O
novo curso de Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos
Povos Indígenas do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi aprovado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O curso contará com 15
vagas anuais e será ministrado no campus de Cachoeira.
Formar
profissionais aptos a desenvolver de forma plena e inovadora o projeto de
aplicação da Lei 11.645 de 2008, que torna obrigatório o ensino de História da
África, da Cultura Afro-Brasileira e da História Indígena, é um dos objetivos
do curso. "Em 2013, completa dez anos da referida Lei que obriga que os
currículos da educação básica incluam a História e Cultura da África e dos
Afro-brasileiros. Logo, a aprovação desse curso representa uma conquista em
relação ao propósito de contribuir com esse Projeto de Educação das Relações
Étnico Raciais", aponta o professor Claúdio Orlando, um dos coordenadores
do projeto.
O
curso de pós-graduação lato sensu foi formulado a partir das experiências dos
membros do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) do Recôncavo da Bahia ao
realizar o Curso de Especialização em História da África, da Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Nele, foram reunidos cerca de 170 professores das
redes de ensino público dos municípios de Santo Amaro, Cachoeira, São Félix,
Muritiba, Cruz das Almas, Amargosa, Mutuípe e Brejões. "A partir da
experiência da especialização, os membros do NEAB e professores do Curso de
História do CAHL enviaram a Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) do
Curso de Mestrado Profissional para a Capes", relata o coordenador do
NEAB, professor Antonio Liberac.
"O
Mestrado representa um avanço para formação e pesquisa no campo da História da
África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, ao tempo que amplia o
comprometimento da UFRB em relação à formação de estudantes egressos das
graduações, dos professores que estão concluindo o curso de especialização
realizado pelo NEAB, e demais interessados na temática", aponta Claudio
Orlando. Das vagas disponíveis, 50% serão para atender professores das redes de
ensino estadual e municipais e 10% para servidores técnicos-administrativos, as
demais são para livre concorrência.
Além de Orlando e Liberac, os professores Rosy de Oliveira, Sergio Guerra, Emanoel
Soares, Juvenal de Carvalho, Rita Dias, Leandro Almeida, Osmundo Pinho, Walter
Fraga e outros nomes atuaram juntos na elaboração do projeto que contou ainda
com a apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação. O Curso foi estruturado com corpo
docente formado por 19 professores, dos quais 16 doutores e 3 mestres. A
previsão de oferta do curso é o primeiro semestre letivo de 2014.
Via UFRB
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