Segundo MEC, gabaritos das provas objetivas do ENEM 2014 já podem ser consultados


Os gabaritos das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem de 2014 estão disponíveis e podem ser consultados on-line pelos participantes. Por meio da internet, é possível verificar as respostas das provas aplicadas no sábado, 8, e no domingo, 9. A divulgação dos resultados individuais está prevista para o início de janeiro de 2015, em data a ser definida.

Quatro provas objetivas foram aplicadas (ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias), além da redação, que teve como tema Publicidade infantil em questão no Brasil.

O desempenho dos participantes no Enem é usado como critério de acesso a programas oferecidos pelo governo federal, como o Sistema de Seleção Unificada - Sisu, o Programa Universidade para Todos - ProUni, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o programa Ciência sem Fronteiras, além do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica - Sisutec.

Os participantes desta edição do exame podem consultar o gabarito na página do Enem na internet.


Via MEC/INEP

Eurico Miranda volta à presidência do Gigante da Colina (Vasco)


Os gritos de "casaca!" na madrugada de terça para quarta-feira anunciam: o Vasco já sabe quem será seu novo presidente para o triênio 2015/16/17. Ou nem tão novo assim. Eleita com 2.733  votos, mais do que os outros dois concorrentes somados, a chapa "Volta Vasco! Volta Eurico!" recolocará Eurico Miranda no cargo que ocupou de 2001 a 2008. Amado por muitos, odiado por outros tantos, o polêmico dirigente, presente na vida política de São Januário desde o fim dos anos 1960, receberá das mãos de Roberto Dinamite, que venceu a chapa de Eurico em 2008 - o candidato era o falecido Amadeu Pinto da Rocha -, um clube com sérios problemas financeiros e possivelmente de volta à Série A do Brasileiro. A reunião no Conselho Deliberativo será realizada no próximo dia 19, e a nova diretoria toma posse dia 1º de dezembro, com a Série B já encerrada.

- Eu só voltei para resgatar o Vasco. Para tirar o Vasco desta situação. Se o Vasco não se encontrasse nessa situação, não haveria hipótese de eu voltar. E vou repetir: o respeito vai voltar ao Vasco, internamente e externamente. É só isso. Isso eu tenho condições de fazer. Acho que todo o resto é consequência, todo o resto vem depois disso. Com apoio, sem apoio, uma coisa eu garanto. Isso é uma coisa pessoal. O respeito vai voltar ao Vasco - disse Eurico, logo após o resultado final.

O dirigente garante que terá apoio para realizar o seu mandato no clube.

- É evidente que eu não me proporia a fazer um negócio desse sozinho. Eu tenho apoio, não só do (Fernando) Horta, mas do José Luiz Moreira, do Silvio, eu tenho apoio de um grupo jovem, cheio de ideias, com vontade de trabalhar. É um grupo jovem que tem o mesmo sentimento de Vasco que eu tenho. Eu não tenho dúvida de que nós vamos tirar o Vasco dessa situação em que se encontra - afirmou.

No total, 5.592 sócios compareceram à Colina para votar. Houve 60 abstenções e 60 votos computados, mas que não foram validados por inadequação com as regras da eleição - inadimplência ou fora do prazo do ponto de corte, por exemplo. A chapa "Sempre Vasco", de Julio Brant, foi a segunda colocada, com 1.570 votos. Em seguida, ficou a "Identidade Vasco", de Roberto Monteiro, com 1.155.

Este foi o pleito com mais votantes na história cruz-maltina. O recorde anterior havia colocado frente a frente Antônio Soares Calçada e Eurico Miranda em 1985. Foram contabilizados 5.553 votos, com vitória de Calçada por diferença de 369 votos - o presidente de honra do clube recebeu apoio nas urnas de 2.961 sócios contra 2.592 de Eurico.

Três anos antes, a votação expressiva - para o colégio eleitoral vascaíno - também colocou os dois em lados opostos. A dupla depois atravessaria lado a lado, Calçada como presidente e Eurico, vice de futebol, os vitoriosos anos 1990. Em 1982, na segunda maior participação da história das eleições no clube, houve um total de 4.778 votantes, com vantagem maior de Calçada sobre Eurico.

A eleição do Vasco é indireta. Nesta terça, os sócios elegeram a chapa que terá direito a 120 vagas no Conselho Deliberativo e indicará a Assembleia Geral (presidente e vice-presidente). O segundo colocado indica 30 conselheiros. No dia 19, em sessão na sede náutica da Lagoa, a diretoria administrativa é eleita em votação dos conselheiros eleitos e dos natos, outros 150, que formam o Conselho Deliberativo do Vasco.


Via Globo Esporte

Cuba oferece primeiro curso sobre Ebola para médicos das Américas


O primeiro curso sobre Ebola para profissionais da saúde de toda a América começa nesta segunda-feira em Havana, uma nova iniciativa encabeçada por Cuba no combate à epidemia mortal, noticiou a imprensa local.

"O primeiro Curso Internacional para a Prevenção e o Enfrentamento do Vírus Ebola na região das Américas começa hoje (segunda-feira) no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí, em Havana", reportou a agência cubana Prensa Latina.

Equipe de 165 médicos cubanos chega ao aeroporto de Freetown
para ajudar no combate ao Ebola. AFP/AFP/Arquivos.
Neste mesmo instituto foram capacitados os 256 médicos e enfermeiros cubanos, enviados aos países africanos mais afetados pelo vírus - Serra Leoa, Guiné e Libéria -, uma ação que pôs a ilha na vanguarda do combate ao temido vírus, o que rendeu a Havana elogios incomuns de Washington.

O curso se estenderá até a sexta-feira, mas a Prensa Latina não informou até agora quais são os países participantes, nem a quantidade de assistentes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia de Ebola já matou quase 5.000 pessoas de um total de cerca de 13.000 casos registrados.

Este curso é uma das "30 linhas" de ação conjunta contra o Ebola, desenhadas em 30 de outubro após uma reunião técnica de dois dias, à qual assistiram autoridades sanitárias de todos os países americanos, com exceção de São Cristóvão e Nevis.

A reunião técnica foi convocada pelos chefes de Estado da Alba - bloco integrado por nove países com governos de esquerda da América Latina e do Caribe -, em uma cúpula extraordinária sobre o Ebola, celebrada em 20 de outubro, na capital cubana.


Via Notícias Yahoo

Trilogia: Nem desespero, nem covardia. Gesto de Vargas foi político



O projeto de biografar o “Velho Caudilho” consumiu cinco anos de dedicação praticamente integral do autor, o jornalista e escritor cearense Lira Neto. “Lembro que, na época, comprei um novo computador para a empreitada. Só que antes do final do trabalho ele se mostrou insuficiente para suportar o volume de dados e documentos digitalizados. Eram tantas fotos, filmes, arquivos sonoros, charges, cartazes, panfletos, cópias e recordes de jornais e revistas, bilhetes, telegramas, memorandos, ofícios, inquéritos policiais militares, anais parlamentares, processos judiciais, teses acadêmicas e livros, que faltou memória”, conta.

Na segunda gestão na presidência, Vargas buscou pactos de
governabilidade.
De fato, proporcionar aos brasileiros conhecer e entender o papel desse personagem na história do país é desafio que vale o esforço. Afinal, até hoje sua passagem é cercada de polêmicas. Assim como seu legado para os projetos de desenvolvimento do país de um lado, e de entendimento das relações e da legislação trabalhistas, de outro. Sua dimensão é tamanha que no final de 1994, quatro décadas depois do tiro que tirou Getúlio da vida e o eternizou, o presidente recém-eleito, Fernando Henrique Cardoso, prometia para os próximos anos “o fim da Era Vargas”.

O primeiro volume da obra de Lira Neto veio em 2012: 1882-1930, Dos Anos de Formação à Conquista do Poder. No ano passado, saiu 1930-1945, Do Governo Provisório à Ditadura do Estado Novo. Uma rara combinação de virtudes está presente em Getúlio, 1945-1954 – Da Volta pela Consagração Popular ao Suicídio, o terceiro e último volume da biografia. O lançamento foi em agosto, na passagem dos 60 anos do suicídio de Vargas, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro Conhecer a história continua sendo o melhor antídoto para um povo não repetir erros já cometidos. A compreensão do passado ganha consistência quando os fatos analisados são fartamente documentados. Melhor ainda quando os acontecimentos são redigidos com a isenção que se espera de um historiador, sem que se abra mão da melhor técnica narrativa, de um enredo que parece ficção.

A realidade, como se sabe, pode superar a mais elaborada criação literária. “Para o bem ou para o mal, Getúlio é o personagem político mais importante da história do Brasil”, costuma dizer Lira Neto, ao deixar clara sua isenção em relação ao biografado. O último volume da trilogia começa em São Borja, onde Getúlio buscou exílio depois de 15 anos de poder no Catete. Um apontamento de 1945 registra o estado de espírito dele, ao voltar para o Rio Grande: “Entrei para o governo por uma revolução, saí por uma quartelada”.

O legado de Vargas permanece até hoje, goste-se ou não. A começar pela questão legislação trabalhista, toda a regulamentação da relação capital e trabalho, assim como no seu projeto de desenvolvimento, com a criação da Petrobras, BNDES, Banco do Nordeste, Eletrobras, só para citar alguns exemplos. “Agora, temos de ter como perspectiva – e foi com isso que me preocupei como biógrafo – a necessidade de fugir do maniqueísmo; de tentar vê-lo só por um lado positivo, ou só negativo, do ditador que perseguiu liberdades democráticas. Ele é fascinante exatamente por isso: ele é isso e é aquilo. Qualquer tentativa de analisá-lo por um único viés vai cair no pecado original daqueles que simplesmente o amam ou o odeiam”, sustenta o biógrafo.

Getúlio é identificado como ditador, violento, responsável pelo fechamento do Congresso. Mas também como o homem que exerceu um papel de protagonista na invenção do Brasil moderno. Tais facetas fascinam quem conhece sua história; um homem que caiu em 1945, como ditador, e teve forças para voltar em 1950, eleito pelo voto popular, na condição de grande líder de massas.“A forma como ele escolheu para passar à história, dando fim à própria vida, ajudou a consolidar ainda mais a sua permanência no imaginário coletivo”, diz Lira Neto.

Correspondência

A grande contribuição do escritor para a compreensão do fenômeno Getúlio Dornelles Vargas é o resgate da correspondência – inédita – mantida com a filha Alzira. Para o jornalista, a primogênita se tornou uma espécie de embaixatriz do getulismo na capital federal, mantendo o pai, deposto por militares em 1945, informado sobre os bastidores do governo Eurico Gaspar Dutra e ao mesmo tempo ajudando-o a manter as rédeas do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Procurado pela imprensa – ou mesmo por correligionários – para falar sobre sua volta à política, Getúlio sempre desconversava. Dizia estar disposto a permanecer calado até as eleições.

Um ano depois, em 1946, no entanto, o ex-ditador voltaria ao Rio de Janeiro nos braços do povo, que votou maciçamente em seu nome para o Senado. A partir do amplo ‘arsenal de informações’ coletadas, o autor reproduz o clima histórico do país ano após ano. Em 1949, com a sagacidade que se tornou sua marca registrada, Getúlio deixou transparecer a possibilidade de voltar ao Palácio do Catete.

A partir daí o movimento “queremista” recomeçou a ecoar por todo Brasil, exigindo a volta do “Pai dos Pobres” à presidência. A consagradora votação alcançada na eleição de 1950 foi o marco inicial de um dos períodos mais conturbados da vida política nacional. A oposição visceral da União Democrática Nacional (UDN) e da imprensa – liderada por Carlos Lacerda – combateu todas as iniciativas populares do segundo governo Vargas. E também as nacionalistas. Em 3 de outubro de 1953, por exemplo, foi criada a Petrobras, depois de 22 meses de tramitação no Congresso.

O Última Hora foi o único jornal a dar destaque positivo ao fato na primeira página. Os demais deram a notícia em espaços reduzidos em páginas internas. Ao contrário dos editoriais e comentários assinados, todos contra a Petrobras, que ganhavam destaque. No seu Diário da Noite, Assis Chateaubriand rotulou a abertura daquela que se tornaria a maior empresa brasileira de todos os tempos como “capricho caro”, reprovando a opção brasileira pelo monopólio estatal do petróleo. Chatô lembrava que Estados Unidos e Canadá jamais haviam cedido à tentação de nacionalizar a pesquisa ou a indústria de petróleo. “Se essa lição parte das duas nações melhor administradas da terra, por que vamos adotar aqui um sistema peculiar a xenófobos de países inferiores?O Correio da Manhã tachou a criação da Petrobras como aventura de “nacionalistas rasteiros”, defensores de “monstruosidades”.

Os Diários Associados deram espaço para o deputado Plínio Pompeu (UDN) cometer uma análise primorosa: “A Petrobras é um convite para que se retirem do Brasil os que colaboram conosco”, sustentava o parlamentar, dizendo que a culpa era do governo Vargas, covarde e incapaz de resistir à onda comunista”. Do alto de sua indignação, o udenista previu que a experiência fracassaria dentro de um ano, no máximo.

Com a autoridade de quem mergulhou de corpo e alma durante meia década na vida do mais controverso político deste país, Lira Neto ressalta que, depois de governar com mão de ferro o Brasil durante o Estado Novo – perseguindo adversários, imprensa e quem contrariasse seus planos –, de 1951 a 1954 Getúlio jamais utilizou a força para fazer valer sua vontade. E ressalta que o segundo governo se deu sob o Estado democrático, com Congresso funcionando e imprensa livre para criticar. Seu ministério foi de coalizão – uma espécie de pacto de governabilidade, como se diz hoje –, trazendo até um representante da arquirrival UDN, para ocupar o Ministério da Agricultura.

Como hoje, as pressões contra o governo eram múltiplas. Com a astúcia que se tornou marca de sua política, Vargas montou uma equipe especial para assessorá-lo. No primeiro dia de seu mandato, convocou o economista baiano Rômulo de Almeida, diretor da Confederação Nacional da Indústria, e o incumbiu de uma importante tarefa: compor uma assessoria econômica, ligada diretamente à secretaria da Presidência, para elaborar estudos e projetos de infraestrutura em áreas consideradas estratégicas, como energia, transporte e industrialização. No livro, o próprio Rômulo de Almeida – que recebeu carta branca do chefe para selecionar auxiliares em função da competência técnica, desde que fossem nacionalistas – conta que “quase ninguém” sabia da existência da assessoria econômica.

Tubarões

Era o chamado Ministério dos Tubarões, por reunir representantes dos empresários, banqueiros e usineiros, só peixe graúdo”, diz Lira Neto. “Eles tinham uma sala no primeiro piso do Catete e trabalhavam livres de qualquer tipo de pressão política, militar ou o que fosse. Foi desse grupo que saíram todos os projetos de desenvolvimento daquele período, como Petrobras, Eletrobras, BNDES, Banco do Nordeste.”

O tempo passava e a oposição não dava tréguas. A imprensa “espetacularizava” denúncias reais e forjadas, mantendo o governo sempre em xeque. Até chegar a hora em que a pressão se tornou irresistível: era o “mar de lama” que transbordava no noticiário político e se transformava no assunto de todo mundo. Pelo que se constata, mesmo com toda evolução do aparato tecnológico, a velha mídia não muda. Até hoje envolto em uma aura de mistério, o atentado a Lacerda, em agosto de 1954, é apresentado em múltiplas versões. Inclusive uma segundo a qual o próprio jornalista confessa não ter entregue sua arma à perícia por temer que dela tivesse partido o tiro no militar, acidentalmente. Acuado pela eminência de um golpe militar, Getúlio chegou a esboçar uma resistência, mas preferiu o tiro no coração à renúncia.

Segundo Lira Neto, a resistência ao golpe – “Sim, golpe, pois Vargas foi eleito pelo voto democrático e governou com o Congresso” – suscita dúvidas até hoje. Ele lembra que há interpretações – como a da própria filha Alzira – sobre uma possível resistência. Ela acreditava que o pai tinha todas as condições objetivas, militares, de resistir ao cerco de brigadeiros, almirantes e generais. O trio havia assinado os três famosos manifestos exigindo a renúncia. A Vila Militar ainda não havia aderido ao golpe.

Na célebre reunião que antecedeu o suicídio, Alzira irrompeu na sala onde o ministério discutia com o presidente a conjuntura política. Depois de bater na mesa, a moça peitou o general Zenóbio Costa, ministro da Guerra, propondo não entregar os pontos diante das adversidades. E perguntou à queima-roupa: “E a Vila Militar? Alguém faz uma revolução, ou dá um golpe, sem a Vila Militar? Pois nós estamos prontos para responder à bala! Meus informantes dizem que a Vila Militar está como o presidente”.

Lira Neto lembra que Alzira Vargas escreveu um livro – Getúlio Vargas, meu pai –, mas deixou de fora outras notas destinadas ao segundo volume, que ficaram inéditos. Foi nelas que o autor encontrou, com impressionante riqueza de detalhes, informações sobre o que aconteceu até a crise final: “Alzira diz que os Vargas estavam armados. Ela tinha um revólver na bolsa, esperando que os militares viessem tirar Getúlio do Palácio”.

A carta-testamento de Getúlio Vargas permite mais de uma leitura. Maciel Filho, o secretário particular que a datilografou – o chefe não sabia usar a máquina de datilografia – declarou não entender aquilo como carta de um suicida. Mais tarde, quando foi cobrado pela família sobre o motivo de não alertar ninguém, disse achar que fosse uma carta de resistência, não de suicídio. Se você ler a carta- testamento na perspectiva de alguém que está disposto a morrer com a arma na mão, ela tem esse sentido. Para Maciel, o documento era o testemunho de um homem disposto a morrer lutando.

Mas Getúlio escolheu poupar os outros e disse, textualmente, que “se algum sangue for derramado, será o de um homem cansado e enojado de tudo isso”. Em geral, o senso comum costuma entender o suicídio como ato de desespero ou covardia. Para Lira, naquele momento, o ato de Getúlio não correspondia a nenhum dos dois. Era, na verdade, um ato político, calculado friamente, do qual ele sabia da eloquência, do significado e dos efeitos sobre a crise política. Ele sabia que o gesto seria tão forte, com efeitos tão intensos, que seus adversários teriam de partir para a defensiva. “Curiosamente, a derrota naquele momento – sua morte – significou uma vitória. Ele conseguiu trocar os sinais de uma equação política que já parecia resolvida: quem era vitorioso passou a ser derrotado, e o quase certo derrotado foi o grande vitorioso, não só para aquele momento, mas para a própria história.”


Via Rede Brasil Atual

Em eleição tranquila, atual diretoria do SINSEMA é reeleita para o quadriênio 2015-2018


Cento e setenta e cinco servidores do município de Altaneira e associados a entidade sindical que os representam, o Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira – SINSEMA elegeram neste domingo, 09 de novembro, os novos cinco membros da diretoria.

José Evantuil (Secretário Geral), Tereza Leite (Secretária de Finanças) e Lúcia de Lucena (Presidenta), da esquerda para a
direita compõem a nova diretoria do SINSEMA. 
Sem nenhuma chapa concorrente, a atual diretoria, composta pelos docentes Maria Lucia de Lucena, José Evantuil e Tereza Leite foram reeleitos e desempenharão os papeis de presidenta, secretário geral e secretária de finanças, respectivamente. Os servidores Antonio Cláudio Gonçalves dos Santos e Francisca Belizário ajudam a compor a diretoria executiva sindical e exercerão as funções de Diretor de Política Sociocultural e Comunicação e Diretora de Assuntos Jurídicos e Política Sindical.

O processo de votação se deu na sede do SINSEMA, situado à Rua João Gonçalves, 304, tendo sido iniciado às 08h00 da manhã e se estendeu até as 15h00 da tarde. De acordo com publicação no perfil do órgão na rede social facebook, 31 (trinta e um) servidores não compareceram para votar, 08 (oito) votaram em branco, enquanto que 175 (cento e setenta e cinco) associados reconduziram a atual diretoria para uma nova gestão.

Até o fechamento desse artigo, nenhum membro da diretoria havia se posicionado sobre o processo eleitoral. 


Segundo INEP, resultado do ENEM 2014 sairá na 1ª semana de janeiro de 2015


O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 está previsto para sair na primeira semana de janeiro de 2015. A informação foi liberada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em contato realizado pelo Super Vestibular na manhã desta segunda-feira, 10 de novembro.

As provas do Enem 2014 foram aplicadas neste final de semana, nos dias 08 e 09 de novembro, das 13h às 17h30 e das 13h às 18h30, respectivamente. No sábado, a prova foi composta por 45 questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias (geografia, história, sociologia e filosofia) e 45 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (biologia e química).

No domingo, os inscritos responderam mais 45 questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (português, literatura e inglês ou espanhol) e 45 questões de Matemática e suas Tecnologias (matemática e física), além da confecção de uma redação, que teve como tema “Publicidade infantil em questão no Brasil". O tema surpreendeu os candidatos.

As notas dos testes também devem ser liberadas no dia do resultado do Enem. De acordo com o Guia do Participante, a nota da prova objetiva não é calculada levando-se em conta somente o número de questões corretas, mas também a coerência das respostas do participante diante do conjunto das questões que formam a prova realizada. Sendo assim, mesmo que o candidato confira quantas questões acertou, ele ainda não saberá ao certo a nota que ele tirou nos exames.

Em 2009, o Enem passou por uma reformulação, na qual o Inep adotou uma nova metodologia de correção das questões objetivas: a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Além de avaliar as habilidades e conhecimentos do estudante, ela também foi instituída com a proposta de detectar os chutes cometidos pelos alunos.

A partir dessa ideia, o Inep dividiu as questões objetivas do Enem conforme os graus de dificuldade. A prova é constituída, basicamente, por 25% de perguntas fáceis, 50% intermediárias e 25% difíceis. Segundo a TRI, o candidato que erra questões fáceis não consegue responder as difíceis e vice-versa. Assim, após identificar o perfil do aluno, o sistema detecta as respostas fora do padrão, considerando-as como “chutes”.


Via Vestibular Mundo Educação

Estudantes se Surpreendem com Tema de Redação no Enem 2014


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aconteceu neste domingo, 9, e a maior surpresa da prova entre os estudantes foi o tema escolhida para a redação deste ano "Publicidade infantil em questão no Brasil". No segundo dia de exame os estudantes fizeram provas sobre Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas tecnologias.

Tema de redação no Enem 2014 surpreende participantes.
Foto: Mauri Melo.
Eu achei a prova tranquila e não tive nervosismo para finalizar as questões. O tema da redação foi legal sobre publicidade infantil, então ficou bem fácil construir um argumento sobre o tema”, explicou Ana Paula Cavalcante, 22, fazendo Enem pela segunda vez.

Já Ana Paula de Castro, 16, disse que apesar de ter achado a prova fácil o tema da redação não foi esperado e o tempo para finalizar o exame foi complicado para se fazer uma boa prova. “Eu achei o que o tempo estava muito difícil pra controlar a proposta foi nada que ninguém pensou e esperava mais sobre a proposta da redação.", argumentou a estudante que fez a prova pela primeira vez.

A estudante Ana Carolina Tomas, 19, também comentou que não se preparou para a prova e passou a noite estudando que acabou atrapalhando na hora fazer a prova. “A redação estava difícil e ninguém estava esperando esse tema, mas acho que fiz uma boa redação e vou conseguir ter uma boa pontuação”.

A prova de matemática foi outro tema abordado entre os alunos que fizeram o nível de dificuldade foi grande. “As questões estavam muito repetitivas, apesar de eu ter me preparado.", argumentou Amanda Jones Cavalcante, 25.
Os gabaritos oficiais serão divulgados até a próxima quarta-feira, 12, no site oficial do Enem.


Via O Povo