12 de julho de 2014

TCE e IPC abrem inscrições para curso Introdutório de Administração Pública à distância


O Instituto Plácido Castelo (IPC), escola de gestão do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), está com inscrições abertas para o curso Introdutório de Administração Pública, na modalidade a distância. Podem se inscrever servidores, jurisdicionados e pessoas da sociedade em geral interessadas no tema. A pré-inscrição deverá ser feita até o dia 7 de agosto próximo, clicando no banner do Sistema de Gestão Educacional, disponível no portal do IPC. O curso é totalmente gratuito.

O conteúdo programático será o seguinte: Introdução à Administração Pública; Princípios da Administração Pública, Serviço Público, Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial; Estruturas e Sistemas Organizacionais: Entendendo as Organizações Modernas; Processo Organizacional: Planejamento, Direção, Comunicação, Controle e Avaliação.

O curso, de 20 horas/aula, terá como tutor o analista de Controle Externo do TCE-CE, Henrique Bezerra Cardoso. A capacitação acontecerá entre os dias 11 de agosto e 8 de setembro de 2014. O objetivo é contribuir com a formação básica dos servidores públicos, bem como estender para a sociedade os respectivos conhecimentos, visando o estímulo ao controle social da gestão pública.



Via TCE/IPC

11 de julho de 2014

Dos 768 pedidos de registros de candidaturas, 20 são impugnados pela PRE do Ceará


A Procuradoria Regional Eleitoral no Ceará (PRE/CE) finalizou, na noite desta sexta-feira, 11 de julho, a análise dos 768 pedidos de registro de candidatura apresentados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por candidatos que concorrerão às eleições gerais deste ano.

Da análise dos pedidos, a PRE detectou 20 candidatos considerados inelegíveis, de acordo com a Lei da Ficha Limpa. Todos os concorrentes que tiveram suas candidaturas impugnadas têm sete dias para contestar a impugnação.

Após notificação por parte da Justiça Eleitoral, terão 72 horas para se manifestar no processo. Caso não o façam, o processo segue para o relator, que poderá negar o pedido de registro.

Além das 20 impugnações divulgadas, a PRE poderá entrar com novos questionamentos, a medida em que o TRE disponibilize novos editais de pedidos de candidaturas.

Veja abaixo a lista de candidatos que tiveram pedidos de registros de candidatura impugnados:

1. Ana Paula Gomes da Cruz Napoleão - Desaprovação de contas pelo TCM
2. Antônio Roque de Araújo - Condenação por doação ilegal
3. Mirian de Almeida Sobreira - A pessoa jurídica da qual a candidata era sócia-administrativa nas eleições de 2010 foi condenada por doação ilegal
4. Francisco Carlos Macedo Tavares - Desaprovação das contas de Governo
5. Francisco José Teixeira - Desaprovação das contas de Governo
6. Eugênio Rabelo - Decisão judicial do TRF5 suspendeu os direitos políticos do candidato
7. Carlomano Gomes Marques - Captação ilícita de sufrágio
8. Elmano de Freitas - Prática de conduta vedada
9. Adelmo Queiroz de Aquino - Uso indevido de meios de comunicação em sede de investigação judicial eleitoral julgada procedente
10. George Lopes Valentim - Prática de conduta vedada
11. João Dilmar da Silva - Prática de conduta vedada
12. Francisco José Alves Guimarães - Captação ilícita de sufrágio
13. José Rocha Neto - Desaprovação de contas pelo TCM
14. Raimundo Dias Angelim - Desaprovação de tomada de contas especial pelo TCM
15. Augusta Brito de Paula - Duas desaprovações de contas
16. Raimundo Cordeiro de Freitas - Desaprovação de contas pelo TCM
17. Geraldo Gomes de Azevedo Filho - Desaprovação de contas pelo TCM
18. José Acélio Paulino de Freitas - Desaprovação de contas de Governo
19. José Macedo de Lima - Cinco desaprovação de contas pelo TCM
20. Marcos Robério Ribeiro Monteiro - Desaprovação de contas pelo TCM


Via MPF/CE

Biblioteca ARCA da Leitura desenvolve Concurso Circuito Literário


A Biblioteca ARCA da Leitura, parte integrante do Projeto ARCA, está desenvolvendo o concurso Circuito Literário. De iniciativa da coordenação da biblioteca, o circuito já entrará na fase de inscrições a partir da próxima segunda-feira, 14 de julho.

O concurso tem como público alvo crianças, adolescentes e adultos objetivando o despertar do hábito pela leitura nas suas mais variadas formas e gêneros, a saber, crônica, poesia, contos e prosa. Está no rol das finalidades ainda o permitir aos participantes conhecer os autores brasileiros e estrangeiros através métodos dinâmicos, interativos com expressão do diálogo e da escrita.

Pela redação do projeto e de acordo com informações da coordenação da Biblioteca, este será dividido em três momentos e cada um desses com duração de três meses. O primeiro deles será voltado para adolescentes e adultos com enfoque na literatura brasileira. O público Infanto juvenil será contemplado nas duas etapas subsequentes, uma direcionada para a literatura estrangeira e outra para a brasileira.

Os participantes terão direito a certificados e os dois primeiros colocados serão premiados. Um livro, um pendrive e um celular ficarão a disposição do campeão do circuito, enquanto que o segundo lugar levará para casa um livro e um pendrive.

Plantando sementes, colhendo leitores, é neste proposito que iremos direcionar os vários livros existentes em nossa biblioteca, em sua primeira estancia os autores brasileiros, para que assim o publico atingido venha conhecer e valorizar a nossa cultura literária brasileira, bem como os nossos autores que fizeram e fazem história”, afirmaram Flavia Cícera, Francilene Oliveira, Amanda Almeida, Paula Gabrielly e Lucas Saraiva, idealizadores do circuito. “Queremos contribuir na formação de cidadãos conscientes e críticos em nossa sociedade”, completaram. A culminância do projeto está prevista para ocorrer dia 14 de outubro.

Reforma política e cinismo da mídia


A história do Brasil mostra que sempre que governos populares ousam reduzir a vergonhosa desigualdade social brasileira a mídia não mede esforços para desgastá-los e, se possível, derrubá-los, recorrendo a campanhas sistemáticas para tachá-los de corruptos. Foi assim com o "mar de lama" que levou Vargas a dar um tiro no peito. Foi assim na campanha para impedir a posse de Jango, em 1961. Foi assim no golpe civil-militar de 1964. Foi assim com Lula. Tem sido assim com Dilma. Só que esse moralismo udenista é seletivo. Só serve como instrumento de luta política contra a esquerda e seus aliados. Já em relação a denúncias envolvendo políticos e partidos de sua preferência, os barões da mídia se calam, como no escândalo do metrô e dos trens de São Paulo. E por que o monopólio midiático se opõe à reforma política, mesmo sabendo tratar-se do remédio mais eficaz para combater a corrupção ?

Todos se lembram que, no auge das manifestações de junho do ano passado, a presidenta Dilma enviou à Câmara dos Deputados um projeto de reforma política, com plebiscito e Constituinte exclusiva. Rapidamente a aliança entre a maioria conservadora do Congresso Nacional e o PIG cuidou de sepultar a mensagem da presidenta. Os deputados deixaram claro que até aceitavam, num futuro incerto e não sabido, examinar um projeto de reforma política. Desde que sob o controle absoluto deles e, sobretudo, sem participação popular, sem povo.
Mas a mídia corporativa foi além. Simplesmente passou a atacar todo e qualquer projeto de reforma política para, em seguida, sumir com o assunto do noticiário. Vale salientar que sempre que vem à tona a necessidade imperiosa de o país fazer a reforma política, para dar um grande passo republicano e mudar o jeito de se fazer política no país, o mundo conservador entra em pânico. E isso acontece por três motivos básicos : 1) Constituinte exclusiva e plebiscito darão ao povo brasileiro a condição de protagonista do processo da reforma; 2) O financiamento público em muito contribuirá para reduzir a influência do poder econômico nas eleições, permitindo que candidatos oriundos das camadas mais pobres concorram com mais chances; 3) O voto em lista fechada favorece partidos mais organizados e programáticos como o PT e seus aliados no campo da esquerda.

Até o STF percebeu o quanto as eleições brasileiras vêm sendo deformadas pelo financiamento privado de candidatos e partidos por parte dos grandes empresários e do capital financeiro. Tanto que chegou, há alguns meses, a constituir maioria esmagadora de votos para acabar com o financiamento privado. Temendo que a medida viesse a valer já nas eleições deste ano, o que fez o ministro Gilmar Mendes ? Pediu vistas do processo, sem prazo para apresentar seu voto. Não por acaso nunca foi cobrado por nenhum colunista ou articulista da velha mídia. Esse silêncio cúmplice garantiu a realização de mais uma eleição na qual, certamente, correrá solto o dinheiro dos grupos econômicos.

Caso se pautasse pelo interesse público e o cinismo não fosse uma das suas características mais marcantes, a mídia teria a obrigação de mostrar à sociedade que na raiz de grande parte dos esquemas de corrupção está o toma-lá-dá-cá propiciado pelo financiamento privado. O capitalista que financia um candidato é o mesmo que logo lhe apresenta a fatura, exigindo seu dinheiro de volta com margens exorbitantes de lucro às custas da sangria dos cofres públicos.

A verdade nua e crua é que a mídia brasileira não se incomoda com a corrupção e a malversação do dinheiro público, como tentar fazer crer em seus editoriais falsamente indignados e suas manchetes levianas e sensacionalistas. Se considerasse verdadeiramente a corrupção um mal a ser combatido, cobraria punição dos endinheirados corruptores. Caso seu moralismo fosse sincero, e não mirasse apenas seus adversários políticos, a campanha dos movimentos sociais, centrais sindicais e entidades da sociedade pela reforma política, com Constituinte exclusiva, não seria vista como uma "ameaça à democracia".

Contudo, com diz o Igor Felipe, do Brasil de Fato, em artigo publicado recentemente no Blog Escrevinhador, a oposição feroz da mídia à reforma política só mostra que estamos no caminho certo.


Publicado originalmente no Blog do Pepe

10 de julho de 2014

Do Esperança Crítica: A Utopia que defendo


O "topia" vem do grego "τόπος" e significa "lugar". Utopia, não-lugar, lugar que não existe. A utopia é aquilo que não existe, e não necessariamente aquilo que não pode existir. As conquistas reais da humanidade foram, cada uma delas, utopias. Cada uma dessas conquistas foi idealizada antes de ser concretizada, e sendo assim, utopias são ideais, realidades idealizadas. Essas idealizações podem ser delirantes e impossíveis, ou podem ser realistas e viáveis. A utopia lúcida e concreta é vivida e praticada. Trata-se do exercício da transformação da realidade, e como disse Galeano, uma das condições para se transformar a realidade é conhecê-la. Essa transformação se dá pela organização da sociedade que é a política: o trabalho realizado na tensão entre a vontade e as possibilidades. Devemos nos perguntar o que queremos e, depois, como iremos consegui-lo.

Arte urbana de Bansky
Na minha utopia os direitos humanos são respeitados. Isso quer dizer: para TODOS os seres humanos. Nela, problemas sociais são resolvidos como problemas sociais, não como problemas morais. Nela, toda forma de tortura será banida. Na declaração universal dos direitos humanos consta: Todo indivíduo terá direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal; Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. Este é, em suma, a finalidade da utopia que defendo. Ela tem a felicidade como fim. E este fim tem um meio.

Como a utopia que defendo pretende ser mais que um devaneio, é preciso garantir condições em que tais direitos sejam respeitados, e pra isso colocar o cidadão como sujeito participante das decisões políticas, e não somente uma massa passiva sem poder real. Por isso esta utopia humanista tem uma forma de governo: a democracia. A democracia é, por si só, uma utopia. Ela nunca existiu de verdade (senão como um processo). A palavra democracia, do grego, significa “poder do povo”. Nela o povo que detém o poder porque é ele quem, coletivamente, organiza sua forma de viver, sendo autor das leis e do todo o processo político. Em outra palavras, o poder pertenceria a toda sociedade. As democracias que tivemos até aqui, no entanto, não fizeram jus, verdadeiramente, à este conceito, apesar dos avanços que trouxeram. Tanto a democracia grega quanto a moderna foram formas de dominação de classe, na primeira dos senhores de escravos, e nesta, da minoria que detém do poder econômico, sendo a participação do povo reduzida à meras formalidades, sem poder realmente decidir sobre seu próprio destino e à merce da miséria e de outras formas de violência. Em suma, da violação de seus direitos básicos.

A sociedade em que vivemos apresenta desafios para a democracia: enquanto a legislação garante uma igualdade formal, vivemos num contexto e desigualdade real: a igualdade de todos perante a lei, por si só, não desfaz as desigualdades materiais. Portanto esta utopia democrática será impraticável enquanto reinar a desigualdade. Por que há desigualdade? Em tal sociedade regida pela racionalidade técnica do mercado o político é dominado pelo econômico, e a riqueza é distribuída de maneira desigual, gerando concentração e monopólio, e os direitos são convertidos em mercadorias, acessíveis apenas àqueles que podem comprá-las. Direitos básicos tais como saúde, moradia e educação passam a não ser acessíveis a todos, ou são de maneira precária. No capitalismo estes males são crônicos e sistêmicos, e por isso essa utopia democrática também uma forma de economia: o socialismo. Você sabe o que é socialismo? Trata-se da socialização dos meio de produção. Enquanto a propriedade privada dos meios de produção permite que o trabalho de uns enriqueçam a outros, a propriedade coletiva dos meio de produção deverá permitir que o lucro seja distribuído entre os trabalhadores. Isso requer tornar terras, empresas, bancos e tudo aquilo que gerasse lucro em propriedade coletiva para ser distribuído para os trabalhadores conforme seu trabalho e sua necessidade.

Mas o leitor poderá, e com alguma razão, acreditar essa utopia não passa de um delírio, visto que as experiências socialistas, quando não fracassaram, desembocaram numa tirania desembestada, não é isso? Bem, evidentemente, como a utopia que defendo se deseja mais que um delírio, isso também é levado em consideração. Em primeiro lugar é preciso tomar muito cuidado com as informações que temos desses países socialistas. Infelizmente, com uma imprensa que serve à interesses privados, muitas vezes nos dificultam a compreensão do todo que se passa nesses países, ressaltando os aspectos negativos, omitindo os positivos ou inventando histórias, mesmo. O processo político de cada um desses países é particular e muito mais complexo do que a imprensa oficial faz parecer. Isso não significa que sejam uma maravilha ou mesmo que correspondam à utopia que defendo, nem que necessariamente levem até ela.

Existem diferentes movimentos e correntes do socialismo que divergem em diferentes pontos a respeito de princípios ou estratégias para como se socializar os meios de produção. Alguns enfatizam que o povo deve se apropriar do Estado; outros querem aboli-lo de imediato, criando zonas liberadas, autogeridas; alguns acreditam na revolução armada, outros em reformas graduais, e assim por diante. Mas como a utopia que eu defendo é mesmo uma utopia, e na prática a teoria é outra, esta utopia rejeita fórmulas prontas e modelos pré-determinados de ação ou de sociedade. O caminho se constrói ao caminhar, através da práxis cotidiana, estratégica, que muda em cada contexto e agrega novos aprendizados. Por isso cada tentativa, que se deparou com novos e velhos desafios, foram experiências únicas, que podem ter tido resultados bons e ruins; desde a União Soviética até os territórios zapatistas em Chiapas. E como tal utopia é mais do que uma quimera, podemos observar fragmentos reais desta utopia sendo construídos efetivamente, hoje em dia, inclusive, como na cidade anarquista de Cristiania, na Dinamarca, que funciona sem o governo de representantes há mais de 20 anos. Toda a manutenção da cidade é decidido e feito a partir de reunião entre os moradores. Outro exemplo é a cidade de Marinaleda, na Espanha, cidade autogerida, verdadeiramente popular, onde a terra é de quem nela trabalha, que não conhece desemprego, não há polícia e as decisões são coletivas. Estes exemplos mostram que tal utopia socialista e democrática é possível, restando para os agentes da transformação o desafio de superar os novos e velhos desafios.

Mas é preciso compreender que a utopia que defendo é só uma utopia. Se argumentarem que este mundo que sonho onde não há violações de direitos humanos não é possível, porque as sociedades humanas são contraditórias e que sempre haverão conflitos, eu lhes responderia que isso não me interessa. A utopia é um ideal, e o real nunca é ideal. Não me interessa se vamos atingir este mundo; me interessa as possibilidades reis de transformação: a função da utopia é nos dar uma referência daquilo que queremos, nos orientar, e, baseando-se nela, poderemos tornar o mundo em que vivemos melhor do que ele já é. Haverão também aqueles que pensarão se tratar de pura perda de tempo. Esses tem seus próprios objetivos que dão sentido à vida, seja ascender profissionalmente; seguir uma vocação religiosa, ser um consumidor exemplar; para outros o que dá sentido à vida é lutar por um mundo melhor, nem que seja apenas para não ter que ficar passivo diante de uma realidade excludente e opressora.


Análise de Lucas Fier, do Esperança Critica

Selecionados no ProUni têm até amanhã para comprovar informações


Nesta sexta-feira, 11/07, é o último dia para que os estudantes pré-selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) comprovem as informações prestadas na hora da inscrição. Os estudantes deverão apresentar, entre outros, documento de identificação, comprovante de residência, de rendimento e de conclusão do ensino médio.

Estudantes da EEEM. Santa Tereza, em Altaneira.
Foto: Profª. Heloisa Bitu.
Uma lista completa com a documentação necessária está disponível na página do ProUni.  Também na página do programa é possível consultar a lista dos selecionados, disponível desde a última sexta-feira (4).

O candidato pode verificar na internet o horário e o local em que deve comparecer para comprovar as informações. Caso perca o prazo, ele é automaticamente retirado do processo.

O ProUni oferece bolsa de estudo integral ou parcial (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior. O estudante precisa comprovar renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio para a bolsa integral e de até três salários mínimos para a bolsa parcial.

Esta edição do programa ofereceu 115.101 bolsas e teve 653.992 inscritos. Quem não foi selecionado, poderá participar da lista de espera nos dias 21 e 22.


Via Agencia Brasil

9 de julho de 2014

X Campeonato de Futsal de Altaneira ainda sem data definida para ter início


Publicamos no último domingo, 06, aqui mesmo no Informações em Foco, que havia completado no sábado, 05/07, dois anos do último campeonato de futsal, categoria adulto masculino. Destacamos também que em 2013 a X edição do torneio não foi realizada e ofuscada pelo bem organizado XV Campeonato Municipal de Futebol Amador que envolveu oito equipes distribuídos em jogos na sede, nos sítios e no distrito do São Romão.

O presidente da Associação Esportiva Altaneirense – AEA, Humberto Batista, quando em conversas com este signatário afirmou que o seu desejo era que esta competição venha a ter início ainda este mês e, que inclusive almejava utilizar a mesma metodologia aplicada no campo também para o futsal, haja vista que quase todos os sítios, se não todos, já possuem ginásios. “Queremos fazer jogos na sede, nos sítios e no distrito também”, pontuou. Ainda segundo Humberto, pretende-se inserir nesse momento a categoria feminino e o juvenil.

No sábado pela manhã houve na Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo, agora com um titular, uma reunião com servidores e com Humberto Batista visando discutir sobre essa temática, mas durante todo o dia do domingo nada havia sido exposto sobre o que tinha sido acordado.

Na segunda-feira, 07, o então Secretário da pasta, Antonio de Kaci, em comentário na rede social facebook  ao artigo desse blog ressaltou que não se tem data definida para a realização do torneio. Para Antonio o que houve no sábado “foi apenas uma reunião preliminar” e “não ficou ainda nenhuma data definida”. Muito provavelmente não ocorrerá até o fim deste mês como intenciona Humberto. 

Em 2012, 12 (doze) equipes estiveram participando da IX edição do torneio iniciado em 15 de abril e que contou, pela primeira vez, com um time fora do ciclo dos que sempre chegavam na final a conquistar o título. A moçada do Altacity se sagrou campeão ao bater a Juventus que brigava pelo bicampeonato.

Um dos grandes defensores do socialismo e da reforma agrária morre aos 83 anos


O ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio morreu nesta terça-feira 8, em São Paulo, aos 83 anos. Membro da direção nacional do PSOL, ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde maio, em função do tratamento de um câncer ósseo, mas não resistiu à doença.

Plínio ficou conhecido nacionalmente depois de se candidatar à Presidência da República pelo PSOL em 2010. O socialista, no entanto, teve um papel mais importante na militância pela reforma agrária. Presidente de honra da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), fundada em 1967, Plínio foi o relator do projeto de reforma agrária do governo João Goulart e, por anos, atuou desenvolvendo trabalhos para a causa na Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO/ONU).

Nascido em São Paulo, em 1930, Plínio fez o colegial no Rio Branco e depois se formou em direito no Largo São Francisco, faculdade da USP (Universidade de São Paulo). O contato com a política veio ainda quando jovem, na época em que atuou na Juventude Estudantil Católica. Mais tarde, a militância o levou a ser presidente da Juventude Universitária Católica.

Depois de trabalhar como promotor público, foi eleito deputado federal pelo antigo Partido Democrata Cristão, em 1962. Tinha orgulho de dizer que relatou o projeto de reforma agrária do Governo João Goulart, o que lhe rendeu a cassação do mandato em 9 de abril de 1964. Nos anos 1970, em função do regime militar, teve de se exilar no Chile, onde trabalhou na Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO/ONU), desenvolvendo projetos de reforma agrária.

De lá, ele foi transferido para os Estados Unidos e, só em 1976, voltou ao Brasil. Ao chegar, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores e foi deputado federal em 1985. Na Constituinte, em 1988, foi relator do capítulo do Poder Judiciário. Dois anos depois, Plínio foi indicado pelo PT para ser candidato ao governo do Estado de São Paulo, mas perdeu. Em 2005, após o escândalo do “mensalão”, ele deixou a legenda.

Era impossível reverter o curso de adaptação à ordem. Não foi uma ruptura feliz. O PT foi o primeiro partido de massas criado longe dos tapetes e palácios no Brasil, gestado nas comunidades de base da igreja católica e nos sindicatos. Mas, como costumo dizer, não fui eu que saí do PT. Foi o PT que saiu de mim”, explicou, certa vez, em texto no seu blog pessoal.

No mesmo ano ele ingressou no PSOL, com outros ex-petistas, e passou a integrar a direção nacional do partido socialista. Plínio também foi escolhido candidato ao governo de São Paulo, em 2006, e à Presidência da República, em 2010, quando se destacou em debates televisivos contra Dilma Rousseff, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o ex-governador de São Paulo José Serra. Nos últimos anos, voltou a se manifestar publicamente depois das manifestações de junho de 2013, que ele apoiou ao participar de passeatas em São Paulo. Sem cargos públicos ou planos de se candidatar, ele se dedicava, ultimamente, ao jornal eletrônico Correio da Cidadania.


Via Carta Capital