Moro deve ser afastado imediatamente pois é um destruidor da democracia, defende desembargadora


Kenarik Boujikian: “Este rapaz não sabe nada sobre os papéis, os poderes,
sistema democrático. Nada. Nunca soube”. (FOTO/Reprodução/YouTube).

Após notícia de que membros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam desconfortáveis com as recentes declarações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que estaria ligando para “vítimas” do suposto hacker de Araraquara e prometendo que o material coletado pela Polícia Federal (PF) seria destruído, outros importantes membros da magistratura nacional começam aos poucos manifestar sua opinião. É o caso da desembargadora aposentada Kenarik Boujikian, do Tribunal de Justiça de São Paulo e fundadora do Juízes Pela Democracia. Em síntese, para a magistrada que esteve em recente encontro de juristas com o Papa Francisco, Moro é “um destruidor da democracia”.

O Cafezinho: Sergio Moro tenta dar um “golpe de estado”


Sérgio Moro. (FOTO/Reprodução/O Cafezinho).

A prisão dos hackers, a cobertura espetacular feita pelos grandes meios de comunicação e as declarações do ministro da Justiça, Sergio Moro, configuram a tentativa de um modesto, mas extremamente ardiloso, golpe de Estado, visando recuperar o poder e o prestígio que vem desaparecendo com as revelações da Vaza Jato.

Arqueóloga altaneirense integra equipe que exumará corpo de Bárbara de Alencar


Heloisa Bitu (a esq.)/FOTO/Reprodução/Facebook. Bárbara de Alencar (a dir)/
FOTO/Biblioteca Nacional. Montagem/Blog Negro Nicolau.

Texto | Nicolau Neto

Os restos mortais de Bárbara de Alencar, a pernambucana que teve praticamente todo seu ativismo político no Ceará, será exumado por uma equipe constituída de pesquisadores.

Bolsonaro acaba com Conselho Consultivo do Plano Nacional do Livro e Leitura


Bolsonaro acaba com Conselho Consultivo do Plano Nacional do Livro
e Leitura. (FOTO/Reprodução).

O presidente Jair Bolsonaro extinguiu o Conselho Consultivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).

25 de julho: A visibilidade da mulher negra e a luta para romper o silêncio


25 de julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana
e Caribenha / Foto: Divulgação/EBC.

Mesmo pertencendo a maior parcela da população, uma vez que vivemos em um país no qual temos uma maioria de negros e mulheres, as mulheres negras permanecem sendo as mais exploradas e negligenciadas socialmente. Realidade que pode ser constatada nos dados que tratam do mercado de trabalho, no mapa da violência ou na representatividade política. A frente e por trás disso, o racismo e preconceito, cada vez mais arraigados. O dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Afro-Latina, Americana e Caribenha e também Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, é uma boa oportunidade para a reflexão sobre essa situação.

“O dia 25 de julho é um marco de luta para as negras”


Mulheres Negras do Cariri estiveram presentes na Marcha em Brasília
na edição 2015. (FOTO/Divulgação/Arquivo do Blog).
Em sua quinta edição, é possível dizer que a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, iniciada em 2015 e realizada anualmente no dia 25 de julho, entrou para o calendário nacional. “A marcha insere a luta das mulheres negras num novo patamar, que vem se somar às outras pautas, como a do enfrentamento ao racismo patriarcal, às violências e preconceito”, explica nesta entrevista à coluna Geledés no debate Nilza Iraci, comunicadora social e coordenadora de comunicação do Geledés – Instituto da Mulher Negra.

Presença de negros avança pouco em cursos de ponta das universidades


Gabrielly Sadovsky, 19, aluna de administração pública da FGV,
 é primeira negra a presidir a empresa júnior / Folha: Jardiel Carvalho - 
Folhapress - Reprodução - Folha de S. Paulo

A presença de negros no ensino superior tem tido alguns avanços recentes, mas nos melhores cursos do país o retrato racial é de uma desigualdade mais acentuada.