Gari dá aula sobre história e racismo no Brasil em vídeo e viraliza



Com o intuito de discutir a disparidade social entre negros e brancos no Brasil, o gari Jr Jota publicou em sua página pessoal do Facebook duas imagens. A primeira fotografia era de uma turma de médicos e o segundo de um grupo de garis do Rio de Janeiro. Como já se imagina, o registro número um com profissionais de medicina não continha um mísero negro, pois estavam todos compondo a foto dos responsáveis pela limpeza das ruas.

Ao analisar a imagem, não é difícil fazer uma associação com o racismo estruturante, certo? Pode até ser, mas não foi o caso de muitas pessoas, em sua maioria brancas, que acusaram Jota de “mimimi”. Determinado em fazer valer seu ponto de vista, o gari resolveu apagar as fotografias e fazer um vídeo explicativo.

Por aproximadamente seis minutos, Jr Jota constrói uma linha do tempo em que procura explicar as diferenças gritantes entre as duas imagens. O ponto de partida são as marcas deixadas pelo período de mais de 400 anos de escravização de negras e negros, fazendo do Brasil um dos últimos países a abolir a prática. Pelo menos oficialmente.

Quando o negro foi solto da escravatura no Brasil, ele foi simplesmente largado”, comenta.

Durante a abolição da escravidão em 1888, muitos negros se viram impossibilitados de exercer a liberdade, isso pois não sabiam ler, nem escrever, além de continuarem sendo subalternizados pela sociedade, que intensificava o processo de embranquecimento. Naquele tempo aportaram no Brasil um grande número de imigrantes europeus para preencher os postos de trabalho. Assim, as famílias negras se viram obrigadas a migrar para as bordas das cidades, formando periferias e favelas.

Explicação esta que se resume na pergunta de Jota, “por que você acha que a maioria dos moradores de comunidades são negros? É o que sobrou pra gente.”

É com este argumento que ele volta para a fotografia dos médicos brancos e dos garis negros. Ora, em um país onde 26 em cada 100 alunos nas universidades são negros, como seria possível ter uma perspectiva diferente, ainda mais se tratando de um curso tão excludente como o de medicina?

Então sim, não é igual. O Brasil é sim um país racista. A gente tem sim coisa pra reclamar. Se você branco não sabe, é chato passar na rua e na mesma hora a polícia te parar.”

Parafraseando Jr Jota, este é  efeito borboleta do racismo. Não tem jeito, para que haja uma mudança efetiva, o primeiro passo é se reconhecer o problema. Antes de mais nada, é fundamental que os brasileiros como um todo, mas especialmente os detentores de privilégio, admitam a existência do racismo. Não existe desenvolvimento sem equidade, principalmente em um país fundado a partir da mão de obra negra.

Tenho dito que o negro, longe de ser um problema, é parte importante da solução. O que consolida a democracia brasileira e dá sustentabilidade ao desenvolvimento aqui é a inclusão qualificada do povo negro. O Brasil do futuro depende do destino da família negra”, disse ao site da Fundação Palmares Helio Santos, presidente do Instituto Brasileiro da Diversidade. (Por Kauê Vieira, no Hypeness).



Jr Jota teve que ser didático para explicar desigualdade racial. (Foto: Francielle Silva/ Reprodução/ Hypeness).

Vereador que emitiu parecer favorável à aprovação das contas do ex-prefeito de Altaneira agora pede sua retirada de pauta



Sem justificativas plausíveis, o vereador Flávio Correia com assento na Câmara de Altaneira pelo Solidariedade solicitou - antes que se iniciasse a Ordem do Dia -, a mesa diretora que fosse retirado de pauta os pareceres emitidos pela aprovação das contas do ex-prefeito Antonio Dorival de Oliveira (PSDB).

Vereador Flávio Coreia por ocasião da sessão
desta quarta. (Foto: João Alves).
Flávio que é o mesmo que já havia emitido pareceres favoráveis a aprovação das contas do ex-gestor, o que causou murmurinhos e estranhamentos no meio político, acabou na sessão desta quarta-feira, 28, tendo posicionamento que se assemelha ao anterior. O edil, na sua solicitação afirmou apenas que desejava que os demais o compreendesse, pois era necessário que se tivesse uma “data melhor para votar esses pareceres”. Ainda segundo ele, “apesar da matéria já está há algum tempo na casa, chegou em novembro”, e que ela “deve ter sido muito apreciada.... eu gostaria de uma outra data para que nós pudéssemos votar essa matéria”.

O presidente Antonio Leite (PDT) afirmou que de acordo com o regimento interno iria acatar o pedido do relator. Desta feita, os pareceres 009/2018 e 010/2018 referentes as contas de gestão dos anos 2005 e 2006, respectivamente, foram retirados da pauta de votação até que a Comissão Permanente solicite nova data.

O pedido de Flávio não foi discutido pelos demais vereadores e vereadoras, sendo, tão logo retirado de pauta, iniciado as matérias para debate e votação.


Prefeitura de Campos Sales - CE está com inscrições abertas para concurso público



Estão abertas as inscrições para o concurso público do município de Campos Sales, no Ceará. São 249 vagas disponíveis em vários cargos e de escolaridades distintas.

A validade do certame será de dois anos, prorrogável uma vez por igual período e aqueles/as que lograrem êxito atuarão em jornada de 20h a 40h semanais e remuneração, a depender do cargo, varia de R$ 954,00 a R$ 7.500,00.

As inscrições tiveram início nesta quarta-feira, 28, e se estenderá até o dia 29 de abril unicamente pelo endereço do Instituto Cidades. As taxas estão entre R$ 70.00 a R$ 130,00.

Quanto ao número vagas por escolaridade:

1 - Ensino Fundamental: Motorista Categoria - B (8) e Motorista Categoria - D (11);

2 - Ensino Médio/ Técnico: Agente Administrativo (32); Agente Comunitário de Saúde (29); Agente de Endemias (7); Agente de Vigilância Sanitária (2); Cuidador Educação Especial (8); Guarda Municipal (12); Secretário Escolar (12); Técnico Agrícola (1); Técnico de Enfermagem Hospital (16); Técnico de Enfermagem PSF (7) e Técnico de Saúde Bucal (3);

3 - Ensino Superior: Assistente Social (5); Cirurgião Dentista - PSF (1); Enfermeiro - PSF (7); Enfermeiro Hospital (1); Engenheiro Agrônomo (1); Farmacêutico (1); Fisioterapeuta (2); Fonoaudiólogo (1); Médico PSF (3); Médico Generalista Hospital (2); Médico Ginecologista (1); Médico Veterinário (1); Nutricionista (1); Professor Polivalente - Educação Infantil (8); Professor Polivalente - Fundamental I (35); Professor Fundamental II - Ciências (3); Professor Fundamental II - Geografia (3); Professor Fundamental II - História (4); Professor Fundamental II - Inglês (3); Professor Fundamental II - Língua Portuguesa (3); Professor Fundamental II - Matemática (6); Professor Fundamental II - Educação Física (3); Psicólogo (3) e Sociólogo (3).


Campos Sales. (Foto: Divulgação)



Seu Quido. Altaneira há de reconhecer que deve muito da sua história a esse homem de altivez e luta



Euclides Nogueira Santana foi agricultor por necessidade; comerciante por vocação; político por atenção ao seu povo; farmacêutico por intuição, muito embora tenha sido autorizado à prática a partir de curso básico em farmácia.

Euclides Nogueira Santana, ou simplesmente
"Seu Quido". (Foto: Arquivo Pessoal/ Reprodução
do Livro "Resgatando a História de Altaneira).
Na infância ficou órfão de pai. Fez-se agricultor para auxiliar no sustento dos dois irmãos mais novos. Iniciou a vida no comercio precário como tropeiro vendedor de peles, milho, feijão, amendoim, rapadura e fumo. Anos mais tarde abriu as portas de um comércio varejista no centro da comunidade Santa Teresa. Assim fez-se conhecido de todos os cidadãos do lugarejo.

Em 1958, ingressou no movimento político que culminou com o desligamento do Distrito Altaneira do município de Farias Brito-CE. Escreveu o Hino Municipal de Altaneira e assim deu à mais nova cidade um dos seus primeiros símbolos cívicos.

Elegeu-se vereador para a primeira legislatura da cidade de Altaneira.

A partir de uma revelação em sonho, disse-se capaz de auxiliar os enfermos com práticas medicinais. Assim ficou reconhecido em toda a região.

Esteve ao lado de Altaneira nos momentos mais críticos da vida política daquela gleba.

Enquanto comerciante da cana-de-açúcar, deu renda aos pais de família que lhe prestaram serviços; investido de poderes políticos, fez muito sua terra e sua gente a partir dos tantos projetos que saíram de sua mesa; enquanto farmacêutico, atendeu os altaneirenses nas tardes quentes e nas madrugadas de chuva. Munido apenas de estetoscópio, esfigmomanômetro e muita sabedoria, visitava o paciente e tomava as decisões cabíveis ao momento: medicava com exatidão ou transferia para o Crato-CE.

Altaneira há de reconhecer que deve muito da sua história a esse homem de altivez e luta, discurso austero e sábio, determinado e corajoso.
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Eclides Nogueira Santana entrou para o imaginário altaneirense como “Seu Quido” e acabou sendo escolhido como Patrono de Francisco Adriano de Sousa (autor dessa minibiografia encaminhada via correio eletrônico a redação do Blog Negro Nicolau (BNN) )na Academia de Letras do Brasil/Seccional Regional Araripe.



Ensino Médio: proposta de reforma pode tirar jovens da escola por dois dias na semana



A possibilidade de o ensino médio ser oferecido a distância voltou a preocupar os movimentos por uma educação pública de qualidade. Na semana passada veio à tona a intenção do governo de permitir que até 40% da carga horária da etapa seja ministrada na modalidade ensino a distância. Isso faria com que os estudantes deixassem de frequentar as escolas por ao menos dois dias na semana.

A flexibilização estaria alicerçada em uma resolução que atualiza as Diretrizes Nacionais Curriculares do Ensino Médio, no contexto de uma reforma mais ampla, e prevê a regulamentação da carga horária. A proposta foi apresentada ao Conselho Nacional de Educação no último dia 6 pelo relator Rafael Lucchesi, presidente do Senai, e por Eduardo Deschamps, presidente do conselho. O texto ainda prevê que a Educação de Jovens e Adultos seja ofertada 100% a distância.

Quando o documento se tornou público, o Ministério da Educação negou a existência do projeto. O ministro Mendonça Filho alegou que a informação é “absolutamente inverídica” e que se trata de um debate muito pontual do conselho, órgão independente e autônomo. Mendonça Filho, que deve deixar a pasta em abril para concorrer nas eleições, garantiu ainda que a proposta será vetada caso chegue ao MEC.

A regulamentação encontra, porém, respaldo em um dispositivo legal. A Lei nº 13.415, sancionada em fevereiro de 2017 e que institui a reforma do ensino médio, previa a possibilidade de as escolas firmarem convênios com instituições de ensino a distância para cumprir as exigências curriculares.

Por essas razões, as justificativas do governo não convencem Fernando Cássio, professor de Políticas Educacionais da Universidade Federal do ABC. “O conselho virou um cartório do MEC, que o montou à sua imagem e semelhança, eliminando as fontes de dissenso e distorcendo a correlação de forças em favor de suas agendas. Então não adianta passar a fatura.”

O governo, afirma Cássio, cederia ao lobby de integrantes do conselho que representam a educação privada. “É de grande interesse do setor que a regulamentação exista, pois ela permitiria uma multiplicação de escolas online a distância, de baixíssimo custo, e o início de uma operação de entrega de vouchers pelo governo para custear os estudantes nessas instituições. É um primeiro passo para a privatização da oferta.”

O principal temor é o da precarização da formação dos estudantes, que, além de ter o tempo escolar reduzido, seriam submetidos a uma educação menos preocupada com uma perspectiva crítica. No ano passado, 7,9 milhões de estudantes estavam matriculados no ensino médio, segundo o Laboratório de Dados Educacionais-UFPR, elaborados a partir de microdados do Censo Escolar-Inep 2017.

Para Carlos Artexes, ex-integrante do Ministério da Educação, parte dessa preocupação baseia-se na própria reforma do ensino médio. “Embora ela parta do pressuposto da ampliação progressiva da carga horária na etapa, provoca o reducionismo curricular.”

A reforma estabelece um teto para o cumprimento dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular no currículo do ensino médio de 1,8 mil horas, o que equivale a 60% do tempo total da etapa. Os outros 40% ficariam reservados à parte diversificada, os itinerários formativos que compreendem cinco áreas do conhecimento e precisam ser oferecidos de acordo com a possibilidade dos sistemas de ensino. A Base, em processo de homologação, deve ser remetida ao Conselho Nacional de Educação até o fim do mês.

É a primeira vez que vejo uma regulação máxima para a formação geral dos estudantes. Hoje contamos com uma carga mínima de 800 horas por ano para a etapa, o que permite que as escolas façam mais de acordo com seu planejamento. Agora, estabelecemos limite para os conteúdos da Base”, pondera Artexes.

Por conta desse modelo, diz o especialista, não há garantia de que os sistemas educacionais consigam cumprir com a parte diversificada. “Em um contexto de crise econômica, a oferta de todos os itinerários formativos certamente não vai acontecer, os alunos não terão a possibilidade da escolha como tem sido anunciado, ficarão restritos às possibilidades de oferta das escolas.”

A dinâmica tende a ampliar as já profundas desigualdades educacionais, pois as escolas em condições mais precárias, localizadas em áreas pobres, terão menos chances de desenvolver trabalhos formativos do que aquelas localizadas em regiões com maior poder econômico.

Na visão dos especialistas, a política de educação em tempo integral, uma das principais âncoras da reforma do ensino médio, não deve contrariar a lógica. “O custo de uma escola de tempo integral é elevado, os estados não terão condição de mantê-las. E, mesmo que tenhamos 500 unidades no País, será pouco relevante diante das 20 mil unidades que atendem essa faixa.” A política, alerta Cássio, tenderia a criar ilhas de excelência e provocar distorções da qualidade do ensino.

Outro risco é de os estudantes serem punidos por uma formação com foco na profissionalização que os condicione a carreiras de baixa complexidade no mercado de serviços. “As reformas educacionais comandadas pelas elites têm um único fim, manter a estratificação das desigualdades. Os grupos que apoiam as reformas educacionais no País são os mesmos que bancam as reformas das relações de trabalho, da Previdência, e não encararam as mudanças de origem política e tributária”, lembra Cássio. (Com informações de CartaCapital)


Reforma deve precarizar formação de estudantes e orientá-los a carreiras de baixa complexidade no mercado de serviço. (Foto: Rivaldo Gomes/ Folhapress).

Mais de 40 ciclistas de 6 municípios participaram da II etapa do Campeonato Municipal MTB de Altaneira



Com participação de apenas 42 ciclistas de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Nova Olinda e Farias Brito realizou-se na manhã de ontem (25/03) no circuito da Trilha Sítio Poças a segunda etapa da quinta edição do Campeonato Municipal MTB de Altaneira.

Higor Gomes foi o vencedor da II Etapa do
Municipal de MTB. (Foto: Reprodução/BA)
O altaneirense Higor Gomes venceu a etapa com o tempo de 1h44min12, João Filho liderou as cinco primeiras etapas, mas rasgou o pneu na última volta e ficou em segundo, Lucas de Brito em terceiro, Lindevaldo Ferreira e Iarbim Sousa completaram o Pódio em quarta e quinta colocação, respectivamente.

Além dos cinco primeiros colocados os ciclistas Germano Vieira e Jefferson Gomes também completaram as seis voltas no circuito de 4,7 Km e 4 ciclistas não completaram nem a primeira volta.

Para disputa da etapa os ciclistas do sexo masculino são divididos em cinco categorias, divididos por faixa etária e os cinco primeiros formam a Elite Geral, independente de categoria.

A segunda etapa do Municipal MTB de Altaneira terminou assim:

Elite Geral:
1) Higor Gomes;
2) João Filho;
3) Lucas de Brito;
4) Lindevaldo Ferreira;
5) Iarbim Sousa.

Júnior:
1) Helio Júnior;
2) João Felipe Lima;
3) Gilbério Barbosa.

Sub 30:
1) Jefferson Gomes;
2) Pedro Lopes;
3) Zé Filho.

Veterano A:
1) Germano Vieira;
2) Bruno Roberto;
3) Paulo Robson.

Veterano B:
1) Luis Carlos;
2) Damião Rolim;
3) Dadá Petrole.

Veterano C:
1) Afonso José;
2) Rubens Dias;
3) Luciano Ferreira.

Raquel Guedes foi a única participante da Elite Feminino.

Nas etapas os ciclistas disputam medalhas e ao longo do campeonato concorrem ainda a 5 (cinco) camisas nas seguintes cores:

1) Camisa Amarela: Campeão Geral;
2) Camisa Rosa: Campeão Visitante (ciclistas de outras cidades);
3) Camisa Vermelha: Campeão Jovem (ciclistas com até 23 anos de idade);
4) Camisa Verde: Campeão Veterano (ciclistas com idade de 40 anos acima);
5) Camisa Branca com bolinhas azul: Campeão Altaneirense.

Higor Gomes venceu a etapa e lidera a disputa pela Camisa Amarela de Campeão Geral.

Além da fazer a Melhor Volta da etapa, oque lhe rendeu R$ 100,00 de premiação, João Filho foi o vice-campeão da etapa e lidera a disputa pela Camisa Rosa de Campeão Visitante. O patrocínio da Melhor Volta da etapa foi do Restaurante Bom Gosto.

Lucas de Brito com o terceiro colocado na etapa lidera a disputa pela Camisa Vermelha de Campeão Jovem para ciclistas de até 23 anos idade.

Os ciclistas de 40 anos acima disputam a Camisa Verde de Campeão Veterano. Afonso José, Campeão da categoria Veterano C lidera a disputa.

Já os ciclistas altaneirenses disputam a Camisa Branca com bolinhas azul. Lindevaldo Ferreira, quarto colocado na etapa, lidera a disputa, já que Higor assumiu a liderança da Camisa Amarela.

A segunda etapa contou com uma boa participação de público e foi prestigiada pelo secretário de Governo, professor Deza Soares. A mesa de cronometragem foi coordenada pelo professor Pedro Rafael, auxiliado pelos estudantes Raimundo Neto e Flávio Filho.

A primeira etapa foi adiada em virtude das fortes chuvas do mês de fevereiro e será realizada em conjunto com o Desafio 3 Horas MTB de Altaneira.

O Campeonato Municipal MTB de Altaneira é patrocinado pelo grupo MegaSom, DelMaq e HUMAFE.

A cobertura fotográfica da segunda etapa ficou por conta Italo Duarte e Raimundo Neto. (Com informações do Blog de Altaneira).

Ravi Timóteo: O atleta altaneirense que se tornou uma máquina de resultados positivos



Ravi Timóteo não se cansa de conquistar bons resultados no atletismo. É a primeira vez na história do esporte altaneirense que um atleta mantém o nível em disputas que envolvem desportistas dos mais variados municípios do Ceará e de outros Estados também.

Ravi é dedicado aos treinos e quase que diariamente nos fins de tarde realiza percurso entre Altaneira e Nova Olinda sob a orientação de seu treinador, o servidor público Tiago Alves. A determinação e o compromisso ao esporte de Ravi tem lhes rendido excelentes resultados.

Em conversa informal com este blogueiro na semana passada, o atleta altaneirense contou seus últimos feitos e afirmou que a melhor competição que já participou foi a II Corrida das Escolas Públicas Estaduais do Ceará que ocorreu em 20 de agosto de 2017, em Fortaleza, envolvendo mais de 8 mil competidores (as), entre professores (as), alunos (as) e servidores (as) públicos. “Quando cheguei já tinha uma multidão e quando mais o tempo passava aparecia mais competidores”, disse ele. “Cheguei a falar para mim mesmo que não tinha chances de obter um bom resultado”. Mas obteve. Naquela ocasião, Ravi ficou em segundo lugar.

O altaneirense ainda confessou que quer fazer história e participar de programas de TV relatando seus resultados. Mas já adiantou que onde passa, já há pessoas que afirmam “olha lá o menino de Altaneira”.

Sua última conquista foi um segundo lugar no domingo passado, 25/03, na Meia Maratona Padre Cícero, em Juazeiro do Norte. A prova de pista turística e multicultural está incluída no roteiro nacional de corrida rua e contou com cerca de 1.500 participantes.

A competição esteve dividida em várias categorias. Ravi, segundo seu treinador correu entre os competidores na faixa etária de 18 a 29 anos percorrendo uma distância de 10 km.

Para participar das competições, o altaneirense conta com o apoio e o Patrocínio do Governo Municipal.

Ravi Timóteo por ocasião da participação na Meia Maratona Padre Cícero, em Juazeiro do Norte.
 (Foto: Tiago Alves).