V Conferência das Cidades é realizada em Altaneira



Moradores de Altaneira discutem assuntos ligados ao desen
volvimento da cidade. (Foto: João Alves)
Os moradores de Altaneira, na região do cariri cearense, participaram de debates sobre políticas públicas durante a V Conferência das Cidades, realizada nesta terça-feira (28). Foram discutidas soluções para as áreas de transporte e mobilidade urbana, saneamento, habitação e políticas públicas e participação popular.

O encontro ocorreu no Auditório da Secretaria de Assistência Social. A abertura do evento teve a apresentação da Banda de Música Municipal que entoou o Hino do Município. A conferência teve a participação de autoridades, representantes dos movimentos sociais e populares, professores, alunos e demais moradores de Altaneira.
Divididos em quatro grupos, os participantes discutiram nesta terça-feira (28) as diretrizes que serão levadas para a Conferência Estadual das Cidades. O Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Ceza Cristovão, ressaltou o interesse e empenho da população em colaborar na elaboração das políticas públicas.

O Secretário de Administração e Finanças do Município, Ariovaldo Soares que representou o prefeito, em face deste está em viagem tratando de assuntos relacionados também a uma das temáticas discutidas na conferência, afirmou que as discussões que ocorrem em todos os municípios cearenses durante as conferências municipais são um debate coletivo que contribui para um futuro melhor para a população.  No entanto, disse “que o poder público municipal precisa desenvolver métodos de aproximação com o povo”.

Durante a V Conferência das Cidades, que teve como tema “Quem muda a cidade somos nós: reforma urbana já” houve a escolha dos delegados que representarão o município na Conferência Estadual, em setembro, na capital.

Pastor Átila Brandão, destacado agente da repressão na ditadura, tenta calar um jornalista que lembra seu passado


Censura. O agora evangélico (direita) conseguiu na justiça
retirar da internet um artigo revelador do jornalista
Nas manhãs de sábado, o pastor Átila Brandão, líder máximo da Igreja Batista Caminho das Árvores, faz uma exaltada pregação na TV Aratu, retransmissora do SBT na Bahia. É uma mistura de ignorância, oportunismo e preconceito. Exemplo: o ser humano é inteligente por falar e não por pensar. Outro: o anticristo será um homossexual nascido de uma prostituta. Não se assuste, o pastor tem a solução contra o mal.  

Além do apego ao Evangelho e à Bíblia, Brandão acredita-se destinado a presidir o Brasil.

Infelizmente, a estratégia para derrotar o coisa-ruim via Palácio do Planalto corre sérios riscos. Atualmente, torturador de palavras e consciências, Brandão destacou-se nos anos 70 por outro tipo de barbárie, bem mais grave. Teve passagem marcante pelo aparato de repressão da ditadura.

Denunciado pelo ex-deputado e jornalista Emiliano José, o pastor perdeu a fleuma religiosa e ressuscitou seu velho estilo, consagrado nos anos de chumbo. Então oficial da Polícia Militar da Bahia, Brandão comandou espancamentos contra estudantes em Salvador entre 1968 e 1973. Em um prazo de três meses, o evangélico fez um boletim de ocorrência, registrou uma queixa-crime e abriu duas ações judiciais contra José. Seu objetivo principal é censurar o jornalista por causa do artigo intitulado “A premonição de Yaiá”. Publicado em fevereiro passado no jornal A Tarde e disponível na internet, o texto trata de uma história assustadora.

Com base em um depoimento gravado, o ex-deputado relata um momento na vida de Maria Helena Rocha Afonso, conhecida como Dona Yaiá, mãe do preso político Renato Afonso de Carvalho, ex-militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário. Segundo Dona Yaiá, em 1971, após sentir terrível angústia no peito, decidiu por conta própria pegar um táxi e visitar o filho, então com 23 anos, preso no quartel da PM dos Dendezeiros, na chamada cidade baixa. Carvalho havia sido preso no Rio de Janeiro em fevereiro daquele mesmo ano por agentes da repressão e levado ao quartel da Polícia do Exército da Rua Barão de Mesquita, um dos mais cruéis centros de torturas do regime. Por dois dias, ficou pendurado em um pau de arara. Foi espancado e submetido a choques elétricos e afogamentos. Depois, enfrentou um fuzilamento simulado. Como, ainda assim, não entregou ninguém, seu assassinato parecia iminente.

Graças a um pedido do pai, Orlando de Carvalho, e da interferência de Dom Eugênio Salles, à época arcebispo do Rio de Janeiro, o militante foi salvo e transferido a Salvador. Sob custódia da PM baiana, achou que a fase das torturas havia passado. Engano absoluto. O militante do PCBR, hoje um respeitado professor de História na capital da Bahia, reencontrou no quartel dos Dendezeiros um velho desafeto, o capitão Átila Brandão.

Três anos antes, em 1968, Carvalho havia integrado um movimento para expulsar Brandão da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia onde ambos estudavam. Em companhia de outros militantes do movimento estudantil baiano, acusava o policial militar de ser um dos muitos agentes infiltrados pela ditadura no campus, estratégia comum naqueles tempos. Diversos estudantes identificaram o então tenente Brandão como comandante de tropas da PM que durante manifestações de rua contra o regime liderava com brutalidade desmedida a repressão aos manifestantes.

À frente de uma equipe de torturadores, Brandão encontrou Carvalho em um dos porões do quartel, mas não quis conversa sobre o passado. Assim que o viu, disparou socos, chutes e xingamentos, tática normalmente usada antes das sessões de choques elétricos e afogamentos. O PM queria saber se o estudante conhecia um grupo de militantes do PCBR preso no Paraná pelo Exército. Quando estava prestes a montar o pau de arara e ligar a máquina de eletrochoques, o oficial foi interrompido por um soldado. Dona Yaiá havia passado pelas sentinelas e, resoluta, estava no corredor em frente ao porão onde o filho era torturado.

Segue o relato de Dona Yaiá, reportado por José, sobre a premonição naquele fevereiro de 1971: “Soube que o soldado entrou, cochichou no ouvido de Átila, e ele, irritado, mandou parar tudo, juntar o pau de arara e o resto, e se retirou. Cessou a tortura. Quando Renato saiu da sala, eu o abracei, perguntei-lhe se estava tudo bem, ele disse sim, mas pediu para que avisasse o advogado Jaime Guimarães. Queriam voltar a torturá-lo. Fiz o que Renato pediu. Não voltou a ser torturado”.

Brandão nega tudo, apesar das evidências. Entre elas, o documento número 45/69 da agência baiana do antigo Serviço Nacional de Informações datado de 13 de outubro de 1969, em que ele é citado reiteradas vezes como agente da repressão. O nome do ex-PM está na ficha montada pelo SNI sobre Rosalindo Souza, militante do PCdoB, morto e desaparecido na Guerrilha do Araguaia, em 1973. Assim como Carvalho, o guerrilheiro estava entre os estudantes que pediram a expulsão do policial militar da Faculdade de Direito em 1968.

O pastor reagiu à divulgação do artigo, à repercussão na Bahia e, claro, às ameaças a suas antigas pretensões eleitorais. Em 2006, foi candidato ao governo pelo PSC, partido do deputado Marco Feliciano, de São Paulo, com quem divide as mesmas opiniões homofóbicas. Em 2012, apoiou ACM Neto à prefeitura de Salvador e ganhou, como prêmio, a nomeação de um filho, Átila Brandão de Oliveira Júnior, para o cargo de assessor especial da subchefia de gabinete do prefeito do DEM. Júnior era diretor da Faculdade Batista Brasileira, um dos negócios do pai.

Nas ações judiciais, Brandão acusa o jornalista de “pau mandado” e “papagaio de pirata”. Para calá-lo, pediu uma indenização de 2 milhões de reais e a retirada do artigo “A premonição de Yaiá” do site do ex-deputado, com multa diária de 10 mil reais, no caso de desobediência. Em 13 de maio, a juíza Marielza Brandão Franco, em decisão liminar, mandou retirar o texto, a esta altura reproduzido em centenas de sites pela internet, da página de José e reduziu a multa diária a 200 reais. “Esta é a primeira tentativa clara de cercear minha liberdade em 35 anos de carreira jornalística”, lamenta o ex-deputado.

Enquanto aguarda a decisão final do Tribunal de Justiça sobre as ações, o jornalista coleciona apoios de entidades de defesa de direitos humanos e reúne novos documentos sobre a participação do ex-capitão da PM na repressão durante a ditadura. Brandão deverá ser um dos primeiros convocados pela Comissão Estadual da Verdade, a ser instalada nos próximos dias, em Salvador, pelo governador petista Jaques Wagner. Também deverá ser convidado a falar na Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa, também instalada recentemente.

Secretaria da Educação de Altaneira adere aos programas Mais Cultura e Atleta na Escola



Alunos, professores e coordenadores presente na reunião
de reativação do COM VIDA no auditório da Escola
18 de Dezembro. Foto; João Alves
A Secretaria da Educação de Altaneira fez adesões de mais dois programas oriundos do Governo federal, a saber, Programa de Formação Esportiva Escolar – Atleta na Escola e o Programa Mais Cultura.

O Programa de Formação Esportiva Escolar emerge com a finalidade de incentivar a prática esportiva nas instituições de ensino, democratizar o acesso ao esporte, estimular a formação do atleta escolar e identificar e orientar jovens talentos. O Programa será desenvolvido a partir de duas ações: Jogos Escolares e Núcleos de Esporte Escolar (NEE). Na primeira, serão desenvolvidas competições que identificarão talentos na modalidade de atletismo e, na segunda, haverá acolhimento dos talentos identificados nos jogos escolares.

O Programa Mais Cultura vai possibilitar a artistas e iniciativas culturais a elaboração de projetos em parceria com escolas públicas, em todo o país, dialogando com suas propostas pedagógicas. As atividades serão desenvolvidas dentro ou fora da escola durante o ano letivo, por no mínimo 6 meses e no máximo dez. Intenciona-se também inserir a cultura no cotidiano dos alunos de forma a criar uma integração com a comunidade. Vale ressaltar que Cada um dos contemplados vai dispor de valores entre R$ 20 mil e R$ 22 mil. Os valores serão repassados diretamente às escolas via PDDE/ FNDE (Programa Dinheiro Direto nas Escolas/ Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação).

A Secretaria de Educação de Altaneira conta agora com mais 10 (dez) programas. Além dos supracitados, elenca-se aqui o PNAIC – Programa Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, PETECA – Programa de Educação contra Exploração do trabalho da Criança e do Adolescente, EDUCACENSO, PBA – Programa Brasil Alfabetizado, Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselheiros Escolares, Mais Educação, PSE - Programa Saúde na Escola, Programa Brasil Carinhoso, Escola Acessível – SIGECON - Sistema de Gestão de Conselhos, SIGARP - Sistema de Gerenciamento de Adesão de Registro de Preços onde há o acompanha das transferências de recursos via PAR do FNDE/MEC para o município e, o SIGITEC - Sistema de Gerenciamento Tecnológico que acompanha a entrega de equipamentos via PAR do FNDE/MEC para o município.
Secretário Deza no encontro de reativação do COM VIDA
O Secretário de Educação, Deza Soares afirmou que a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida – Com Vida foi reativada na última quinta - feira (23) e ganha importância para a realização da Conferência Escolar no dia 29 de junho. Essa Conferência visa elabora projetos sustentáveis direcionados aos quatros elementos (água, terra, fogo e ar) elegerão um desses como prioridade. Durante a conferência escolar se escolhe "delegados e delegadas" que irão participar da IV Conferência Nacional Infanto – Juvenil pelo Meio Ambiente.
Professora Socorro Lino no encontro de
reativação do COM VIDA

A professora de Geografia Socorro Lino ao discorrer sobre o assunto arguiu que a preparação foi gratificante. Ainda mais “quando gostamos e nos identificamos com o assunto em pauta”, complementou.


No I Encontro com os Servidores da pasta realizado no último sábado (25), o Secretário ressaltou a importância desses programas para a melhoria da qualidade educacional e frisou que a equipe está atenta e irá fazer todas as adesões.










Gramsci no Limiar do Século XXI

A Navegando Publicações e a Editora Librum lançam o Livro Gramsci no Limiar do Século XXI. A obra tem como autores organizadores José Claudinei Lombardi, Lívia Diana Rocha Magalhães e Wilson da Silva Santos.

Para os autores o “pensamento de Gramsci não se restringiu à Itália. Suas concepções são discutidas por toda parte e influenciam todos aqueles que reivindicam por princípios democráticos na educação, na cultura, na política e na economia. Assim, este livro proporcionará análises que buscam compreender a recepção de Gramsci no Brasil, nos últimos 30 anos, e a sua contribuição categorial para analisar a educação, a política, a história, a economia, enfim, a sociedade brasileira no século XXI. Compreendemos que essas contribuições nos remetem a pensar formas de emancipação humana como estratégia para a construção de uma nova ordem social, econômica e política. Podemos dizer que pensar o Brasil numa perspectiva gramsciana é desvendar uma sociedade enredada num contexto de luta, de contradição, inserida num movimento social determinado e determinante historicamente.”


Para acessar o Livro que está no formato ebook e fazer o download gratuitamente clique aqui

A Tribo Africana Himba: Organização Social, Economia , Crenças e Beleza Feminina

Himba é uma tribo Africana, com uma população entre 20.000 e 50.000 pessoas que habitam diversas áreas no norte da Namíbia. Nos últimos anos, eles ocasionalmente têm permitido que outras pessoas entrem no seu mundo. Uma das coisas que atrai os visitantes é a beleza surpreendente das mulheres Himba.

Os Himbas são na verdade semi-nômades que vivem na área do deserto quase completamente estéril, em condições de escassez aguda de água. Eles preferem viver dessa forma de vida, utilizando apenas o necessário para sobrevivência.

Economia

Os Himbas estão engajados na criação de gado, cabras e ovelhas. Na prática, as mulheres parecem responsáveis pelas vacas leiteiras. Além de cuidar de crianças, uma mulher pode cuidar de outras crianças da tribo. Muitas vezes elas fazem mais trabalho do que os homens: trazer água para a aldeia e construção das casas

Habitação 

As casas dos Himbas têm uma forma cônica e é construída com árvores jovens, que são depois cobertas com lama e esterco. 

Crenças
São preservadas as suas crenças tradicionais, incluindo o culto dos ancestrais e os rituais associados com o fogo sagrado (okoruvo), que é considerado um importante elo entre o mundo dos vivos e o mundo inferior. Quando um Himba morre, seu lar é destruído e o fogo é apagado. Sua família faz o ritual das danças na noite. Antes de seu funeral todos dizem: «Karepo nawa», que pode ser traduzido como: "Não te atormentes".

Roupa

Para essas pessoas, roupa, cabelo e ornamentos têm menor importância na sua cultura tradicional.

Mesmo recém-nascidos são adornados com colares de pérolas e crianças mais velhas usam pulseiras de cobre, decorado com conchas. As mulheres usam saias de pele de cabra, decorado com conchas e jóias de cobre. Tanto homens como mulheres cobrem seus corpos com uma mistura de cinza e gordura para proteger sua pele do sol. Muitas vezes nesta pasta adiciona resina aromática. A mistura dá na pele um tom avermelhado que simboliza o sangue, e simboliza a vida. As mulheres tem cabelos trançados também coberto com esta mistura

Confiram outras fotos que demonstram com riqueza de detalhes a cultura dessa tribo



Com informações de História e Cultura Afro-brasileira