante pode ser sinal de problemas em outros órgãos, como a pancreatite ou colecistite e, por isso, deve-se ir ao pronto-socorro, especialmente quando a dor é incapacitante.

6. Dor de estômago após endoscopia é normal, porque durante o exame, o médico injeta no estômago que pode ser difícil de ser eliminado, podendo causar desconforto durante algumas horas.

Qualquer dor de estômago que dure mais de 48 horas deve ser avaliada por um gastroenterologista para se iniciar o tratamento adequado, mas para aliviar os sintomas, pode-se tomar remédios antiácidos ou protetores gástricos.

Dor de estômago na gravidez

A dor de estômago na gravidez é um sintoma muito frequente na gestação causado pela presença de gases estomacais e neste caso é recomendado que a grávida evite utilizar roupas muito apertadas ou comer muito nas refeições. Para aliviar a dor de estômago na gravidez, uma boa dica é tomar chá de erva cidreira com funcho, por exemplo.

​​Caso a dor de estômago não passe após estes cuidados, é importante informar o médico obstetra para que ele avalie a possiblidade de outras causas e indique a ingestão de algum medicamento, se necessário.

O que fazer para aliviar a dor de estômago

O que se pode fazer para aliviar a dor de estômago é:

Afrouxar as roupas e repousar sentando ou recostado num ambiente tranquilo;

Tomar um chá de espinheira santa, que é uma ótima planta medicinal para tratar problemas estomacais;

Comer um pedacinho de batata crua porque este é um antiácido natural, sem contraindicações;

Colocar uma bolsa de água morna na região do estômago para aliviar a dor;

Beber pequenos goles de água fria, para hidratar e facilitar a digestão.


O tratamento para dor no estômago deve ainda incluir uma dieta leve, à base de saladas, frutas e sucos de frutas, como melancia, melão ou mamão, evitando comer alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas. Saiba mais soluções para aliviar a dor de estômago em: O que fazer para dor de estômago.

No entanto, quando a dor de estômago se torna persistente ao longo dos anos e se a dor estiver associada a perda de peso, vômitos ou fezes com sangue, deve-se procurar um médico porque estes sintomas podem indicar câncer de estômago. Saiba mais sobre isto em: Câncer no estômago.

Assista este vídeo para saber como deve ser a alimentação nos casos de gastrite.
    
           

Quando ir ao médico


É aconselhado ir ao médico gastroenterologista quando a dor no estômago é forte e persistente e também quando apresentar vômito com sangue e se as fezes estiverem pretas e com um cheiro muito intenso, porque isso pode indicar uma hemorragia dentro do sistema digestório.

Tratamento sem efeitos colaterais contra câncer será apresentado




O grupo empresarial cubano Labiofam anunciou nesta quinta-feira (8) que trabalha em "novos peptídeos antitumorais" que podem revolucionar os tratamentos tradicionais contra o câncer, e convocou um simpósio em setembro para "compartilhar" seus resultados e tentar "acelerar" o desenvolvimento do produto.


O diretor-geral do Labiofam, José Antonio Fraga, afirmou em entrevista coletiva em Havana que após 14 anos de pesquisas e estudos pré-clínicos o grupo concluiu que o efeito desses peptídeos (um tipo de molécula) obtidos por via biotecnológica "supera amplamente os produtos que existem hoje no mercado internacional".

A empresa diz ter resultados sobre o impacto de peptídeos para tratar o câncer em crianças como o glioma e os tumores cerebrais e do sistema nervoso central, assim como os cânceres de origem epitelial em adultos.

Em particular, o Labiofam destaca o desenvolvimento do peptídeo "RjLB-14", com "resultados impactantes" nos mecanismos de morte celular, já que só atua sobre as células malignas "sem efeitos colaterais", o que permitiria substituir o uso de citostáticos nos tratamentos.

Fraga explicou que nos estudos pré-clínicos realizados com ratos o uso desse produto foi "surpreendente", já que em nove dias de tratamento foi constatada uma redução de 90% do tumor, e em alguns casos o seu desaparecimento.

O diretor disse que não se trata de criar "falsas expectativas e informar algo que não está concluído" porque "os resultados pré-clínicos já fornecem evidências suficientes para comprovar e reafirmar a efetividade do tratamento em células humanas".

Segundo ele, o trabalho está na fase de pesquisa de toxicologia para se chegar ao produto final e solicitar em 2014 a realização de um teste clínico em humanos.

"Mas por que não acelerar, por que não trabalhar, por que não nos unirmos nesse trabalho?", questionou Fraga, ao anunciar a convocação do Labiofam para um simpósio internacional que acontecerá em Havana entre 18 e 20 de setembro.

O objetivo do Labiofam nesse evento será "compartilhar" e "multiplicar" seus resultados para "acelerar" o desenvolvimento de um produto que possa fazer frente ao problema das doenças oncológicas a nível mundial.

Nos últimos anos, os laboratórios do Labiofam trabalharam em outros projetos de tratamento contra o câncer a partir das propriedades do veneno de um escorpião cubano.

Atualmente, comercializam um produto homeopático chamado "Vidatox" que serve como complemento para tratar sintomas provocados pelos efeitos do câncer, além de aliviar a dor.

Em 2012, o câncer foi, pela primeira vez, a principal causa de morte em Cuba, responsável por 25% dos óbitos, superando doenças do coração e cerebrovasculares.