XV Festival Junino anima Altaneira a partir desta quinta-feira, 18


A partir desta quinta-feira, 18, até o dia 20 de junho, o município de Altaneira, localizado na região do cariri cearense, receberá  vários grupos de quadrilha que animarão os munícipes no seu XV Festival Junino, como parte integrante do XVII Festejo Ceará Junino.

Assim como nas edições anteriores, este ano, os festejos tem início dia 18 com as apresentações das quadrilhas oriundas das escolas do município, tanto da zona rural como do perímetro urbano. Nos dois dias subsequentes os grupos de outras adjacências comporão os festejos concorrendo a premiações em dinheiro.

Quadro montado a partir de dois cartazes compartilhado na rede social facebook.
Em cartazes como o que ora ilustra este artigo divulgado na rede social facebook e compartilhado por vários usuários não consta informações alusivas a quais quadrilhas de outras localidades virão para o arraiá de Altaneira, tão pouco dados sobre a premiação. Toda via, há neste mesmo cartaz as bandas de forró eletrônico que ajudarão a animar os três dias da festa junina.  No dia 19 tocam e cantam a banda “Jonas Esticado” e “Forró do Sertão” e no encerramento é a vez do “Forró do GG”.

Conforme foi noticiado neste mesmo portal, serão apoiadas pelo Governo do Estado, através do Edital Ceará Junino 2015, 100 quadrilhas juninas, cada uma recebendo até R$ 18.088,00. Também serão apoiados 21 festivais de quadrilhas juninas, com investimento de R$ 22.280,00 em cada um.  Pelo mesmo edital, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura, investe R$ 2,6 milhões no fomento a grupos juninos, festivais regionais e para a realização do Campeonato Estadual dos festejos do Ceará Junino.

Altaneira apresenta no seu XV Festival a temática “Literatura no Cordão é Cordel no São João”. O evento está programado para ocorrer no Ginásio Poliesportivo a partir das 18h00.


Vence o conservadorismo e redução da maioridade penal é aprovada



Foi aprovado há pouco, por 21 votos a 6, o relatório do deputado Laerte Bessa (PR-DF) na comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. A votação ocorreu quatro horas e meia após o início da reunião. Foi aprovado também, em votação simbólica, um destaque do deputado Wewerton Rocha (PDT-MA) que aperfeiçoa a estrutura do sistema socioeducativo.

Bessa alterou o texto para prever que a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos ocorra apenas nos casos de crimes hediondos (como estupro e latrocínio), lesão corporal grave e roubo qualificado (quando há sequestro ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias). Segundo o texto, as penas previstas serão cumpridas pelos adolescentes em ambiente separado dos adultos.

Manifestante da UNE e da Ubes fizeram apitaço e gritaram
palavras de ordem contra a proposta aprovada.
Orientaram favoravelmente à redução da maioridade penal partidos como PMDB, PSDB, DEM, PR, PP e PTB, e foram contra PT, PSB, PPS, PDT e PCdoB.

O resultado foi muito comemorado pelos integrantes da Frente Parlamentar da Segurança Pública. Por outro lado, imediatamente após o anúncio da aprovação, manifestantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), contrários à proposta, voltaram a gritar palavras de ordem e reiniciaram um apitaço no corredor das comissões.

Os deputados favoráveis à PEC saíram da reunião em direção ao Salão Verde e ao Plenário da Câmara cantando “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, e o Departamento de Polícia Legislativa teve muito trabalho para evitar um confronto com os estudantes, que responderam gritando “fascistas, racistas, não passarão”.

Intolerância Religiosa. Até quando? Mãos dos Malafaias e dos Felicianos no caso de agressão a menina do Candomblé



Os homens que apedrejaram a menina carioca Kailane Campos, de 11 anos, que saía de uma festa do candomblé têm um segredo. Se não um segredo, algo que preferem fazer longe de olhos curiosos.

Trancados em uma sala, enchem-se de coragem e se entregam a um ritual bem ensaiado.

Sob a liderança de um homem de temperamento febril, exaltam histórias envolvendo crimes violentos, tortura, morte de crianças, escravidão, incesto e banhos de sangue.

Kailane Campos é agredida a pedradas.
Foto: Divulgação.
As histórias são saudadas com urros desumanos. Uma das mais populares é sobre um alguém espancado que sangrou até a morte atado a pedaços de pau.

Olhado assim, um culto baseado na história de Jesus Cristo – seja ele católico, ou protestante, ou de qualquer outra denominação cristã –, não parece ele alguma coisa torpe e repulsiva?

Senão, vejamos. Qual é, então, a diferença entre o que foi dito acima e acompanhar o que prega uma mulher vestida de branco que dança rodando e fumando um charuto e fala com a voz grossa? O charuto que ela fuma durante o culto, talvez.

O que dá o direito a este grupo de pessoas, então, de jogar uma pedra na cabeça de uma criança de 11 anos? A Lei, certamente, não é. Em vigor desde 5 de janeiro de 1989, a lei nº 7.716 considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões no país.

O que chamou a atenção foi que eles começaram a levantar a bíblia e chamar todo mundo de ‘diabo’, ‘vai para o inferno’, ‘Jesus está voltando’”, disse a avó de Kaliane, a mãe de santo Kátia Marinho, de 53 anos.

Kaliane, segundo a avó, foi criada nesta religião e até já frequentou a escola pública com a indumentária típica do candomblé, que usava naquele dia: um pano de cabeça e a saia de ração branca.”Continuo na religião, nunca vou deixá-la. É a minha fé. Mas não saio de mais de branco. Nem no portão eu vou. Estou muito, muito assustada. Tenho medo de morrer. Muito, muito medo”, disse Kaliane.

Como dormir em paz sabendo-se que somos uma sociedade em que um bando de adultos pusilânimes é capaz de atirar pedras na cabeça de uma criança por causa de sua religião?

Que sejam encontrados e punidos. Mas fico pensando: a razão não lhes falta à toa. Ela foi tirada, a golpes de falácia fundamentalista, por pastores que não fazem senão incitar o ódio.

Vou soltar uma frase dita em um culto evangélico e que acabou vazando para a imprensa. Tentem adivinhar o autor.

Eu profetizo a falência do reino das trevas. Profetizo o sepultamento dos pais de santo. Profetizo o fechamento dos terreiros de macumba. Profetizo a glória do Senhor na Terra.”

Nosso deputado federal Marco Feliciano.

O notório pastor Silas Malafaia já ordenou a seus fiéis que boicotassem a novela “Salve Jorge”, de 2012, porque esta seria uma expressão usada para invocar a entidade Ogum, presente em religiões de matriz africana. Disse, na TV, que se um pastor invadisse um centro da macumba, deveria ser metido na cadeia.

No discurso ladino dos pastores milionários, as religiões trazidas pelos escravos são a representação do inimigo, e seus seguidores, perigosos enviados do demônio.

Tal é a situação que quando Malafaia quer bater em Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus e da Rede Record, diz que não há diferença entre um templo da IURD e um terreiro de macumba. “Como exemplos, podemos citar a sessão dos descarrego, o culto da rosa branca, os banhos de arruda, a sexta-feira forte, o culto dos empresários, sem contar a utilização do sal grosso”, escreveu Malafaia.

A questão que nos está posta, como sociedade, é uma de responsabilidade. Somos chamados a agir mais.

A mensagem de tolerância, de aceitação do diferente, que está chegando a lugares em que nunca chegou, não pode vir desacompanhada de ação.

Quem é diferente está colocando a cara no sol. A menina Kailane se sentiu segura a ponto de desfilar suas roupas do candomblé na rua. Levou pedradas.

O menino Rafael Barbosa de Melo, de 14 anos, foi espancado até a morte no fim de semana no Espírito Santo porque se vestia com roupas chamativas e tinha trejeitos “diferentes”.

Na medida em que a discussão avança e mais gente aceita a diversidade do mundo, quem toma coragem para se assumir como o que é corre mais perigo na mão de monstros estimulados pela pregação psicopata de malafaias e felicianos.

Enquanto tudo isso acontece, os homens que fazem leis com bíblias debaixo do braço rezam um Pai Nosso contra a parada gay na Câmara de Deputados, uma das mais nobres casas de nosso Estado laico.

E o sangue das crianças escorrendo.

Prouni: Ceará oferece mais de 4.000 bolsas e inscições seguem até esta quinta (18)



Começaram ontem e vão até esta quinta-feira, 18, as inscrições para o Prouni (Programa Universidade para Todos) do meio do ano, programa de bolsas para estudantes de baixa renda ingressarem em instituições privadas de ensino superior.

Concorre que não zerou na redação e fez escola pública.
Ex - alunos da EEEM Santa Tereza, em Altaneira.
As inscrições são gratuitas e acontecem exclusivamente no site do Prouni, onde o candidato poderá pesquisar as instituições e cursos com oferta de bolsa.

Para este semestre, serão oferecidas 116.004 bolsas em 856 instituições privadas de ensino superior. Dessas, 68.971 são integrais, e 47.033, parciais. No Ceará, são 4.150 bolsas no total, sendo 2.629 integrais e 1.521 parciais.

Os Estados com maior número de bolsas ofertadas são São Paulo (30.519), Minas Gerais (14.335), e Rio Grande do Sul (8.088). Já os Estados com menor número são: Roraima (165), Acre (396) e Amapá (402).

Para efetuar a inscrição, o candidato deverá informar seu número de inscrição e sua senha do Enem 2014. Caso o candidato não se recorde, ele poderá recuperá-los na página do Enem.
O candidato pode indicar duas opções de sua preferência - os resultados serão divulgados a partir de 22 de junho. Haverá apenas uma chamada para os selecionados.

Critérios

Podem concorrer às bolsas do ProUni, os candidatos que fizeram o Enem 2014 e receberam nota acima de zero na redação. É preciso ainda preencher alguns requisitos como não ter diploma de ensino superior, ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em escola privada, na condição de bolsista.

O estudante precisa ainda ter um determinado limite de renda: pertencer a família cuja renda mensal per capita não exceda 1,5 salário mínimo (R$ 1.182), para bolsas integrais, ou três salários mínimos, para parciais (50%).

Bancada feminina sofre derrota ao ter rejeitada cota para mulheres no Legislativo



A noite desta terça-feira (16) marcou uma derrota para as bancadas femininas da Câmara e do Senado. Na retomada da votação da reforma política, a proposta que garantia reserva de vagas para as mulheres foi rejeitada mesmo com 293 favoráveis, 101 contrários e 53 abstenções. O texto precisava de 308 favoráveis para que fosse aprovado.

Por uma diferença de 15 votos, cotas para mulheres não
passa. 
"Quinze votos. Esse é o número que faltou para nós, mulheres, mudarmos na reforma política o jogo político injusto e machista. Vai demorar para Brasília deixar de ser a terra dos engravatados. Mas esse dia chegará, junto da luta de todas nós", afirma a deputada Jandira Feghali (RJ), líder do PCdoB na Câmara.

Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), negar a cota mínima das mulheres foi uma demonstração de “conservadorismo, machismo e medo”.

Hoje, as mulheres ocupam menos de 10% das vagas da Câmara, com 51 deputadas, não conseguem acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV para viabilizar suas campanhas. De acordo com dados da cartilha “+ Mulheres na Política”, em 188 países pesquisados, quase a totalidade adota algum tipo de cota para garantir maior participação feminina na política. Na Alemanha, por exemplo, os quatro maiores partidos reservam entre 30 e 50% das vagas para as mulheres.

O texto debatido na Câmara previa a reserva de vagas para as mulheres nas próximas três legislaturas. Na primeira delas, de 10% do total de cadeiras na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas estaduais, nas câmaras de vereadores e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na segunda legislatura, o percentual subiria para 12% e, na terceira, para 15%. As vagas deveriam ser preenchidas pelo sistema proporcional. Se a cota não fosse preenchida, seria aplicado o princípio majoritário para as vagas remanescentes.

Durante as discussões em Plenário, diversos deputados defenderam as cotas. A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) disse que as mulheres já conquistaram marcos legais importantes, como as leis Maria da Penha e do Feminicídio. “Mas ainda precisamos enfrentar o modelo político que exclui a participação das mulheres”, disse ela, recordando o papel decisivo de uma das figuras mais significativas do feminismo no Brasil, a bióloga Bertha Lutz, que conquistou o direito da mulher de votar em 1932.

Mais cedo, um ato para lançamento da segunda edição da cartilha “+ Mulheres na Política” reforçou o pleito das parlamentares com participação da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, e da representante da ONU Mulheres, Nadine Gasman. Na ocasião, a ministra afirmou que “não existe sociedade ou projeto democrático sem igualdade de gênero”, em referência à necessidade de aprovação da cota.

A expectativa é que as votações do Senado e o segundo turno na Câmara ainda possam reverter o resultado desta noite. 

Personalidades Negras que Mudaram o Mundo: Givânia Maria da Silva



Quilombola de Conceição das Crioulas, em Salgueiro, Givânia é descendente de mulheres que chegaram ao sertão pernambucano no século XVIII e marcaram a história da região com o trabalho de produção e fiação do algodão. Foi a primeira de sua comunidade a cursar a faculdade, graduando-se em Letras, apesar das dificuldades de morar na zona rural, com pouco dinheiro e enfrentando as mazelas do racismo.

Exemplo de superação, Givânia foi a primeira diretora da Escola Professor José Mendes, criada no quilombo de Conceição das Crioulas. Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação pela Universidade de Brasília, com concentração na área de relações raciais, ela luta pela visibilidade nacional e internacional na luta pela promoção da igualdade racial.

Uma das fundadoras da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Givânia é uma das principais representantes das comunidades tradicionais de quilombos. Reconhecida pelo Governo do Presidente Lula, assumiu a Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais (Subcom), na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), para a qual levou importante contribuição no sentido de gerir a política de promoção da igualdade racial.

Já está disponível na internet lista de aprovados no SISU


Sisu oferece 55.576 vagas em 72 instituições públicas e seleciona os candidatos com base na nota do Enem.

A lista dos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já está disponível na página do programa na internet. A matrícula deverá ser feita na instituição de ensino, nos dias 19, 22 e 23 de junho.

Quem não conseguiu uma vaga na chamada regular pode participar da lista de espera inscrevendo-se na página do Sisu, a partir de hoje (15). O prazo para a adesão à lista vai até o dia 26 de junho.

O Sisu seleciona estudantes para vagas no ensino superior público com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esta edição oferece 55.576 vagas em 72 instituições públicas. Em 2014, cerca de 6,2 milhões de candidatos fizeram o Enem em todo o país.