17 de fevereiro de 2023

Por que é tão difícil e importante abordar sobre as designações de gênero na Educação?

 

(Foto: Adobe /Stock).

As salas de aula são sempre provocativas. Ser professora ou professor é desafiador e não é necessário aqui abordar todos os motivos, mas entre alguns deles, há as dificuldades de aprendizagem – cada vez mais latentes – as sócio econômicas e as psicológicas. A escola (sobretudo a pública) no Brasil opera no limite: salas superlotadas, docentes exaustos devido às longas jornadas de trabalho e falta de apoio básico técnico e mental. Estudantes também clamam por uma escola inclusiva e que realmente seja para todos e todas na prática e não somente na bela teoria pedagógica que aprendemos. 

A estrutura da escola, a disposição dos corpos em salas de aula nos diz muito sobre as dificuldades ou a problemática da inclusão. Como declarou Foucault, “em qualquer sociedade, o corpo está preso no interior de poderes muito apertados, que lhe impõem limitações, proibições ou obrigações” (1987, p. 163). Há espaço mais disciplinador e organizador de corpos que a escola?

Posto que a instituição escolar tenha ainda muitos aspectos inspirados nos séculos passados, o mundo não é mais o mesmo há tempos e a juventude acompanha tudo de forma eficaz. Aqueles que foram jovens nos anos 80 e 90 – história recente – já impressionam-se sobre como ficaram para trás, sobre como a liberdade que tinham (ou achavam que possuíam) não é mais a mesma. Não é possível dissociar que jovens das décadas passadas frequentaram uma escola pós regime militar, o que nos diz muitas coisas sobre o tipo de aprendizado e o teor das discussões. Todavia, o docente que acredita que formou-se para transmitir conteúdos e somente isso, sofre e sofrerá cada vez mais frustrações. A escola pode ser a reprodutora de corpos dóceis (Foucault, 1987) mas as lutas e a resistência em favor da diversidade desorganizam essa polida estrutura.  
Pois bem, em se tratando de designações de gênero, abre-se diante de nossos olhos o questionamento que Guacira Lopes Louro nos trouxe: qual é o gênero da escola? A autora segue então em duas possíveis “respostas”: pode ser feminina, no sentido que é majoritariamente constituída por mulheres ou, como outros afirmam, masculina devido ao nosso conhecimento produzido ser historicamente construído por homens. Continua afirmando que o que fica evidente é que a escola é atravessada pelos gêneros, não é possível pensar a instituição sem refletir sobre as construções do que é o masculino e o feminino, isto é, do significado de gênero (2021, p.93). É ainda um espaço binário, em que as diferenças e as diversas designações ainda não são compreendidas e o mais lamentável, não são respeitadas. 

Em algumas rodas de conversa com estudantes do ensino fundamental sobre o assunto, alguns sentiram-se envergonhados em abordar a temática, possivelmente pela educação que recebem em suas casas; mas a grande maioria precisava e ansiava debater o assunto. Um dos maiores problemas é que entre a vasta quantidade de conteúdos ditados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o conservadorismo familiar que foi ainda mais exaltado com o último presidente da República brasileira, o espaço para estes debates é reduzido ou inexistente. E aos docentes que se “arriscam”, não é incomum serem acusados de propagarem a fantasiosa ideologia de gênero quando se propõem a trabalhar sobre a diversidade, questões relativas ao corpo, à proteção da mulher ou o não binarismo. As consequências da falta de debate são vistas nas estatísticas: evasão escolar, abusos sexuais, suicídios, feminicídios e o ranking que tanto nos envergonha, de o Brasil ser “campeão” em mortes de pessoas trans. Sim, a escola tem muito a ver com tudo isso.

Pois bem, por mais retrógrada e sexista que a instituição escolar pode ser, é lá que formamos grande parte do que somos e do que levamos para o mundo. E por mais que o processo seja coletivo – estudantes, mantenedoras e gestores – são os professores e professoras que estão no front. Logo, há muito trabalho a fazer. O início consiste em perceber que pessoas estão ali e que a atividade docente não é mecânica. Nesse sentido, bell hooks nos ensina: “Para começar, o professor precisa valorizar de verdade a presença de cada um. Precisa reconhecer permanentemente que todos influenciam a dinâmica da sala de aula, que todos contribuem. Essas contribuições são recursos” (2017, p.18).

O segundo ponto que pode parecer óbvio, mas precisa ser elucidado, é que docentes não podem ser preconceituosos. A exclusão é feita pelo olhar, pelos gestos, pelas ironias. São violências simbólicas. Quando relacionadas às mulheres e estudantes LGBTQIAP+, são ainda mais dolorosas, porque a sociedade já se encarrega de exercer a violência seja ela simbólica ou física. A escola deve, ao contrário, acolher. Como elucidou Paulo Freire, “ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação” (2003, p.35). Não há como ocorrer a essencial relação de cumplicidade sem que haja de fato a inclusão. 

Outro ponto é o diálogo. Não formamos estudantes sem as listas de conteúdos, porém é essencial o entendimento de que não é somente isso, é isso, mas também a pesquisa, o importar-se, o olhar, o debate. Um exemplo clássico em que há diversas discordâncias é a Educação Sexual nas escolas. A expressão é formal e parece reguladora, contudo, deveria ser responsabilidade de toda a escola, não de profissionais em específico. E por educação sexual, entende-se aqui algo muito maior do que estudar a genitália ou os métodos contraceptivos das aulas de ciências: compreende o respeito ao corpo, à diversidade, ao entendimento de gênero, da identidade de gênero, das diversas orientações e fenótipos que seres humanos podem ter. É levar adiante que a heteronormatividade ou cisnormatividade são palavrões vazios, é indagar, afinal, o que é “normal”. E para isso, não precisa ser de alguma área específica da Educação.

Muitos docentes podem e vão pensar que a teoria é bonita e fácil, mas que empiricamente falando, são questões bem mais complexas. O interessante é envolver-se, ler, procurar entender conceitos, ficar atentos e atentas às violências de gênero que acontecem nas salas de aula diariamente. Como sugeriu o título, ninguém disse que seria fácil, mas certamente é compensador. 

¹ Professora de História, Mestranda em Educação pela Universidade La Salle na área de Gênero, sob a orientação da Dra Denise Quaresma da Silva

REFERÊNCIAS

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. 27 ed. Rio de Janeiro, Vozes, 1987. 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, saberes necessários à prática educativa. 26 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2003.

hooks, bell. Ensinando a transgredir – A educação como prática da liberdade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação. 16ª edição. Rio de Janeiro, Vozes, 2014.
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Com informações do Geledés.

16 de fevereiro de 2023

Após 10 anos, governo anuncia reajuste nas bolsas de pesquisa

 

Bolsas ficaram 10 anos sem reajustes – Foto: Freepik. 

Sem aumento desde 2013, o Governo Federal anunciou, nesta quinta-feira (16), o reajuste das bolsas para pesquisa no Brasil. Os auxílios para Mestrado, iniciação em pesquisa, doutorado e pós-doutorado tiveram os percentuais de reajuste informados.

Ao todo, as bolsas de mestrado e doutorado terão aumento de 40%, enquanto os auxílios para pós-doutorado subirão mais 25%. As bolsas de iniciação científica no ensino médio serão triplicadas. Já a Bolsa Permanência para alunos em vulnerabilidade nas universidades, terão aumento entre 55% e 75%.
Bom dia. Anunciaremos hoje o aumento das bolsas de graduação, pós-graduação, iniciação científica e Bolsa Permanência, que não tinham reajuste desde o governo Dilma. Um dia importante para nossa educação, pesquisa e ciência. O Brasil voltará a valorizar estudantes e nosso futuro”, publicou o presidente Lula em uma rede social.

O valor das bolsas, mesmo reajustados ainda não atendem aos estudantes e pesquisadores, segundo Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). “Diante da impossibilidade [desse aumento], queremos que o governo apresente esse reajuste [de 40%] como um plano de curto prazo”, afirma Vinicius Soares, presidente da Instituição.

Ainda segundo ele, o ideal seria um reajuste de, pelo menos, 75% “para compensar a defasagem dos valores atuais”, afirma. ele também elenca alguns dos motivos do percentual ser o citado. De acordo com Vinicius, três consequências de salários baixos para os pesquisadores são fundamentais para mantê-los nas universidades.

“Existem vários bolsistas em vulnerabilidade social, além disso, existe uma migração de cientistas para outras áreas do mercado de trabalho, e, por fim, falta de mecanismos para atrair novos talentos às carreiras científicas”, pontua.

De acordo com o governo Federal, o reajuste das bolsas vai gerar um investimento de R$ 2,38 bilhões anuais aos cofres públicos. Esses valores sairão dos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia.
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Com informações do Notícia Preta.

Lula confirma salário mínimo de R$ 1.320 e isenção de R$ 2.640 no IR a partir de maio

 

(FOTO |Reprodução).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quinta-feira (16), em entrevista à CNN Brasil, que o salário mínimo será reajustado de R$ 1.302 para R$ 1.320 a partir de maio. A expectativa é que o anúncio oficial seja realizado no Dia do Trabalho, junto com uma nova política de valorização do piso salarial nacional.


“Já combinamos com movimentos sindicais, com Ministério do Trabalho, com o ministro Haddad, que vamos, em maio, reajustar para R$ 1.320 o valor do salário mínimo, e estabelecer nova regra para o piso, levando em conta, além da reposição da inflação, o crescimento do PIB [Produto Interno Gruto], porque é a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia”, disse Lula, segundo à emissora.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quinta-feira (16), em entrevista à CNN Brasil, que o salário mínimo será reajustado de R$ 1.302 para R$ 1.320 a partir de maio. A expectativa é que o anúncio oficial seja realizado no Dia do Trabalho, junto com uma nova política de valorização do piso salarial nacional.

“Já combinamos com movimentos sindicais, com Ministério do Trabalho, com o ministro Haddad, que vamos, em maio, reajustar para R$ 1.320 o valor do salário mínimo, e estabelecer nova regra para o piso, levando em conta, além da reposição da inflação, o crescimento do PIB [Produto Interno Gruto], porque é a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia”, disse Lula, segundo à emissora.

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Com informações do Brasil de Fato.

15 de fevereiro de 2023

Revolução cultural e a economia da classe trabalhadora

 

Revolução cultural e a economia da classe trabalhadora. (FOTO/ Agência Brasil).

Por Alexandre Lucas, Colunista

Se constitui um elemento falso credenciar a educação e a cultura como instrumentos de transformação social. É muito comum expressões do tipo a “educação transforma um país” ou ainda “a cultura faz revolução”, os freirianos mais cautelosos  irão dizer “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”, as bases dessas concepções desconsideram as condições objetivas concretas para o processo de ruptura social e elegem as ideias ( crenças, desejos, idealismo) como único e exclusivo motor para as mudanças estruturais da sociedade.

A educação a cultura estão refém da disputa do poder político e das lutas de classes. O que nos alertar para o teor ideológico e contraditório. Ao mesmo tempo que a cultura e educação podem contribuir o processo de emancipação da consciência humana podem também está ao serviço da opressão e da injustiça.

A educação e a cultura não só reproduzem os interesses da classe dominante, a partir dos seus aparelhos ideológicos, mas reverbera também a subversão contra o sistema de opressão e exploração, neste aspecto,  tanto a cultura como a educação são parte da luta política alinhada aos interesses  da classe trabalhadora  e devem ser reconhecidas dentro do campo disputa pela hegemonia política.

É preciso refletir sobre o significado de “revolução cultural”, no modo de produção capitalista, a partir da seguinte abordagem:  a desigualdade econômica e a desintegração cultural de uma país são partes da mesma discussão.  O que nos colocar diante da necessidade de defesa e de entendimento que a revolução cultural não se compõe  unicamente da educação e da cultura, mas da elevação da materialidade da cultura, em outras palavras do entrelaçamento com a economia e a democratização ( produção,  consumo, fruição e circulação) da produção cultural da humanidade ( do passado e do presente), o que  diz respeito desde  apropriação da história como o acesso as inovações tecnológicas e aos deslocamentos territoriais.  

O enfretamento dos problemas econômicos e a melhoria da qualidade de vida social e econômica da classe trabalhadora é  parte do alicerce   para impulsionar a chamada revolução cultural. A apropriação da economia pela classe trabalhadora gera novas relações sociais, consequentemente novas formas de apropriação da cultura.

Porém, não basta elevar o nível de consumo da classe trabalhadora, mas adentrar na disputa pela hegemonia cultural e política. Se existe uma cultura e ideologia da classe dominante, essas representam os interesses de manutenção social, política e econômica da classe dominante. O que exige uma contraposição pela classe trabalhadora.

A elevação das condições materiais da classe trabalhadora deve esta sintonizada com afirmação de valores emancipatórios como a solidariedade, igualdade, partilha, coletividade e defesa da vida humana. O que representa uma oposição aos valores disseminados pelas elites econômicas dominantes: competição, individualismo, segregação e exclusão.    

A revolução cultural, alinhada à economia, deve reconhecer o lugar da transversalidade e centralidade da cultura, educação e da comunicação como elevadores da consciência política e de classe, no caminho para a tomada de poder político pelo proletariado.

A revolução cultural para classe trabalhadora não se dará cantando para Faraós.

12 de fevereiro de 2023

2ª edição do Prêmio Megafone de ativismo abre inscrições

 

As inscrições vão até o próximo dia 17 de fevereiro – Foto: Pexels.

 

A segunda edição do Prêmio Megafone – única premiação nacional para ativistas – está com inscrições abertas até 17 de fevereiro. Ao todo, são 14 categorias abertas a artistas e ativistas de todo o país que produziram no Brasil, ao longo de 2022, trabalhos e ações de ativismo que contribuíram para a divulgação e o fortalecimento de alguma causa.

A lista completa com a descrição de cada categoria, bem como o link para a ficha de inscrição e outras informações estão no site do Megafone Ativismo. “É no artivismo que se encontra uma parte da vanguarda artística do Brasil“, explica Mundano, um dos idealizadores do Prêmio.

Há um século era realizada a Semana de Arte Moderna, que transformou a forma como a arte era feita naquela época, mas a revolução criativa de agora é o artivismo, quando a atual geração de artistas está indo para as ruas e usando sua criatividade de forma engajada e cívica”, completa.

As categorias do prêmio abrangem desde formas clássicas de ativismo como ação direta e marchas, até linguagens artísticas como música e arte de rua, formatos jornalísticos como documentário e reportagem de mídia independente, além de manifestações contemporâneas do ativismo digital, como perfis de rede social, memes, entre outras que valorizam a criatividade combativa. O Prêmio Megafone incentiva a inscrição de todo tipo de obra e ação independente de seu porte ou alcance.

Qualquer pessoa no Brasil, e principalmente o jovem, tem a possibilidade de se engajar naquilo que acredita e gerar um impacto positivo na sua realidade e na das pessoas a sua volta. Mas nem sempre essas pequenas ações são conhecidas ou reconhecidas – e é esse reconhecimento que o prêmio Megafone oferece”, destaca Larissa Pinto, diretora do Engajamundo.

Um júri especializado, composto por ativistas convidados pelas organizações realizadoras do prêmio, avaliará a criatividade e a qualidade artística de pequenas a grandes produções.

A primeira edição do Prêmio Megafone trouxe um retrato de 2021, um ano marcado pela pandemia da Covid, e a premiação deste ano certamente mostrará o que vivemos em 2022: um ano de luta contra fake news e em defesa da democracia, da justiça climática e dos direitos humanos”, destaca Jonaya.

Do total de inscritos, 70 serão selecionados e os 14 vencedores serão revelados em março. Cada vencedor receberá um megafone customizado e um troféu feito pelo artivista Mundano.

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Com informações do Notícia Preta.

11 de fevereiro de 2023

Caririense de Nova Olinda é nomeado Secretário de Estado da Educação da Paraíba

 

Roberto Souza. (FOTO/ Arquivo Pessoal).

O Diário Oficial do Estado da Paraíba deste sábado, 11 de fevereiro de 2021, traz a nomeação do professor Antonio Roberto de Araujo Souza, no cargo de Secretário de Estado da Educação. O professor Roberto Souza é natural de Nova Olinda-CE, possui licenciatura em matemática pela Universidade Regional do Cariri (URCA), têm especialização e mestrado em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), é doutorando em Ciências da Educação pela Universidade do Minho (Braga-Portugal), é professor efetivo da rede estadual do Ceará, função que exerceu por 11 anos. Foi também diretor da Escola Estadual Padre Luís Figueiras de Nova Olinda, coordenou a Crede 16 – Iguatu por 03 anos e a Crede 20 – Brejo Santo por 08 anos.

Por onde passou, o professor Roberto se destacou por ter uma visão estratégica em gestão e pelos bons resultados alcançados. Foi um dos quadros da Secretaria de Educação do Ceará que levou o Estado a ser destaque nacional na educação básica.

Dilma Rousseff é indicada por Lula para presidir o Banco dos Brics

 

Ex-presidenta vai substituir o bolsonarista Marcos Troyjo, que chegou a se referir a Lula como "presidiário" - Pedro França/Agência Senado.

A ex-presidenta Dilma Rousseff deve comandar o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco dos Brics. Indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma já conta com o aval de China, Rússia, Índia e África do Sul, que juntamente com o Brasil compõem o bloco que reúne as maiores economias emergentes do mundo. Ela vai substituir o diplomata Marcos Troyjo, à frente do NBD desde 2020, por indicação do governo Bolsonaro.

Com sede em Xangai, o Banco dos Brics foi criado em 2015, tendo como vice-presidente o economista Paulo Nogueira Batista Jr. O objetivo é servir como alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, instituições controladas por norte-americanos e europeus. Assim, o NBD fornece financiamento e assistência técnica para projetos de desenvolvimento para os integrantes dos Brics e demais países em desenvolvimento.

A permanência de Troyjo, bolsonarista de carteirinha, vinha causando mal-estar no governo. Ele era comentarista da Jovem Pan e chegou a se referir a Lula como “presidiário”, entre outras críticas grosseiras. Nesse sentido, nos últimos dias, ele mesmo reconheceu a “saia justa” em continuar à frente da instituição, após a chegada do novo governo. Agora ele deve ocupar cargo no governo de São Paulo, a convite do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Investimentos

Desde 2002, o Brasil teve nove projetos aprovados no NBD, totalizando R$ 4,4 bilhões em empréstimos. O maior valor, de R$ 1,2 bilhões foi para o projeto de Infraestrutura Sustentável do BNDES. Desse modo, o banco repassa o recurso para financiar obras de mobilidade urbana, energia renovável, saneamento e transporte, tanto do setor público como da iniciativa privada.

Com Dilma à frente, os empréstimos ao Brasil devem aumentar. Ela deve ficar à frente do NBD até 2025. Além disso, também reforça as relações do Brasil com a China, maior credor do Banco dos Brics. Dilma deve acompanhar Lula em visita ao país no próximo mês. Em 2013, quando era presidenta, durante cúpula dos Brics na África do Sul, a então presidenta ressaltou as afinidades que unem os países do bloco.

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Com informações do Brasil de Fato.

10 de fevereiro de 2023

Caravana AJ-Net” leva serviços gratuitos às comunidades

 

(FOTO/ Divulgação).

O distrito Dom Leme, que fica a cerca de 20 quilômetros de Santana do Cariri, vai receber a 2ª edição da “Caravana AJ-Net: indo até você”. A ação ocorrerá neste sábado (11), a partir das 13h, em frente ao escritório do provedor.  Corte de cabelo, designer de sobrancelhas, manicure e sorteio de brindes são alguns dos serviços ofertados gratuitamente à população.

A caravana AJ-Net é uma forma de nos aproximar ainda mais dos clientes, avaliar o atendimento, o suporte técnico e melhorar a oferta de nossos serviços. Onde tiver cliente AJ-Net, a gente pretende chegar”, destaca Júnior Souza, proprietário da empresa, que também fala sobre o impacto social que a empresa pretende levar às comunidades. “A gente busca também levar alguns serviços de bem-estar para os nossos clientes, que acaba beneficiando também quem ainda não é. É uma maneira de agradecer pela confiança deles na empresa”, disse.

Essa é a 2ª edição do evento, que teve início no mês de janeiro, na comunidade do Cajueiro, também em Santana do Cariri. O intuito da empresa é levar a caravana para outras duas cidades onde atua: Altaneira e Nova Olinda.

Apoio

Para a ação comunitária, a AJ-Net conta com o apoio de empresas que também preocupam-se com ações de bem-estar social. Os serviços de beleza e estética serão oferecidos pela manicure Danny Unhas, profissional de Nova Olinda que também ministra cursos profissionalizantes, e da designer de sobrancelhas Jucileide Gonçalves, proprietária do espaço de belezaria que oferece depilação, limpeza de pele e micropigmentação. Os cortes de cabelo foram realizados pela Érika Magalhães, proprietária da empresa Dino Artes Mimos e Presentes.

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Texto encaminhado à redação do blog por Luan Moura, Jornalista.