Altaneirense Ravi Timóteo conquista 2º lugar na II Corrida das Escolas Públicas Estaduais do Ceará


Mais de 8 mil competidores (as), entre professores (as), alunos (as) e servidores (as) públicos participaram na manhã deste domingo, 20, na Avenida Beira Mar, em Fortaleza, da II Corrida das Escolas Públicas Estaduais do Ceará, segundo informações constadas no portal oficial do Governo do Estado.

O evento é parte integrante das comemorações alusivas ao mês do estudante, denominado AoGosto do Aluno, idealizado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Durante o período, uma série de atividades envolvendo cultura, lazer, esporte e preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vem ocorrendo. 

Ravi Timóteo e o Secretário Estadual de Educação,
Idilvan Alencar, durante premiação na II Corrida 
das Escolas Públicas. Foto: Seduc-CE.
Ainda segundo o referido portal, o governador Camilo Santana (PT), teria afirmado que a ideia do evento era de proporcionar aos alunos atividades extra sala de aula, que auxiliassem na compreensão da realidade pela vivência de novas experiências. Já o secretário de educação, Idilvan Alencar, lembrou que esta foi a primeira vez em que muitos dos jovens vieram à capital cearense. "A escola não oferece apenas conteúdo, mas, prepara para a vida. Espírito de colaboração e sociabilidade são aspectos importantes para a formação do ser humano", pontuou.

O vencedor da competição foi o estudante Antônio Ribeiro Sales, que faz a Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Escola Luiz Girão, em Maranguape. Antônio conseguiu realizar os 5 km de prova em pouco mais de 15 minutos.

O altaneirense Ravi Timóteo que vem conquistando excelentes resultados em todas as competições chegou em segundo lugar. A professora do Laboratório de Estudos Sobre a Informática (LEI), Lucélia Muniz, foi uma das primeiras a noticiar o ocorrido. Ravi é estudantes do Curso Técnico em Redes de Computadores da Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda e além da medalha ganhou inscrição para a Corrida Circuito das Estações Caixa – 2017 – Estação Primavera, em Recife-PE, com direito a um acompanhante, que deve ser seu professor de Educação Física, Jhon Wille.

A prova começou às 6h30 e percorreu a Avenida Beira Mar, com passagem pela Avenida da Abolição.

Cônsul acusado de assédio sexual e moral recebe nomeação de Michel Temer


O presidente Michel Temer (PMDB) nomeou nesta sexta-feira (18/8) Américo Dyott Fontenelle como cônsul-geral do Brasil em Ciudad del Este, no Paraguai. Fontenelle foi suspenso das atividades de embaixador em 2014 por suspeita de assédio moral, sexual, homofobia e desrespeito no exercício da função de cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália).

Do Metrópole - Fontenelle tem um histórico de acusações. Em 2007, também foi investigado por assédio moral quando atuava no Canadá. O processo, no entanto, foi arquivado e o Itamaraty não puniu o funcionário.

Em 2013, funcionários que trabalharam com Fontenelle relataram o drama vivido. “Quando você é tão eficiente me dá vontade de te dar um beijo”, teria dito o cônsul a Claudia Pereira. Para outra colega, Viviane Jones, ele teria comentado que ficava imaginando o que estava debaixo da blusa dela e que ele caminhava se esfregando nas funcionárias.

Já Alberto Amarilho, funcionário de carreira do Itamaraty, relatou que Fontenelle atacava minorias com expressões como “velha escrota”, “negão”, “chinês filha da puta”.


A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), Suellen Paz, enxerga a nomeação como um ato legal. “Não há óbice para a nomeação, portanto esperamos que as relações se deem em bases profissionais, prezando pela cordialidade. O sindicato é vigilante a toda e qualquer situação de risco aos servidores e está pronto a tomar todas as medidas cabíveis para garantir um ambiente de trabalho saudável para todos”, disse à reportagem.

Foto/ Reprodução/ Metrópole.

Escola de rede pública marca aluno para não repetir merenda



Uma escola municipal da gestão João Doria (PSDB) está marcando os alunos que comem a merenda para que eles não repitam o lanche quando são servidos alimentos industrializados, como bebida láctea e bolachas.

Do Correio do Povo - Desde o início do mês, quando voltaram as aulas, os estudantes da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) João Amós Comenius, na Brasilândia (zona norte), recebem uma bolinha ou um risco na mão, feito com um canetão, quando se servem da merenda industrializada.

Assim, eles não podem pegar mais.

A avó de um estudante, que preferiu não se identificar, disse que na semana passada o garoto de 11 anos chegou em casa com uma bolinha pintada na mão dizendo que, com ela, não podia mais repetir o lanche.

"Ele não costuma comer na escola. Justo no dia que era um lanche que ele gostava, quis repetir e não pôde."

Resposta

A Secretaria Municipal da Educação, sob a gestão João Doria (PSDB), disse que "condena as práticas" citadas pelo Agora.

Afirmou que já tomou providências para que a marcação dos alunos não se repita e para que eles possam receber "a alimentação de qualidade oferecida pela rede".

O órgão disse que a mudança no cardápio da merenda foi adotada em escolas onde o preparo dos alimentos é feito por terceirizadas e que começaram há 15 dias, "sendo natural haver ajustes a serem feitos".

Segundo a secretaria, os alunos podem repetir as refeições servidas no almoço e o jantar quando há grãos, frutas e verduras.

A prefeitura afirmou que a repetição de alimentos industrializados, servidos nos intervalos (lanches), não é recomendada "por questões nutricionais".

O objetivo é garantir uma alimentação "mais saudável, nutritiva e equilibrada".

A secretaria não comentou a declaração das especialistas em educação que questionaram os alimentos industrializados na merenda.

Imagem/ Divulgação/ Correio do Povo.

PSDB escala jovem negro para assumir seus erros, por Lelê Teles



errou feio o PSDB com o programa de ontem à noite na TV.

e errou justamente por “admitir” que errou.

Imagem capturada do vídeo no youtube.

 Do Viomundo - porque, por Zeus, os caras disseram que erraram, mas se esqueceram a parte mais importante:

quem errou, onde errou, quando, como errou, em quê, por que diabos errou; essas coisas.

e mais, botaram esse mea culpa meia boca na boca alheia.

numa demonstração de covardia e desprezo pela verdade.

quer dizer que é isso, um jovem negro vai à TV assumir os erros do PSDB?

com mil diabos!

para acertar no erro, teria que saltar da tela, em 3d de preferência, o seu presidente afastado, o aético

neves.

com algemas.

ele chegava lá, fundo infinito, e lia no teleprompter: eu errei e o meu partido errou.

erramos juntos. admitiria.

em 2104, qual uma criança mimada, eu não aceitei a minha derrota.

não aceitei que o povo brasileiro não tivesse escolhido a mim para governá-lo.

despeitado, toquei fogo no país.

infernizei a vida da presidenta desde o seu primeiro dia de trabalho e ajudei a inviabilizar seu governo.

aí entrava FHC, todo maquiado, e dizia, olhando nos olhos do jovem negro e, às vezes, para a câmera:

o PSDB errou ao pagar 45 mil lascas para Janaína Paschoal redigir aquele parecer fajuto.

num corte seco, surgiria Alckmin. cercado de assessores, ele lia o TP:

erramos também ao colocarmos o Doria na linha de sucessão para o governo do Estado.

agora esse ator infeliz quer me dar uma rasteira e virar presidente.

numa transição confusa, surge, em fusão, a careca do Serra.

depois, ele inteiro. com aquele sorriso único:

eu não errei, tava com dores na coluna e tive que me licenciar.

mas meu partido errou.

errou quando destampou o bueiro de onde saíram todos aqueles  midiotas verdeamarelos.

fizemos a turba sentir ódio pelo PT, nisso acertamos, mas não conseguimos fazer com que eles nos amassem.

hoje, esses ingratos admitem que vão votar no Bolsonaro.

logo em seguida, entraria uma vinheta alegre com um mosaico de imagens de Doria: fantasiado de gari, de garçom, de garça, do diabo.

o mosaico formaria um coração, de onde emergiria  o rosto sem rugas do velho jovem.

acelera São Paulo, ele diria, fantasiado de candidato a presidência.

xingaria o Lula e faria uma tesourinha com os dedos da mão.

por fim, entraria o Tasso, em silêncio.

e calado permaneceria.

a tela ficaria negra. como BG, ouviríamos as Bachianas Nº 5, de Villa-Lobos.

na voz de Bidu Saião.

aí, em fusão, entraria a logo do PSDB.

sumiria logo em seguida, dando lugar à palavra FIM.

tão fácil, tão simples, tão lógico.

mas os tucanos insistem em continuar errando.

palavra da salvação.

PS do Viomundo: E o Aécio vai reassumir o PSDB! Logo ele, a cara do rancor denunciado na propaganda!

            

19 de Agosto: Dia do Historiador


Em 2009, o presidente da república em exercício, José Alencar, sancionaria a lei que instituiu o Dia do Historiador. A data, 19 de agosto, foi escolhida para homenagear o nascimento de Joaquim Nabuco (1849-1910). Filho do senador Nabuco de Araújo, proveniente de uma família tradicional de Pernambuco, Nabuco encarnava o modelo de homem admirado e invejado na época. Mesmo sem possuir fortuna, o diplomata, político e homem de letras tinha uma formação intelectual sólida, boas maneiras, beleza e estava sempre elegante, em harmonia com as modas que dominavam os salões mais refinados.

Nabuco afirmou: “A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil”. Infelizmente, ele estava certo. Essa frase tem sido bastante lembrada até os dias de hoje quando se discutem questões centrais da nossa sociedade, como racismo, trabalho doméstico, cotas, segurança pública. Amigo de D. Pedro II, Nabuco ficou conhecido pela atuação na campanha abolicionista e seus belos discursos na Câmara dos Deputados. Mas, não apenas por isso. O Correio do Povo, na ocasião de sua morte, informava que ele era considerado “o moço mais belo do Rio de Janeiro, no período de 1864 a1880, constituindo-se um verdadeiro árbitro da elegância e encantando as mulheres com seus dotes excepcionais da sua formosura física e com o deslumbrante prestígio de seu valor intelectual. A sua entrada num teatro ou salão de baile produzia sensação entre as damas, que todas elas o admiravam e muitas delas o amavam…”.

Passou os primeiros anos de vida, entre os canaviais que faziam a riqueza de Pernambuco e os cativos que ali trabalhavam. Desde cedo aprendeu a detestar a escravidão. Era conhecido como “o iôiô que não castigava escravos”.  Entre 1858 e 1870, estudou nas melhores escolas, inclusive o Colégio Pedro II, preparando-se para ir para São Paulo. Queria estudar Direito, nas Arcadas. Datam desta época os primeiros escritos contra a escravidão e sua ligação com o jovem poeta baiano, Castro Alves, autor do célebre poema “Navio Negreiro”. Ali, também conheceu Rui Barbosa e os futuros presidentes Rodrigues Alves e Afonso Pena.

Joaquim Nabuco voltou ao Recife para terminar os estudos e escandalizou a Província ao defender, no tribunal de Olinda, um escravo duplamente homicida: o negro Tomás. O processo fez história, pois Nabuco não mediu palavras: o responsável pelo crime? A violência da própria escravidão! Recife reagia chocada. O ambiente conservador e rígido da cidade, iria transformá-lo num radical.

Um caso amoroso com certa senhora casado foi o estopim para o início da carreira diplomática. Em 1876, seguiu para Washington como adido diplomático. Mas não se adaptou ao jeito americano de viver. De lá, foi para Londres, trabalhar no escritório da legação diplomática brasileira. Nabuco tinha admiração pelas instituições políticas inglesas e a cultura francesa. Em 1878, faleceu seu pai, o famoso senador Nabuco de Araújo e ele voltou ao Brasil. Tinha início a sua carreira política.

Foi eleito em 1878, derrotado em 1881 e reeleito em 1884. A plataforma eleitoral se chocava com os interesses dos senhores de escravos. Sua bandeira: “guerra à escravidão”. A ela se somavam outras ideias como liberdade religiosa e liberalismo. Ligou-se ao abolicionista André Rebouças e junto com outros intelectuais fundou O Abolicionista, folha mensal para a qual colaborava. No meio tempo, voltou à Londres, de onde escreveu um livro-propaganda, O Abolicionismo, onde denunciava as mazelas do sistema. Em 1886, com a volta dos conservadores ao poder, Nabuco não conseguiu se eleger. Afastou-se, então, da vida política e passou a colaborar com o Jornal do Comércio, a convite de Quintino Bocayuva.

Em 1887, ele foi a Roma. Em visita ao Papa Leão XIII, pediu apoio para a causa abolicionista. Nabuco sabia das ligações da princesa Isabel com o papado e achou que esta seria uma boa forma de pressionar a família imperial.  Resposta de Leão XIII: “O que lhe toca, toca também ao coração da Igreja”. De volta ao Brasil, Nabuco ajudou ao chefe do gabinete conservador, João Alfredo de Oliveira, apressar a Abolição.

Em 1889, Joaquim Nabuco casou-se. Afastado da vida política, pode dedicar-se à doméstica. Tinha uma enorme nostalgia dos tempos do Império. A República, frustrou a muitos liberais e ele foi um dos decepcionados. Recusava-se a participar do novo regime político até que foi convidado a defender o Brasil numa disputa diplomática com a Inglaterra. O tema? As fronteiras das Guianas. Embora tenha perdido a questão, se tornou o chefe da legação brasileira em Londres (1900-1905) e depois o primeiro embaixador brasileiro nos EUA (1905-1910). Ali, abraçou e defendeu a causa do “pan-americanismo” – a integração entre as Américas, visando à aliança mais estreita entre Brasil e EUA. Em 1909, registrou: “Não fui feito para velho”.



Imagem/ Divulgação.