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Francilene Oliveira. (FOTO/ Arquivo Pessoal). |
Por Francilene Oliveira, Colunista
Durate
muitos anos (18 anos), me privei de confiar em alguém -relacionamento amoroso-,
aquilo que todos nós sentimos, receio, confiar. Aquela história, do confiar
desconfiando. Quando podemos confiar verdadeiramente?
Me
chamo Francilene, e vou compartilhar com meus leitores, um pouco da minha vida
emocional.
Foi
aos 18 anos minha gente, que me permiti gostar de alguém, na verdade não
queria, mas aconteceu! E sim, foi ali que tive a minha primeira desilusão
amorosa, ao menos de forma intensa. Sabe aquela paixão entre tapas e beijos,
assim era a gente. Consequentemente, por nossos traumas e medos, não
continuamos. Chegou uma terceira pessoa e resolveu a situação, eles começaram a
namorar. E o que eu disse? Cuida bem dele! Era o auge da música "cuida bem
dela". Dona Fran, nunca fugiu de encarar um jogo, mesmo quando ela perde.
Se é, que foi perca!
É
sabido, que desde criança, Fran sempre viu os estudos, como meio de alcançar os
seus objetivos. A prima -irmã- sempre foi inspiração.
Mudou-se
de cidade! Sim minha gente, vim para o Crato-CE no ano de 2015. Foco e
dedicação, voltada para o nível superior. A prova que ela ficou na
lista dos classificáveis foi realizada, quando o cara que ela gostava já estava
com outra, ela não tinha estudado da forma que deveria, ela encontrava ele e
ela constantemente, -trabalho-. Ela realizava um desfile dedicado às mulheres
negras, ela era sua parceira nessa organização, o que disse pra Ana -nome
fictício-, quando vim fazer a prova? Mais ou menos, o seguinte: "Você vai me representar na minha ausência,
você tem total autorização de ir atrás das meninas que falta e outras
providências". Assim, como vários amigos me disseram, "você empurrou ela pra ele". E sim,
minha gente, porque somos livres, e quem quer ficar, tem a opção de escolha.
A
partir disso, fortaleci mais ainda minha barreira para relacionamentos,
-amizade e amor-. Construí verdadeiras amizades na faculdade, -fuinhas-. No
amor? Só no raso!
Em
2017, conheci muita gente nova, viagens do turismo, da família, eventos da faculdade,-saudades
Guarabira-PB-, Morada da Jurema, e tantos outros lugares e espaços. Foi ali que
fiz duas amizades tóxicas, um homem e uma mulher. Se conhecemos ali, e como já
falei da toxidade, claro a amizade não começou exatamente naquele ano. Com ela
iniciou em 2018, por motivos de um projeto que estava, e sua amiga também fazia
parte. Uma amizade demorada, pois desde o nosso primeiro encontro a energia não
bateu, na verdade elas repeliram, por termos energias parecidas. Porém, com
essências diferentes!
E
ele? Fomos nos aproximar lá pra 2019, -final do ano- a partir de um mochilão.
Ela? também fez parte dessa viagem!
No
meio dessa história tinha um querido amigo, da turma, e a gente havia ficado
uma vez. E na viagem, cada um tava focado em si trabalhar-autoconhecimento-.
acampamos na praia, vendemos artesanato, consagramos ayhauasca no penúltimo dia
do ano-Flor de Canoa-, viramos o ano em Pontal de Maceió-Fortim. Alegria e
parceria não faltou com os mochileiros iniciantes. E quando a parceria faltava
a gente sentava e resolvia. Fiquei com o amigo -segunda vez- no último
dia, no caso já 2020. E adivinha, ele teve uma atitude super machista,
havia sonhado na noite anterior, não era surpresa. E quem se preocupava comigo
no sonho? O "amor platônico".
Na volta
dessa viagem, eu sabia que tinha que voltar com ele , não gente! Não o que
fiquei. E sim o que mais uma vez foi apontado como a pessoa pra mim se
envolver-apontado pelas medicinas da floresta-. Uma amiga queria voltar também,
o que disse? Decida logo: pois se você for, eu volto sozinha. Assim como fiz na
vinda. Um amigo do grupo disse, "eita menina sozinha, gosta de ficar
só." Respondi algo do tipo, que com a gente mesmo, sabemos lidar e não
ficamos em divergências, que por muitas da vezes são desnecessárias.
Voltamos!
Minha amiga com a pessoa que deveria voltar. E eu com com quem havia ficado.
Detalhe -não ficamos na volta-.
Quer
saber a continuação dessa história? Ou mais detalhes? Me siga no meu novo
Instagram.
No
entanto, adianto que como sempre, fui exercer a educação que meus pais me
ensinaram, a educação que os estudos proporcionaram e a educação que a melhor
escola ensina, o mundo.
Voltando
a escrita por aqui, espero que gostem!
Paz
e Luz para tod@s!