7 de maio de 2014

Secult do Ceará divulga atividades relacionadas aos 20 anos sem Moreira Campos na Bienal do Livro


Esta quarta-feira, 7 de maio, marca os 20 anos desde o falecimento de um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos: o cearense Moreira Campos. A Secretaria da Cultura do Governo do Estado presta homenagem ao autor e divulga uma série de atividades relacionadas à vida e à obra do grande contista, que serão realizadas na programação da Bienal do Livro do Ceará 2014, marcada para 5 a 14 de dezembro, no Centro de Eventos do Ceará, com realização do Governo do Estado, por meio da Secult e de secretarias e instituições parceiras.

O autor de "Dizem que os cães veem coisas" será o homenageado especial da Bienal, contando com uma série de ações e lançamentos, em sua memória. Começando pela republicação, em dois volumes, da obra completa de Moreira Campos e pelo lançamento de uma obra inédita, "A Gota Delirante". E pela presença de referências a Moreira Campos, a seu tempo e a seus personagens, na ambientação de toda a Bienal. Incluindo uma reprodução do Bosque Moreira Campos, espaço da Universidade Federal do Ceará (UFC), que será recriado cenicamente no Centro de Eventos.

O autor também será celebrado através de uma das mais ricas manifestações da arte e da cultura nordestinas, a literatura de cordel. O renomado cordelista Klévisson Viana produzirá um "romance" especial sobre Moreira Campos, a ser lançado na Bienal do Livro e distribuído para os alunos das escolas da rede estadual de educação.

A Bienal também contará com um grande seminário sobre a obra de Moreira Campos, a construção de seus personagens, as especificidades da tessitura de sua prosa, os recursos de estilo e as várias referências presentes, além da repercussão de seu trabalho, nos planos local, nacional e internacional.

A homenagem a Moreira Campos na Bienal do Livro incluirá ainda duas exposições. "Uma delas será de capas de seus livros, e outra será uma grande exposição de seu acervo e de sua memória", destaca Glícia Gadelha, coordenadora de Ação Cultural da Secult e integrante da comissão de organização da Bienal do Livro 2014. "Haverá ainda exibição de filmes produzidos a partir da obra de Moreira Campos ", destaca Glícia.

Do debate à exposição

O Secretário da Cultura do Governo do Estado, Paulo Mamede, aponta que as atividades especiais em tributo a Moreira Campos e a presença do autor como principal homenageado da Bienal do Livro vão dos debates à difusão, sempre com o objetivo de ressaltar a importância do escritor e de colocar sua obra cada vez mais próxima do público.
"Teremos desde as reflexões e discussões do seminário, que certamente serão muito ricas e contribuirão para novas leituras possíveis da obra de Moreira Campos, até a publicação dos livros e as atividades de abordagem mais direta para um público mais amplo, como as exposições e exibições de filmes", afirma o secretário.

"Além das referências a Moreira Campos no próprio espaço da Bienal, inclusive com o Bosque, que se tornou um espaço importante não só para a Universidade, mas para toda a cidade", enfatiza Paulo Mamede. "Ao mesmo tempo em que teremos autores nacionais e internacionais, integrados em um mesmo evento com os escritores do nosso Estado, todos os cearenses estão convidados a comemorar o centenário de nascimento de Moreira Campos em uma Bienal em que pretendemos garantir um maior acesso popular, uma maior proximidade das pessoas com o livro e a leitura, como caminho para a cidadania cultural", complementa o secretário.

A Bienal 2014

A Bienal do Livro do Ceará 2014 será um evento de grandes dimensões, contemplando diferentes segmentos da cena literária, do infantil ao acadêmico, do juvenil às biografias, dos estreantes aos veteranos, dos livros para públicos mais específicos às publicações de maior apelo e resposta de público. "A ideia é contemplar, com destaque e visibilidade, tanto autores, editoras e livreiros locais quanto nomes e empresas consagrados no cenário nacional, além de escritores internacionais", destaca a secretária adjunta da Secult, Ana Márcia Diógenes.

"Trabalhamos para construir uma Bienal capaz de mobilizar e seduzir diferentes públicos, com variadas interfaces (feira de livros, lançamentos, debates, oficinas, apresentações artísticas), primando pela qualidade. Como objetivo geral, fomentar a cena local, estimular a leitura e aproximar leitores e autores", aponta Ana Márcia.

Outra diretriz da Bienal é a integração com as ações das políticas de educação e de livro e leitura do Ceará, com a presença de estudantes e professores das escolas da rede estadual, de representantes da rede estadual de bibliotecas, a participação dos agentes de Leitura e ações para visibilidade a livros de autores cearenses, publicados com apoio da Secretaria da Cultura através dos editais do Mecenato e de Incentivo às Artes.

Via Secult Ceará

Cinco dos indicados para a CPI da Petrobras enfrentam investigações no STF


Dos dez senadores indicados, até agora, pela base governista para a CPI da Petrobras no Senado, cinco têm pendências no Supremo Tribunal Federal (STF). São alvos de investigações ou ações penais, segundo levantamento do Congresso em Foco. Os nomes dos parlamentares que poderão integrar a comissão, com o objetivo de apurar supostas irregularidades na estatal, foram anunciados na terça-feira (6). Ainda não foram indicados membros pela oposição e nem para a CPI mista.
Cotado para presidir CPI, Vital é investigado por supostos
crimes eleitorais.

Principal aliado do Planalto, o PMDB indicou o senador Vital do Rêgo (PB) para presidir a CPI. Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), ele responde ao inquérito 3506 por suspeita de crimes eleitorais.

Valdir Raupp (PMDB-RO), Acir Gurgacz (PDT-RO), Gim Argello (PTB-DF), Ciro Nogueira (PP-PI), João Alberto de Souza (PMDB-MA), José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE) e Antonio Carlos Rodrigues (PR-CE) também foram indicados como membros titulares da CPI, ainda não instalada.

Raupp responde a quatro ações penais (358, 383, 554 e 577) por peculato, crimes contra o sistema financeiro nacional e crimes eleitorais. No inquérito 2442, é investigado por supostos crimes contra a administração em geral.

Gurgacz é alvo dos inquéritos 3689 e 3348, instaurados para apurar a ocorrência de crimes de responsabilidade e previstos na lei de licitações.

Recentemente indicado para o Tribunal de Contas da União (TCU), Gim Argello desistiu da candidatura ao posto de ministro porque foi pressionado por servidores e até pela presidência do órgão, que defenderam que o ocupante do cargo precisa ter reputação ilibada e idoneidade moral. O petebista, além de já ter sido condenado em primeira e segunda instâncias pela Justiça do Distrito Federal, responde a seis inquéritos (3059, 3570, 3592, 2724, 3723 e 3746) no STF por crimes como apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e ativa e crimes eleitorais e da lei de licitações.

No STF, há ainda uma investigação (5020) em andamento contra Ciro Nogueira para apuração de crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. O Congresso em Foco contatou as assessorias dos cinco parlamentares que têm pendências no Supremo. Apenas a assessoria de Valdir Raupp retornou. Disse que ele não comenta pendências judiciais. O site ainda aguarda os esclarecimentos dos outros senadores.

Lista de parlamentares com processos

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou para esta quarta-feira (7), a partir das 20 horas, uma sessão do Congresso para definição sobre a CPI mista. A oposição insiste que seja instalada uma comissão com deputados e senadores e não apenas no Senado. Os governistas defendem que apenas a CPI do Senado investigue a estatal porque considera que tem maiores chances de controlar as atividades.

Via Congresso em Foco

6 de maio de 2014

As estratégias de Dilma, Campos e Aécio



Dilma Rousseff

Em nenhum momento, o governo Dilma Rousseff abandonou as políticas sociais. Pelo contrário, aprofundou-as com o Brasil Sorridente, a manutenção da política de reajustes do salário mínimo e isenções da folha que permitiram a ampliação do mercado de trabalho formal.
Seu problema é a postura política em relação aos movimentos sociais (e não só em relação a eles) e aos sindicatos. Sempre os viu de cima para baixo, ela como um poder concedente, não como uma igual, lembrando muito mais a postura de um Getúlio Vargas do que de um Lula.

Dilma sempre se viu como a defensora dos excluídos, dos setores não organizados – o que é uma característica positiva extraordinária.

Os desassistidos não têm quem os defenda, por vulneráveis são pouco exigentes e, também, extremamente reconhecidos a quem os ajuda.

Já os movimentos organizados são petulantes.

Experimente quebrar lanças em favor de determinado movimento social – ou sindical. Ao final do processo, as lideranças dirão que tudo foi possível devido à sua própria pressão política. Políticos sensíveis à causa jamais concedem; são “obrigados a ceder” graças ao espírito de luta das lideranças do movimento.

É irritante, sim, mas essa petulância é um importante sinal de autoafirmação, daqueles recém chegados ao jogo político. É necessário paciência e maturidade para tratar com eles e acompanha-los em seu processo de amadurecimento, entender e aceitar o jogo político das lideranças.

Dilma não parece ter paciência para esse jogo.

Esse é o busílis da questão, o ponto central de desgaste do estilo Dilma em relação a quase todos os setores organizados da sociedade, de movimentos sociais a empresariais.

No atual estágio de desenvolvimento social brasileiro, há pouco espaço para o estilo concedente de Getúlio. O governante tem que se comportar como o líder articulando forças, tratando as lideranças da sociedade como iguais, sem impor soluções.

Em seu período de governo, Dilma procurou a aliança com os chamados setores produtivos da economia, geradores de emprego e desenvolvimento. Mesmo com todas as políticas em relação ao setor, com a ampliação do crédito público, das compras governamentais, das isenções tributárias, Dilma perdeu a batalha tanto junto ao mercado financeiro como ao empresarial em geral– devido ao seu estilo centralizador.

Com seu discurso de ontem, jogou a toalha em relação à conquista do público empresarial e passou a apostar as fichas nos segmentos populares.

Mas atuou com o mesmo estilo com que contemplou setores industriais: do alto do seu poder de presidente, concedeu aos trabalhadores e miseráveis a correção da tabela do Imposto de Renda, o reajuste do Bolsa Família e a manutenção da política de reajustes do salario mínimo. E tudo isso acompanhado de mudanças radicais na retórica.

Essas mudanças de retórica exigem uma estratégia cautelosa de transição que não foi seguida, para não passar a ideia de oportunismo em um momento crítico da sua candidatura

O discurso tem a vantagem de mostrar que Dilma não está inerte. Rompido o imobilismo, é possível que corrija as vulnerabilidades centrais, a teimosia encruada. Mas, para isso, terá que avançar muito além da retórica e cortar na própria carne –na parte central de seu temperamento e estilo de governar.

A reconstrução da credibilidade passa por mudanças ministeriais, para um Ministério de primeira grandeza, por mudanças no estilo autocrático de gestão, pela criação de instâncias de participação da sociedade dotadas de capacidade efetiva de influir em políticas públicas. E pela capacidade de tratar a chamada sociedade civil organizada – de movimentos sociais a empresariais – como um igual.

Eduardo Campos

Já Eduardo Campos está preso a dilemas complexos.

Sua estratégia inicial era se apresentar como um continuador melhorado do governo Lula. Para ganhar massa eleitoral, no entanto, teve que juntar seus ideólogos nacionalistas aos formuladores mercadistas e antidesenvolvimentistas de Marina Silva.

O discurso popular ficou comprometido e ele passou a dedicar todos os esforços para conquistar o público empresarial.

Não avançou muito. A esta altura, parece claro que os grupos de mídia e os maiores grupos empresariais paulistas fecharam com Aécio Neves.

Campos tem o apoio da ala influente, mas restrita, ligada ao Banco Itaú, e dos apreciadores de seu estilo de gestão, nada muito além disso. Sua última cartada será a mudança física para São Paulo, para um corpo a corpo com o mundo empresarial.

Para conquistar espaço junto a esse público, cometeu a impropriedade, ontem, de prometer uma meta de inflação de 3%, que, se fosse viabilizada, jogaria o país em uma recessão considerável e acabaria com a conquista do pleno emprego.

Foi uma mudança de retórica tão radical quanto a de Dilma. E, por radical, deverá provocar mais desconfianças do que adesões.

Aécio Neves

Conseguiu fechar acordo com a mídia. Tem apoio do mercado financeiro, dos grupos empresariais paulistas e conseguiu a adesão do ainda influente grupo de financistas de Fernando Henrique Cardoso.

Isolou José Serra trazendo para sua campanha alguns dos principais serristas, como Aloysio Nunes, Alberto Goldmann e o inacreditável Andréa Matarazzo – para cuidar das finanças (!).

Serra tentou uma rabeira no bonde através de balão de ensaio empinado pela colunista Sonia Racy – de que FHC estaria bancando sua candidatura para vice de Aécio. É mais fácil a torcida do Atlético torcer para o Cruzeiro do que consumar-se essa dobradinha.

Nos próximos meses, os grupos de mídia concederão a Aécio algo que sempre foi sonegado quando era adversário de Serra: visibilidade para o modelo mineiro de gestão.

Em 2010, os jornais preferiam falar dos problemas de contabilização de gastos de saúde do que nos avanços ocorridos em alguns setores. Hoje em dia, tecem loas aos avanços na educação.

Aécio terá que enfrentar desafios muito maiores.

Não dispõe de nenhuma proposta efetivamente popular e de nenhum plano para o futuro. Mostra o futuro acenando com o passado do governo Fernando Henrique Cardoso.

No plano econômico, limita-se ao financismo estéril da política monetária – que, em qualquer plano de governo, deveria ser apenas um apêndice, não o ponto central.

Na sua luta com Campos – para passar para o segundo turno – irá aprofundar os ataques a Dilma e a levantar a bandeira do moralismo, auxiliado pela onda denuncista dos grupos de mídia.
Serão as eleições mais vazias de ideias das últimas décadas.

Não haverá nem o tempero de José Serra. Com Serra na parada, pelo menos havia uma bandeira civilizatória em jogo: a soma das mentes democráticas contra aquele que passou a simbolizar as forças mais obscurantistas, totalitárias e inescrupulosas do país.

O nebuloso 2015

Os próximos anos não serão de bonança. Não há mais espaço fiscal para benesses, há o aprofundamento dos déficits externos e a necessidade de corrigir preços represados.
Mais que isso. Por obra dos grupos de mídia, mas muito como consequência dos tempos atuais, se aprofundará o descrédito nas instituições e a sensação de que tudo é corrupção.

Os três candidatos inspiram muito mais desconfianças do que certezas na maneira de administrar esse novo cenário.

No caso de Dilma, há o desafio de recuperação da credibilidade perdida junto aos agentes econômicos, que certamente piorou com o discurso de ontem. Ganham-se eleições sem seu apoio; mas dificilmente se governa com a credibilidade baixa junto a eles.

Os desafios de Aécio e Campos são maiores.

Ambos conseguiram montar alianças políticas e impor-se em seus respectivos estados em cima de acordos de cúpula. Praticamente liquidaram com a oposição, enquadraram as respectivas Assembleias Legislativas e a mídia estadual.

Governar um estado – mesmo um estado complexo como São Paulo – é tarefa facílima para um governador. Até Geraldo Alckmin consegue.

Já o jogo político nacional é muitíssimo mais complexo.

A eleição de qualquer um deles significaria um pesado desafio de montagem das novas alianças, de preenchimento dos cargos na máquina pública e, principalmente, de administração política dos conflitos sociais. E, qualquer um que seja eleito, terá de carregar o pesadíssimo fardo da subordinação ao poder reconstituído dos grupos de mídia em um momento em que as redes sociais atrapalharão o atendimento das demandas midiáticas e de aliados.

Aécio acumulou mais experiência nacional com a presidência da Câmara e do PSDB, mas restrita aos acordos de cúpula. Campos restringiu-se ao nordeste.

Lula, com mais facilidade, Dilma com menos, conseguiram estabelecer diálogos com movimentos sociais e permitiram avanços em várias áreas ligadas à inclusão. A panela de pressão não explodiu – inclusive porque as condições da economia facilitaram.

Seja qual for o resultado das eleições, 2015 será ano de muitas emoções.

Até agora, nenhum dos três candidatos conseguiu construir sua utopia para apresentar em forma de plano de governo.

A análise é do Luis Nassif e foi publicado originalmente no Pragmatismo Político

5 de maio de 2014

Prazo para eleitor tirar seu 1º título termina nesta quarta, 07


O prazo para o eleitor tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro domicílio eleitoral termina na próxima quarta-feira (7). O prazo também vale para pessoas com deficiência que querem pedir transferência para seções adaptadas e para quem não fez o recadastramento biométrico, nas cidades onde os eleitores foram convocados pela Justiça Eleitoral. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro.

O prazo também vale para pessoas com deficiência que
querem pedir transferência para seções adaptadas.
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Para resolver as pendências, basta procurar o cartório eleitoral mais próximo. Para quem vai tirar o título pela primeira vez, é preciso levar documento oficial com foto, comprovante de residência e certificado de quitação do serviço militar, no caso dos homens maiores de 18 anos.

Para transferir o domicílio, o eleitor deve apresentar documento oficial de identificação com foto, o título de eleitor e um comprovante de residência. Algumas regras também devem ser observadas, como não ter pendências com a Justiça Eleitoral, morar no endereço atual há mais de três meses, ter tirado o primeiro título ou ter feito a última transferência do documento há pelo menos um ano.


Com Agência Brasil/Portal Vermelho

4 de maio de 2014

Trilha Ecológica do Sítio Poças ganha replantio compensatório


Desde que foi construída e inaugurada em começos de março do corrente ano a Trilha do Sítio Poças, localizado no município de Altaneira, em propriedade do empresário Devaniltom Soares, conhecido popularmente como Palito, teve que passar de áreas antes pouco conhecidas para espaços que fosse necessário ao percurso humano.  

João Bel ao lado de árvores frutíferas.
Foto: Raimundo Soares Filho.
Para o surgimento da trilha ecológica foi necessário a descobertas de matas e o seu corte, o que demandou, por parte dos organizadores, um comprometimento em preservar vestígios históricos que comprovam a existência de moradores outrora naquele lugar, como restos de paredes de casas e, claro, uma consciência ambiental.

Nesse sentido, algo em torno de 250 (duzentos e cinquenta) mudas já foram doadas para o replantio compensatório para recuperar áreas desmatadas. Esse processo está sendo feito de forma gradual pelos próprios trilheiros e amantes da prática saudável do esporte e do cuidado com o meio ambiente. Árvores muito bem vistas na culinária brasileira e que são utilizadas na medicina popular, como a Aroeira, e o Cedro, típico da Mata Atlântica e que pode chegar até 30 metros de altura já forma plantadas nesse último sábado, 03/05.  

A intenção ainda é plantar árvores frutíferas que servirá para dar um ar mais agradável ao clima e, claro, atrair mais visitantes. Incluem-se nesse rol a Manga Fava e a Goiaba Paloma. 

Participação de Negros e Negras nos cargos públicos ainda é pífia


A população negra, que responde por 50,7% dos brasileiros conforme o Censo 2010 do IBGE, ocupa apenas em torno de 30% do funcionalismo brasileiro nas esferas federal, estaduais e municipais. A informação é dos pesquisadores do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Icaro, Médico do Programa Saúde da Família de Salvador,
é exceção em sociedade excludente.
Em 2010, dos pouco mais de 180 mil funcionários públicos estatutários que ocupavam posições de diretores e gerentes, a maioria era branca: 64,1%. Os pretos e pardos, 34,8%.

Entre os profissionais das áreas científicas e intelectuais (1.600.486 estatutários), a participação de negros subia para 37,6%. Mas especificamente entre os médicos, esta proporção não chegava a um quinto, equivalendo a 17,6% do total. Entre os professores universitários, não alcançava um terço do total.

A participação negra, conforme os pesquisadores do Laeser, aumenta entre as ocupações de menor prestígio e remuneração. Entre os profissionais técnicos e de nível médio correspondiam a 44,5%. Já entre os empregados em ocupações elementares, o percentual era de 60,2%, aumentando entre os coletadores de lixo e de material reciclável: 70,2%.

Para os pesquisadores, as discrepâncias refletem as desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro como um todo. Assim, mesmo no setor privado, é habitual encontrar trabalhadores brancos em posições e grupamentos ocupacionais mais prestigiados e melhor remunerados. O inverso ocorre entre os trabalhadores pretos e pardos.

Via Rede Brasil Atual

3 de maio de 2014

PT aprova por unanimidade projeto de reeleição de Dilma a presidência


O 14º Encontro Nacional do PT inaugurado nesta sexta-feira (2) fez um inequívoco pronunciamento pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff, que foi recebida pelos militantes e dirigentes do partido com o refrão “Um, dois, três, Dilma outra vez”.

Por proposta do presidente nacional da agremiação, Rui Falcão, Dilma foi aclamada pré-candidata à Presidência da República, indicação que será confirmada na convenção nacional eleitoral em junho próximo.

Dilma é aclamada para a reeleição e chegou junto ao Lula
no Evento. Foto: Daniel Teixeira/Estadão.
A presidenta declarou que recebe “a missão honrosa e desafiadora de ser a pré-candidata do PT à presidência da República”. Dirigindo-se ao ex-presidente Lula, Dilma disse que se tratava de um “ato simbólico, mais uma prova forte e contundente da nossa confiança mútua, do compromisso com o povo brasileiro, um compromisso inquebrantável”.

Dilma lembrou que quando Lula assumiu a presidência em 2003, o Brasil “era um e quando a deixou, era outro completamente diferente e muito melhor com imensa autoestima e grandes realizações”. A mandatária reiterou o que já tinha dito em outras ocasiões, que quando sucedeu Lula, sentiu o peso da responsabilidade, de realizar uma tarefa hercúlea.

Dilma defendeu as realizações dos governos de Lula e do seu próprio governo, assumiu o compromisso de continuar trabalhando em favor do povo brasileiro, das mudanças necessárias ao avanço do Brasil como nação democrática e soberana.

A presidenta defendeu a realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil “A Copa é uma afirmação do Brasil. Somos o país do futebol”, ressaltou, ao participar. “É muito estranho que nós, que gostamos de futebol, que torcemos pelos nossos times, vibrando e sofrendo, que quando a Copa é aqui na nossa casa, nós não possamos aproveitar”. Ela manifestou a certeza de que o Mundial será um evento bem-sucedido. “Eu tenho a certeza de que a Copa será um sucesso”, enfatizou.

Dilma rebateu os ataques dos pré-candidatos oposicionistas sobre o reajuste de 10% do benefício do Programa Bolsa Família, anunciado na terça-feira (30) em pronunciamento no rádio e na TV. Segundo ela, é importante que “não fiquem as dúvidas levantadas pela oposição”. “Nós últimos três anos e quatro meses, nós implantamos três grandes melhorias [reajustes] do Bolsa Família que elevaram o benefício, em aumento real, descontada a inflação, de 44,3%”, disse.

No discurso perante o encontro do PT, a mandatária voltou a defender a reforma política. “Com esta reforma, tudo começa: a reforma política. Sem ela, nós não vamos conseguir a sociedade do futuro que o Brasil quer ver nascer”, declarou.

A presidenta lembrou o projeto enviado para o Congresso que pede uma consulta popular para a reforma. Na avaliação de Dilma, a participação da sociedade é fundamental para que o projeto avance no Legislativo, o que, segundo ela, é “algo estratégico e decisivo para o futuro da democracia no Brasil”.

Dilma entusiasmou a militância demonstrando energia e disposição para enfrentar o embate político da campanha eleitoral.

Lula: A candidata é Dilma

O ex-presidente Lula se encarregou de sepultar de uma vez por todas a ideia estapafúrdia do chamado “movimento volta, Lula”. “Precisamos parar de imaginar que exista outro candidato que não a Dilma. Enquanto brincamos com isso, os adversários tiram proveito. Se eu tivesse de ser candidato a alguma coisa, a primeira pessoa a saber seria a Dilma. Não podemos gastar energia com coisas secundárias, pois a campanha não vai ser fácil. Estarei inteiramente dedicado à campanha”, assegurou. A julgar pelos aplausos com que estas afirmações foram acolhidas, tudo indica que o “volta, Lula”, se tinha, não tem mais trânsito no PT.

Lula também fez uma consistente defesa dos legados do seu próprio governo e da presidenta Dilma, afirmando que nunca se fez tantas políticas sociais na história do Brasil.

Representantes de partidos aliados – PCdoB, PMDB, PSD, PP, PTB – se pronunciaram em favor da reeleição da mandatária.

Via Portal Vermelho

2 de maio de 2014

Receita reabre sistema para receber declarações atrasadas do Imposto de Renda


A Receita Federal reabre nesta sexta, 02, o sistema para envio de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2013 para os contribuintes que não entregaram o formulário no prazo, que terminou na quarta, 30. Um total de 26.883.633 contribuintes enviaram a declaração este ano, número pouco abaixo da estimativa da Receita, que esperava receber 27 milhões de formulários.

Quem não enviou o documento dentro do prazo terá que pagar multa de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido por mês de atraso, até atingir o valor máximo de 20% do imposto devido.

O programa gerador de declarações está fora do ar e voltará a funcionar às 8h de sexta, 2, na página da Receita na internet. Quem já havia baixado o aplicativo no computador não terá que instalar novamente o programa, que já está atualizado para cálculo da multa e para impressão da guia de pagamento para quem entregar com atraso.

O envio de declarações atrasada não poderá ser feito por meio de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, porque os aplicativos não permitem o preenchimento de declarações retificadoras nessa plataforma.

O pagamento das restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013 começará em junho e será feito em sete lotes mensais. No primeiro lote, que será liberado em 16 de junho, terão prioridade idosos de mais de 60 anos, pessoas com deficiência e portadores de doenças graves. O último lote sai em 15 de dezembro.

É possível receber a informação sobre a data do pagamento da restituição por meio de SMS. Para isso, o contribuinte deve cadastrar dados e número de telefone celular na página da Receita Federal na internet, na área de restituições.


Via Agência Brasil