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Potengi - CE: população reclama de más condições de transportes

 

(FOTO | Reprodução | encaminhado à redação do blog).

Circula nas redes sociais um vídeo que mostra o prefeito de Potengi, Edson Veriato (PT) denunciando o descaso do transporte escolar, em um movimento na cidade, em 2020.

No vídeo, Edson começa dizendo que não podia “ficar calado” diante do descaso com o transporte escolar no Potengi.

É extremamente importante essa manifestação, pra tentar garantir pelo menos respeito, já que muito tempo essa situação vem se arrastando. Além de estar na rua, é preciso também garantir documentos que venha efetivar esse direito que é ter transporte escolar de qualidade”, afirma.

Em um segundo trecho, Edson comenta sobre o estado dos ônibus escolares. “Deparamos hoje com uma situação terrível por conta da má condição dos transportes escolares, na sua maioria com pneus carecas, portas são trancadas com cadeados por fora, tetos são segurados com cabos de vassouras.”

Segundo alguns moradores do município, o desrespeito com Potengi vem de muito tempo. “Esse prefeito aí [Edson Veriato] denunciou a falta de transporte escolar de qualidade pela gestão passada. Só que ele tá fazendo do mesmo jeito. Não somos bestas!”, afirmou uma moradora.

As crianças sendo prejudicadas por falta de transporte p levar elas para escola. Quando chega algum ônibus, é sucateados, sem o mínimo de segurança. Eu fico com o coração na mão quando minha neta entra em um ônibus escolar de Potengi pra escola. O povo não aguenta mais tanta mentira prefeito. O senhor tá fazendo do mesmo jeito da gestão passada. O senhor tá mentindo para o povo”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.

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Texto encaminhado a redação do blog por Gabrielly, do blog do Boa.

Em tempo: a redação do blog informa que o espaço está aberto caso a administração de Potengi queira se manifestar.

Situação dos transportes dos universitários altaneirenses continua indefinida


O auditório da fundação e associação ARCA foi palco na noite deste sábado, 17, de um encontro envolvendo a classe universitária do município de Altaneira visando apresentar, discutir e propor soluções para a situação problemática que os mesmos vêm enfrentando no que concerne aos transportes.

Universitários reunidos no auditório da ARCA visando
encontrar soluções para a problemática dos transportes.
Foto: João Alves.
Durante todo o ano de 2014 a classe universitária teve dificuldades em se direcionar até as sedes das faculdades/universidades/institutos federais de educação tendo como polos os municípios de Crato e Juazeiro do Norte, na região metropolitana do cariri. O principal problema adivinha de ordem mecânica, o que se agravava em face desses mesmos veículos serem os que transportam os alunos da zona rural desta municipalidade que cursam o ensino fundamental.

Note-se que em virtude da emenda nº 011/2011, de 23 de março, o Art. 189 da Lei Orgânica Municipal – LOM ganhou nova redação. Por esta o município fica obrigado a se comprometer com gratuidade dos transportes para os alunos do ensino superior, que assim apregoa “fica o município obrigado a assegurar ou custear transporte gratuito aos estudantes regularmente matriculados em instituições de nível superior localizadas na Região metropolitana do Cariri”. Deste então o município vem cumprindo, ressalvadas algumas restrições, com a lei municipal que não entra em contradição com as Constituições Estadual e Federal que não discorre sobre essa possibilidade da esfera municipal ser responsável direto pelo ensino superior, mas também não veda.

Robson, Fernando e Geniara durante reunião dos universitários
no auditório da ARCA. 
O presidente recém-eleito da Associação Universitária de Altaneira – AUNA, Fernando Teles, apresentou um balanço do encontro que teve com a administração. Segundo ele, o prefeito Delvamberto Soares arguiu que os transportes não mais estarão a serviço da classe e que em contrapartida tinha o desejo de retomar o programa “Bolsa Universitária” no valor equivalente a R$ 200,00. “O problema”, disse o Fernando, “é que esse programa não atinge a todos. Apenas alguns. Aqueles de baixa renda”. O presidente informou que diante do cenário seria interessante lançar uma contraposta que esteja mais condizente com as condições financeiras dos mesmos. Depois de um levantamento dos prováveis gastos com 04 (quatro) veículos, um pela manhã e três à noite, o que chegaria a um teto de aproximado de R$ 14.600,00 (quatorze mil e seiscentos reais) feito por Geniara Sales, Fernando disse que iria levar a proposta para que a administração repasse para a AUNA um valor de R$ 9.000.00 (nove mil reais) e o restante seria dividido mensalmente entre os estudantes.

Para o vice-presidente Claudio Gonçalves, a medida adotada infringe o que diz o Art. 189 da Lei Orgânica e sugeriu que fosse colocada em votação além da proposta supracitada mais duas. Uma que agregue tanto a Bolsa Universitária que já está em orçamento e o repasse. A outra seria que o executivo custei de forma integral.

Também foi sugerido que a direção leve com proposta um valor a ser repassado pela a administração superior aos R$ 9.000,00, uma vez que levando em consideração o número de estudantes, algo entorno de 103 (cento e três), o valor individual a ser pago mensalmente fica próximo de R$ 142,00 (cento e quarenta e dois reais). O que é totalmente conflitante em relação a situação financeira destes.

Segundo Fernando, haverá um novo encontro com a administração e irá repassar o que foi decidido em assembleia. A reunião não contou com a presença do executivo municipal, nem tão pouco foi registro vereadores e vereadoras no local.






Alckmim se fecha para diálogo e diz que não é possível reduzir valor das tarifas



Geraldo Alckmim não recua e diz classifica a ação como
movimento violenta. Foto: Mariane Rossi/G1
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), descartou nesta quinta-feira (13) a possibilidade de suspender o aumento das tarifas de transporte público por 45 dias, como propôs ontem o Ministério Público.

"Quanto a reduzir o valor da passagem, não há possibilidade", afirmou o governador, que foi a Santos com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, inaugurar uma delegacia e anunciar investimentos em segurança na região. "O reajuste foi menor que a inflação, tanto nos trens e metrô quanto nos ônibus", disse Alckmin.
Procurada, a gestão Fernando Haddad (PT) ainda não se manifestou se aceitaria a proposta do Ministério Público.

Na quarta-feira (12), o Ministério Público de São Paulo reuniu-se com manifestantes do MPL (Movimento Passe Livre) --organizador dos protestos contra o aumento da tarifa do transporte público-- e se comprometeu a marcar uma reunião com Alckmin e com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para negociar uma suspensão, por 45 dias, do valor da nova tarifa de R$ 3,20. Antes do aumento, a tarifa de ônibus, metrô e trens custava R$ 3.

Integrantes do Movimento Passe Livre afirmaram que, se a reunião surtisse efeito, os protestos também seriam suspensos. Um novo protesto contra o aumento das passagens está previsto para esta quinta-feira, às 17h, em frente ao Theatro Municipal.

O governador afirmou que o reajuste concedido já é inferior à inflação e voltou a criticar as manifestações. "Esse é um movimento pequeno, mas muito violento e de conteúdo político", disse Alckmin. "Manifestação é legítima, natural. Outra coisa é fazer depredação de patrimônio público, deixar um rastro de destruição por onde passa, prejudicando o usuário do sistema", afirmou o governador.

Alckmin aprovou a participação da Polícia Federal para investigar os incidentes ocorridos em São Paulo. A mobilização de investigadores foi anunciada pelo Ministério da Justiça. "Toda colaboração é bem-vinda. 
Nosso lema é 'parceria'. Tudo que vier para ajudar é bem-vindo", disse.

Nesta quinta-feira, a capital do Estado foi transferida para Santos como parte das celebrações dos 250 anos de José Bonifácio de Andrade e Silva, um dos principais personagens da Independência do Brasil. O governador deve passar o dia na região.

CPTM

O governador comentou ainda a paralisação de três linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Segundo ele, os grevistas desrespeitaram uma decisão da Justiça do Trabalho, de que o sistema deveria funcionar 100% no horário de pico. "Fizemos uma boa proposta, superior à inflação, tanto que não houve greve no metrô. Queremos resolver a situação ainda hoje, o mais rápido possível".

"Quanto a reduzir o valor da passagem, não há possibilidade", afirmou o governador, que foi a Santos (72 km de SP) com o secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella, inaugurar uma delegacia e anunciar investimentos em segurança na região.

Com informações da Folha de São Paulo/G1