O
ex-arcebispo da Igreja Anglicana da Cidade do Cabo, Desmond Tutu, um dos
principais ativistas dos direitos humanos no continente africano, fez uma
importante defesa pelos direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) no mundo.
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O Arcebispo e Nobel da Paz Desmond Tutu. Foto: Divulgação |
Durante
evento na ONU (Organização das Nações Unidas) na África do Sul em defesa da
diversidade sexual, Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1984 por sua
atuação contra o apartheid, afirmou que prefere “o inferno do que um paraíso
homofóbico”.
“Eu
não veneraria um Deus que fosse homofóbico e é assim que me sinto para falar
sobre isso”, afirmou. “Eu me recusaria a entrar em um paraíso homofóbico.
Chegaria lá e diria: ‘sinto muito’, prefiro ir para ‘o outro lugar’”. Tutu
também fez pesadas críticas a religiões e líderes espirituais que discriminam
pessoas por suas opções sexuais.
O
evento, ocorrido na última sexta-feira (26/07) na Cidade do Cabo, contou também
com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e da alta comissária
para os direitos humanos, Navi Pillay, no lançamento de uma campanha em defesa
da comunidade LGBT pelo mundo. Pillay lembrou que 76 países criminalizam as
relações entre pessoas do mesmo sexo. As punições, nesses locais, variam desde
sentenças de prisão à execução, o “que se constitui em clara violação aos
direitos humanos básicos”. (Via Pragmatismo Político)
Vamos Nós
Já
que as religiões existem, os líderes religiosos deveriam se inspirar nessa
atitude digna de um verdadeiro líder. Urge a necessidade de se construir uma
sociedade mais humana, solidária e pautada no respeito a dignidade humana. Uma sociedade
onde a homofobia, o preconceito, as desigualdades sociais, dentre outros
cânceres sociais sejam definitivamente superadas.
Desmond
Tutu está de parabéns. Não faria das suas palavras as minhas, a não ser que
fosse feita uma adaptação ao modo como penso e percebo o mundo, ou seja, sem as
amarras das normas religiosas. Dessa feita, diria: prefiro um mundo com mais
respeito as diferenças e aos que pensam e agem de forma distinta das nossas.
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