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‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ exalta a força e o poder feminino

 

Foto: Divulgação/ Marvel.

Com uma história tocante sobre como superar o luto através da luta, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (10) o filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’.

A expectativa para o filme era grande, já que a morte de Chadwick Boseman, que faleceu aos 43 anos vítima de um câncer colorretal, pegou a todos de surpresa em 2020. O ator nunca havia declarado publicamente a sua luta contra a doença.

Com a decisão da Marvel de não substituir o ator principal, o filme explora como o reino de Wakanda lida com a partida de seu líder. Com isso, o filme também presta uma grande homenagem ao legado de Boseman.

O primeiro filme da franquia bateu recordes de bilheterias, com a arrecadação de 1,3 bilhão de dólares, e trouxe para as telas a representatividade tão esperada pelos fãs do primeiro herói negro no universo da MCU (‘Universo Cinematográfico da Marvel’, em tradução livre).

Agora sem a estrela principal, a direção de Ryan Coogler com o roteiro de Joe Robert Cole, acerta ao trazer as personagens de Angela Bassett (rainha Ramonda) e Letitia Wright (Shuri) aos papéis principais.

A gente tem que destacar o protagonismo das mulheres do filme. São elas que estão no centro da história”, diz Maria Sylvia Aparecida de Oliveira, coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade de Gênero e Raça de Geledés.

Além das personagens já conhecidas pelo público, a trama apresenta Riri Williams, a ‘Coração de Ferro’. No longa, ela é uma jovem cientista que cria uma máquina capaz de captar o vibranium, poderoso minério que todos acreditavam existir apenas em Wakanda. É a partir desta descoberta que a história se desenvolve.

O filme equilibra bem as cenas de ação e os diálogos de comédia. Mas aqui, o foco principal é mostrar a importância dos laços afetivos para enfrentar as adversidades.

O amor na sua forma mais simples é muito importante e é disso que o filme trata. A gente vem vivendo momentos muito difíceis em relação a todo o cenário, não apenas brasileiro, então acho importante que esse tema seja uma referência para as pessoas negras”, reflete Suelen Girotte, coordenadora do Centro de Documentação de Geledés.

O personagem Namor, interpretado por Tenoch Huerta, se destaca ao trazer um anti-herói humanizado que tenta proteger o seu povo da escravidão e exploração dos colonizadores.

No entanto, o maior trunfo do filme que foi aplaudido e levou a plateia às lágrimas aconteceu na cena pós-créditos. O filme resgata a emoção do princípio da narrativa ao frisar que o legado de Boseman e do Pantera Negra seguem vivos. Para sempre.

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Com informações do Geledés.