EEEP Wellington Belem de Figueiredo torna-se palco de aprendizagem cooperativa


A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, localizada em Nova Olinda, região do cariri cearense, foi palco durante os dias 12, 13 e 14 de agosto do corrente ano de um ciclo de palestras e desenvolvimento de oficinas como parte integrante da metodologia educacional denominada de Aprendizagem Cooperativa.


O evento foi proporcionado pela Secretaria da Educação do Ceará, a partir da 18ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – CREDE 18 em parceria com o Programa de Aprendizagem Cooperativa em Células Estudantis PRECE e envolveu todos(as) os alunos(as) e professores(as) da referida instituição.

Durante os três dias foram apresentados a partir do professor Manoel Andrade e equipe composta por professores e alunos um histórico do PRECE e toda a fundamentação que sustenta essa metodologia de ensino-aprendizagem. Cada componente da equipe, no primeiro contato com os discentes contaram seus histórico de vida e como passaram a ter ligação com a aprendizagem cooperativa. 

Alunos(as) do curso de redes de computadores durante 
desenvolvimento de oficinas.
De acordo com a narrativa exposta o PRECE começou a surgir em 1994, na comunidade rural de Cipó, em Pentecoste, localizado no sertão cearense. Aqui 7 jovens fora da faixa etária escolar passaram a estudar e conviver numa velha casa de farinha e foram ajudados pelo professor Manoel Andrade os auxiliava com o grupo durante os finais de semana, além de terem contado com a ajuda da própria comunidade. Mediante o ambiente hostil e precário em termos financeiros, mas com dedicação aos estudos e com a cooperação e solidariedade, houve a primeira aprovação em vestibular de um dos integrantes do grupo dois anos depois de sua formação. Francisco Antônio Alves Rodrigues logrou êxito e passou em primeiro lugar para o curso de pedagogia da Universidade Federal do Ceará - UFC. Isso serviu de estímulo e outros jovens foram tendo o mesmo resultado e voltando para a comunidade com o propósito de ajudar os demais.

Em todas as oportunidades foram desenvolvidas oficinas que tiveram como foco cinco elementos principais, a saber: Interação social (face-a-face); Responsabilização individual; Desenvolvimento de habilidades sociais; Processamento de grupo; e Interdependência social positiva. Fez parte ainda das discussões conceitos como sucesso acadêmico, vivência de conflito, autonomia intelectual, construção de relacionamentos e protagonismo estudantil.

Segundo o professor Manoel Andrade (foto ao lado), a aprendizagem cooperativa é uma metodologia na qual os discentes trabalham juntos em grupos heterogêneos para resolver um problema, concluir um projeto ou algum outro objetivo pedagógico. Para o correto desenvolvimento dessas atividades, faz-se necessários que eles (estudantes) contem com a orientação de um professor ou de um facilitador. Este que será responsável por garantir a presença dos cinco elementos básicos da metodologia em evidência.

É digno de registro que essa metodologia não é recente e sua história tem por base as ideias do filósofo Sócrates que a partir da arte do discurso ensinava a seus discípulos em grupos pequenos, engajando-os em diálogos.

O encerramento do encontro se deu com homenagem dos alunos dos quatro cursos, Redes de Computadores, Finanças, Agronegócio e Edificações. Estas se basearam na produção de textos e paródias. As atividades tiveram como espaços principais de desenvolvimento o auditório e as salas de aula.

Para Lucia Santana e Ana Maria, Diretora e Coordenadora (foto acima), respectivamente, esse momento representa um marco na história da escola, haja vista ser a primeira turma a receber esse modelo de ensino-aprendizagem e afirmaram que a escola está muito esperançosa com o sucesso na aplicação da metodologia.

A cobertura fotográfica foi realizada pelos professores de informática Lucélia Muniz e Leonardo Barbosa.

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Quem está pior, a economia ou o jornalismo?


Não é improvável um espectador do telejornal noturno ter o sono perturbado com vozes soturnas de apresentadores e analistas. Pelo que se vê e se ouve, não se sabe o que aquele apresentador sério quer dizer com “boa noite”. Afinal, a economia do Brasil pode estar à beira da bancarrota. Tampouco se perdoa o “bom dia” do apresentador da manhã, pois os jornais do dia também trarão o apocalipse. Não é para menos.

A preocupação com a economia move o dia a dia das pessoas, inclusive as que dormem mais cedo que os jornais noturnos. Ninguém passa um único e escasso dia sem fazer contas. Foi entendendo a importância dessa ciência, nem sempre exata, que o estrategista James Carville, do Partido Democrata, eternizou a frase “é a economia, estúpido!” Era 1992, e com esse aprendizado Bill Clinton superaria o favoritismo do republicano George Bush, o pai, demonstrando sintonia com as angústias cotidianas dos norte-americanos nesse quesito. Eis o segredo do homem que faria história no Salão Oval da Casa Branca pelos próximos oito anos: saber o que, com quem e por que estava falando.

O noticiário econômico cumpre vários objetivos. Um deles, saciar os humores do mercado financeiro, servir de ponte para suscitar apostas nos cassinos da especulação, detectar (ou criar) o clima do ambiente eleitoral, entre outros, inclusive informar de vez em quando. Porém, pelo que algumas pesquisas têm demonstrado, a opinião pública talvez não veja a economia do Brasil como a veem os especialistas.

Pesquisas do Datafolha apuram o índice de confiança do brasileiro em relação ao país. Numa escala de 0 a 200, um levantamento feito no início de julho revelou que a expectativa da situação econômica pessoal é de 160 pontos, sendo um dos “aspectos para os quais os brasileiros demonstram um sentimento positivo acima da média”, no relato do instituto. Já a expectativa da situação econômica do país­ registrou 102 pontos em julho, alta de 6 pontos na comparação com maio. Os eleitores brasileiros também foram consultados sobre a situação econômica pessoal e 48% esperam que ela vá melhorar nos próximos meses. Outros 38% acreditam que ficará como está. E apenas 12%, que vai piorar. Pela pesquisa, pode-se constatar que há um grande descompasso entre o sentimento positivo do brasileiro com relação à economia e o cenário catastrófico divulgado pela mídia tradicional.

O jornal ou o caixa

O comerciante Mário Paixão da Silva, de 46 anos, tem uma pequena loja de roupas no centro do Recife (PE) há mais de 20 anos. E diz que basta conferir as vendas para saber se a economia está bem ou não. “Você acha que vou acreditar no jornal ou no meu caixa?”, brinca, ainda comemorando as vendas que fez durante a Copa do Mundo. “A gente precisa ser criativo e se reinventar a cada dia. Durante a Copa, por exemplo, troquei as tradicionais roupas da vitrine por camisas da seleção ou por peças que privilegiassem o verde e o amarelo. Vendi muito, não posso reclamar. E, nos últimos meses, minhas vendas estão no mesmo patamar dos anos anteriores”, diz.

Mesma opinião tem a auxiliar de serviços gerais Vilma Silva de Lima, de 57 anos. O noticiário econômico não é algo que a perturbe, ou atraia. Moradora de um bairro pobre de Camaragibe, região metropolitana do Recife, Vilma diz que as principais preocupações são com a saúde pública e a segurança. “Aliás, nas próximas eleições, vou prestar atenção no que os candidatos vão dizer sobre esses problemas”, afirma.

Com a aproximação do pleito, a mídia tradicional começa a definir candidatos que querem ajudar ou atrapalhar. E, diferentemente de quase um quarto do eleitorado, parece não estar indecisa, analisa o jornalista e sociólogo Venício Artur de Lima, professor titular de Ciência Política e Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Ele analisa o comportamento midiático em eleições há três décadas e tem vários livros sobre o tema.

Lima avalia que a profusão de informações parciais para privilegiar uns e prejudicar outros dá o tom. “Seguem a mesma conduta das eleições passadas, talvez de forma ainda mais exacerbada.”

O pesquisador pondera, porém, que o Brasil mudou e o eleitor está mais capacitado e dispõe de meios diversos de informação para decidir o voto. “Tenho uma visão diferente da que tinha quando comecei a estudar eleições, nos anos 80. As pessoas buscam muito mais informação fora do esquema da grande mídia. É claro que a TV aberta continua sendo a principal fonte de informação, mas as fontes alternativas têm peso muito grande desde 2006”, avalia. Isso não significa, observa Lima, que a mídia convencional não seja importante para influenciar comportamentos em longo prazo. “A percepção das pessoas sobre corrupção e a estigmatização dos partidos ainda é influenciada pela mídia, mas no comportamento eleitoral em si, o peso do que é publicado nos principais jornais, na TV e no rádio diminuiu, graças a meios que antes não existiam”, comenta.

Pessimismo militante

Usar o jornalismo econômico para fazer política no Brasil é uma estratégia que tem sido bastante criticada por Luis Nassif, jornalista econômico com 45 anos de experiência e organizador do portal GGN. Para ele, há muitas críticas à condução da política econômica do governo federal e vulnerabilidades que precisam ser enfrentadas – especialmente o desequilíbrio nas contas externas do país. “Mas nada que, nem de longe, se pareça com o quadro pintado nos grandes veículos. Aumentos de meio ponto percentual ao ano nos índices inflacionários são tratados como prenúncio de hiperinflação; acomodamento das vendas do varejo, em níveis elevados, como prenúncio de recessão”, comenta.

O que ele chama de “pessimismo militante” compromete a crítica necessária sobre os pontos efetivamente vulneráveis da política econômica e do processo de desenvolvimento do Brasil. “Há uma guerra política inaugurada em 2005, que sacrifica a notícia no altar das disputas partidárias. É evidente que há muito a melhorar no ambiente e na política econômica, mas quem está em crise exposta, hoje em dia, é certo tipo de jornalismo que acabou subordinando os fatos a disputas menores.”

O fotógrafo Alexandre Lombardi, de 38 anos, não gosta de generalizar uma má conduta da mídia. Ele não duvida que todo veículo favoreça um lado e prejudique outro. Lê os jornais tradicionais, procura na internet por blogs, fóruns de discussão e mídias sociais com pensamentos diferentes, mas desconfia à esquerda e à direita, e procura consistência:

Gosto da pluralidade de pensamentos”, conta Alexandre, que mora em Sorocaba, interior paulista. “A internet deixou tudo muito fácil. É possível comparar versões. Analiso, converso com os amigos e formo a minha própria opinião. Não tiro conclusões baseadas em uma única fonte”, explica. Ele ainda não definiu candidatos para a próxima eleição, mas levará em conta as­ propostas, inclusive para a economia.

Transmitir confiança, credibilidade e consistência, com propostas claras, será o melhor meio de ganhar o voto do eleitor em outubro. Quem afirma é o publicitário Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto Data Popular – empresa de pesquisa especializada no conhecimento das classes C e D, onde se concentra a maioria dos brasileiros. “O que vai decidir o voto é a capacidade das candidaturas de entender os problemas reais que o eleitor enfrenta e de oferecer perspectivas de futuro”, observa.

Para Meirelles, será, antes de tudo, uma eleição sobre o futuro e não de legado. “Os eleitores estão mais preocupados em saber o que vai levar o Brasil adiante e não o que trouxe o país até aqui. Isso ­coloca a discussão em outro patamar. Os candidatos devem fazer uma campanha muito mais propositiva em vez de ficar falando do passado”, explica. A queda na credibilidade da mídia, as novas tecnologias da informação e a recente ascensão social no Brasil criaram um novo formador de opinião que terá peso nestas eleições. Trata-se do jovem da classe C. “Esses jovens estudaram mais que os pais, estão mais conectados, contribuem mais com a renda familiar do que o jovem da elite. Ele é provedor de conteúdo em casa e sua opinião vai ajudar a definir o voto da família”, afirma Meirelles.


Via Rede Brasil Atual

Um Egito Negro incomoda muita gente


A lista de mulheres reais egípcias representadas por atrizes brancas é praticamente infindável. Pensemos apenas nas cleópatras desde Helen Gardner, Theda Bara e Claudette Colbert. Passando por Vivien Leigh e Sophia Loren, Lyz Taylor e Monica Bellucci até Kate Perry e agora… Angelina Jolie, que já foi mostrada como uma blackface sempre é bom lembrar. O produtor do filme declarou que a atriz tem o ~visual perfeito~ insistindo na farsa de que Cleópatra era branca. Bastante apropriado agora que foi comprovado que a rainha era de fato ~negra~. Sigamos.

Gina Torres como Cleópatra. 
Há quem diga com bastante cinismo que pensar num Antigo Egito Negro é ~tudo confusão com os núbios~, uma civilização negra também próxima ao Nilo. ~Não eram negros, mas brancos de pele morena~. Sim, nesses termos e com essas palavras, pode pesquisar. Parece coisa do século 19 mas não é. Um erro dessa natureza e magnitude não acontece por má fé ou ignorância, só a irresponsabilidade intelectual e o racismo explicam. A proposta aqui é outra, tomar como ponto de partida essencial A origem dos antigos egípcios de Cheikh Anta Diop, texto que integra a coleção História Geral da África (Unesco).

Ali são reunidos relatos dos historiadores clássicos que descreveram um povo negro.Também são mostradas evidências sobre a proximidade entre o antigo idioma egípcio e o walaf, de origem senegalesa e ainda em uso. E o mais importante, Diop explica que os antigos egípcios representaram a si mesmos imagética e literalmente como um povo negro por meio da palavra <3 KMT<3 que significa nada menos que preto como carvão, coisa mais que linda. Daí teria surgido a personagem bíblica de Cam. Apesar de tantas evidências…

Um Egito Negro incomoda muita gente porque a África é um continente de conquistas e feitos, onde se produziu e se produz arte, ciência, tecnologia, filosofia. Porque é fonte de orgulho, de deleite. A solução para esse incômodo foi espalhar por aí que a Antiga Grécia é o berço de nossa civilização, esquecendo que tudo aquilo que os gregos produziram não foi um milagre que aconteceu por geração espontânea. Que é impossível deixar pra lá que a África e em especial o Antigo Egito (que até mesmo para os antigos gregos era uma antiga civilização) tem um papel mais que central nessa estória.

Uma pista muito simples nos oferece a magnitude do problema. Foram os antigos egípcios que inventaram uma das primeiras mídias portáteis do mundo, o papiro. Não por caso Alexandria tinha uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Mas teria sido um grego Calímaco durante uma viagem à cidade egípcia que ~inventou~ o primeiro sistema de catalogação de livros, muito similar ao que é usado pela biblioteca do congresso norte-americano e que foi utilizado por Roma. Mais uma vez, o Egito Antigo Negro e portanto a África tem seu conhecimento extirpado para outro continente e se tornam apenas uma citação. O nome disso pra mim é roubo.

Usurpar patrimônio africano não basta, também é necessário embranquecer seus sujeitos. Tanto na série José do Egito (atualmente em reprise pela Record) quanto em Êxodo: Deuses e Reis as personagens são majoritariamente brancas. Os realizadores são incapazes de reconhecer que todo um complexo sistema de crenças, filosofia, arte, arquitetura, astronomia e medicina são coisas de preto. Qualquer movimento diferente disso, mesmo a simples hipótese de que os antigos egípcios era negros, é vandalismo demais para aguentar.

O que acontece em José do Egito não é nenhuma novidade, o racismo não precisa inventar a roda. As personagens masculinas retratando antigos egípcios quase sempre são blackfaces como é o caso do novo Ramsés de Ridley Scott em Êxodo: Deuses e Reis. O ator escalado para o papel é ninguém menos que Joel Edgerton que até onde sei, tem olhos azuis , é loiro. A solução foi reeditar a maquiagem usada pelo russo Yul Brynner em Os dez mandamentos, com muita cobertura de pele para sugerir o bronzeado de quem passa muito tempo tomando sol, jamais um tom de pele indiscutivelmente negro.

Também é esperado que o faraó seja amargurado e invejoso, jamais um grande estadista e estrategista. Contra o único deus possível, à imagem e semelhança de um homem branco, um líder negro se torna herege, um perdedor. Por outro lado, também é quase certeza que a educação egípcia de Moisés seja menosprezada, algo que está em completa oposição ao deus verdadeiro. As entidades egípcias e sua influência precisam ser destruídas, pelo menos em tese, para que apareça um novo deus em quem se pode acreditar.

Para Hollywood também é perfeitamente possível que a realeza egípcia seja branca, enquanto assassinos, ladrões e populares são negros, vide Êxodo: Deuses e Reis. O que está por trás dessa manobra é a ideia racista de que a nobreza egípcia não poderia ser africana mesmo que inexistam evidências de que a origem desses indivíduos, nobres ou plebeus, esteja fora da África. Aliás, ainda que se reconheça que nessa sociedade pessoas de diferentes tons de pele conviveram, não há registros de que houvesse qualquer segregação motivada pela cor da pele.

As antigas mulheres egípcias são todo um caso a parte, tanto no cinema e na televisão. Sempre muito brancas, de acordo com um padrão de beleza racista, delicado como porcelana. No contexto de uma civilização do deserto, a sugestão sexista é a de que o território da mulher não a cidade como acontece com muitas personagens femininas de José do Egito. Também é comum que seu papel político seja diminuído à intrigas motivadas pelo amor e pela paixão ao exemplo de Nefertari em Os dez mandamentos. Uma das maiores rainhas egípcias parece não ter nada mais a fazer do que sentir ciúmes de Moisés.

Para Ridley Scott, a rainha negra que adotou Moisés (Tuya) é a atriz Sigourney Weaver. Antes que me digam que estou de implicância, até mesmo a Disney Dreamworks a retratou como negra. O recado de Hollywood é cristalino – não há espaço para todas as atrizes como Viola Davis cuja atuação provocaria lágrimas e ranger de dentes mas seria fundamental para o empoderamento de mulheres negras como eu e você que também somos deusas e rainhas. Na verdade não precisamos pensar muito. Termino com a lembrança e a ótima sensação proporcionada pela Cleópatra interpretada por Gina Torres em Xena.



A análise é de Charô Nunes e foi publicado originalmente no Blogueiras Negras

Marina pode assumir disputa, mas coligação de Campos tem 10 dias para apresentar novo nome


Com a morte do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), a coligação Unidos Pelo Brasil, composta por PPS, PHS, PRP, PPL, PSL e PSB, terá dez dias para escolher outro candidato, caso decida continuar na disputa eleitoral que ocorre em outubro.

Candidata em 2010, Marina obteve 19.33% das intenções de
voto e era a vice mais conhecida na disputa.
Campos morreu hoje (13) em um acidente de avião em Santos, no litoral paulista. A aeronave modelo Cessna 560 XL Citacion, prefixo PR-AFA, caiu por volta das 10h, depois de arremeter na primeira tentativa de pouso. Todos os cinco passageiros e dois tripulantes morreram, entre eles o fotógrafo oficial da campanha e o assessor de comunicação de Campos. A candidata a vice na chapa, Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, não estava a bordo.

Além do presidenciável, morreram no acidente os pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins, o ex-deputado federal, Pedro Valadares Neto, o cinegrafista Marcelo Lira, o fotógrafo Alexandre Gomes e Silva e o assessor de imprensa da campanha Carlos Augusto Leal Filho.

“Em uma situação de morte, a candidatura pode ser substituída até na véspera do pleito, mas precisa ser informada dez dias depois do fato. Para isso, a coligação precisa fazer uma reunião e as executivas vão decidir, por maioria, se terão ou não candidato e o quem será”, afirma o presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Alberto Rollo.

Campos tinha 9% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Ibope, e teria direito a dois minutos e três segundos na propaganda eleitoral na TV. A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, era a vice com maior projeção entre os candidatos mais bem colocados. Ela se filiou ao PSB em outubro, depois que a Rede Sustentabilidade, sigla que vinha gestando desde 2013, não conseguiu comprovar a validade das assinaturas necessárias para ser oficializado.

Marina Silva pode assumir disputa, mas ainda não se pronunciou. Partidos da base do presidenciável podem optar por apoiar outro candidato e dividir o tempo de TV



Via Rede Brasil Atual

Escola de Educação Profissional Wellington Belém promove homenagem ao dia do estudante


Diretora Lúcia junto a alunos, alunas, professores(as) e servidores na abertura do evento.
A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, a 101º nessa modalidade de ensino no estado do Ceará, localizada no município de Nova Olinda, mas que atende além deste mais dois municípios, Altaneira e Santana do Cariri de forma consorciada, realizou durante todo o dia de ontem, 11 de agosto, atividades educacionais voltadas para comemorar o dia do estudante.

Felipe e Sauana foram escolhidos
o garoto e a garota estudantil.
As homenagens tiveram início ainda pela manhã com acolhida no auditório por parte do núcleo gestor, professores (as) e demais servidores aos discentes. Aqui, o evento foi dividido em dois momentos. As confraternizações e, claro, uma reflexão do que é ser estudante, o seu papel frente à sociedade, além de um resgate histórico da trajetória de luta dessa classe no Brasil.

Ainda pela manhã, os alunos retornaram as salas de aula e a tarde o evento contou uma programação recheada e teve na programação um concurso de paródia envolvendo os alunos dos cursos de Redes de Computadores, Finanças, Agronegócios e Edificações. Os ritmos escolhidos pela classe estudantil na composição das paródias foram diversos, passando pelo sertanejo, forró, rap, dentre outros. Todas as composições tiveram como norte a importância do ato de estudar. Incluiu-se no rol programático um concurso de frases. Estas tinham de obedecer o ser estudante como critério. Houve ainda um desfile entre os alunos e alunas com o propósito de escolher a primeira Garota e o primeiro Garoto Estudantil da Wellington Belém de Figueiredo.

É digno de registro que as duas últimas atividades frisadas contou com um corpo de jurados dos três municípios consorciados. A discente Sauana Araújo, do curso de Finanças foi escolhida como a Garota Estudantil, enquanto que o discente Felipe Ancelmo, do curso de Agronegócio ficou com o título de Garoto Estudantil. Esse momento envolveu criatividade, beleza, simpatia e caracterização dos respectivos cursos.

Através dos critérios originalidade, coerência e coesão estabelecidos pelo núcleo gestor e os(as) docentes da instituição, a aluna Maria Daniele, do curso em Agronegócio ficou com o título simbólico e uma medalha por ter sido a detentora da melhor frase que caracteriza o estudante. “Ser estudante é compreender o que se ensina e além de compreender, colocar em prática sendo capaz de opinar criticamente diante da realidade social", escreveu a discente (foto ao lado). Em conversas com este blogueiro e professor, Daniele disse que ficou emocionada ao saber que tinha sido primeiro lugar. "Nunca tinha sido primeiro nesses momentos. Pra mim foi muito gratificante", afirmou ela.

O evento contou ainda com uma exposição de fotos alusivas ao projeto Recortes da Literatura Nordestina desenvolvido junto a alguns alunos e alunas ainda quando estes estavam de férias. Entre os locais visitados e que serviu de inspiração para as fotografias cita-se a Trilha do Ranche Zabelê. O ensaio teve a coordenação da professora de informática Lucélia Muniz.

Corpo de Jurados, Núcleo Gestor e Professores(as) junto a alunos(as) premiados(as).

A animação musical nos intervalos de cada temática ficou a cargo dos alunos Angelo Rauan e Júlia Laurindo, ambos de Finanças. Em todas as atividades os três primeiros colocados levaram para casa medalhas.

A cobertura fotográfica foi feita pela professora de informática Lucélia Muniz. Confira outras fotos do evento.













As três peneiras de Sócrates


Sócrates, filósofo ateniense. (FOTO/ Divulgação).

Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:

Terça-feira (12) será o dia nacional de luta pela constituinte


Nesta terça-feira (12), os mais de 250 movimentos sociais e 800 comitês que compõem a Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular pela reforma política sairão às ruas de todo o país para realizar o Dia Nacional de Lutas pela ‪Constituinte. O objetivo é debater um novo sistema político por meio de uma assembleia de representantes eleitos pelo povo. Nesse dia também é comemorado o Dia Nacional da Juventude.

As ações visam a divulgação e esclarecimento sobre o Plebiscito Popular, que será realizado de 1 a 7 de setembro. A população em todo o país deverá responder a uma única pergunta: “Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”

O Plebiscito é uma consulta na qual os cidadãos votam para aprovar ou não uma questão, sendo uma oportunidade para que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política. Segundo as leis brasileiras, somente o Congresso Nacional pode convocar um Plebiscito.

O objetivo da Constituinte é propor uma verdadeira reforma política e, assim, promover a democratização das estruturas de poder”, diz nota dos movimentos que integram a campanha.
Em todos os estados foram constituídos comitês de campanha, que agora começam se multiplicar por cidades, bairros, escolas e universidades. Mais do que incidir na questão eleitoral, os movimentos argumentam que a reforma pretende “mudar as regras do sistema político”.

Os comitês pretendem mobilizar ao menos 10 milhões de pessoas e votos em todo o país. A Campanha tem como meta ter um Comitê Popular em cada bairro das grandes cidades e em cada município do interior.


Via Brasil de Fato