Tasso lidera pesquisa Ibope para Governo do Estado e Senado



Tasso, ex-governador e ex-senador lidera pesquisa IBOPE
para voltar a governar o Ceará e exercer novo mandato
no senado federal
O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) aparece em primeiro na pesquisa realizada pelo Ibope sobre as intenções de voto para governador do Estado no próximo ano. Ele tem mais de 40% das intenções em todos os cenários da pesquisa estimulada, na qual é apresentada uma lista ao entrevistado com nomes de possíveis candidatos. O mesmo acontece no cenário da disputa pelo Senado. Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira, 24, no site do Ibope.

No primeiro cenário, que contempla o nome de cinco pré-candidatos, Tasso tem 45% das intenções de voto, ante 20% do senador Eunício Oliveira (PMDB), 6% do secretário estadual da Fazenda, Mauro Filho (PMDB), 4% do ministro dos Portos, Leônidas Cristino (PSB) e 4% do vice-governador Domingos Filho (PMDB). Votos brancos e nulos somam 14% e os indecisos 7%.

No segundo cenário, com apenas três candidatos, os resultados são: Tasso 49%, Eunício 26% e Leônidas Cristino 4%. Votos brancos e nulos totalizam 14% e os que não sabem em quem votar ou não responderam, 7%.

Já na disputa entre Tasso, Eunício e Mauro Filho, os percentuais de menções de voto são 50%, 25% e 6%, respectivamente. Nesse contexto, votos brancos e nulos chegam a 13% e indecisos somam 7%.

Em um quarto cenário, Tasso atinge 51% das menções, enquanto  26% citam Eunício e 4% Domingos Filho. Declaram intenção de votar em branco ou anular o voto, 13% dos cearenses e 6% não sabem em quem votar.

Confronto direto

O IBOPE também testou alguns cenários de embate direto entre alguns candidatos. Na primeira simulação, Eunício aparece com 50% das menções e Leônidas Cristino com 10% das intenções de voto. Os que declaram a intenção de votar em branco ou anular o voto somam 26% e os indecisos, 15%.

No cenário com Eunício Oliveira e Mauro Filho, o senador tem 47% das intenções de voto, enquanto o deputado aparece com 16% das menções. Aqueles que afirmam votar em branco ou anular o voto somam 23% e 13% não sabem ou preferem não responder a pergunta.

No último cenário de embate direto, Eunício Oliveira obtém 50% das intenções de voto, contra 11% do vice-governador Domingos Filho. Os que não sabem ou preferem não responder são 26% e os declaram a intenção de votar em branco ou anular o voto totalizam 14%.

Senado

Na pesquisa estimulada para senador, o IBOPE testou dois cenários. No primeiro, Tasso Jereissati recebe 43% das intenções de voto. O atual senador Inácio Arruda (PCdoB) tem19%, o deputado estadual Heitor Ferrer (PDT) tem 18% e o deputado federal José Guimarães (PT) tem 5%. Votos brancos e nulos somam 10% e indecisos, 6%.

No segundo cenário, Tasso Jereissati aparece com 44% menções, Inácio Arruda com 19%, Heitor Ferrer com 18% e a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) com 4%. Aqueles que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 10%, enquanto 6% não sabem ou preferem não responder a pergunta.

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea, na qual não são apresentados nomes de candidatos aos entrevistados, chama a atenção que 69% responderam que não sabem em quem vão votar. Outros 17% afirmam que votariam em branco ou nulo.

O nome com maior percentual de menções é o do atual governador Cid Gomes (6%). Em seguida, parecem os nomes de Domingos Filho, Eunício Oliveira, Tasso Jereissati, Heitor Ferrer e Luizianne Lins, todos com 1% de intenções de voto. Os demais possíveis candidatos, apesar de citados não somam 1% das menções.

Na pesquisa espontânea para senador, o percentual de indecisos é ainda maior: 77% não sabem em quem votar para o cargo em 2014 e 17% afirmam que votariam em branco ou nulo. Para senador, somente três nomes são citados espontaneamente de forma mais expressiva pelos eleitores: Tasso Jereissati (2%), Eunício Oliveira (1%) e Inácio Arruda (1%).

Sobre a pesquisa

O IBOPE Inteligência entrevistou 812 eleitores, com 16 anos ou mais, entre os dias 13 e 16 de julho. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais. O órgão não divulgou quem encomendou a pesquisa.

Influência dos apoios

A pesquisa também questionou os eleitores quanto ao efeito do apoio político recebido pelos candidatos.
De acordo com o levantamento, para 43% o apoio de Cid Gomes a um candidato a governador aumentaria muito ou pouco a vontade dos eleitores em votar em tal candidato.  Já 35% se mostram indiferentes a isso e 19% dizem que o apoio do governador diminuiria a sua intenção de voto.

Quando o apoio em questão é da presidente Dilma Rousseff, (PT) 53% dos eleitores cearenses afirmam que a vontade em votar no candidato aumentaria muito ou pouco, ante 27% que se mostram indiferentes e 19% que afirmam que a vontade diminuiria.

Já o apoio do ex-presidente Lula (PT) aumentaria muito ou pouco em 67% a vontade do eleitor cearense em votar em um candidato a governador, enquanto 21% são indiferentes e 11% dizem que tal apoio diminuiria a intenção de voto.

Quando questionados sobre o apoio do ex-ministro Ciro Gomes (PSB), 37% afirmam que isso aumentaria muito ou pouco sua intenção de voto em um candidato, ante 36% que são indiferentes e 24% que afirmam o efeito contrário, de diminuição da vontade de votar. 


Via O Povo

‘Tem criança que provoca’: diz Bispo ao justificar pedofilia



Bernardo Álvarez, titular da diocese de
Tenerife tenta justificar a pedofilia ao
afirmar que as crianças é que provocam
Em uma entrevista concedida ao diário La Opinión de Tenerife, o bispo desenvolve a ideia até contestar à jornalista que, previamente, lhe tinha assinalado que “a diferença entre uma relação homossexual e um abuso está clara”. Por se persistirem as dúvidas, a entrevistadora recorda ao bispo que “um abuso é uma relação não consentida”. A resposta do prelado não deixa lugar para as dúvidas:

“Pode ter menores que sim o consintam e, de fato, há. Há adolescentes de 13 anos que são menores e estão perfeitamente de acordo e, além disso, desejando-o. Inclusive, se ficares distraído, provocam-te”. Na mesma conversa, o prelado apresenta, sem nuances, todos os preconceitos da Igreja católica contra os homossexuais. “É algo que prejudica as pessoas e a sociedade”, critica o bispo.

“Não é politicamente correto dizer que é uma doença, uma carência, uma deformação da natureza própria do ser humano”, descarrega Bernardo Álvarez, após se proteger em uma frase feita: “As pessoas são sempre dignas do maior respeito”.

Ainda assim, o titular da diocese de Tenerife chega a assegurar que, em ocasiões, a homossexualidade se pratica “como vício”. “Eu não digo que se reprima, mas entre não o reprimir e o promover há uma margem”, acrescenta. O porta-voz do prelado assinalou ontem ao jornal espanhol Público que “em nenhum caso pretendeu justificar nem compreender um fenômeno rejeitável”.


Via Pragmatismo Político

Jovens católicos querem igreja progressista

 
 
Segundo dados do censo 2010 do IBGE, Altaneira -CE
continua tendo uma população de maioria católica. Na imagem,
jovens e pessoas acima de 30 anos na novena de São José.
Foto: João Alves
Segundo pesquisa divulgada na segunda-feira, (22/07) pela ONG Católicas pelo Direito de Decidir, 56% dos jovens católicos (de 16 a 29 anos) e 43% dos que têm mais de 30 anos apoiariam se a igreja decidisse ser favorável à união entre pessoas do mesmo sexo.

O estudo foi encomendado ao Ibope Inteligência para analisar o perfil dos brasileiros a respeito de questões como aborto, união entre pessoas do mesmo sexo, uso da pílula do dia seguinte, proibição do sacerdócio para mulheres, celibato e punição para religiosos envolvidos com pedofilia ou corrupção.

Considerando a pesquisa globalmente, incluindo católicos, evangélicos, outras religiões, agnósticos e ateus, os números são inferiores: 51% dos jovens e 41% dos que já passaram dos 30 apoiariam a união homossexual. Nesse recorte, o perfil mais conservador é dos que se declaram evangélicos, entre os quais apenas 34% dos jovens até 29 anos e 28% dos que têm mais de 30 apoia total ou parcialmente.

Entre os pesquisados católicos, 62% dos jovens discordam total ou parcialmente da prisão de uma mulher que precisou recorrer ao aborto e, entre os que têm mais de 30 anos, o índice cai para 59% (no geral, incluindo todas as religiões, os dados são muito próximos: 63% e 58%, respectivamente). O estudo mostra que 82% dos jovens católicos e 76% dos mais velhos acham que a igreja deveria “permitir” que as mulheres católicas usassem a pílula do dia seguinte.

Quando o Ibope perguntou aos católicos sobre a punição rigorosa aos religiosos envolvidos em pedofilia, assédio sexual ou corrupção, 90% dos jovens e 88% dos mais velhos apoiariam totalmente ou em parte.

Para a coordenadora da ONG, Regina Soares Jurkewicz, nas questões relativas à moral e à sexualidade, a pesquisa mostra distanciamento entre a realidade social e a política da igreja. “Há uma tendência de dissonância entre o que a igreja prega e a prática das pessoas.” Segundo ela, o levantamento revela a grande insatisfação dos católicos em relação “à política do silêncio” com a qual o Vaticano tenta impedir o aprofundamento das investigações sobre pedofilia e corrupção na igreja. “São católicos, mas não praticam o que a igreja diz”, afirma Regina, não só em relação à pedofilia, mas em relação às questões morais e sexuais em geral.

Estratificado por escolaridade, o estudo do Ibope demonstra que, quanto menos a pessoa estudou, mais conservadoras são suas opiniões. Por exemplo, 52% dos que têm até a 4ª série discordam total ou parcialmente da prisão da mulher que recorrer ao aborto por necessidade, número que sobe para 59% da 5ª à 8ª série e entre os que têm ensino médio e para 67% com nível superior. “A pesquisa mostra a influência do acesso à educação na sociedade. Quanto mais as pessoas estudam, mais têm condições de refletir e ter acesso à informação”, diz Regina.

Sobre o papa Francisco, em visita ao Brasil esta semana, a coordenadora do Católicas pelo Direito de Decidir considera que o novo pontífice, pelo menos até o momento, tem um aspecto positivo e outro negativo ou ainda por esclarecer. “Ele tem posturas muito simpáticas ao focar sua atenção mais nos pobres, não ostentar nada muito rico. Mas no que tem a ver com moral sexual não tivemos nenhum sinal positivo”, lembra. “Enquanto bispo, aliás, ele se mostrou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.”

Para Regina Soares Jurkewicz, “não é só o papa, mas a cúria como um todo precisa olhar com mais atenção para essa e outras questões”.

A pesquisa foi realizada entre maio e junho de 2013. O Ibope Inteligência ouviu a opinião de 4.004 brasileiros, entre os quais 62% (2.496) se declaram católicos, 23% evangélicos e 15% são adeptos de outras religiões, agnósticos ou ateus. Cerca de 31% do total (1.224) tinham entre 16 a 29 anos de idade e 2.780 mais de 30 anos. (Via RBA/Pragmatismo Político)

Vamos nós: O posicionamento dos jovens entrevistados é louvável e significa um avanço para a classe religiosa católica tida como conservadora. É significante, porém não basta. Só apoiar não levará a uma mudança de postura desse gueto que tem sido e vem sendo um dos maiores entraves para a superação da intolerância e um dos empecilhos para a conquista efetiva da laicidade em nosso país. A iniciativa dessa mudança quanto aos temas levantados acima precisa ser tomada pelos fieis também. Não basta apoiar, tem que incitar. Tal postura deve ser feita nos diversos municípios brasileiros, como por exemplo, em Altaneira – CE, onde, de acordo com os dados do censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a população continua sendo de maioria católica. O que não impede que os fieis de outros grupos religiosos também os faça.


 

Capes aprova novo mestrado profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas na UFRB



O novo curso de Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O curso contará com 15 vagas anuais e será ministrado no campus de Cachoeira.

Formar profissionais aptos a desenvolver de forma plena e inovadora o projeto de aplicação da Lei 11.645 de 2008, que torna obrigatório o ensino de História da África, da Cultura Afro-Brasileira e da História Indígena, é um dos objetivos do curso. "Em 2013, completa dez anos da referida Lei que obriga que os currículos da educação básica incluam a História e Cultura da África e dos Afro-brasileiros. Logo, a aprovação desse curso representa uma conquista em relação ao propósito de contribuir com esse Projeto de Educação das Relações Étnico Raciais", aponta o professor Claúdio Orlando, um dos coordenadores do projeto.

O curso de pós-graduação lato sensu foi formulado a partir das experiências dos membros do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) do Recôncavo da Bahia ao realizar o Curso de Especialização em História da África, da Cultura Afro-Brasileira e Africana. Nele, foram reunidos cerca de 170 professores das redes de ensino público dos municípios de Santo Amaro, Cachoeira, São Félix, Muritiba, Cruz das Almas, Amargosa, Mutuípe e Brejões. "A partir da experiência da especialização, os membros do NEAB e professores do Curso de História do CAHL enviaram a Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) do Curso de Mestrado Profissional para a Capes", relata o coordenador do NEAB, professor Antonio Liberac.

"O Mestrado representa um avanço para formação e pesquisa no campo da História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, ao tempo que amplia o comprometimento da UFRB em relação à formação de estudantes egressos das graduações, dos professores que estão concluindo o curso de especialização realizado pelo NEAB, e demais interessados na temática", aponta Claudio Orlando. Das vagas disponíveis, 50% serão para atender professores das redes de ensino estadual e municipais e 10% para servidores técnicos-administrativos, as demais são para livre concorrência.


Além de Orlando e Liberac, os professores Rosy de Oliveira, Sergio Guerra, Emanoel Soares, Juvenal de Carvalho, Rita Dias, Leandro Almeida, Osmundo Pinho, Walter Fraga e outros nomes atuaram juntos na elaboração do projeto que contou ainda com a apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação. O Curso foi estruturado com corpo docente formado por 19 professores, dos quais 16 doutores e 3 mestres. A previsão de oferta do curso é o primeiro semestre letivo de 2014.

Via UFRB

E agora MPF: é público ou privado ? A FRAUDE da Globo elucidará



O Ministério Público Federal está diante de um momento que vai definir como o país – que tão generosamente lhe paga salários que, para não ofenderem o povo trabalhador, têm de se justificar numa ação incessante em defesa dos direitos e do dinheiro público – vai encará-lo.

Exigiu, com toda a justiça, a derrubada da PEC 37, sob a alegação de que nada poderia tolher sua liberdade de investigar e invesigar, sobretudo, a corrupção e os descaminhos do dinheiro público.

Mas será que existe uma PEC-37 toda particular que impede o Ministério Público de investigar o caso nada explicado do processo de sonegação da Globo?

Pode uma instituição cuja  finalidade é exercer, em nome do povo, o persecutio criminais, deixar de fazê-lo quando o potencial criminoso é a empresa mais poderosa politicamente deste país?
Será que há sete anos vige um privilégio que fez a Globo jamais ter tido contra ela uma ação penal, enquanto todas as outras empresas que tiveram processos de sonegação surrupiados pela servidora-ladra da Receita respondem por isso na Justiça?

Que diabo de sigilo fiscal é esse que, mesmo inexistindo na lei para representações penais de natureza fiscal, existe na prática para a Globo?

Ações penais têm um “sobrenome”: são ações penais públicas.

Parece uma tautologia, mas não é, porque não são públicos os procedimentos do MP em relação à representação feita, há quase oito anos, por um agente fiscal, em processo regular e, desde então – perdoem a palavra definidora – afanado para, pelo menos, dilatar o prazo do pagamento de R$ 615 milhões.

O Ministério Pùblico está moralmente obrigado a tornar públicas as suas iniciativas no caso.
Quem será chamado a depor, que documentos serão requisitados, se as tais fitas de vídeo que exibem o momento do furto do processo exitem e foram confiavelmente periciadas, como foi reconstituído o processo, quem tinha que cópias, onde estão os registros eletrônicos da movimentação do processo na Receita.

Não adianta que alguns de seus integrantes estejam a maquinar como farão para processar os blogueiros que os deixaram “consternados” com a revelação dos documentos que fizeram esse caso surgir da gaveta onde o puseram para descansar todo este tempo.

A história, pedaço por pedaço, está vindo à tona.

E ainda é tempo que a lama que com ela surge não cubra os que, por corporativismo, negam o que está evidente.


Via Tijolaço