A
presidente Dilma Rousseff sancionou, no último dia 2 (dois) de junho, a Lei Nº
12.987, que instituiu o 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e
também da Mulher Negra. A lei que já tinha sido aprovada em caráter conclusivo
pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ da Câmara dos Deputados em 1º
deste mês teve sua publicação no Diário Oficial da União no dia 3 (três).
Segundo
informações da Agência Câmara de Notícias, o deputado Evandro Milhomen (PCdoB –
AP), relator do projeto, sustentou que “Tereza
de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no Mato Grosso do Sul. Sob sua
liderança, o Quilombo Quariterê resistiu à escravidão por duas décadas, e
sobreviveu até 1770.
A
ex-senadora e autora do texto Serys Slhessarenko destacou, conforme a Agência
que, o Brasil era o único país da América Latina que ainda não comemora o Dia
Internacional da Mulher Negra em 25 de julho. “É preciso criar um símbolo para a mulher negra, tal como existe o mito
Zumbi dos Palmares. As mulheres carecem de heroínas negras que reforcem o
orgulho de sua raça e de sua história”, frisou.
A
comissão aprovou também o PL 5371/09, da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), em
análise conjunta, que inclui, no calendário comemorativo nacional, o dia 25 de
julho como Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
Conheça um pouco de Tereza de
Benguela
Teresa
de Benguela chegou a liderar durante o século XVIII o quilombo Quariterê,
localizado no Mato Grosso e agregou negros, brancos e indígenas para defender
esse espaço por muitos anos. Ela é tida como uma rainha e heroína em virtude de
sua bravura na luta pela causa negra
No momento em que o Movimento Negro se revigora nessa luta constante, não se pode deixar de reconhecer as grandes contribuições de outrem. Então, viva Teresa de Benguela! Viva a mulher negra.