O
Jornalista Maurício Dias, em artigo publicado na Carta Capital, coloca em xeque
o destino político da ex-senadora Marina Silva como possível candidata ao
Palácio do Planalto e no contraponto acena para a entrada em cena, do até então
sumido e pior político do Brasil na atualidade, o José Serra.
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Ex-senadora Marina silva pode não ter sua candidatura a presidência em 2014. A Rede Sustentabilidade pode não se concretizar. Plano B? |
Ante ao cenário ainda indefinido, caso Marina Silva não consiga criar a sua
agremiação, a Rede Sustentabilidade, e não se filie a nenhum outro partido,
poderemos testemunhar nas disputas para o Palácio do Planalto em 2014, dois
cabos eleitorais de grande peso. Marina teve um grande percentual de votos da disputa
de 2010. Como Dilma Rousseff não abre mão da reeleição, Lula ostenta ao lado da
ex-senadora, como outro cabo eleitoral de peso.
O
Serra, já deixou claro que o seu desejo é ser candidato a presidência, não
importando o partido. Se o PSDB vacilar ele toma a vaga do até então nome da disputa,
Aécio Neves. Caso seja derrotado nas prévias... Talvez, ele nem espere por isso
e vá em busca de animar seu ego em outra agremiação. O PSD é o mais cotado. O
PPS, talvez?
Ah! para o Serra pouco importa. O que vale é satisfazer o seu ego e ser presidente
do Brasil. Que o povo não aceite esse desafio e não sacie o seu desejo.
(Redação do INFORMAÇÕES EM FOCO).
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Para Serra, pouco importa o partido. O que vale é satisfazer seu ego e se tornar presidente do Brasil |
Veja o artigo de Maurício
Marina sai de cena, Serra entra
Parece
definida a situação de Marina Silva em relação à eleição presidencial de 2014.
Como não há mais tempo hábil para cumprir as exigências legais para a Rede
Sustentabilidade formalizar o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral,
ela não tem opção. Fica fora da competição ou, até o dia 4 de outubro, põe o pé
no estribo do primeiro bonde que passar. No entanto, Marina tornou proibido
falar em “plano B”.
Não
há espaço para ela no PSOL. Não há como retornar ao PV, com o qual rompeu após
disputar a eleição de 2010 e “arrancar” quase 20 milhões de votos. Talvez ela
seja bem recebida no PPS, que tem como preferência, no entanto, a adesão de
José Serra, caso ele decida dar adeus ao PSDB.
Sem
Marina Silva no páreo, a situação, em tese, favorece Dilma, com a popularidade
em recuperação. As precoces pesquisas indicam que, neste caso, se a eleição
fosse hoje, ela venceria no primeiro turno se os adversários fossem Aécio Neves
e Eduardo Campos.
O
quadro de candidatos ainda está tão indefinido quanto o da economia. Um fator
predominante na eleição de 2014.
Para
onde escoaria a votação de Marina, considerando que é um voto de forte conteúdo
antipartidário? Ela reproduziria a decisão de não apoiar ninguém, como fez no
segundo turno de 2010? Até quando ela vai evitar o jogo político? Talvez quando
a bem-aventurada Marina entender, como já foi dito, que a política é uma
atividade para pecadores.
Além
de perder a corrida contra o tempo, Marina engasgou com as mais de 800 mil
assinaturas coletadas em um ano. Era preciso, no entanto, certificar em
cartório. Somente 250 mil foram reconhecidas oficialmente. A metade do que a
legislação exige para a formação de partido. Esse número expressa o mínimo
exigido pela legislação: 0,5% dos votos dados na última eleição para a Câmara
dos Deputados, não computados os brancos e nulos. Isso corresponde a exatamente
491.656 assinaturas certificadas em cartório de, pelo menos, nove estados.
Marina
acusou a lentidão dos cartórios. Foi vítima da burocracia que, quando não
falha, tarda. Em gesto de desespero, propôs ao TSE entregar mais de 600 mil sem
conferência para obter, em confiança, o registro do partido. Ela pede o
impossível: que o tribunal abra uma exceção.
Mas
eis que, de São Paulo, chegaram notícias ruins. A Justiça Eleitoral identificou
indícios de fraudes na coleta de assinaturas para a criação do partido. O
Ministério Público Eleitoral e a polícia foram mobilizados em alguns municípios
paulistas.
Somente
o registro perante o TSE garante a participação no processo eleitoral. Marina
não cumpriu as exigências preliminares para chegar a essa etapa que, em geral,
consome cerca de 30 dias. Basta conferir o calendário. O tempo passou.
Dois pesos...
Ao
contrário do que prega em alto e bom som das alturas da presidência do Supremo
Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa, pelo menos em duas
ocasiões, reconheceu expressamente a chamada “natureza modificativa” dos
embargos de declaração.
Os
exemplos ocorreram nos anos de 2011 e 2012. O primeiro é o Habeas Corpus 92.484
e o segundo, no Tribunal Pleno, é o recurso do Habeas Corpus 90.532.
...duas medidas
Curiosamente,
as decisões foram motivadas por pleitos do Ministério Público, de onde JB
profissionalmente se origina.
O
raciocínio do ministro parece seguir um processo seletivo: quando o pedido é da
defesa, os contornos dos embargos são limitadíssimos. Quando o pedido parte da
acusação, o Ministério Público, a capacidade infringente do embargo é admitida
com generosidade.
“Psolitários”
No
PSOL, quem forçava a coligação com Marina Silva já está de malas prontas. É o
caso, entre outros, dos vereadores Heloisa Helena (AL) e Jefferson Moura (RJ).
“Dialogar
sim, coligar não”, reafirma o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
As
oito teses que serão defendidas no congresso do partido, em dezembro, defendem
candidatura própria.
Via
Carta Capital
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