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Na conferência, Ginzburg discorre sobre a relação da Internet com a História Acompanhem no vídeo abaixo |
O
Historiador italiano, Carlo Ginzburg, autor de obras conhecidas do público
brasileiro como, por exemplo, O Queijo e os Vermes, sempre foi dedicado a
perceber e estudar as atitudes e crenças religiosas populares do início da
época moderna, vindo, inclusive a publicar em 1966 Os andarilhos do bem, um
estudo sobre a sociedade camponesa de Friul do século XVI, no qual ilumina,
tendo como base um tipo de documentação relacionada a processos inquisitoriais,
a relação dialética entre um complexo sistema de crenças amplamente
disseminadas no mundo rural, resultado da evolução de um antigo culto agrário,
e sua interpretação pelos inquisidores que tendiam a equipará-las a formas
codificadas de bruxaria.
Toda
via, foi através de O Queijo e os Vermes, livro que tomei contato ainda no
curso de graduação em História, na Universidade Regional do Cariri – URCA, durante
a disciplina de Teoria da História que, Ginzburg se tornou mundialmente conhecido.
Nela há uma abordagens sobre a vida de
um camponês em Montereale Valcellina, Itália. Destaque-se ainda em seu currículo
História Noturna, onde ele traça um caminho complexo desde a caça às bruxas até
uma grande variedade de práticas que evidenciam substratos de cultos xamânicos
na Europa.
O
historiador italiano ministrou em Porto Alegre uma conferência chamada “A
História na Era Google”, no Fronteiras do Pensamento. Na oportunidade, ele discorre sobre a relação
da internet com a história.
Acompanhem
no vídeo abaixo