Advogado escreve receita de pamonha para provar que juiz não lê os autos


Uma notícia publicada no portal JusBrasil ganhou grande repercussão nas redes sociais com muitos compartilhamentos e comentários a respeito do trabalho da Justiça brasileira. Só na publicação inicial foram mais de 150 comentários ironizando, criticando e tentando justificar o ato do advogado que escreveu uma receita de pamonha na petição para provar que juiz não lê os autos.

Imagem puramente ilustrativa.
 “Nossas petições nunca são lidas com a atenção necessária. A maior prova disso será demonstrada agora, pois se somos tratados como pamonhas, nada mais justo do que trazer aos autos a receita desta tão famosa iguaria. Rale as espigas ou corte-as rente ao sabugo e passe no liquidificador”, diz um trecho da petição do advogado que não quis se identificar.

Leia a íntegra do que foi escrito na petição:

Senhores julgadores, espero que entendam o que faço nestas pequenas linhas, e que não seja punido por tal ato de rebeldia, mas há tempos os advogados vem sendo desrespeitados pelos magistrados, que sequer se dão ao trabalho de analisar os pleitos que apresentamos. Nossas petições nunca são lidas com a atenção necessária. A maior prova disso, será demonstrada agora, pois se somos tradados como pamonhas, nada mais justo do que trazer aos autos a receita desta tão famosa iguaria. Rale as espigas ou corte-as rente ao sabugo e passe no liquidificador, juntamente com a água, acrescente o coco, o açúcar e mexa bem, coloque a massa na palha de milho e amarre bem, em uma panela grande ferva bem a água, e vá colocando as pamonhas uma a uma após a fervura completa da água, Importante a água deve estar realmente fervendo para receber as pamonhas, caso contrário elas vão se desfazer. Cozinhe por mais ou menos 40 minutos, retirando as pamonhas com o auxílio de uma escumadeira.”

Veja a imagem abaixo




Via Pragmatismo Político

Sobre a Copa e os Festejos Juninos em Altaneira


Amigos reunidos na residência do prof. Paulo Robson
para assistir o jogo de abertura da copa entre Brasil
 e Croácia. Foto: Emanuele.
Não é novidade para ninguém que os festejos juninos são considerados os mais tradicionais e um dos maiores, porém genuínos eventos da região nordeste do Brasil, mesmo que, é importante deixar claro, não sejam os únicos, muito menos é referência apenas desta região. 

O são João, ou a época das quadrilhas juninas, como se costumou a denominar esse período consegue reunir, a exemplo, dos festejos destinados à padroeira do município de Altaneira, os familiares distantes que, por um motivo ou outro, passam o restante do ano longe do doce lar, da “terra alencarina” – como ecoa o hino municipal.

Este ano, as comidas típicas (canjica, pamonha, milho verde, milho assado, as músicas que forma a base do São João, como o forró, xote, baião, reisado, samba de coco, além das cantigas juninas, com seus acordeões, triângulos, zabumbas, violão, cavaquinho e pandeiro - embora algumas sejam pouco ou quase não usadas por aqui – além dos fogos de artifício (traque, bombinhas, chuvinha, buscapé, ….), às quadrilhas de matuto, às fogueiras espalhadas pelas ruas das cidades turvando o céu de um branco levemente acinzentado,  estão dando, principalmente no Ginásio Poliesportivo, os enfeite permitindo a construção de uma outra conotação no município que a partir desta sexta-feira, 13 e nos próximo dois dias, se juntará a outra que está entre as maiores paixões do povo brasileiro - o futebol .

Torcedor em frente a Farmácia Mãe Glória que teve as
bandeiras do Brasil como decoração para a Copa.
Foto: João Alves.
Assim como os festejos juninos, a copa, iniciada nesta quinta, 12/02, com o jogo entre Brasil e Croácia, fez com que algumas ruas e pontos comerciais entrassem no clima. Percebe-se que houve como em qualquer outro espaço, a construção de símbolos para esse momento com a fixação de bandeiras em pontos estratégicos, nas casas ou estabelecimentos comerciais. Outros, porém, foram mais ousados. Utilizaram seus próprios veículos.

Diferentemente de outros locais, aqui não teve protesto. O jogo foi assistido em casa com reunião familiar e amigos ou em espaços públicos. Afinal, não dá para se utilizar de falsos discursos, de demagogia ou oportunismos políticos baratos, contraditórios e vazios de quem a trancos e barrancos tentam voltar ao poder.

Sobre o jogo e a mídia.

Tínhamos só duas opções de canais pra assistir esse jogo de estreia do Brasil contra a Croácia - Globo ou Band. Aguentar as babaquices e as asneiras do Galvão e sua equipe ou as contradições e chatices de Neto. Já que o governo brasileiro ainda não fez nada pra diminuir o poder da Globo e a Band ainda (mesmo depois de tanto tempo) engatinha nos eventos esportivos, tive que assistir via globo. Quanto ao jogo, como todo brasileiro, estive torcendo pela vitória da seleção brasileira. Um jogo sem grandes emoções e com poucas jogadas de efeito. Mas o importante foi a vitória.

Confira outros fotos compartilhadas por João Alves





Carlos Drummond de Andrade: “Quando é dia de futebol”


Publicados em sua maioria nos jornais Correio da Manhã e Jornal do Brasil, nos quais o autor ocupou cadeira cativa durante muitos anos, os textos de Quando é dia de futebol mostram um Carlos Drummond de Andrade atento ao futebol em suas múltiplas variantes: o esporte, a manifestação popular, a metáfora que nos ajuda a entender a realidade brasileira. São crônicas e poemas escritos a partir da observação do autor sobre campeonatos, Copas do Mundo, rivalidades entre grandes times e lances geniais de Pelé, Mané Garrincha e outros.

Selecionados por Luis Mauricio e Pedro Augusto Graña Drummond, netos do poeta, os textos oferecem um passeio - muito drummondiano, e portanto leve, inteligente e arguto - por nove Copas do Mundo: de 1954, na Suíça, até a última testemunhada pelo autor, em 1986, no México. Não são, claro, resenhas de certames nem tentativas de análise futebolística. Vão além, em seu aparente descompromisso, pois capturam no futebol aquilo que mais interessava ao autor: a capacidade que o bate-bola tem de estilizar, durante os noventa minutos de duração de uma partida, as grandes paixões humanas.

Confesso que o futebol me aturde, porque não sei chegar até o seu mistério”, anota o mineiro em um dos textos. Pura modéstia, como se verá na leitura deste Quando é dia de futebol, pois, se houve algum escritor brasileiro habilitado à decifração desse esporte apaixonante, foi mesmo Carlos Drummond de Andrade.


Via Companhia das Letras

Fórum comunitário discutirá políticas públicas para mulheres em Altaneira


O município de Altaneira realizará nesta sexta-feira, 13/06, no auditório da Secretaria de Assistência Social – SAS, o I Fórum Comunitário de Políticas Públicas para as Mulheres.

Imagem compartilhada pela Secretária de Assistência
Social, Elanny Cristina,  no facebook.
O Fórum visa mobilizar a população altaneirense e discutir acerca da implantação de Políticas Públicas para mulheres, tendo como norte minimizar as problemáticas decorrentes de situações de violência e violação de direitos. Inclui-se no rol dos objetivos criar o Conselho Municipal de Direitos da Mulher, a fim de fortalecer ações vinculadas a deliberação e contribuir na normatização e fiscalização de políticas relativas a essa parcela da população, propondo-se a ser um núcleo permanente de debates entre vários seguimentos societários.

O evento que terá no quadro de discussão Kamila Brito e Adriana Brito, presidentes do Conselho da Mulher dos municípios de Crato e Juazeiro, respectivamente, Gerys Granjeiro, que representa a Rede de Proteção a Mulheres da Região do Cariri, deve contar ainda com secretário desta municipalidade, presidentes de conselhos, vereadores e demais membros da comunidade local.

O início do Fórum, que tem como tema “Mulher, conheça e lute pelos seus direitos”, está marcado para ocorrer a partir das 08h00 e precisa ser encarado como um momento oportuno e estratégico para promover o fortalecimento da participação social nos processos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das políticas públicas para essa classe social.

Vereadores de Altaneira aprovam emenda pensando em causa própria, diz secretário de finanças


O poder legislativo municipal de Altaneira esteve reunido na tarde desta terça-feira, 10/06 e, pela segunda vez seguida o assunto em destaque foi, não sem razão, a Proposta de Emenda a Lei Orgânica que visava disciplinar o pagamento dos subsídios do vereador licenciado para assumir cargo de secretário (a). O texto é de autoria da vereadora Zuleide Oliveira (PSDB).

Plenário da Câmara durante sessão do dia 10 de junho.
Foto: Júnior Carvalho.
O assunto em questão já vinha sendo ventilado desde muito tempo e foi, inclusive, alvo de discórdia entre o secretário da educação, o vereador licenciado Deza Soares (Pros) e a presidenta da casa, a edil Lélia de Oliveira (PCdoB), assim como entre a base oposicionista, composta pelos parlamentares Gilson Cruz (PSL), Genival Ponciano (PTB), Zuleide Ferreira (PSDB) e o Prof. Adeilton (PP) e alguns membros situacionistas, dentre eles Antonio Leite (Pros) e Edezyo Jalled (SDD).

No último dia 03 de junho, a proposta de emenda ganhou o apoio das vereadoras Alice Gonçalves (PSB) e Lélia de Oliveira, ambas pertencentes ao grupo de sustentação à administração, sendo aprovada em primeiro turno. Na tarde de ontem, 11, o texto foi colocado em votação, desta feita em segundo turno. Assim como no primeiro, o vereador Flávio Correia (SDD) se absteve de votar, permanecendo o mesmo panorama da sessão anterior. Votaram pela aprovação da matéria, além do grupo de oposição, as edis Lélia e Alice. Posicionaram-se contrário Antonio Leite e Edezyo Jalled.

Ariovaldo Soares - Secretário de Finanças.
O assunto ganhou corpo também nas redes sociais. Para o líder do boco da minoria, Adeilton, o resultado “demonstra a independência e o interesse em proteger Poder Legislativo de patrocinar o Executivo”. Toda via, o Secretário de Administração e Finanças do município, Ariovaldo Soares, foi taxativo e classificou, em comentário a uma publicação no grupo “A Política de Altaneira” no facebook, a votação como uma forma de legislar em causa própria, uma vez que arguiram que o dinheiro usado para o pagamento de secretário poderia ser revertido em aumento salarial. “Na situação atual, os Vereadores querem impor ao prefeito lei para pagar o vereador licenciado, para aumentar seus próprios salários”.  

O texto segue agora para promulgação da mesa diretora da Câmara. Tudo indica que esse feito se dará na próxima sessão, dia 20/06. 

245 fotografias revelam um mundo intocado


Mostra de 245 fotografias de Sebastião Salgado revela
mundo intocado.
Após passar por diversas cidades brasileiras, chega a Belo Horizonte a mostra “Genesis”, de Sebastião Salgado. A exposição revela, em 245 imagens, lugares exóticos e intocados do planeta registrados pelas lentes do artista. As fotografias são resultado de oito anos de trabalho, capturando o cotidiano de tribos, animais selvagens, e visitando montanhas, desertos e florestas distribuídas em diferentes continentes.

O projeto, que tem curadoria da arquiteta e esposa de Salgado, Lélia Wanick, além de valorizar a grandiosidade da natureza, defende a preservação da cultura indígena brasileira. Para realizar os cliques, o fotógrafo realizou 30 viagens, utilizando aviões de pequeno porte, helicópteros, barcos e canoas para atingir povoados mais remotos.

História

Sebastião Salgado nasceu em Conceição de Capim, distrito do município de Aimorés, interior de Minas Gerais. É formado em economia, e foi durante uma viagem a África, onde coordenava projeto a respeito da cultura do café em Angola, que decidiu tornar-se fotógrafo. Famoso por sua sensibilidade, lançou 11 obras e é hoje um dos fotógrafos mais respeitados em todo  o mundo. Ao todo, recebeu 12 dos mais importantes prêmios da categoria.

A exposição acontece até o dia 24 de agosto, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard e Espaço Mari´Stella Tristão, do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro). A visitação acontece de terça a sábado, de 9h às 20h, e domingo, das 16h às 21h. Entrada gratuita. 



Via Brasil de Fato

Quem disse que o forró com letra morreu? Confira o vídeo.


Cristian, sete anos dá um show com sanfona.
Imagem capturada. 
Cristian, garoto pernambucano de sete anos demonstra que o futuro do forró ainda pode ser desenhado com maestria. Um resgate de grandes músicas do rei do baião, Luiz Gonzaga, que falam do sertão nordestino.

O evento foi durante um show de Cláudia Leite no município de Serra Talhada, no estado de Pernambuco.

Confira o vídeo.