Associação Universitária de Altaneira promove I Campeonato Xadrez na Escola


A Escola Municipal de Ensino Fundamental 18 de Dezembro foi palco na tarde deste sábado, 15 de novembro, do I Campeonato de Xadrez na Escola.

Alunos, Alunas e Instrutores durante primeira rodada do I
Campeonato de Xadrez na Escola.
A iniciativa do torneio partiu da Associação Universitária de Altaneira - AUNA, sob a presidência do jovem Claudio Gonçalves que está contando com a parceria de estudantes e ex-universitários no desenvolvimento do processo.

Antes, porém, os alunos e alunas dos 6º ao 9º anos da instituição de ensino supracitada tiveram aulas teóricas e práticas sobre noções báscicas do xadrez, suas conexões com os grupos sociais, os mitos e verdades de sua origem, dentre outras. A idealização desse projeto é resgatar o gosto dos jovens altaneirenses pelo jogo, seja nas instituições publicas de ensino no município, ou ainda mediante a inserção da modalidade em outros espaços para além da sala de aula. 

O campeonato foi pensado em ser jogado em equipes formadas por três jogadores cada. Estas se enfrentam entre si e, no final, as quatro que mais pontuarem passarão as semifinais. Na tarde de ontem, 15, foram realizadas as três primeiras rodadas. A apuração dos pontos e a tabela de classificação eram feita e atualizada tão logo se encerrava cada rodada pelo ex-universitário e professor de Informática Givanildo Gonçalves.

Aparece como líder nesse primeiro encontro a Equipe B com 25 pontos, seguida das Equipes A, D e G, com 20 e 17 pontos, respectivamente.  Todos os jogos tiveram o acompanhamento de perto de Everton Amorim, Pedro Rafael, Claudio Gonçalves, Givanildo Gonçalves e deste signatário, além, claro, do apoio do professor da escola mencionada Adegildo Domingos.

Confira mais fotos do torneio
















Projeto “Leituraço”: Uma aula de inclusão racial com um menino de 10 anos


O Projeto Leituraço, realizado desde o último dia 3 pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, propôs maior reflexão para a sociedade a respeito de suas raízes, neste mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20) em alguns municípios. Até amanhã (14), quando termina o projeto, 800 mil alunos de 1.462 escolas de educação infantil e de ensinos fundamental e médio terão realizado leituras simultâneas de obras africanas e afro-brasileiras.

A reportagem da TVT, em visita ao CEU Vila Curuçá, na zona leste da cidade, conversou com Gustavo Gomes da Silva, de 10 anos, que deu uma aula sobre cidadania. Veloz e consciente nos argumentos, o garoto da 5ª série do fundamental, falou sobre a importância de se conhecer a cultura afrobrasileira para combater o racismo.

Se eu sou mesmo afrodescendente, eu quero saber as histórias da África, porque mesmo que não apareça a moral, como nas fábulas, elas têm uma moral escondida que você aprende.” Para Gustavo, os heróis negros desses contos ajudam as pessoas a respeitar os outros, ensinam que ninguém vive sozinho, isolado. “São todos em conjunto para combater o preconceito, a fome.”

Gustavo defende o debate proposto pelo Leituraço, já que “sempre haverá alguém racista”. “É importante mostrar a realidade a partir do ponto de vista do próprio negro”, defendeu.

Confira o vídeo

            


Com Pragmatismo Político/Portal Gelede

Personalidades Negras que Mudaram o Mundo: Mestre Pastinha


Vicente Ferreira Pastinha, mais conhecido como mestre Pastinha, já faz parte da cultura popular do Brasil. Nascido em Salvador (BA), no dia 5 de abril de 1889, era visto como “um indivíduo desconfiado e prevenido, que ao aproximar-se de uma esquina, tomava logo o meio da rua.” Outras características peculiares lhe eram atribuídas, como a calça de boca larga que cobria toda a extensão dos pés, a argolinha de ouro na orelha e o tradicional chapéu de banda.

Mesmo depois de muito idoso, jogava Capoeira como um exímio jovem de pouca idade, executando todos os movimentos com grande facilidade. Esse fato e sua intensa dedicação à Capoeira fizeram dele a figura famosa e respeitada que sempre foi, dentro e fora das “rodas”.

Mas quem ensinou a Pastinha a arte da capoeiragem que exercia com tanta perfeição? Quanto a essa questão, existem controvérsias. No prefácio de um pequeno livro publicado em 1964, com o título de “Capoeira Angola” e de autoria de Pastinha, José Benito Colmenro afirma que ele teve como mestre um negro de Angola, de nome Benedito. Entre a maioria dos capoeiristas, porém, a versão aceita é a de que o seu mestre fora Aberrê. 

Em 1941, no primeiro andar de um sobrado do Largo do Pelourinho, juntamente com mestre Amorzinho, Pastinha fundou aquela que seria uma das mais famosas academias de Capoeira de Salvador: a Escola de Capoeira de Angola. Às quintas e domingos, a animação contagiava os participantes, capoeiristas ou público presente. Qualquer turista que passasse pela capital da Bahia, não perdia a oportunidade de ver o mestre, no centro de sua roda, jogando com jovens e vigorosos capoeiras, derrotando um a um. E quando saía do jogo, sem precisar descansar, segurava o berimbau e puxava as cantigas. “Aqui pratico a verdadeira capoeira de Angola e aqui os homens aprendem a ser leais e justos. A lei de Angola, que herdei de meus avós, é a lei da lealdade”( Pastinha, em conversa com seu amigo, o escritor Jorge Amado).

Berimbau, pandeiro, caxixi e agogô eram os instrumentos musicais usados na Capoeira de Pastinha que dava preferência aos toques de São Bento Grande, São Bento Pequeno, Angola, Santa Maria, Cavalaria, Amazonas e Iuna.

Um dos poucos capoeiristas de sua época a viajar para o exterior, em abril de 1966 Pastinha integrou a delegação brasileira junto ao Premier Festival International des Arts Nègres, de Dakar (África), a convite do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Ainda dedicava parte de seu tempo para dirigir o Centro Esportivo de Capoeira de Angola, destinado a preservar o jogo em sua forma pura, chamada Angola ou Tradicional.


EEEP Wellington Belém de Figueiredo participa da VII Feira Regional de Ciências e Cultura


A Décima Oitava Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – Crede 18 promoveu durante esta sexta-feira, 14 de novembro, na Escola Estadual de Educação Profissional Violeta Arraes, no município de Crato, a VII Feira Regional de Ciências e Cultura.

Alunas Maria Angelina e Juliana Carlos, do Curso Técnico em Agronegócio, durante realização da VII Feira Regional de
Ciências e Cultura. Foto: Professora Janaina Nobre.
 
Participaram desse primeiro momento, como parte de resultados obtidos da triagem dos 120 (cento e vinte) projetos desenvolvidos por alunos e coordenados por professores das escolas de ensino fundamental, médio e ensino médio integrado em mostras realizadas nas dependências dessas instituições de ensino, apenas 53 (cinquenta e três) que foram considerados aptos.

Juliana Carlos e Maria Angelina, alunas da EEEP Wellington
Belém de Figueiredo na VII Feira Regional de Ciências e
Cultura. Foto: Professora Janaina Nobre.
A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, situada no município de Nova Olinda e, que em forma de consórcio atende a mais dois municípios – Altaneira e Santana do Cariri – esteve participando do evento a partir da classificação de três projetos, a saber, Unidade Técnica de Demonstração: Desenvolvimento das Potencialidades Regionais e Fortalecimento da Agricultura Familiar (categoria Ciências Ambientais); Educação Financeira: Dificuldades no Planejamento Financeiro dos Jovens (categoria Ciências da Natureza e Matemática) e Recortes da Literatura Nordestina (categoria Linguagens e Códigos). 

O primeiro contou a apresentação das Alunas Maria Angelina e Juliana Carlos e orientado pela professora Janaina Nobre, do Curso Técnico em Agronegócio. O docente Renan Diniz orientou as alunas Camila Felix e Cicera Thayná, do Curso Técnico em Finanças e o terceiro contou com a apresentação dos discentes Raimundo Oliveira e Jane Érika, também do Curso em Agronegócio, sob a orientação da professora Lucélia Muniz.

Esta instituição de ensino esteve realizando no último dia 17 de outubro com a temática “Desenvolvimento Sustentável, Científico, socioeconômico e cultural”, sua I Mostra e contou com o desenvolvimento de 11 (onze) ensaios científicos.

Confira mais fotos do evento que contou também com a cobertura fotográfica da professora Lucélia Muniz.


Participantes a espera da abertura da VII Feira Regional de Ciências e Cultura.
Professora Lucélia Muniz e os discentes Raimundo Oliveira
e Jane Erika, da EEEP Wellington Belém de Figueiredo.
Alunos Raimundo Oliveira e Jane Érika durante a VII Feira Regional, em Crato.
Alunas Camila Félix e Cícera Thayná, do Curso Técnico em
Finanças, durante VII Feira Regional de Ciências e Cultura.
 



Ministério da Cultura lança edital de apoio à produção audiovisual afro-brasileira


A ministra da Cultura interina, Ana Cristina Wanzeler, lançou, nesta quinta-feira (13/11), na Fundação Nacional das Artes (Funarte) em São Paulo (SP), o edital "Curta afirmativo 2014: protagonismo de cineastas afro-brasileiros na produção audiovisual". As inscrições estão abertas até 30 de janeiro de 2015.

A ministra Ana Wanzeler ressaltou a importância do edital que abre espaço para a cultura negra e reafirma a força do audiovisual no país. Ela destacou, também, o fato de o edital se preocupar com o equilíbrio na distribuição dos recursos com o objetivo de estimular a produção cultural em todas as regiões do país. "Buscamos dar voz e protagonismo a produtores negros e à cultura negra, tão essenciais à nossa raiz brasileira, tão fundamentais na formação de nossa identidade como país, mas que historicamente ficaram excluídos das políticas públicas", disse a ministra.

João Batista Silva, da SAV, Ana Cristina Wanzeler, ministra
interina da cultura, e Hilton Cobra, da Fundação Palmares,
durante lançamento do edital na Funarte em São Paulo.
(Foto de Gustavo Serrate)
Com investimento de R$ 3 milhões, a proposta é apoiar a produção de obras nacionais inéditas dirigidas ou produzidas por negros. A iniciativa premiará 34 obras, 21 curtas-metragens com temática livre e 13 média-metragens que abordem a cultura de matriz africana. O apoio financeiro varia de R$ 100 mil a R$ 125 mil respectivamente.

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Hilton Cobra, destacou as iniciativas do Ministério da Cultura (MinC) voltadas à comunidade negra: "Nunca antes neste país tivemos tantos projetos contemplados, em dois anos tivemos 542 projetos beneficiados pelos editais", destacou. Também participaram do evento o diretor de Gestões de Políticas Audiovisuais da Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/MiNC), João Batista Silva, o secretário da Promoção e Igualdade Racial da cidade de São Paulo, Antônio Pinto, além de representantes de associações de comunidades negras, produtores e agitadores culturais.

Inscrições - Os interessados podem se candidatar pela internet, ao acessar o sistema SALICWEB. As obras audiovisuais deverão ser inscritas por pessoas físicas autodeclaradas negras (pretos e pardos, de acordo com as categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), brasileiros natos ou naturalizados, que se apresentem obrigatoriamente como diretores ou produtores.

Para serem selecionadas, as obras passam por várias etapas de avaliação. Na habilitação, serão checados documentos, itens e informações solicitados em conformidade com exigências do edital. A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/MinC) constituirá comissão técnica para realizar todos os procedimentos necessários à habilitação. Após essa etapa, as obras habilitadas serão avaliadas pela Comissão de Seleção composta por, no mínimo, 3 integrantes, designados pela secretaria.

O lançamento desse edital faz parte de ações afirmativas do MinC voltadas para a população afrodescendente, como feiras, intercâmbios, prêmios e outros editais. A edição do Curta Afirmativo de 2012 teve investimento de mais de R$ 2 milhões e beneficiou 30 projetos de jovens realizadores e produtores negros.


Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura

Caminhos da Reportagem: “A questão racial – da ditadura à democracia”


Caminhos da Reportagem que vai ao ar no dia da Consciência Negra (20/11) aborda os movimentos de luta contra o racismo, que se uniram na ditadura e se multiplicaram na volta à democracia.

No, EBC

Na efervescência cultural dos anos 70, a afirmação da identidade negra ganhou força com a criação do primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, e o início do movimento “black power”, sob a influência da “soul music” dos Estados Unidos. O fundador do bloco, Vovô do Ilê, e o produtor cultural Don Filó, da formação original da banda Black Rio, contam estas e outras histórias. Outro foco de resistência foi a chamada imprensa negra, cujo exemplo mostrado no programa é a Revista Tição, do Rio Grande do Sul.

Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial (Seppir), Luiza Barros.
A violência policial contra os negros, sua exclusão dos resultados do milagre econômico e o desejo de mais liberdade de expressão levaram à criação do Movimento Negro Unificado (MNU). Os integrantes ousaram questionar o mito da democracia racial no Brasil, propagado pelo governo militar. Os órgãos da repressão monitoravam tanto os movimentos culturais quanto os políticos dos negros. Os principais nomes do MNU, como a ministra da Seppir Luiza Barros, Yedo Ferreira e Milton Barbosa dão seu depoimento.

Na redemocratização, muitas das pautas do movimento negro foram atendidas na nova Constituição, como a criminalização do racismo, o direito à demarcação de terras dos quilombos e o ensino da história da África nas escolas. Outras conquistas vieram nos últimos anos, como as cotas raciais. Mas muitos desses direitos ainda não são respeitados. É o que o Caminhos da Reportagem comprova na visita aos quilombos Alto do Tororó e Rio dos Macacos, em Salvador, e nas gravações com integrantes da Campanha Reaja, que luta contra o extermínio de jovens negros, as principais vítimas da violência no país.


Publicado originalmente do Portal Geledes

CEERT e Fundação Vale lançam 7º edição do Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero


O CEERT, com a correalização da Fundação Vale, têm a satisfação de lançar a 7ª Edição do Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero, aberto a todas/os as/os professoras/es de Educação Infantil, Ensino Fundamental e  Ensino Médio, de escolas públicas e privadas.


No, Ceert

Desde 2002 o prêmio “Educar para a Igualdade Racial” vem reconhecendo e valorizando iniciativas de professoras/es e gestoras/es de todo o país que se preocupa com o tema. Cerca de 2.300 práticas de todos os estados brasileiros foram coletadas e reconhecidas desde então.

Esta edição tem algumas novidades, como a incorporação de gênero ao nome do prêmio, agora “Educar para Igualdade Racial e de Gênero: experiências de promoção da igualdade em ambiente escolar”. Consequentemente esta alteração abre caminho para inscrição de práticas pedagógicas que enfoquem a Abordagem de Gênero, além de um tratamento específico para a Educação Escolar Quilombola.

Via Geledes