Seduc de Altaneira inicia preparativos para a Conferência Municipal de Educação



Coordenadores de programas, diretores e professores
na sede da Secretaria Municipal de Educação.
Foto: Arquivo Pessoal
Com a representação de segmentos ligados ao setor educacional, várias instituições municipais, organizações, entidades, representantes dos poderes Executivo, Legislativo, e Judiciário e de entidades da sociedade civil organizada a Secretaria de Educação de Altaneira deu os primeiros passos para a realização da Conferência Municipal de Educação – Comed 2013 ao  compor a  Comissão Organizadora deste evento. 

Além de formalizar e instalar a comissão, durante a reunião realizada no dia 07 de junho na sede da Seduc, os participantes definiram o dia 20 de junho como a data para a realização da Comed.

Coordenando o encontro, o professor Elias Pereira Dantas apresentou sinteticamente o Documento-Referência da Conferência Nacional de Educação (Conae) e orientações sobre as várias etapas da conferência municipal que, antecedem as fases intermunicipais e estaduais, além da Conae, esta última marcada para fevereiro de 2014. Ele explicou que o documento também norteará os trabalhos da comissão organizadora e a realização da Conferência Municipal da Educação.

O Secretário Deza Soares ressaltou que a perspectiva do Fórum Nacional de Educação é que o Documento- Referência possa contribuir para a construção de políticas municipal e de Estado, em que, de maneira articulada, níveis, etapas e modalidades da educação, em sintonia com os marcos legais e ordenamentos jurídicos (Constituição Federal de 1988, LDB/1996, PNE, dentre outros), expressem a materialização do direito social à educação, com qualidade social para todos.

A expectativa é que a Conferência Municipal de Educação conte com a participação de 04 delegados escolhidos entre o segmento educacional, entidades da sociedade civil organizada e organizações governamentais da esfera municipal para a Conferência Estadual que ocorrerá no período de 19 a 21 de setembro de 2013.

O evento será realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental 18 de Dezembro com horário previsto para as 07h30 do dia 20 de junho.

Alckmim se fecha para diálogo e diz que não é possível reduzir valor das tarifas



Geraldo Alckmim não recua e diz classifica a ação como
movimento violenta. Foto: Mariane Rossi/G1
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), descartou nesta quinta-feira (13) a possibilidade de suspender o aumento das tarifas de transporte público por 45 dias, como propôs ontem o Ministério Público.

"Quanto a reduzir o valor da passagem, não há possibilidade", afirmou o governador, que foi a Santos com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, inaugurar uma delegacia e anunciar investimentos em segurança na região. "O reajuste foi menor que a inflação, tanto nos trens e metrô quanto nos ônibus", disse Alckmin.
Procurada, a gestão Fernando Haddad (PT) ainda não se manifestou se aceitaria a proposta do Ministério Público.

Na quarta-feira (12), o Ministério Público de São Paulo reuniu-se com manifestantes do MPL (Movimento Passe Livre) --organizador dos protestos contra o aumento da tarifa do transporte público-- e se comprometeu a marcar uma reunião com Alckmin e com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para negociar uma suspensão, por 45 dias, do valor da nova tarifa de R$ 3,20. Antes do aumento, a tarifa de ônibus, metrô e trens custava R$ 3.

Integrantes do Movimento Passe Livre afirmaram que, se a reunião surtisse efeito, os protestos também seriam suspensos. Um novo protesto contra o aumento das passagens está previsto para esta quinta-feira, às 17h, em frente ao Theatro Municipal.

O governador afirmou que o reajuste concedido já é inferior à inflação e voltou a criticar as manifestações. "Esse é um movimento pequeno, mas muito violento e de conteúdo político", disse Alckmin. "Manifestação é legítima, natural. Outra coisa é fazer depredação de patrimônio público, deixar um rastro de destruição por onde passa, prejudicando o usuário do sistema", afirmou o governador.

Alckmin aprovou a participação da Polícia Federal para investigar os incidentes ocorridos em São Paulo. A mobilização de investigadores foi anunciada pelo Ministério da Justiça. "Toda colaboração é bem-vinda. 
Nosso lema é 'parceria'. Tudo que vier para ajudar é bem-vindo", disse.

Nesta quinta-feira, a capital do Estado foi transferida para Santos como parte das celebrações dos 250 anos de José Bonifácio de Andrade e Silva, um dos principais personagens da Independência do Brasil. O governador deve passar o dia na região.

CPTM

O governador comentou ainda a paralisação de três linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Segundo ele, os grevistas desrespeitaram uma decisão da Justiça do Trabalho, de que o sistema deveria funcionar 100% no horário de pico. "Fizemos uma boa proposta, superior à inflação, tanto que não houve greve no metrô. Queremos resolver a situação ainda hoje, o mais rápido possível".

"Quanto a reduzir o valor da passagem, não há possibilidade", afirmou o governador, que foi a Santos (72 km de SP) com o secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella, inaugurar uma delegacia e anunciar investimentos em segurança na região.

Com informações da Folha de São Paulo/G1


Luiziane é recebida por Dilma na capital federal e pode assumir cargo na Secretaria de Mulheres



Luiziane e Dima no Encontro em Brasília
Foto: Roberto Stuckert
A presidenta do PT no Estado do Ceará e ex-prefeita da capital do estado, Fortaleza, Luizianne Lins, esteve reunida nesta quarta-feira (12/06)  com a presidenta Dilma Rousseff, na capital federal.  Se fizeram presentes também  no encontro  o assessor da Presidência, Giles Azevedo, e o ministro Fernando Pimentel.

As duas conversaram sobre a conjuntura estadual, as eleições 2014 e as Caravanas do PT no Ceará. De acordo com Luizianne, a presidenta Dilma incentivou a continuidade das visitas ao interior do Estado.

Em relação à possibilidade de assumir um cargo federal, a presidenta do PT afirmou que foi convidada há 20 dias pela ministra Eleonora Menicucci para ser assessora especial da Secretaria de Mulheres, mas recusou por causa das aulas na Universidade Federal do Ceará. Esse tema poderá voltar a ser discutido no segundo semestre, segundo ela.

Com informações do Cearanews

Em Conferência, Historiador Carlos Ginzburg discorre sobre “A História na Era Google”



Na conferência, Ginzburg discorre sobre
a relação da Internet com a História
Acompanhem no vídeo abaixo
O Historiador italiano, Carlo Ginzburg, autor de obras conhecidas do público brasileiro como, por exemplo, O Queijo e os Vermes, sempre foi dedicado a perceber e estudar as atitudes e crenças religiosas populares do início da época moderna, vindo, inclusive a publicar em 1966 Os andarilhos do bem, um estudo sobre a sociedade camponesa de Friul do século XVI, no qual ilumina, tendo como base um tipo de documentação relacionada a processos inquisitoriais, a relação dialética entre um complexo sistema de crenças amplamente disseminadas no mundo rural, resultado da evolução de um antigo culto agrário, e sua interpretação pelos inquisidores que tendiam a equipará-las a formas codificadas de bruxaria.  

Toda via, foi através de O Queijo e os Vermes, livro que tomei contato ainda no curso de graduação em História, na Universidade Regional do Cariri – URCA, durante a disciplina de Teoria da História que, Ginzburg se tornou mundialmente conhecido. Nela há  uma abordagens sobre a vida de um camponês em Montereale Valcellina, Itália. Destaque-se ainda em seu currículo História Noturna, onde ele traça um caminho complexo desde a caça às bruxas até uma grande variedade de práticas que evidenciam substratos de cultos xamânicos na Europa.

O historiador italiano ministrou em Porto Alegre uma conferência chamada “A História na Era Google”, no Fronteiras do Pensamento.  Na oportunidade, ele discorre sobre a relação da internet com a história.


Acompanhem no vídeo abaixo

               

Paulo Fonteles, mártir da luta pela reforma agrária

 
 
No transcurso do vigésimo sexto aniversário do assassinato do ex-deputado e advogado de posseiros do Sul do Pará, Paulo Fonteles, ocorrido em 11 de junho de 1987 é, mais do que nunca necessário avaliar suas ideias e legado para atual fase da luta pela terra no Brasil.

E isso num momento de franca expansão do Agronegócio, particularmente na Amazônia e a odiosa tentativa de criminalização dos movimentos sociais brasileiros, praticadas pela grande mídia e reacionários de todas as espécies.
A vida de combates de Paulo Fonteles atravessou três décadas de profundo compromisso com questões concernentes aos temas mais urgentes da nação brasileira como a democracia, as liberdades políticas, a reforma agrária e o socialismo.

A saga daquele que seria uma das mais contundentes vozes da luta contra o latifúndio iniciou a atividade política quando o Brasil estava encarcerado pela quartelada de 31 de março de 1964 que submeteu o país a infame ditadura e a submissão aos interesses externos, notadamente estadunidenses.

Como muitos dos jovens de sua geração iniciou sua militância no ambiente da igreja católica quando a juventude do Brasil e do mundo davam passos insurgentes naqueles longínquos anos de 68 na qual Zuenir Ventura ensina-nos que jamais acabou porque fora um marco, verdadeiro divisor de águas e, ainda é referência tanto na cultura, no comportamento e na política pelo que introduziu na vida brasileira. Eram os generosos anos das figuras heroicas de Che Guevara, da passeata dos 100 mil a enfrentar a dura ditadura hasteando o sangue paraense do estudante Edson Luís assassinado pela repressão no restaurante Calabouço, como uma emergência para mudar os destinos nacionais através de um poderoso movimento de massas.

Eram tempos da rebelião juvenil francesa e da primavera de Praga, de mudanças tecnológicas e da incerteza da guerra fria, da guerra do Vietnã, da estreia na Broadway do musical "Hair", do lançamento do "Álbum Branco" dos Beatles, do acirramento da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e também do assassinato de Martin Luther King e do engendramento do Apartheid na África do Sul. As mulheres, historicamente, proibidas de atuar na vida pública queimaram sutiãs e a juventude passou a ter, na sociedade uma presença social autônoma. No Brasil de 68 Chico Buarque estreia "Roda-Viva" e logo os artistas da peça sofrem atentado patrocinado pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Caetano Veloso e Gilberto Gil lançam o manifesto onde apresentam a "Tropicália", do contundente discurso do jornalista Márcio Moreira Alves contra a ditadura, estopim para o Ato Institucional 5 (AI-5). É por essa época que o General Costa e Silva promove torpe censura contra o cinema e o teatro e é criado o Conselho Superior de Censura.

O jovem Paulo Fonteles tomou parte nas manifestações que eclodiram naquele período na qual a cidade de Belém, que por ser terra de legado cabano não poderia ficar de fora, tendo como referência a necessidade de derrubar os direitistas de fardas instalados no poder na qual a juventude brasileira ganhou pessoa e postura.

Os espaços de poder e o mito da democracia racial



A Democracia Racial é um mito
A Escritora Moçambicana Paulina Chiziane desabafou sobre a presença, em Moçambique, de Igrejas e Telenovelas que distorcem a imagem do país aos africanos.

Antes, porém, de ir ao relato da romancista, faz-se necessário afirmar que as telenovelas exibidas nos grandes veículos de comunicação de massa cito como exemplo, a Rede Globo e a Rede Record, para milhões de brasileiros, ainda carrega no seu bojo a expressão de uma imagem deturbada, falsária e cheia de estereótipos sobre o negro. Uma imagem preconceituosa que veio desde o século XVI quando os portugueses, de forma específica, pois me refiro ao caso particular da entrada forçada dos negros africanos ao Brasil, destes (negros) como sendo apto para o trabalho forçado e, que para mais nada lhes servia.  Essa ideia foi se enraizando na mente dos portugueses (porque lhe convinham) e se perpetuando, até chegar hoje ao que se convencionou chamar de Democracia Racial.

Permita-me chamar a atenção para esse termo.  Ora, Democracia Racial é, no seu sentido originário, uma expressão que denota a crença de que o Brasil escapou do racismo e da discriminação racial vista em outros países. Na contramão, percebe-se que ela se configura como um mito, pois, nem de longe, o Brasil deixou de ser racista e, ou, preconceituoso para com os negros.

Corrobora com essa minha assertiva o fato de termos em nossa cultura sustentadas de forma nítida ou camuflada o vasto número de piadas e termos que mostram como a distinção racial é algo corrente em nosso cotidiano. Quando alguém autodefine que sua pele é negra, muitos se sentem deslocados. Parece ter sido dito algum tipo de termo extremista. Talvez se chegue a pensar que alguém só é negro quando tem pele “muito escura”. Com certeza, esse tipo de estranhamento e pensamento não é misteriosamente inexplicável. O desconforto, na verdade, denuncia nossa indefinição mediante a ideia da diversidade racial.


Por outro lado os espaços de poder, como por exemplo, templos religiosos e os veículos de comunicação de massa ajudam a manter esse rol de preconceitos descabidos contra os negros.  Nesse último espaço o negro só aparece na função que outrora foi imposta pelos portugueses, em uma condição de mandado, nunca de mandante. 

Acompanhe o que a romancista Paulina Chiziane (foto ao lado) falou sobre o caso que, de forma simples, tentei expor nas linhas acima:

Temos Medo Do Brasil

“Para nós, moçambicanos, a imagem do Brasil é a de um país branco ou, no máximo, mestiço. O único negro brasileiro bem – sucedido que conhecemos como tal é o Pelé. Nas telenovelas, que são as responsáveis por definir a imagem que temos do Brasil, só vemos negros como carregadores ou como empregados domésticos. No topo, estão os brancos. Esta é a imagem que o Brasil está vendendo ao mundo. De tanto ver novelas o branco mandando e o negro varrendo e carregando, o moçambicano passa a ver tal situação como aparentemente normal. Essas representações contribuem para perpetuar as desigualdades raciais e sociais”.

Ainda aqui, devo dizer que o Brasil vende essa imagem do negro para fora, mas não só em outros países que se é comprada. Antes de chegar para outras dimensões, o próprio brasileiro, na sua esmagadora maioria já tem comprado à vontade.  O caso se agrava ainda mais quando não se tem, por parte do próprio negro o sentimento de pertencimento, se deixando levar pelas armadilhas dos que ostentam o poder esmiuçados nos vários espaços.

Entidades afirmam que “bolsa estupro” legitima violência contra a mulher



Imagem Ilustrativa
O Estatuto do Nascituro, aprovado na última sexta-feira (07) em uma comissão na Câmara foi classificado por entidades que lutam pelos direitos das mulheres como um retrocesso. Por outro lado, os grupos religiosos elogiam a proposta, que prevê ajuda financeira às mulheres vítimas de estupro que optarem por não fazer o aborto permitido por lei. Lúcia Rincón, integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, disse que, desde a aprovação da medida, os grupos feministas começaram a se articular numa tentativa de pressionar pela rejeição da proposta, conhecida como “bolsa estupro”.

- O direito da mulher para decidir sobre seu próprio corpo é ignorado neste processo. Ela é tratada de forma cruel quando precisa conviver com o agressor, porque a proposta prevê a possibilidade de reconhecimento (do filho por parte do estuprador).

Lúcia, em entrevista ao GLOBO chegou a discorrer que o criminoso deixaria de ser agressor para ser genitor, afirmando que as entidades poderão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso o projeto de lei seja aprovado, por considerá-lo inconstitucional. O conselho, formado por representantes da sociedade e do governo, é presidido pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.

Ontem, através de nota divulgada, o grupo diz que “o Estatuto do Nascituro viola os direitos das mulheres e descumpre preceitos constitucionais de previsão e indicação de fonte orçamentária”. A proposta foi aprovada na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara porque depende de uma adequação financeira. Seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.


Revista Veja é condenada por ofensa a professor de História



Imagem Ilustrativa (google)
Merece destaque a decisão da Justiça gaúcha que condenou a Revista Veja, da Editora Abril, e as jornalistas Mônica Weinberg e Camila Pereira a indenizar, por danos morais, no valor de R$ 80 mil, a um professor de História do Colégio Anchieta, situado em Porto Alegre.

O dano moral em liça emergiu da veiculação pela Veja, edição nº 2074, da matéria "Prontos para o Século XIX". Segundo a sentença de 1ª instância, confirmada pelo Tribunal de Justiça em sede de apelação, a reportagem produzida pelas jornalistas descontextualizou e distorceu fatos, expondo aos leitores, de forma irônica, que educadores e instituições de ensino incutem ideologias anacrônicas e preconceitos esquerdistas nos alunos.

A magistrada entendeu que a revista Veja pressupõe equivocadamente que os pais são omissos e não sabem o que os filhos estão aprendendo em sala de aula. Também disse que a matéria agride ao concluir que os professores levam mais a sério a doutrinação esquerdista do que o ensino das matérias em classe.

A sentença, confirmada pelos desembargadores da 10ª Câmara Cível  do TJ/RS, ainda identifica que o texto das jornalistas ofendeu a honra do professor ao qualificá-lo, de forma pejorativa, como esquerdista, sem a sua autorização, de modo a extrapolar os limites da liberdade de imprensa.