“Lula foi um bom presidente pro Brasil e o povo sabe disso”, diz Ciro Gomes em entrevista no Jornal Nacional
(Foto: Reprodução/Jornal Nacional). |
O
candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, foi pressionado por William Bonner
e Renata Vasconcellos na entrevista que concedeu, na noite desta segunda-feira
(27), no “Jornal Nacional”. Os
apresentadores lembraram as declarações de Ciro em que afirmou que alertou Lula
sobre a corrupção na Petrobras, tentando tirar do candidato uma crítica ao
petista.
Ciro,
no entanto, saiu em defesa do ex-presidente. “Lula não é uma satanás como a imprensa pensa, e não é um santo como
parte do PT acha. Eu conheço Lula há 30 anos, tive honra de trabalhar com ele,
e ele fez muita coisa boa para o Brasil. Eu faço essa menção: Lula foi um bom
presidente pro Brasil e o povo sabe disso. Há 5, 7 anos atrás o Brasil estava
melhor. E a população mais pobre sentiu na pele as consequências de um bom
governo. No governo Dilma acabou. Mas não devemos comemorar o fato de o maior
líder político do Brasil estar preso”, disparou.
Antes
disso, os apresentadores relembraram declarações críticas de Ciro ao judiciário
brasileiro e ao Ministério Público. O pedetista ponderou, afirmando que é
favorável à operação Lava Jato, mas disse que o Ministério Público, atualmente,
comete “abusos” a pratica “política”.
“Nesse momento há muitos abusos, você não tem
ideia do que estão fazendo com prefeitos, as destruições de reputação que se
faz (…) Estão exercendo política na medida que os outros poderes estão
desmoralizados”, pontuou. (Com informações da Revista Fórum).
STF julga nesta quinta (30) se reforma do ensino médio é constitucional
Professores e alunos dos municípios de Altaneira e Noa Olinda em roda de conversa (2016) para debater as medidas autoritárias de Temer. (Foto: Ana Cleide, da EEFM Padre Luís Filgueiras). |
O
Supremo Tribunal federal (STF) julgará nesta quinta-feira (30) a
constitucionalidade da Medida Provisória (MP) 746/2016, que institui a reforma
do ensino médio, por meio da Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI) 5599
movida pelo Psol. Sancionada por Michel Temer, no início deste ano, a proposta
de reelaboração das diretrizes escolares é criticada por professores,
estudantes e especialistas por alterar parar pior a composição do currículo e
comprometer a educação brasileira.
Na
sexta-feira (24), alunos e professores das escolas estaduais de São Paulo
ocuparam a Avenida Paulista, na região central da capital, e protestaram pela
revogação da reforma do ensino médio, reivindicando também maior participação
no processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ampliação
dos investimentos e recursos para as escolas.
Para
a professora de Sociologia Michelle Souza da Silva que leciona na Escola
Estadual Augusto de Carvalho, localizada na Freguesia do Ó, zona norte da capital
paulista, a reforma promove o que classifica como “apartheid educacional” por precarizar ainda mais as condições de
trabalho dos docentes e, ao flexibilizar as disciplinas, acabar por esvaziar o
currículo escolar. “Na medida que você
coloca a obrigatoriedade de cursar duas disciplinas e as demais você tem a
escolha, sem ser uma oferta equivalente para todos os estudantes, isso vai
afastar, impedirá que parte dos alunos tenham acesso à educação formal”,
explica.
O
vice-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São
Paulo (Apeosp), Roberto Guido, destaca ainda que a entidade também reivindica a
revogação da reforma. “Ela tem um caráter
privatista, empobrece o currículo, ela vende um produto que a sociedade não
terá acesso, como o estudante poder escolher seu percurso escolar. Para isso
ocorrer você precisa ampliar os investimentos e não reduzi-los”, critica
Guido em entrevista à repórter Beatriz Drague Ramos, da Rádio Brasil Atual.
(Com informações da RBA).
Candidatos à presidência intensificam campanha no Nordeste
Terra
vermelha desde 2002, quando Lula foi eleito presidente da República, a região
Nordeste volta a ser alvo de disputa entre os presidenciáveis. O fato novo que
impulsiona a guerra pelo voto dos nordestinos é a possibilidade de Lula ser
retirado da disputa pelas questões judiciais.
(Foto: Reprodução/O Povo). |
Preso
desde o dia 7 de abril deste ano, acusado de receber vantagem indevida de
contratos entre empresas e o Governo Federal, o ex-presidente lidera com folga
as pesquisas de intenção de voto. No Nordeste, conforme apontou o Ibope, no
último dia 20 deste mês, a vantagem chega a indicar 51 pontos percentuais para
o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PSL).
Com
a provável saída de Lula, caso a Justiça entenda que o caso dá enquadramento na
Lei da Ficha Limpa, os eleitores órfãos terão que escolher outros nomes para
comandar o País pelos próximos quatro anos. É visando a possibilidade judicial
que candidatos têm intensificado a agenda pela região.
Na
última quinta-feira, 23, o candidato geraldo Alckmin (PSDB), que tem apenas 2%
das intenções de voto na região, visitou Pernambuco e falou em
"salvar" o rio São Francisco. "É preciso salvar o rio. Faremos
um grande projeto para revitalizar nascentes e tratar o esgoto de 115
municípios", disse o tucano no momento da visita.
Em
entrevista ao O POVO, deputado federal Guilherme Coelho (PSDB-PE) argumentou
que a campanha de 2018 será diferente da de 2006, quando o ex-governador
disputou o Palácio do Planalto contra Lula. "Na última vez botaram na
cabeça dele que era pra ele não visitar porque estava perdido. O voto do
Nordeste não tem dono. O nordestino não vota com cabresto. O Alckim está certo
ao vir", defendeu o parlamentar. A expectativa é que o candidato visite o
Ceará no próximo dia 31.
A
estratégia não é apenas tucana. Jair Bolsonaro (PSL), que tem 9% da preferência
nordestina, deverá intensificar a agenda nos estados da região para conquistar
esse eleitorado que poderá ficar órfão nas próximas semanas. De acordo com o
articulador da candidatura no Ceará, Heitor Freire, o candidato deverá
percorrer o interior cearense nas próximas semanas.
"Nós
acreditamos que o nordestino é um povo conservador. Acreditamos nisso.
Infelizmente, por desinformação, eles não conhecem verdadeiramente quem é
Bolsonaro. Quando ele visita, desperta curiosidade. Jair Bolsonaro está muito
bem no Ceará. Acredito que ele bate os 30%", projeta o dirigente.
A
presidenciável Marina Silva (Rede) esteve nos estados do Ceará e Pernambuco na
última semana. Uma das principais beneficiadas com a saída de Lula do cenário
eleitoral, de acordo com as pesquisas, a ex-ministra tenta recuperar o recall
de 2014 na região para manter o patamar positivo nos levantamentos.
O cearense Ciro Gomes (PDT) tem investido,
nesse primeiro momento, na região Sul do País. Pela ligação dos últimos anos
com o ex-presidente Lula, a coordenação pretende intensificar em setembro a
campanha no Nordeste. A crença é que ela seria a principal beneficiada com a
saída do petista.
Por outro lado, Fernando Haddad, vice na chapa
de Lula, e encarado como plano B do PT, faz verdadeira maratona pelo Nordeste.
O ex-prefeito de São Paulo busca colar imagem à do ex-presidente e, nos últimos
dias, visitou Sergipe, Paraíba, Piauí, Bahia, Aracaju e Rio Grande do Norte. De
acordo com o deputado José Guimarães (PT), o candidato vem ao Ceará ainda nesta
semana. (Com informações do O Povo).
Professora Ana Paula, da URCA, confirma participação no 9º Artefatos da Cultura Negra
Professora Ana Paula. (Foto: Reprodução/Facebook). |
Depois de Sônia Guimarães, Janaina Oliveira, Teresa Cárdenas, Ermildo Panzo, Socorro Alexandre e de Djamila Ribeiro, agora foi a vez da pedagoga, professora da Universidade Regional do Cariri (URCA) e mestre em educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Ana Paula, confirmar sua participação na 9ª Edição do Artefatos da Cultura Negra que ocorrerá entre os dias 18 e 22 de setembro em Crato e Juazeiro do Norte, conforme divulgação na página oficial do evento no facebook.
Ana
Paula é doutoranda em Educação na
Universidade Federal do Ceará na linha de pesquisa: movimentos sociais,
educação popular e escola, no eixo sociopoética, cultura e relações
étnico-raciais. Ela compõe a comissão organizadora do Artefatos da Cultura
Negra, é membro do Núcleo de Estudos em Educação, Gênero e Relações
Étnico-Raciais - NEGRER/URCA e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Geografia
Agrária- GEA-URCA, tendo experiência na área de Educação, atuando
principalmente nos seguintes temas: formação de professores quilombolas, Lei
10.639/2003, gestão escolar e pedagogia de quilombo.
A
professora terá sua participação no artefato a partir da Mesa “Re) existência
quilombola: direito, identidade e educação, no Salão de Atos da URCA”.
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