245 fotografias revelam um mundo intocado


Mostra de 245 fotografias de Sebastião Salgado revela
mundo intocado.
Após passar por diversas cidades brasileiras, chega a Belo Horizonte a mostra “Genesis”, de Sebastião Salgado. A exposição revela, em 245 imagens, lugares exóticos e intocados do planeta registrados pelas lentes do artista. As fotografias são resultado de oito anos de trabalho, capturando o cotidiano de tribos, animais selvagens, e visitando montanhas, desertos e florestas distribuídas em diferentes continentes.

O projeto, que tem curadoria da arquiteta e esposa de Salgado, Lélia Wanick, além de valorizar a grandiosidade da natureza, defende a preservação da cultura indígena brasileira. Para realizar os cliques, o fotógrafo realizou 30 viagens, utilizando aviões de pequeno porte, helicópteros, barcos e canoas para atingir povoados mais remotos.

História

Sebastião Salgado nasceu em Conceição de Capim, distrito do município de Aimorés, interior de Minas Gerais. É formado em economia, e foi durante uma viagem a África, onde coordenava projeto a respeito da cultura do café em Angola, que decidiu tornar-se fotógrafo. Famoso por sua sensibilidade, lançou 11 obras e é hoje um dos fotógrafos mais respeitados em todo  o mundo. Ao todo, recebeu 12 dos mais importantes prêmios da categoria.

A exposição acontece até o dia 24 de agosto, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard e Espaço Mari´Stella Tristão, do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro). A visitação acontece de terça a sábado, de 9h às 20h, e domingo, das 16h às 21h. Entrada gratuita. 



Via Brasil de Fato

Quem disse que o forró com letra morreu? Confira o vídeo.


Cristian, sete anos dá um show com sanfona.
Imagem capturada. 
Cristian, garoto pernambucano de sete anos demonstra que o futuro do forró ainda pode ser desenhado com maestria. Um resgate de grandes músicas do rei do baião, Luiz Gonzaga, que falam do sertão nordestino.

O evento foi durante um show de Cláudia Leite no município de Serra Talhada, no estado de Pernambuco.

Confira o vídeo.

        

Inscrição no PROUNI registra 150% de aumento no número de candidatos no 1º dia


No primeiro dia de inscrições do segundo processo seletivo de 2014 do Programa Universidade para Todos (ProUni) o sistema on-line registrou 211.667 inscritos até as 19h, 150% a mais do que o total verificado no primeiro dia da mesma edição do ano anterior, quando 84.456 candidatos se habilitaram às bolsas disponíveis. As inscrições terminam nesta quarta, 11.

Na atual edição há 115.101 bolsas em 22.139 cursos de 943 instituições. Para as engenharias, a oferta aumentou 93%, passando de 6.401 bolsas em 2013/2 para 12.362 na edição atual.

Alunos da Escola Estadual Santa Tereza, em
Altaneira. 
O ProUni oferece bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Criado em 2004 pelo governo federal, o programa é dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de três salários mínimos.

Para se inscrever na segunda edição de 2014, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado nota zero na redação. As inscrições são gratuitas e realizadas exclusivamente pela internet, na página do ProUni.

A consulta a cursos e instituições deve ser feita na página do ProUni na internet.


Via MEC

O dia em que Faustão se embrulhou na própria lógica


Faustão, como se sabe, é da turma do “não vai ter Copa” !

Ele usou uma concessão pública, na frente de Martinho da Vila e do Zeca Pagodinho, para fazer um ataque à Copa e ao Brasil.

Neste domingo (8), levou o troco gentil, altivo, profissional, do repórter Tino Marcos.

Que pena que ele não fica trancado no caminhão da Fátima, até fim da Copa das Copas.

Assista ao vídeo e veja como o Faustão se embrulha na própria lógica.

             
Tino Marcos, um grande momento do jornalismo de... por lamarca73


Via Conversa Afiada


10 fotografias que demostram o caminho para a inserção de Altaneira na rota turística


A inserção do município de Altaneira na rota do turismo sempre foi uma das principais bandeiras defendidas pela grande maioria das pessoas que querem ver este espaço social com pouco mais de meio século de emancipação política dar voos mais altos em busca de crescimento e desenvolvimento econômico.

É sabido que a o fomento industrial ainda é a mola propulsora para qualquer crescimento econômico de uma cidade. Sabe-se também que Altaneira não possui as condições necessárias para esse fomento. Tanto é que assistimos passivamente à deslocalização de grande parte das indústrias para outros municípios, com custos muito elevados, tanto ao nível do emprego como da criação de riqueza. Cita-se aqui, Nova Olinda, Crato, Juazeiro e Barbalha, para não irmos muito longe.

Dois dos mais importantes projetos que podem contribuir não só para esse ideal, mas para a geração de emprego e renda vira e mexe volta a ser discutido. A construção da pavimentação ligando os municípios de Altaneira a Assaré e a Urbanização e Revitalização da Lagoa Santa Tereza. Ambos em processo de análise e de angariação de recursos. Se concretizados permitirá que os altaneirenses saiam do isolamento, abrindo caminhos para autonomia econômica.

É urgente inverter esta tendência. A grande aposta das administrações para os próximos anos deve passar, necessariamente por definir uma nova estratégia de industrialização do município, uma política transversal de fomento industrial para o período de 2015 a 2020, e que se construa as bases para o crescimento econômico sustentado e duradouro.

Enquanto isso não se desenha, algumas práticas já vêm ocorrendo. A Associação e Fundação ARCA há mais de uma década tem colocado este lugar na rota turística a partir de projetos sociais e culturais, a grande maioria destinada a geração de renda e conhecimentos musicais agregando visitas quase que mensalmente. Recentemente, o esporte aliado ao conhecimento histórico, natural e ecológico deste lugar vem sendo um dos caminhos para a inserção turística, como a exploração de forma sustentável da Trilha do Sítio Poças.

Ouros locais, se bem aproveitados e se tiver um investimento considerável pode contribuir decisivamente para a incorporação do turismo no crescimento e desenvolvimento econômico desta “terra alencarina”. Nos ajuda a explicar essas assertivas a Pedra Grande, a Nascente, o Forno do Contino e o Paredão dos Índios (Distrito do São Romão), O Caldeirão no Sítio Tabuleiro, Riacho da Samambaia, Lagoa do Sapo (conhecida popularmente por Barragem), Cachoeira do Amor, etc.

Confira as fotos

Paredão dos Índios (Distrito do São Romão)
Nascente no Vale do São Romão.
Forno (no trajeto São Romão - Farias Brito)
Trilha Ecológica do Sítio Poças no dia do Desafio.
Projeto ARCA
Projeto ARCA em dia de visita.
Pedra Grande (Distrito do São Romão)
Lagoa do Sapo (Barragem), na Zona Rural
Lagoa de Santa Tereza.
Lagoa de Santa Tereza idealizada.

A ânsia da mídia pelo ‘padrão FIFA’


Reprodução/Tijolaço
Os ingressos dos principais jogos da Copa, obvio, estão esgotados.

Só não aconteceria isso se a Copa fosse mesmo um fracasso, como canta a nossa mídia, riquíssima de dinheiro e paupérrima de espírito.

O Globo tem, neste momento, uma manchete sobre “a confusão de torcedores revoltados” com o esgotamento dos ingressos.

No site do Globo Esporte, porém, há um vídeo da tal “confusão”.

Há, obvio, frustração de quem tentou comprar seu ingresso na última hora e não conseguiu.
Confusão, nenhuma.

Em São Paulo ,quase o mesmo, apenas um desentendimento por causa de cambistas, o que iria acontecer com jogos de Copa do Mundo em qualquer lugar do planeta, talvez apenas não na Groenlândia.

E a venda de ingressos, todo mundo sabe, é da Fifa.

Com seu padrão, seus métodos e seus prazos.

“Muvucão” no Rock in Rio é sucesso.

Ingresso esgotado na Copa, porém, é fracasso.



A análise é de Fernando Brito e foi publicado originalmente no Tijolaço

Punitivismo seletivo brasileiro bate recorde


O punitivismo seletivo brasileiro está batendo recordes. O punitivismo é a lógica daqueles que acreditam que o Direito Penal é o único capaz de garantir a paz social.

Segundo os defensores de "penas mais duras e prisões em todo o canto", tal paz apenas poderia ser atingida através do aumento em intensidade do castigo e da propagação da dor e do sofrimento.

O punitivismo é um dos vários instrumentos de opressão e dominação que as elites (econômicas e políticas) utilizam em nossa sociedade. É só observar o "público-alvo" desta lógica: negros e pobres. Até quando?



Via Movimento Direito Para Quem

Legado musical de Luiz Gonzaga é lembrado com museu em Recife


Um grande juazeiro transplantado da Caatinga acolhe os visitantes na entrada do Museu Cais do Sertão e antecipa a personalidade ali homenageada. Era também à sombra de uma dessas árvores que Luiz Gonzaga lamentava a perda do amor e cantava ai juazeiro/ela nunca mais voltou/diz, juazeiro/onde anda meu amor. O compositor e instrumentista pernambucano, morto em 1989, aos 76 anos, seria velado na cidade de Juazeiro do Norte antes de partir para a sua Exu natal. Seu legado musical é relembrado no espaço inaugurado no Recife, em mostra que permanecerá por cinco anos, quando outro artista deve tomar o local.

Adaptado a um antigo armazém portuário, ao custo de 97 milhões de reais, o Cais do Sertão é um projeto multimídia em que a tecnologia se alia a obras e instalações específicas, sob a idealização de Isa Grinspum Ferraz, uma das responsáveis pelo Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. No caso da mostra a Gonzaga, o espaço expositivo de 2 mil metros quadrados soma objetos pessoais, como trajes e sanfonas, alguns são réplicas, seus roteiros de programas de rádio, gravações, imagens e documentos.

Em torno do mandacaru de Luis Hermano se espraia e
universo de Gonzaga.
A herança pessoal, porém, se amplia ao universo do Sertão, com maquetes, cenários que replicam residências típicas, ferramentas de trabalho e obras de técnicas artísticas tradicionais. É o caso das xilogravuras de J. Borges, um dos mestres do folclore nacional também no cordel, cerâmicas de Mestre Vitalino, fotos de Miguel Rio Branco e uma árvore de alumínio de Luis Hermano, desta vez um mandacaru.

O material audiovisual contextualiza a cultura sertaneja desde o filme do pernambucano Marcelo Gomes que dá início ao percurso. Como ele, outros realizadores locais registraram o cotidiano daquele ambiente, caso de Lírio Ferreira, Paulo Caldas, Kleber Mendonça Filho e Camilo Cavalcanti. A percepção do Sul na influência de Gonzaga e seu entorno se qualifica nos filmes de Leandro Lima, com a contribuição de José Miguel Wisnik, Carlos Nader, Sérgio Rozemblit, entre outros. O Cais do Sertão ainda será ampliado em mais 5,5 mil metros quadrado com salas para exposições temporárias, auditório e restaurante. (Via Carta Maior)

Confira a música que inspirou a criação desse espaço