![]() |
Lula rebateu ataques de Bolsonaro e cobrou explicações do presidente sobre compra de imóveis - Reprodução. |
![]() |
Lula rebateu ataques de Bolsonaro e cobrou explicações do presidente sobre compra de imóveis - Reprodução. |
![]() |
(FOTO | Bruno Todeschini | Agencia RBS). |
Por Nicolau Neto, editor
Falta menos de um mês para que a população se dirija às urnas. As eleições de 2022 - volto a dizer - são as mais importantes desde a redemocratização. E é exatamente por isso que precisamos ter muita, muita RESPONSABILIDADE DEMOCRÁTICA e não deixar escapar das nossas mãos o poder de tirarmos no voto aquele que tem de pior na política brasileira: o atual presidente.
Não é responsável da nossa parte deixar passar essa oportunidade já no primeiro turno, visto que no segundo é bem mais desgastante. No segundo, Bolsonaro usará toda a estrutura da máquina pública para ter ser projeto de poder autoritário e falacioso por mais 4 anos. Sem falar do grande risco de ruptura democrática como mais uma vez ele deixou transparecer na vexatória "celebração" do 7 de setembro. As palavras de ordem dele, além das de sempre, foi trazer a tona o período mais sangramento e horrível da História do Brasil: a Ditadura Civil-Militar instituída pelo golpe de 1964. A "História pode se repetir", disse. Um vexame sem precedentes, uma vergonha internacional. Fico só a pensar como a imprensa internacional fará para ditatizar a palavra repetida varais vezes pelo presidente: "imbrochável". Que lástima.
O Brasil precisa já em outubro próximo de um novo presidente: mais sensível às causas humanas e digno do cargo. E não é Ciro Gomes. Não é Simone Tebet. Ambos não possuem a mínima possibilidade de chegar ao segundo turno. Cada voto em um dos dois é desperdiçar a chance de fazer com que Lula - a maior liderança política do Brasil contemporâneo - vença no primeiro turno.
Votar em Lula para derrotar Bolsonaro não é "meio burguês" como disse Ciro. (Veja a declaração aqui). Não. De forma nenhuma. É sim um ato de grandeza. É uma atitude que demonstra zelo com a democracia e com as pautas identitárias (lembra Ciro?). É ainda um gesto de não ficar refém de um projeto individual. No meu caso em específico, estou deixando de lado minhas afinidades ideológicas para que o Brasil não volte às amarras da ditadura. Para que não percamos o que temos de mais precioso: a LIBERDADE.
Pedir que Ciro ou Tebet retirem suas candidaturas não surtirá efeito. Seus projetos pessoais são mais importantes que o risco de rompimento com a democracia. Ciro já tinha o desejo de se candidatar a presidência da república desde 2018 quando perdeu as eleições daquele ano. E de lá para cá não conseguiu um único partido para se juntar ao seu projeto de país. E é seu mesmo mesmo, visto que é um livro e não houve, portanto, colaboração da sociedade nele. É um projeto de país individual. Tentativas de agregar pessoas e partido para o lado do Ciro não faltaram. Mas ele não conseguiu. E não foi por causa de suas ideias, como demonstra em suas entrevistas. Falta ao Ciro humildade para reconhecer que não é seu momento e abrir espaços para que a vitória do Lula seja sacramentada já no dia 2 de outubro. Como ele não fará isso, resta que seus eleitores e eleitoras façam. A democracia agradece.
A Simone Tebet nós já falamos sobre. Votou com Bolsonaro praticamente em todas os itens das reformas que prejudicaram o povo, principalmente os mais pobres.
![]() |
(FOTO | Bênção das bandeiras da Revolução de 1817, óleo sobre tela de Antônio Parreiras | Reprodução). |
Por Nicolau Neto, editor
Se você for falar do evento de 1817 que contou com a participação do Crato a partir de Bárbara de Alencar como parte do processo de "Independência do Brasil", lembre de destacar para seus alunos e alunas que ela foi também uma escravocrata.
Lembre de dialogar com eles e elas sobre o protagonismo das mulheres, das mulheres negras e dos povos indígenas que além de querem a separação com Portugal desejam ter de volta sua liberdade.
Reflita com eles/as qual o sentido teve essa "independência" na época e hoje. Traga para o campo do debate o fato de que mesmo oficializada a separação de Portugal em 1822, o território passou a ser administrado de forma monárquica e por um português, filho do rei de Portugal D. João VI, o Pedro de Alcântara (depois passou a ser chamado de D. Pedro I).
Mencione os diversos momentos de lutas, de batalhas e guerras travadas pela independência, desmistificando essa romantização de que o evento foi pacífico e que Pedro foi herói.
Reflita ainda que mesmo após tudo isso, o Brasil continuou mais 66 anos escravizando a população negra. E que o 7 de setembro como data "comemorativa" ignorou o protagonismo da população negra e da população indígena, além de mitificar D. Pedro I.
Mencione ainda que essa data só se tornou oficial a partir do presidente Eurico Gaspar Dutra, o primeiro governo brasileiro após o período ditatorial de Getúlio Vargas com a lei nº 662, de 6 de abril de 1949 e referendada em 2002 durante a gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso (lei nº 10.607, de 19 de dezembro).
Por fim, lembre-se de indagar: que sentido teve essa independência? O que vamos mesmo comemorar amanhã?
![]() |
Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).(FOTO |Reprodução | Revista Fórum). |
![]() |
(FOTO | Arquivo Pessoal do Cientista Político Luiz Felipe Miguel). |
Por Nicolau Neto, editor
Um dos temas que mais ganhou repercussão no Brasil, principalmente a partir de 2018, virou livro. Estamos falando da famigerada "Ideologia de Gênero."
A propagação dessa falsa ideia acabou reverberando até mesmo no municípios pequeno, onde vira e mexe éramos testemunhas de projetos apresentados por vereadores nesse sentido, em uma cara intenção de censurar o trabalho de profissionais da educação em sala de aula. Em Nova Olinda, no cariri cearense, essa tentativa não surtiu o efeito esperado visto que a população se mobilizou e conseguiu barrar a matéria.
Agora, o tema virou livro. A informação foi divulgada pelo professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Luiz Felipe Miguel. A obra é intitulada A Invenção da "Ideologia de Gênero", do sociólogo Rogério Junqueira.
Para o Cientista Político Luís Felipe, o autor "é um dos mais destacados estudiosos das questões de gênero na educação brasileira."
Ao falar sobre a obra, Luís Felipe destaca que ela "sintetiza anos de pesquisas e é uma contribuição fundamental para a compreensão de um elemento central da ofensiva reacionária em curso no país" e argumenta ainda que o livro é "amplamente ilustrado" e "visa atingir um público amplo, sem abrir mão do rigor crítico."
Editado pela Letraslivres, de Brasília, a obra tem 312 páginas e está a um valor bem acessível: R$ 20.00.
![]() |
FUNAG disponibiliza gratuitamente a coleção de livros da série “Bicentenário: Brasil 200 anos – 1822-2022” . (FOTO |Reprodução | FUNAG). |
No contexto das comemorações do Bicentenário da Independência, a Fundação Alexandre de Gusmão disponibiliza a coleção “Bicentenário: Brasil 200 anos – 1822-2022” para download gratuito na biblioteca digital da FUNAG.
Alguns livros disponíveis:
🔹História da independência do Brasil
🔹As Singularidades da Independência do Brasil
🔹Os Pilares da Independência do Brasil
🔹História da formação das fronteiras do Brasil
🔹Rio Branco e a política exterior do Brasil (1902-1912) – Volume I
🔹Rio Branco e a política exterior do Brasil (1902-1912) – Volume II
🔹José Bonifácio, primeiro chanceler do Brasil
🔹História da organização administrativa da Secretaria de Estado dos Negócios
🔹Estrangeiros e das Relações Exteriores (1808-1951)
🔹Diplomacia do Império no Rio da Prata (até 1865)
🔹Um Diplomata do Império: Barão da Ponte Ribeiro
🔹Legações e embaixadas do Brasil
-----------
Com informações da página da Biblioteca do PPGG - UFRJ no Facebook. Clique aqui e saiba mais.
![]() |
Yury do Paredão convida jovens e lança comitê da juventude, em Juazeiro do Norte . (FOTO | Reprodução | WhatsApp). |
A avenida Padre Cícero, ao lado do Cariri Shopping, ficou movimentada na tarde desse domingo, dia 4. O empreendedor e candidato à deputado federal, Yury do Paredão – PL, reuniu diversos amigos e apoiadores para inauguração do novo comitê de campanha, o Comitê da Juventude, localizado ao lado do comitê central na Av. Padre Cícero, nº 2400, em Juazeiro do Norte.
De acordo com Yury, o espaço será mais um local de mobilização onde os jovens possam se reunir e debater propostas com o candidato, assim como suas caminhadas e articulações que vêm sendo realizadas com frequência.
“Espero que a juventude abrace meu projeto e venha junto comigo para que eu possa defender os jovens lá em Brasília. A cada dia que passa vejo mais e mais jovens com Coragem para Pensar Grande”, afirmou o candidato
O candidato, ao chegar no local, fez questão de agradecer todos os que estavam presentes. "Vou estar em Brasília em busca de oportunidades, investimentos, empregos para o nosso Cariri. Porque todo jovem precisa de oportunidade, precisa de trabalho decente, precisa de boa educação para crescer na vida. Obrigado pela presença de todos, pessoal,” acrescentou.
No final de semana, Yury cumpriu sua agenda de campanha nas cidades de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Nova Olinda e inaugurou um ponto de apoio na cidade de Aurora.
-----------------
Texto encaminhado a redação do Blog Gabrielly, do Blog do Boa.
![]() |
Praça 4 de setembro. (FOTO | Arquivo do IBGE). |
Por Nicolau Neto, editor
Neste
domingo, 04 de setembro, o município de Potengi, na região do cariri oeste,
está completando 65 anos de Emancipação Política. Antes de ser alçado a categoria
de território independente com governo e leis próprias, o espaço pertencia ao
município de Araripe. Os passos iniciais para sua separação ocorreu nas
primeiras décadas do século XX quando foi elevada a categoria de Vila sob o
nome de Chique-Chique.
Em
1931 uma lei estadual extinguiu o município de Araripe, fazendo com que
Chique-Chique ficasse nas linhas territoriais de Assaré. Araripe passa a contar
novamente com esse território quando quatro anos depois volta a condição de
município. Entre idas e vindas ao Araripe e Assaré. Chique-Chique passou a ser
escrito com “X” a partir de um decreto estadual datado de 1938, conforme dados
do IBGE.
Ainda
na primeira metade do século passado, por volta de 1934, há mudança de nome. O
distrito passa a se chamar Potengi como integrante de Araripe. Depois, já como
Ibitiara permancece distrito. Essa divisão continua até a segunda metade do
século XX, quando pela lei estadual N.º 3786, de 4 de setembro de 1957, este
território se desmembra oficialmente do município de Araripe e passa a ser
Potengi, município autônomo.
O
município atualmente é constituído por dois distritos. Além da sede, Potengi, há
o Barreiros.
As
primeiras denominações hoje estão presentes no Esporte e na Cultura, como time
de futebol e espaço para formação de músicos, respectivamente.
Hoje,
Potengi é reconhecidamente um Armazém de Saberes Culturais - a exemplo do Museu Orgânico do Mestre Franculi; o
Reisado dos Caretas no Sítio Sassaré representado pelo Mestre Antônio Luiz; a comunidade remanescente de quilombolas
“Carcará”
(que tem sido objeto de estudo de pesquisadores e pesquisadoras da região),
além de ser tradicionalmente conhecida como "a cidade que não dorme" em virtude de uma prática que remonta
a antiguidade com cerca de 2 mil anos antes de Cristo - a dos ferreiros. Esta última, a exemplo do
Carcará, vem sendo pesquisada.
Em
2020, Potengi entrou para a História política do Ceará ao eleger o primeiro
prefeito do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). O agricultor e comunicador
Edson Veriato acabou durante a gestão mudando para o Partido dos Trabalhadores
(PT).
Parabéns
a todos que ajudaram a construir o Potengi que hoje conta com pouco mais de
11.000 habitantes, conforme projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Nessa cidade reside boa parte de meus familiares, todos por
parte de mamãe, na Vila Campos. Foi nessa vila que minha vó, Joana Tibúrcio do
Amarante, que carinhosamente o chamava de Vó Joana, faleceu em 2021 aos 99
anos.
Parabéns,
Potengi; Parabéns, Xique-Xique; Parabéns, Ibitiara.