Publicada resolução que estabelece as prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos



A resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) que estabelece as prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União. O documento servirá para orientar órgãos e entidades do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos na elaboração dos planos plurianuais federal, dos estados e do Distrito Federal, para o período entre 2016 e 2019.

A resolução classifica, também em termos de prioridade,
ações relativas à elaboração de planos de recursos hídricos.
O documento classifica as prioridades de ações previstas no plano como continuada – para os casos em que são realizadas de modo contínuo e permanente; projeto – para as operações limitadas no tempo – e diretriz/estratégia – para indicar a forma como serão implementados os planos, programas, ações continuadas ou projetos.

Entre as ações previstas e classificadas estão as de apoio à criação de novos comitês de bacia e de fortalecimento dos comitês já existentes; de ampliação do cadastro de usos e usuários de recursos hídricos, além das de estruturação, ampliação e manutenção da rede hidrometeorológica e da rede hidrogeológica nacional.

A resolução classifica, também em termos de prioridade, ações relativas à elaboração de planos de recursos hídricos; à implantação da cobrança pelo uso de recursos hídricos nas bacias e as de apoio ao desenvolvimento e difusão de tecnologia, que inclui a tecnologia social a ser adotada para a gestão desses recursos.

Outras prioridades classificadas pelo conselho envolvem avaliação e mapeamento de áreas vulneráveis a eventos extremos; desenvolvimento dos mecanismos de pagamento por serviços ambientais, com foco na conservação de águas de bacias hidrográficas; recuperação e conservação de bacias hidrográficas em áreas urbanas e rurais, além da articulação da Política Nacional de Recursos Hídricos com políticas, planos e programas governamentais que orientam os setores que utilizam recursos hídricos.

Enquete registra que Vereadores (as) da oposição em Altaneira são os mais rejeitados


Uma enquete lançada no grupo “Blogueiros de Altaneira”, da rede social facebook, no dia 16 de julho do ano em curso, objetivava saber como está a participação dos internautas/eleitores de Altaneira e o nível de politização destes quanto a política partidária local. A enquete visava ainda perceber como esse grupo social analisa o trabalho do seu representante no poder legislativo durante esses dois anos e seis meses a frente da Câmara Municipal. Ante o exposto, foi indagado “do atual grupo do Poder Legislativo de Altaneira, em que você não votaria para Vereador(a) nas eleições de 2016”?

Naquela oportunidade, foi frisado aqui mesmo neste blog que para evitar qualquer angústia dos navegantes quanto aos parlamentares que compõem o atual quadro do legislativo municipal, seria disponibilizado o nome dos nove componentes por ordem alfabética, não necessariamente pela denominação parlamentar, que ficou assim distribuído - Adeilton Silva (PP), Alice Gonçalves (PSB), Deza Soares, Edezyo Jalled e Flávio Correia, todos do Solidariedade, Genival Ponciano (PTB), Gilson Cruz (PSL), Lélia de Oliveira (PCdoB) e Zuleide de Oliveira (PSDB).

Foi afirmado também que os interessados em participar da enquete podiam votar em todos os nomes, se assim entendesse que nenhum dos nove edis lhe representaria para o mandato 2017 – 2020. 

Foram 106 (cento e seis) votos computados. Desse número a presidenta da casa, a vereadora Lélia de Oliveira com mandato pelo Partido Comunista do Brasil(PCdoB) foi a que mais recebeu rejeição, obtendo em termos percentuais 16,9%. O líder do bloco da maioria e que faz oposição a atual administração municipal, Adeilton Silva veio logo em seguida com 15% de rejeição. Zuleide Oliveira foi rejeitada e não receberia votos de 14,1% do internautas eleitores. Os outros dois membros da mesa diretora da Câmara e que também pertencem ao grupo oposicionista, Genival Ponciano e Alice Gonçalves não receberiam votos de 13,2% e 11,3%, respectivamente.

Já os quatro vereadores que formam a base de sustentação da gestão municipal no parlamento foi bem mais poupado. Todos só atingiram 26,2% de rejeição. Esses números fragmentados ficaram assim distribuídos: Gilson Cruz teve 8,4% de rejeição, seguido de perto por Flávio Correia com 6,6% de rejeição. Os parlamentares Edezyo Jalled e Deza Soares obtiveram a mesma porcentagem, não sendo o escolhido para representar 5,6% do internautas/eleitores. O grupo oposicionista juntos agregaram 70,5% de índice de rejeição.

Vale registra que os outros 3,3% que faltou para completar os 100% foram creditados no servidor público e comunicador João Alves.

Deve-se registrar ainda que esta enquete não se confunde com a pesquisa eleitoral na forma que se percebe no Art. 33, da Lei 9.504/97. Esta se configura simplesmente como um mero levantamento de opiniões, sem método científico e controle de amostra para sua realização, nesse tipo levantamento não existe rigor técnico e estatístico, dependendo, apenas, da participação espontânea do(a) interessado(a).

Manifestações repetem frases de ódio com menos público do que em 15 de março



A terceira manifestação contra o governo de Dilma Rousseff e o PT se desenrola na Paulista com participação expressiva, mas mesmo assim menor do que a primeira manifestação, em 15 de março. São muitas famílias e principalmente pessoas idosas participando do protesto.

Paulista: preocupações são o impeachment da presidenta
Dilma e impedir que o ex-presidente Lula concorra em 2018.
O mote do protesto, exclusivamente, é o bordão “Fora PT”, como também ataques ao ex-presidente Lula, a atual presidenta e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Não há menções a outros partidos ou parlamentares, prefeitos ou governadores. Segundo o Datafolha, 135 mil pessoas participaram do protesto. É menos que a manifestação de 15 de março (275 mil) e mais do que 12 de abril (100 mil), segundo o Datafolha.

No caminhão do grupo Vem Pra Rua os manifestantes mencionam uma carta do jurista Hélio Bicudo, que diria que a democracia foi destruída pelos que estão no poder, em benefício próprio.

Todas as faixas e cartazes dizem respeito a Dilma, Lula e o PT. Há também referências ao juiz Sérgio Moro e até mesmo ao ex-ministro, presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Muitas pessoas caminham com adesivos distribuídos pelo partido Solidariedade, agremiação coordenada pelo Sindicalista Paulinho da Força, que tem se mostrado como oposição ao governo.

Para a aposentada Margarida Menezes, colocando Lula e Dilma na cadeia vai haver fôlego para o país se recuperar do que considera a infinita corrupção petista. Ela pediu para não mostrar o rosto por medo que a ditadura petista a caçasse.

Mises foi um defensor do liberalismo econômico criticado
mesmo por autores de ideias parecidas, como Hayek
Como nas outras manifestações, o Hino Nacional é executado à exaustão. Além dos gritos contínuos de “Fora Dilma” e “Fora PT”, algumas faixas chamam atenção, como “Menos Marx mais Mises

O caminhão do movimento Endireita Brasil é o mais ativo nessa manifestação; uma ativista ao microfone ressaltava que o ato é contra o PT onde quer que ele esteja não é só Lula e Dilma, é também o Haddad e todo o PT.
São Paulo nunca mais vai aceitar um governo corrupto, não importa como a Dilma vai cair; a eleição de 2014 foi um erro de 4 milhões (de votos) e nós não vamos aceitar; precisamos corrigir o erro cometido”.

Estudantes da Faculdade de Economia e Administração (FEA), da USP, Renato Oliveira, de 21 anos, Victor Ruiz, 23, e Fábio Rodrigues, 22, dizem que estavam no protesto para bradar contra a Dilma e a corrupção. Acreditam que o impeachment é uma forma de acabar com a ditadura petista, mas consideram que não é uma ditadura especificamente como outra que já houve, mas sim por conta da falta de alternância no poder. Questionados, no entanto, em quem votaram para as eleições no governo de São Paulo, os três revelaram ter votado no PSDB, que governa São Paulo há 20 anos.

Um pouco mais romântica, a publicitária Tatiana Pacheco, 34, carregava a filha Manuela, 4, nos ombros. A pequena tinha o rosto todo pintado de verde amarelo que, segundo a mãe, foi ela mesma que pintou. Tatiana disse estar na rua “por um país melhor, sem corrupção”. Para ela, o principal objetivo tem de ser melhorar a educação “porque senão as pessoas ficam sem consciência”. Para ela, tudo indica que houve corrupção na eleição, o TSE deve pedir a cassação da candidatura de Dilma.

Caminhão com maior mobilização, o Endireita Brasil também acumula o título de pior manifestação da tarde. Em uma de suas falas, um manifestante disse que “todo mundo tem família, porque família é homem e mulher, não esse bando de vagabundo que tem por aí”.  O manifestante também se referiu a Dilma de maneira imprópria, distribuindo mandioca frita para os manifestantes, e atacou programas como o Mais Médicos, e a demarcação de terras indígenas.

Diretora de uma ONG de defesa dos animais, Fátima Vanoni diz que foi filiada ao PT durante muito tempo e perdeu a esperança no partido: “O PT perdeu tudo o que nós acreditávamos, já foi outro partido, teria de ser feita uma grande seleção pela ética; nenhum país vive sem isso. Hoje estou aqui contra o PT porque eles deterioraram e perderam tudo aquilo que acreditávamos”.

Em toda manifestação, são visíveis pessoas com camiseta da Seleção Brasileira, mas desta vez alguns manifestantes cobriram o logo da CBF com fita isolante preta. Não há mais grandes referências à eleição, como ocorreu nas duas primeiras manifestações. As grandes preocupações, neste momento, são o impeachment da presidenta Dilma e impedir que o ex-presidente Lula concorra na eleição de 2018.

O microempresário José Carlos Fonseca diz que veio para a rua por indignação e revolta contra as roubalheiras, mentiras e corrupção do governo petista. Para ele, o impeachment deve ser dado pelas normas legais que o TCU ou TSE considerar, em que a presidenta deve ser retirada do poder. “Estão movendo as cartas nos bastidores; o PT vendeu esperança e a culpa disso tudo só pode ser um deles; eles usam a ignorância a seu favor: votaram porque se beneficiaram do Bolsa Família e até perceber a mentira, demora.”

A Polícia Militar ainda não divulgou o número de participantes. O caminhão do Vem Pra Rua chegou a anunciar 2 milhões de pessoas, outro caminhão, 800 mil, mas de qualquer modo é notória a queda de público em relação à primeira participação, quando não era possível caminhar direito na Paulista. Hoje, só as áreas dos caminhões de som trazem alguma dificuldade para caminhar.

O colunista do Jornal da Cultura, Roberto Delmanto Junior, veio para o caminhão do Vem Pra Rua e disse que o PT quer tornar o país comunista: “Nossa bandeira jamais será vermelha”. Duas horas após o início da manifestação já é grande contingente de pessoas que deixa o local dirigindo-se às suas casas. Pelas ruas e nas lanchonetes do entorno é notório comentário de que não há nada de novo.

Outras imagens




Personalidades Negras que Mudaram o Mundo: Mãe Menininha


Maria Escolástica da Conceição Nazaré, ou simplesmente Mãe Menininha do Gantois, como passou a figurar no cenário nacional, teve como ambiente de seu nascimento o Centro Histórico de Salvador em 10 de fevereiro de 1894, tendo como seus genitores Maria da Glória e Joaquim.

Mãe Menininha é descendente de africanos escravizados e foi, ainda criança escolhida para ser Iyálorixá no terreiro Ilê Iyá Omi Axé Iyamassê – com fundação datada do século XIX, especificamente em 1849 por Maria Júlia da Conceição Nazaré, sua vó – cujos pais eram oriundos de Agbeokuta, sudoeste da Nigéria.

Conforme informações veiculadas no portal Palmares, mãe Menininha foi a quarta das Iyálorixá do Terreiro do Gantois e a mais famosa do País. Iniciada no culto aos orixás de Keto aos oito anos de idade, assumiu definitivamente o terreiro aos 28. Foi uma das principais articuladoras do término das restrições a cultos impostas pela Lei de Jogos e Costumes de 1930, que condicionava a realização de rituais à autorização policial e limitava o horário de término dos rituais às 22 horas.

Ela carrega em seu currículo o fato de ser símbolo da luta pela aceitação do candomblé pela cultura dominante e abrir as portas do Gantois aos brancos e católicos. Nunca deixou de assistir às celebrações de missa e convenceu os bispos baianos a permitirem a entrada de mulheres – inclusive ela – vestidas com as roupas tradicionais das religiões de matriz africana nas igrejas. A Iyálorixá faleceu de causas naturais, aos 92 anos de idade.

Por que Lula não aceitou ser ministro de Dilma, por Ricardo Amaral



Ao recusar um posto no ministério da presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula produziu um raro momento de grandeza na cena política brasileira. Lula considera indigno de sua história buscar, no foro privilegiado, o salvo-conduto contra as arbitrariedades da hora. Virar ministro seria criar um constrangimento para o governo e para a presidenta. E isso Lula não fará jamais. É assim que se comporta um líder, que não precisa de cargos para exercer a política e dispensa refúgio para a dignidade afrontada.

Na plena vigência do estado de direito, Lula não teria nada a temer. Não cometeu nenhum crime, antes, durante ou depois de governar o País. Sua atividade como palestrante é o resultado da projeção internacional que conquistou. Recolhe impostos pelo que ganha licitamente. Não faz lobby, consultoria nem intermediação de negócios. O Instituto Lula não recebe dinheiro público, nem direta nem indiretamente. Mas, e daí?

No ambiente de terror policial insuflado pela oposição e pela mídia, Lula tornou-se alvo de toda sorte de violência. Agentes do terror lançaram uma bomba na sede do Instituto Lula. Agentes do Estado, que deveriam estar submetidos à Lei e à hierarquia, quebraram ilegalmente o sigilo bancário do ex-presidente e de um de seus filhos. As pegadas sujas do crime estão nas páginas de uma revista sórdida esta semana. Quebraram o sigilo de suas comunicações e, ao invés de denunciá-la, parte da imprensa associou-se à meganha bandida.

Há fortes motivos para crer que o próximo passo seja submeter Lula aos métodos parajudiciais da República de Curitiba: o mandado cego de busca; a condução coercitiva para mero depoimento; a prisão "preventiva" pela simples razão de que o sujeito está solto. Os vazamentos seletivos dos últimos dias desmoralizaram as negativas formais do juiz e dos promotores da Lava Jato: Lula é, sim, o alvo cobiçado da operação. Não para ser processado, pois não há acusação contra ele, mas para ser humilhado diante das câmeras.

No estado de exceção a que se encontra sujeita uma parte do País, ninguém poderia negar razão a Lula caso aceitasse a oferta solidária e leal da presidenta Dilma. Ministro, ele estaria a salvo das arbitrariedades da primeira instância e do terror policial-midiático. Mas Lula não é um ex-presidente qualquer – e nisso é preciso concordar, por razões opostas, com o autor original da frase: Merval Pereira.

O imortal do Globo sustenta que Lula não pode ser tratado como um cidadão de pleno direito, porque continua sendo um líder muito influente cinco anos depois de ter deixado o Planalto. Trapaça da história: o promotor que denunciou Lula na LSN por um discurso contra a ditadura, em 1980, também sustentou que a ameaça à segurança nacional não estava exatamente nas palavras do metalúrgico, mas na influência que ele exercia sobre as plateias.

De volta ao imortal: Lula não pode fazer palestras para empresas contratadas pelo governo (Merval talvez ignore que seu patrão, o Infoglobo, que tem contratos milionários com o governo, já contratou palestra de Lula). O Instituto Lula não pode receber doações empresariais (só o Instituto FHC pode, e pode até receber doação da estatal tucana Sabesp). Lula não pode encontrar governantes estrangeiros (embora seja o brasileiro mais respeitado ao redor do mundo). E, se isso fosse possível, Lula não poderia fazer política.

Este raciocínio autoritário, parcial e preconceituoso sustenta as torpezas cometidas contra Lula (e contra a verdade) pelos veículos e colunistas amestrados sob influência do sublacerdismo tosco e tardio que emana da rua Irineu Marinho. É o que explica as manchetes mentirosas atribuindo a Lula a propriedade de um apartamento que ele não tem, os "voos sigilosos" (em aviões invisíveis?), as "reuniões secretas" (em auditórios públicos, com cobertura da imprensa), os telegramas oficiais grosseiramente manipulados para virar notícia.

Lula é atacado justamente por ser o mais influente líder popular que o Brasil já conheceu. E por ser o maior obstáculo ao projeto regressista e conversador que, frustrada a aventura golpista, por suas contradições políticas e econômicas, precisa eliminar a liderança de Lula antes das eleições de 2018. A Pax Marinho, que ninguém se engane, é um movimento das elites econômicas para garantir a estabilidade necessária ao ambiente de negócios. Não é um pacto para preservar Dilma. E muito menos, para preservar Lula.

O que preserva Lula é sua liderança, sua coerência e seu caráter. Ao recusar o ministério, Lula promoveu um magnífico contraste com personagens políticos, institucionais e midiáticos nesta que é a mais rebaixada quadra da disputa política desde a redemocratização. Enquanto alguns ousam sequestrar instituições, para salvar a pele ou perseguir adversários, e outros se omitem de suas responsabilidades republicanas, por covardia ou conveniência, Lula decidiu simplesmente portar-se com dignidade.

A recusa de Lula é um gesto fundamentalmente moral. É corajoso, porque arrosta a arbitrariedade, e desprendido, porque preserva a presidenta. É mais uma lição do ex-retirante, ex-engraxate, ex-metalúrgico, ex-sindicalista para a educação política desta e de outras gerações. Isso é incompreensível para os abutres que tentam medi-lo pela régua de seu próprio e mesquinho caráter. Lula não é mesmo um ex-presidente qualquer. Lula é um líder.

Segundo pesquisa, 71% dos brasileiros afirmam que oposição ao governo federal age por interesse próprio e não pelo Brasil



Pesquisa divulgada na última sexta-feira (14) pelo Instituto Data Popular mostra que 71% dos eleitores brasileiros avaliam que os partidos de oposição à presidenta da República, Dilma Rousseff, “agem por interesse próprio, não pelo bem do país”. Realizado dos dias 1º a 4, com 3 mil eleitores em 152 municípios, o estudo indicou ainda que 92% dos eleitores concordam com a frase: “Todo político é ladrão”.

Segundo o sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a pesquisa também indica que há uma queda na aprovação do impeachment da presidenta como solução para a crise política. “A discussão sobre impeachment vem perdendo força. Entre 55% e 62% entrevistados dizem ser favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas quando questionamos os entrevistados se eles acreditam que o processo de impeachment é a saída para melhorar o país, a pesquisa deixa muito claro que a adesão cai”, afirmou o presidente do Data Popular.

De acordo com Meirelles, oposicionistas e descontentes não são a mesma coisa. Os primeiros são eleitores que não votaram na Dilma para presidenta, rejeitam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, avaliam o atual governo como “ruim ou péssimo” e querem o impeachment. Esses também são contra o Bolsa Família, a política de cotas, o Prouni. De acordo com a pesquisa, 36% dos entrevistados se enquadram nessa categoria.

Já os descontentes – que são 44% – ajudaram a eleger Dilma e aprovam Lula. E estão frustrados porque o governo eleito não está pondo em prática o projeto no qual votaram. Eles não acreditam que a oposição resolveria a atual crise, mas acabam por manifestar sua insatisfação se dizendo favoráveis ao impeachment. Ainda de acordo com o estudo, 62,8% dos eleitores não enxergam ninguém que possa tirar o país da atual situação.

Izolda Cela, primeira mulher no comando do palácio da abolição, recebe presidente do FNDE



Em um de seus primeiros compromissos como governadora em exercício, nesta sexta-feira (14), Izolda Cela recebeu no início da tarde, no Palácio da Abolição, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Idilvan Alencar.A secretária da Educação, em execício, Daila Saldanha, participou do evento.

Izolda Cela recebe Idilvan Alencar, presidente do FNDE.
Foto: Seduc-Ce.
Idilvan Alencar apresentou para a governadora o planejamento do Programa de Ações Articuladas (PAR), que esse ano abre inscrições para assistência financeira às prefeituras no próximo mês de setembro. "Os recursos capitaneados pelo Ministério da Educação que oferecem suporte financeiro para a expansão da nossa rede são sempre muito bem-vindos. Por ser daqui do Ceará, o presidente do FNDE conhece bem a realidade das nossas unidades educacionais e pode nos ajudar a melhorar ainda mais", avaliou Izolda Cela.

"Nós viemos ministrar uma palestra aqui em Fortaleza, prestar uma consultoria técnica mesmo, tirar dúvidas dos gestores municipais, para que eles possam fazer o melhor proveito possível do programa, e aproveitamos para fazer uma visita à nossa governadora", esclareceu Idilvan Alencar.  O gestor foi secretário executivo da Educação no Ceará à época em que Izolda Cela era a titular da pasta. Hoje, no Ministério da Educação, ele comanda importantes ações do Fundo, que representa uma ferramenta essencial aos municípios e estados para investimentos em estrutura, equipamentos, material didático, valorização e capacitação dos profissionais da rede de ensino.

Ceará é destaque nacional na Educação

A visita acontece uma semana depois que o Ceará virou destaque nacional com escolas públicas estaduais liderando rankings do ENEM 2014. De acordo com os resultados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anysio Teixeira (INEP), na classificação geral, a EEEP Adriano Nobre, localizada no município de Itapajé, foi a instituição pública mais bem colocada no Estado. Além dela, outras duas unidades de ensino se destacaram, ficando entre as  20  melhores do país nos quesitos matrícula superior a 90 alunos, indicador de permanência maior que 80% e indicador socioeconômico baixo. São as Escolas Padre João Bosco de Lima, de Mauriti, e Deputado Cesário Barreto Lima, de Sobral, que ocuparam a 1ª e 2ª posições, respectivamente. No caso do "indicador socioeconômico muito baixo", o Ceará ficou novamente entre as melhores.


Escola de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo promove I Seminário das Profissões


A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, localizada no município de Nova Olinda, na região do cariri cearense e, que atende a alunos(as) de mais dois municípios – Altaneira e Santana do Cariri, promoveu nesta sexta-feira, 14 de agosto, o I Seminário das Profissões.

Corpo Discente da EEEP Wellington Belém de Figueiredo por ocasião da abertura da I FERA - Seminário das profissões.
Foto: Professor Givanildo Gonçalves.
A manhã e a tarde os alunos do Ensino Médio integrado a Educação Profissional estiveram envolvidos em um leque de atividades planejadas e organizadas pelos professores coordenadores dos quatros cursos técnicos ofertados pela instituição de ensino, a saber - Agronegócio, Edificações, Finanças e Redes de Computadores -, respectivamente Janaina Nobre, Priscylla Alves, Renan Dinis e Claudio Luan com o apoio da gestão escolar, dos demais professores e servidores.

Na oportunidade, o corpo discente passou a vislumbrar de forma mais efetiva os cursos supracitados, tendo como eixo norteador dos seminários o fluxograma, tempo de duração, estágios e mercado de trabalho. O objetivo do seminário que recebeu o título de I FERA, uma alusão as inicias dos quatro cursos técnicos – Finanças, Edificações, Redes de Computadores e Agronegócio era  proporcionar conhecimentos através integração dos discentes com o mercado de trabalho, fortalecendo as relações de parcerias entre escola e empresas.

Para isso, professores convidados para ministrarem palestras e mini-cursos estiveram à disposição para tirar as principais dúvidas dos(as) alunos(as), distribuindo material informativo e oportunizando a experiência do convívio sócio-educativo, através de ações práticas que ilustram o cotidiano das principais áreas de formação em que estão envolvidos.

Temas como “O mercado de trabalho: consultoria e elaboração de projetos na área do Agronegócio” desenvolvido pela professora Lucivânia Gomes, “Mercado de trabalho e o empreendedorismo no Agronegócio”, tendo como ministrante Boanerges Lopes, “Projeto, mercado de trabalho e atribuições dos Técnicos”, que teve como desenvolvedor Francisco Ytalo, “O mercado de trabalho na área de Engenharia Civil na região do cariri”, desenvolvido por Francisco Herllon, Fernando José de Morais trabalhou “O mercado de trabalho na área de Finanças: campo de atuação do técnico”, Kasia Rejane desenvolveu o tema “Administração Financeira e o Mercado de Trabalho”. Os alunos puderam acompanhar ainda minicursos intitulados “Técnicas de Seguranças e Práticas de Inovação” trabalhado por João Rosa Coelho e “Introdução as Redes Wireless”, “Instalação de Software Livre. Ubuntu 15.4 e, ou, distribuição do governo” desenvolvido por Clecio Luênio. João Rosa ainda teve mais outro momento com a garotada trabalhando os tema “Mercado de Trabalho na área da Tecnologia da Informação: Campos de Atuação do Técnico em Redes de Computadores” e José Rhomullo explanou sobre “Mercado de Trabalho: profissional da Tecnologia da Informação que trabalha com sistemas na área da saúde”.

O evento foi aberto às 7h30 no auditório pela gestão da instituição de ensino – Lúcia Santana (Diretora) e os Coordenadores Escolares Ana Maria e Francisco de Assis.

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