Campanha sobre drogas é debatida na Câmara de Altaneira




Secretária Elanny fala sobre a Campanha sobre
as drogas que estar sendo desenvolvida em
parceria com o Conselho Tutelar.
Foto: Júnior Carvalho
Sem nenhum requerimento e, ou projeto de lei a serem apresentados, analisados, discutidos e colocados em votação na sessão plenária desta terça-feira, 12, o tema do uso das drogas no município de Altaneira voltou a ser ventilado na casa legislativa.

A Secretária de Assistência Social, Elanny Cristina, assim como a Advogada Silva Paula Soares Rodrigues, se utilizaram da tribuna da casa para debater sobre a utilização de drogas no município. Na oportunidade, elas falaram sobre a campanha que a secretaria está promovendo em parceria com o Conselho Tutelar.  O objetivo desta iniciativa é alertar aos pais de crianças e adolescentes quanto aos caminhos que os filhos estão trilhando, necessitando, portanto, de um maior acompanhamento dos genitores. A campanha tem como tema “A sua Negligência pode Levar seu Filho ao Caminho das Drogas”.

Silva Paula arguiu que os órgãos envoltos nesta problemática em Altaneira estão buscando, além da parceria com o Conselho Tutelar, uma aproximação com a Polícia Militar e o Ministério Público, para que a circulação e o uso das drogas lícitas também possam ser diminuídas entre os menores .

O poder legislativo do município de Altaneira chegou a realizar no dia 09 (nove) de abril do corrente ano uma Audiência Pública, no Auditório da Secretaria de Assistência Social, através da Comissão Permanente, objetivando apresentar, debater e recolher propostas que pudessem diminuir e, ou, solucionar o problema da venda e consumo de drogas neste município.

A realização desta audiência foi proporcionada através de requerimento de autoria do Vereador Edezyo Jalled , na época do PRB, agora (SSD) aprovado por unanimidade na casa. O tema teve grande repercussão em todo o Estado e de forma específica na região do cariri tão logo foi lançada matéria no portal de comunicação Blog de Altaneira, administrado pelo Jurista Raimundo Soares Filho.

A sessão desta terça-feira, 12, foi uma das mais curtas do ano. Pouco mais de uma hora de discussão.

Luizianne critica "falta de coragem" de petistas



A ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), disse na tarde de ontem “lamentar a falta de coragem” de correntes do PT que atuam contra candidatura própria do partido para o governo do Ceará em 2014. Segundo a petista, que não descarta concorrer à sucessão de Cid Gomes (Pros), o momento é de afirmar que o partido tem nomes e projetos para disputar o pleito.

O PT tem legitimidade para lançar candidato, e eu lamento que tem companheiros petistas que estão sem coragem. Já chega de Ferreira Gomes, um projeto que não tá bem”, disse a prefeita, que também insinuou prática de “constrangimento” e “cooptação” por defensores do apoio ao candidato de Cid em 2014.

Evitando “dar nome aos bois”, a ex-prefeita ainda insinuou que a manutenção de apoio ao governador relega o PT ao papel de “coadjuvante” no Estado. “Essas estruturas de poder querem fazer do PT legenda coadjuvante. O PT não tem tamanho para isso, muito menos ser coadjuvante de partidos recém criados”, fazendo referência ao Pros de Cid Gomes. Se dizendo “envolta em questões pessoais”, Luizianne não descarta nem confirma se será candidata em 2014. “Posso ser candidata a qualquer cargo, ou a nenhum”.



Via O Povo

Desportistas altaneirenses tecem críticas aos árbitros locais e defendem a contratação juízes de outros centros




Os árbitros de Altaneira vem conduzindo as partidas desde
o início da competição. Foto: João Alves.
Decorridos 11 (onze) rodadas do 15º Campeonato de Futebol Amador do município de Altaneira, das quais 04 (quatro) são equivalentes ao segundo turno, à maioria das atenções tem se voltado para o corpo de árbitros, todo locais.  Os erros das arbitragens, muitos deles infantis, têm gerado polêmicas durante os jogos e pós-partidas. 

As reclamações tem sido constantes e veio a estourar nessa última rodada encerrada no domingo, 10. Os desportistas de algumas equipes, torcedores e outros usuários que acompanham a competição já estão promovendo um debate nas redes sócias objetivando chamar a atenção da organização do campeonato para a contratação de árbitros não locais para conduzir as partidas inerentes as semifinais e a grande final.

O blogueiro Júnior Carvalho afirmou que o corpo de juízes vem conduzindo os jogos de forma precária. “Cada rodada que se passa defendo que na final do campeonato tenha que contratar uma arbitragem de fora e competente, porque o que vemos a cada rodada é arbitragem muito abaixo do normal”, publicou o blogueiro.

O professor e goleiro da Portuguesa, líder do municipal, parabenizou a Maniçoba por ter sido até então a única equipe a conseguir tirar a invencibilidade do seu clube. “Merecida vitória do Manicoba. Apresentaram mais garra e vontade de vencer desde o inicio da partida”. Toda via, o mesmo não poupou críticas aos condutores dos jogos. “Gostaria de ressaltar que, infelizmente, mais uma vez o destaque da partida foi o árbitro (isento os dois auxiliares de hoje) que não consegue conduzir de maneira proveitosa nenhuma partida. Sei que é normal àqueles que saem de campo com resultado desfavorável reclamarem, mas até as equipes vencedoras queixam-se do mesmo problema. Ah, antes que venham as críticas, saibam que essa foi a primeira partida que perdemos no entanto as reclamações apareceram em todas as outras que disputamos e o pior é que isso tem sido comum a TODAS as equipes”.

O goleiro lembrou que no campeonato de Futsal ocorrido ano passado, os atletas passaram pelos mesmos problemas e que a única saída foi a contratação de árbitros foram da linhas divisórias do município. “No campeonato de futsal, temendo problemas mais sérios entre os atletas, as quatro equipes classificadas reuniram-se e decidiram não participar das semi e final se estas não fossem mediadas por árbitros de fora. Lembro-me que fomos taxados de não valorizadores de nosso povo, de tumultuadores, enfim ficamos muito "mau vistos" pelos organizadores por termos tomado tal iniciativa. Digo com propriedade por que fui um dos que encabeçou o movimento”, publicou o atleta da lusa altaneirense. Ele comenta ainda “Não gostaria de me ver na mesma situação, mas do jeito que anda, não vejo outra saída”. 

Este signatário que acompanha, escreve sobre todas as competições esportivas do município, publica e divulga sobre tais entende a preocupação dos atletas e reconhece que os árbitros não vêm apitando bem e, isso é um fato. Toda via, faz-se necessário dizer que a utilização de uma escala não local desprestigia os do município, mas ainda assim, o interessante é que o problema não é novo e se já sabem que isso ocorre, deveria ter no mínimo ter iniciado com árbitros de outros centros. Os donos do apito virem de outras localidades apenas nas fases da semifinal e final é um desrespeito a escala local. Afirmo que a melhor saída para no mínimo reduzir os erros (que são comuns e não representa novidade) é fazer com que os nossos árbitros possam participar de cursos visando desenvolver técnicas importantes. Buscar valorizar do início ao fim, não o contrário.

O professor e atleta do Maniçoba, Adeilton Silva entende que “capacitar os árbitros seria uma ótima saída, no entanto isso deveria ter acontecido muito antes do campeonato ter iniciado. Acredito que seria interessante que os organizadores promovessem um debate, reunião com os representantes das equipe que venham se classificar para semifinais, afim de chegarem num consenso. E discutirem a ideia apresentada pelo atleta Paulo Robson. Acredito ser possível e não muito caro trazer árbitros de outras cidades, pelo menos pra semis e finais”.

O jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho, divulgador do campeonato defende um corpo de arbitragem de outros centros nas fases finais. “Nos campeonatos que promovemos a arbitragem dos clássicos e da semifinal e final eram de outros centros, ainda considero uma decisão acertada”, comentou.


Humberto Batista, presidente da Associação Esportiva Altaneirense – AEA ainda não se manifestou sobre o fato.

Caiu o último invicto do Campeonato de Futebol Amador de Altaneira




Tabela de classificação. Créditos: Humberto Batista.
A quarta rodada do returno do 15º Campeonato de Futebol Amador de Altaneira proporcionou a queda da última equipe invicta. Depois de longas 10 (dez) rodadas sem sentir sequer o gosto de uma derrota, a Portuguesa caiu ante a uma Maniçoba que vinha de um resultado não muito satisfatório par quem almeja ainda alcançar a liderança no seu encontro com o São Romão. A rodada permitiu ainda que o Caixa D’Água diminuísse a vantagem para o líder, ostentada agora em 04 pontos.

A quarta rodada do segundo turno teve início no sábado, 09, no distrito do São Romão onde o time da casa, o Vila Rica voltou a atuar mal e acumular mais uma derrota ante o Juventude. Marcaram para o Juve Negão em três oportunidades, além de Pedro e J. Paulo, uma vez cada. Bento descontou pro Vila Rica e deu números finais ao marcador. Com a vitória o representante dos sítios Taboleiro, Córrego e Taboquinha se mantem entre os quatro primeiros.

Ainda no sábado, o Maniçoba bateu a Portuguesa, de virada, por 2 x 1, derrubando o último invicto da competição. O resultado ficou barato. Não que o Maniçoba tenha jogado um bolão, ao contrário, o jogo foi feio. De ambos os lado. Mas, os maniçobanos jogaram um pouco melhor que a lusa altaneirense. Dadazim, de penalty e Cristiano de cabeça balançaram as redes da lusa, enquanto que Dadá marcou para o ainda líder.

No Domingo, 10, o Caixa D’Água jogando em casa não tomou conhecimento do baqueado São Romão e sapecou uma senhora goleada de meia dúzia a zero. Três em cada tempo. Jefferson, duas vezes, além de Toizim, João Paulo, Erlandio e Deval, uma vez cada, balançaram as redes adversárias. Com a vitória, o Caixa encosta no primeiro colocado e ainda mantem esperança de terminar a competição como líder.

Já o Serrano que vinha conquistando excelentes resultados nas últimas partidas, dessa vez, mesmo jogando nos seus domínios parou diante do Chelsea. Marcaram para o time de nome estrangeiro em terras alencarinas Edinho e Adauto, enquanto que Wilsom descontou para o clube da Serra do Valério. Com a derrota, o Serrano se mantem na quinta posição, mas a quatro pontos do G4.


Reforma Política: Trabalho conduzido por Vaccarezza não satisfaz população




Para maioria dos brasileiros, pais necessita de Reforma
Política urgente.
Para 53,8% dos brasileiros, a principal reforma institucional a ser realizada pelo país é a política. Os números fazem parte da pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), feita em parceria com o Instituto MDA e divulgada na última quinta-feira (7). Na sequência, entre as áreas que necessitam “urgentemente” de reforma vêm a jurídica (15,3%), a trabalhista (14,3%) e a tributária (9,4%).

Em outra série de perguntas, 87,4% dos entrevistados disseram que a Saúde é o setor que “mais precisa de melhorias no Brasil”, seguida de Educação (49,7%) e Segurança (34,3%).

Ao mesmo tempo, 84,4% das pessoas apoiam o programa Mais Médicos – hoje a principal ação do governo federal na área da saúde. Para a maioria dos pesquisados (66,8%), os médicos estrangeiros trazidos pelo programa “estão capacitados para atender nossa população”.

A CNT/MDA também quis saber sobre o “grau de preocupação” dos brasileiros com várias questões. Os brasileiros, segundo a pesquisa, estão “muito preocupados” em primeiro lugar com a violência: 91,5%. Em seguida vêm a corrupção (83%), o custo de vida (73,4%), as dívidas pessoais (63,4%), a perda do emprego (59,6%) e a inflação (53,7%).

As expectativas para os próximos seis meses, porém, são mais otimistas do que pessimistas nas áreas de emprego (38,3% a 17,6%), renda (35,4% a 9,6%), saúde (35% a 23,5%) e educação (35,3% a 19,3%). O quadro se inverte quando o assunto é segurança pública. Nesse caso, 27,7% acham que vai melhorar e 29,3% que vai piorar.

Manifestações

Os pesquisadores perguntaram ainda o que as pessoas acham das manifestações públicas e da ação de grupos mascarados conhecidos por black blocs. O direito à manifestação é defendido por 81,7%, mas 93,4% condenam os black blocs e 91,5% dizem que a ação deles não é legítima.

A pesquisa ouviu 2.005 pessoas em 135 cidades de 21 estados entre os dias 32 de outubro e 4 de novembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.



Via Rede Brasil Atual

Tentando tapar o sol com a peneira: Te cuida, Eduardo...




Que tente tapar o sol com a peneira quem quiser tentar. Inútil. Não é possível mais esconder as trombadas entre Eduardo Campos e Marina Silva e as consequências derivadas desse choque.

A relação entre os dois é um modelo novo de coligação entre um partido existente, o PSB, e um partido inexistente, a Rede Sustentabilidade. Por isso, Marina não é apenas ornamentação. Tem vez e voz.

A melhor imagem para explicar a aliança é a maternidade. O PSB seria a “barriga de aluguel”, onde está em gestação a Rede. A “barriga” de Marina, puxando votos, representa o ventre onde cresce a candidatura de Eduardo Campos.

As pesquisas de opinião dão indícios de que ela tem condições de transferir para Eduardo Campos parte de votos prometidos, até então, a ela. É possível considerar, pela última pesquisa Ibope, que os 6 pontos de crescimento (de 4% para 10%) do pré-candidato do PSB resultaram da retirada do nome dela da disputa. 

É, porém, mais um caso de suposição do que de ciências exatas.

Há sinais mais fortes que a transferência de votos. A presença de Marina provoca efeitos colaterais desastrosos para Eduardo Campos. Pode, por exemplo, isolar a quase solitária candidatura do governador de Pernambuco à Presidência da República. Ele precisa de aliados, de recursos e de tempo na televisão. O PSB, sem alianças, dispõe de 1m40s do horário eleitoral.

Nesse “casamento” com Marina, inesperado, Campos é quem faz a costura política. Para dentro e para fora. Presidente do PSB, ele tem poder incontestável na agremiação.

Marina descostura com a prática do excesso de zelo. É a guardiã da pureza política inalcançável.  Ela já tem um boletim de ocorrências negativas grande para tão pouco tempo de atuação como parceira e virtual candidata à Vice-Presidência.

Desferiu o primeiro ataque contra Ronaldo Caiado (DEM), identificado como “inimigo histórico”. Recém-chegada ao PSB, ela não sabia que provocaria com a declaração o rompimento de uma aliança eleitoral que Campos costurava em Goiás. Mas não parou por aí. Bloqueou a aproximação do PSB com o PDT, partido que, na definição dela, conduz o Ministério do Trabalho “como um feudo”.

Na segunda-feira 4, criou atritos numa reunião, em São Paulo, para definir a estratégia política no maior colégio eleitoral do País. Ela defendeu a necessidade de ter um candidato próprio no estado. Tinha na bolsa o nome do deputado Walter Feldman.

Em São Paulo, o PSB trabalha, porém,  pela reeleição do tucano Alckmin. E assim será. Marina perdeu. Há, inegavelmente, nessa aliança uma contradição entre o que parece ser novo com o que parece ser velho.

Campos é um político clássico. Não pede a carteira de identidade ao filiado. Foi ao Piauí para consolidar o apoio do ex-senador Heráclito Fortes, ex-DEM e agora do PSB, um político com feitos negativos que dispensam apresentação.

Não é possível, porém, imaginá-la dando as boas-vindas a Heráclito com um sorriso constrangedor ou, muito menos, com um beijinho amigável nas descomunais bochechas dele. Pelo apoio de Heráclito, Marina nunca iria ao Piauí.


Via Carta Maior

Conferência termina com pedidos de mais políticas públicas para comunidades tradicionais




A ministra destacou a importância das Conferências, e em
especial a de promoção da igualdade racial.
Avanços são reconhecidos na execução de programas de inclusão social, de maior número de ações afirmativas, como sistemas de cotas, na participação de representantes de comunidades tradicionais como negros, quilombolas, ciganos, povos de matriz africana e diversos outros grupos nas políticas públicas do país nos últimos dez anos. Ainda assim, são grandes os gargalos observados em termos de desigualdade de oportunidades. Foi o que revelou estudo divulgado ontem (7) durante o encerramento da 3ª Conferência Nacional de Igualdade Racial.

O trabalho compila dados de pesquisas do IBGE, da Secretaria de Políticas de Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). E será lançado, em sua totalidade, no final do mês. Os dados já computados, entretanto, mostram que, em pelo menos quatro áreas, a situação continua crítica em alguns itens relacionados à violência e juventude e requer acompanhamento no quesito educação.

Baseado em dados demográficos que compilam indicativos de 2004 até 2011, o estudo mostra que enquanto em 2004 16,3% do total de negros existentes no Brasil eram analfabetos, em 2011 esse percentual foi reduzido para 11,5%. A redução é um avanço, mas, por outro lado, enquanto em 2004 eram registrados 122,97 homicídio de negros jovens com idade entre 15 e 29 anos a cada 100 mil habitantes, em 2011 esse número de mortes saltou para 135,07.

Vulnerabilidade social

Em 2004, 16% da população negra com idade entre 18 e 24 anos declarava não estudar, não trabalhar nem procurar qualquer tipo de emprego. Em 2011, esse percentual subiu para 18,1%. O mesmo desempenho negativo foi observado em relação a pessoas com faixa etária um pouco maior – a dos que possuem entre 25 e 29 anos – que subiu de 16,9% para 17,5% no período.

Mas nem tudo é resultado negativo. O estudo comprovou que a média de anos de estudo de negros com idade a partir de 15 anos, subiu de 5,8 do total em todo o Brasil, em 2004, para 6,9 em 2011. Da mesma forma, a taxa de frequência de estudantes negros nas escolas com idade até 3 anos foi ampliada de 11,5% para 18,3%.

O salto positivo maior foi observado na frequência de alunos entre 15 e 17 anos, que subiu de 78,9% para 82,5% no mesmo período. “Isso mostra que os negros, bem como representantes de comunidades tradicionais, estão correspondendo bem às políticas públicas implantadas e ampliando seus conhecimentos técnicos e educacionais, embora seja preciso bem mais”, avaliou Rosenilda Pereira, coordenadora de um dos conselhos representados no evento, de Ilhéus (BA).

Uma das contradições observadas diz respeito a indicadores de trabalho e renda. O estudo mostrou uma redução do número de pessoas negras desocupadas com idade acima de 16 anos (em 2004, o percentual de desocupados era de 9,8% e em 2011 passou a 7,4%). Além disso, dentre os que declaravam ter emprego em 2004, a renda média da época, que era de R$ 626,39, passou a ser de R$ 927,90 em 2011. 

O valor, no entanto, está longe da média do salário dos trabalhadores brancos que exercem o mesmo tipo de atividade, de R$ 1.549,91.

O percentual da população negra que se considerava em situação de extrema pobreza, 11%, foi reduzido para 5,7% em 2011. E o de negros em situação de pobreza, que era de 20,1%, passou a 8,9% – um dos resultados mais expressivos.

Previdência e trabalho formal

Também chamou a atenção como ponto positivo das ações afirmativas os indicadores relacionados à previdência social. O percentual de idosos negros que possuíam cobertura previdenciária em 2004, que era de 80,3%, passou a ser de 81,6% em 2011. E a chamada proteção previdenciária da população ocupada passou a ser de 57,5% a 66,0%. “Isso pode parecer uma diferença ínfima de percentual, mas quando traduzida em número de pessoas assistidas, representa um grande progresso”, comemorou Edmundo Rodrigues, um dos coordenadores do evento.

Parte desse resultado, segundo ele, também pode ser considerado reflexo da taxa de formalidade das pessoas negras ocupadas com idade acima de 16 anos, que em 2004 era de 38,8% do total no país e em 2011 passou a ser de 50,3%. O estudo leva em conta comparativos entre pessoas que declararam nas pesquisas realizadas terem cor branca, negra ou parda.

Mas a Conferência levou em consideração, também a situação de ciganos, representantes de comunidades quilombolas, comunidades de matriz africana, indígenas, políticas para as mulheres, populações em situação de rua e comunidades de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).

Carta de Brasília

Além da divulgação destes dados, o evento discutiu a divulgação do documento Carta de Brasília, que deve pedir, dentre outras reivindicações, a garantia da rubrica de ações de promoção da igualdade racial nas dotações orçamentárias do Executivo; garantia da implementação do programa de enfrentamento ao racismo institucional nas três esferas do governo, bem como monitoramento e luta pela demarcação de terras pertencentes a comunidades quilombolas e isenção do pagamento de Imposto Territorial Rural (ITR) para os moradores dessas áreas.

Estão sendo propostas ainda, para homologação da Carta de Brasília, a criação de um fundo nacional quilombola e de um programa de capacitação continuada para servidores e gestores em temas étnicos e raciais; a inclusão dos povos ciganos no entendimento de comunidades tradicionais a serem também atendidas por programas sociais destinados a políticas de promoção da igualdade racial; além do estabelecimento de cotas para negros, indígenas, ciganos e demais comunidades de matriz africanas em todos os concursos públicos realizados no Brasil.



Via Rede Brasil Atual

Vereadores de Altaneira querem alterar Regimento Interno e Lei Orgânica




Os nove parlamentares que compõem o legislativo municipal de Altaneira se reuniram na manhã desta quinta-feira, 07, na sala das Comissões objetivando analisar os dois documentos bases para exercer um bom mandato.

Os edis, no entanto, não deixaram perceber quais mudanças precisam ser feitas. Os mesmos devem, de acordo com informações contidas no portal da casa, apresentar emendas ao Regimento Interno e à Lei Orgânica Municipal.

O Regimento vem constantemente sendo desrespeitado pelos nove legisladores e fiscalizadores que, embora reclamem que o documento não está sendo seguido, a cada sessão, não se verifica nenhuma atitude que venha a corroborar para a superação desse problema.

Vereadores e vereadoras junto a Assessoria Jurídica em
reunião objetivando alterar o Regimento e Lei Orgânica.
Foto: Júnior Carvalho
O jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho tão logo percebeu a informação afirmou que não compreendia a necessidade de se mudar os documentos simplesmente para atender as situações do momento. “Ainda não compreendi o que precisa ser alterado na Lei Orgânica do Município. Não podemos mudar a legislação para atender uma situação momentânea”, disse. 

Participaram da reunião as vereadores Lélia de Oliveira (presidente), Alice Gonçalves (secretária), Zuleide Ferreira, os vereadores Antonio Leite (vice-presidente), professor Adeilton (presidente da Comissão Permanete), Edezyo Jalled (relator da comissão), Flávio Correia (secretário da CP), Gilson Cruz e Genival Ponciano.  O Assessor Jurídico, o Dr. Emanuel e o Secretário de Administração e Finanças, Ariovaldo Soares, além do ex-presidente da Casa, Raimundim da Mota também se fizerem presentes.