Num
dos trechos de sua entrevista à BBC, o ministro Luis Roberto Barroso, do
Supremo Tribunal Federal, lamentou a impunidade do senador Aécio Neves
(PSDB-MG) e apontou o excesso de provas contra o político mineiro: a gravação,
o pedido de dinheiro, a entrega com a mala e até a ameaça de matar o primo.
Barroso
disse ainda que, dos 650 mil detentos brasileiros, poucos estão presos com
tantas provas como havia no caso Aécio.
A esse respeito, confira texto
postado pelo deputado Rogério Correia, do PT de Minas Gerais:
O
ministro Luís Roberto Barroso, do STF, deu entrevista à BBC Brasil. Em certo
momento, ele surpreende e mostra claramente o incômodo com a impunidade do
senador Aécio Neves. Embora sem citar diretamente o nome do ex-governador
mineiro (nem precisava...), Barroso não deixa dúvida: “Há 650 mil presos no sistema penitenciário brasileiro. Poucos estão
presos com tanta prova quanto há nesse caso”, disse o ministro. “Não é um sentimento pessoal, político, não é
populismo. É prova.”
Enquanto
isso, procuradores da Lava Jato em Curitiba, aliados ao juiz do caso (ambos,
por sinal, não investigaram nem fizeram nada em relação a Aécio e sua turma),
preferem perseguir o líder em todas as pesquisas. Depois de três anos de
investigação, não conseguiram apresentar uma única prova convincente. (Com informações do 247).