Inscrições para o SISU começam dia 02 e relação dos cursos já pode ser consultada


O Ministério da Educação informou nesta quarta-feira, 28/05, que os candidatos que pretendem o acesso à educação superior pública por meio do Sistema de Seleção Unificada – SISU já podem consultar a relação de cursos e vagas ofertadas.

Alunos da Escola de Ensino Médio Santa Tereza, em
Altaneira, durante aula prática de Química.
Foto: Profª. Heloisa Bitu.
As inscrições para a edição do SISU neste segundo semestre poderão ser feitas a partir da segunda-feira, 02 (dois) de junho, e se estenderão até as 23h59 da quarta-feira, dia 04 (horário de Brasília), segundo o edital que fora publicado na terça-feira, 27.  Ainda de conformidade com o órgão educacional, cada estudante pode fazer até duas opções de curso e não haverá cobrança de taxa de inscrição.

Este sistema de seleção unificada toma como base as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A inscrição para a segunda edição de 2014 do Sisu estará restrita ao estudante que tenha participado do exame no ano passado e que não tenha tirado nota zero na redação.

Ao longo do período de inscrições, a classificação parcial e a nota de corte dos candidatos serão divulgadas on-line diariamente para consulta. No próprio sistema, o estudante pode vai tirar dúvidas sobre notas de corte, datas das chamadas, período de matrículas nas instituições, resultados e lista de espera.

A primeira chamada será divulgada a partir do dia 06 de junho, com matrículas nos dias 9, 10, 11 e 13. A segunda chamada, prevista para o dia 24, terá matrículas nos dias 27 e 30 de junho, 1º e 2 de julho.

Note-se que a consulta à oferta de vagas e as inscrições serão feitas exclusivamente na página do Sisu na internet a partir desta quarta-feira, 28.


A turma da bufunfa confessa que “seca” o Brasil na Copa


Para vocês verem o absurdo que é o “mercado”  brasileiro.

A revista Exame, da abril, diz que “Vitória do Brasil na Copa representa risco para ações”.
E publica uma extraordinária entrevista com um destes “tigres de papel” de Bolsa , Luiz Carvalho.

Ele vive um drama de consciência.

Assume que é extremamente tentador torcer contra o Brasil na Copa.

 Uma derrota da seleção pentacampeã de futebol no campeonato seria um golpe para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff”  disse Carvalho.

Se tivermos um desempenho ruim na Copa do mundo, haverá maiores chances de ter um novo presidente”, segundo o sócio-gerente da Tree Capital LLC, com sede em Nova York.

E um novo governo que  seria  mais amigável com os investidores.
Tudo o que é ruim para a Dilma é bom para o mercado”.

As pesquisas menos favoráveis a Dilma, diz a revista, fizeram as ações brasileiras registrar “os melhores retornos do mundo em termos de dólares desde meados de março

Claro que, apesar de todas as declarações, ele e outros gerentes da especulação dizem que não vão torcer contra o Brasil.

Não sejam modestos, meninos, não é só na Copa que vocês torcem sempre contra o Brasil.

PS. Acabo de ver que a turma do “bufunfão”, que é menos tolinha que a nossa aqui, acha o contrário. O Estadão revela que “a previsão de dois grandes bancos internacionais: o norte-americano Goldman Sachs e o italiano UniCredit” é a de que o Brasil será o campeão, enfrentando a Argentina na final.

A análise é de Fernando Brito e foi publicado originalmente no Tijolaço

Como fazer um adolescente gostar de ler?


Ele tem mil e um pretextos para deixar os livros de lado. Diariamente seu filho, já em plena adolescência, é estimulado a dar atenção ao que funciona por meio de botões e luzes, colocando em movimento um mundo de impressões coloridas e sonoras. É o ritual irresistível da tecnologia, sobretudo para quem contava apenas com o que estava no papel para soltar a imaginação. Concorrência brutal - e o livro sai perdendo, eis a conclusão que atormenta os pais que prezam a leitura. Ou haveria como conquistar o espaço do livro no dia a dia de um jovem tão conectado com o seu tempo?

Para o Pedagogo Tiago Calles, na adolescência "o livro
está ali para divertir, fazer refletir, e não tem vínculo a
prática de ensinar.
Especial Importância da Leitura
Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e ideias. Descubra a importância da leitura para todas as idades!

A batalha é difícil, mas a vitória, certa. Ao menos, tem-se essa impressão ao falar sobre o tema com Tiago Calles, professor de Português do Fundamental II, no Colégio Hugo Sarmento, na capital paulista. "O mais importante, entre os jovens de 12 aos 18 anos, é deixar claro que a leitura pode ser um ritual de prazer", avança Tiago, que também dá aula na rede pública de ensino. "Por isso, os pais precisam ter bastante cuidado na hora de escolher o tema de um livro, é o que vai fazer toda a diferença para estimular o filho adolescente a ler - e não provocar o efeito contrário".

Livros de acento pedagógico, por exemplo, devem ser evitados. "Nessa fase, o livro está ali para divertir, fazer refletir, e não ter vínculo à prática de ensinar", salienta Tiago. Escolher o tema do livro de acordo com o temperamento do filho é outra atitude sensata. Ainda há dúvidas quanto à seleção de títulos? Pedir ajuda aos funcionários especializados da livraria sempre dá bons resultados. E quando pai e mãe não têm o hábito de ler, mas gostariam de ver esse gosto desenvolvido no filho, o que fazer? Pior: como fazer da internet parceira de um livro de ficção? Respostas a essas e outras questões que dizem respeito ao prazer de ler entre jovens de 12 a 18 anos são destacadas a seguir, todas elas com o respaldo do nosso especialista.

Aprofunde o conhecimento da temática com as seguintes leituras abaixo:
1. A troca entre pais e filhos é estimulante
2. Da escola para casa
3. O adolescente não se prende a horário de leitura
4. É importante combater as distrações
5. Leitura e navegação na web podem ser conciliadas
6. Para uma fase dinâmina, o microconto é uma boa
7. A opinião tem grande valor
8. Ler enriquece a imaginação



A análise é de Maria Slemenson e Marion Frank e foi publicado originalmente no Educar Para Crescer

Campos elogia Lula, critica Dilma, mas não explica sua ´nova política´


Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (26), o pré-candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, mostrou estratégia bem delineada para a disputa de outubro: elogiar os ex-presidentes Lula e FHC, tentar se mostrar o propagador de uma tal nova política e vender a imagem de administrador bem-avaliado. Provocado o tempo inteiro a falar mal de Lula pelo âncora Augusto Nunes (que nutre uma obsessão patológica em promover ataques ao ex-presidente), Campos fugiu do tema, Articulado e bem treinado, saiu-se bem de questionamentos que passaram sem muita resposta: afinal, como vai fazer a tal nova política e “jogar para a oposição” velhas raposas da política como os senadores José Sarney e Renan Calheiros?

Eduardo Campos, pré-candidato pelo
PSB. Foto: Agência Brasil.
O ex-governador de Pernambuco saiu-se com afirmações de efeito, peças de marqueteiro, já repetidas à exaustão neste ano, coisas como “já estejam avisados desde já” (que Sarney e Renan não terão cargos em um eventual governo seu), “é preciso reduzir o número de ministérios pela metade” e “governo bem avaliado pela população conquista apoio no Congresso” (respondendo como faria a tal “nova política” sem alianças com Sarney e Renan).

Sobre Lula, Eduardo Campos mostrou que tentará mostrar que a presidenta DIlma Rousseff e o presidente de honra do PT não são “a mesma pessoa”: ”Sou candidato para ganhar a eleição. Lula não é candidato. Nossa disputa não é com Lula, é com a presidenta Dilma”.

Com uma bancada de entrevistadores variada – indo do conciso e bem-colocado ao quase bajulatório -, Eduardo Campos conseguiu fugir com esperteza de questões espinhosa, como o fato de não ter deixado a “velha política” de lado quando era governador de Pernambuco e também posições pessoais sobre aborto, a legalização das drogas e o casamento gay – contrário a todos.

Se poupou Lula, não fez o mesmo com Dilma – chegando até mesmo a subir a retórica e deixar escapar pequenas agressões -, com quem até ontem mantinha relação próxima, de governador aliado. “Quem era a mãe do PAC se tornou a madrinha da inflação, do baixo crescimento, do que está acontecendo na Petrobras”.

Também acusou a presidenta de não enfrentar a corrupção. “Não enfrentou os malfeitos. Teve oportunidade de corrigir os erros e não fez isso. Há um desejo hoje generalizado de mudança”, disse.

Eduardo Campos, que firmou pacto de não-agressão com o tucano Aécio Neves, negou no Roda Viva tal acordo, e buscou parecer diferente do senador mineiro só na forma de “fazer política”, porque o conteúdo do que defendeu (como cortar ministérios, dar vez a um desejo genérico de mudança da população). “Eles (PSDB) vão continuar submetendo o Brasil à divisão que o país já não suporta.”

Via Entrefatos

Moda da Ellus fala de Brasil atrasado, mas é investigada por trabalho escravo


A ELLUS surpreendeu no desfile primavera-verão do SPFW deste ano com a campanha #protestoellus: Abaixo Este País Atrasado.

Um protesto esquisito, num local que não combinava.

Um debate ideológico se seguiu, sob o hálito do verdadeiro debate, o da luta de classes.

Moda da Ellus classifica Brasil como atrasado.
Foto: Blog do Marcelo Rubens
Como o debate sobre os que reclamam da deselegância dos novos consumidores em aeroportos e da construção de uma estação de metrô que traria gente “diferenciada” num bairro de gente fina e educada, que anda de metrô em Paris e NY.

A ELLUS esclareceu. Soltou o “DESABAFO”:

“O Brasil está entupido, um congestionamento em tudo. Não anda no trânsito, nos aeroportos, nos hospitais, nas estradas, na energia, nas escolas, na comunicação, na burocracia (corrupção)… Até a água está entupida!

Dificuldade para tudo! As coisas não fluem! Tudo é tão difícil! Tudo isso gerando esse custo. Brasil = ineficiência, improdutividade. Isso faz com que fiquemos isolados do mundo, acarretando esse atraso todo em relação ao mundo moderno.

É claro que os maiores responsáveis são os políticos e os governos antiquados, cartoriais, quase medievais, que com suas ideias atrasadas de protecionismo acabam por gerar atrofia.

Até para indústria da moda, exportar o nosso design fica difícil com todo esse custo, abrindo espaço maior para as importações de roupas e acessórios provenientes de países pobres, porque nós não temos condições de competir.

Precisamos desburocratizar, simplificar para motivar, avançar, abrir, internacionalizar, se não, cada vez mais, ficaremos isolados nas geleiras do Polo Sul.

Que Brasil é esse em que até as empresas e patrimônios públicos acabam destruídos?!?!

ABAIXO ESSE BRASIL ATRASADO!

TIME ELLUS”

Faz sentido.

Até lembrarem que a empresa é questionada pela Justiça se utiliza MÃO DE OBRA ESCRAVA.
O Processo corre na 2ª Região do Ministério de Trabalho e foi denunciado pela procuradora Carolina Vieira Mercante em 2012, que instaurou um inquérito civil e convocou representantes da Etiqueta Ellus através da portaria 1083/2012.

As empresas Marisa, Pernambucanas, C&A, Zara, Collins e Gregory também estiveram na mira do Ministério do Trabalho por causa de denúncias do uso de trabalho escravo.

Em 2010, a Marisa recebeu 48 autos de infração: 16 bolivianos trabalhavam em condições análogas às de escravidão na zona norte de São Paulo; cadernos encontrados no local davam indícios de tráfico de pessoas; funcionários cumpriam uma jornada que começava às 7 da manhã e seguia até às 9 da noite, com expediente do fim de semana.
Multada, a empresa cortou mais de 70 fornecedores.

A Zara recebeu 48 autos de infração: jornadas de até 16 horas por dia, salários irrisórios, proibição de deixar o local sem autorização prévia, uso de mão de obra infantil, ambientes se ventilação, fiação exposta.

A empresa foi multada e passou a se envolver em ações de auxílio a imigrantes.

Em 2011, a Pernambucanas foi informada que trabalhadores em condições degradantes haviam sido encontrados em duas oficinas, menores de idade, mulher com deficiência cognitiva; trabalhavam mais de 60 horas semanais em troca de um salário médio de R$ 400.
A empresa subcontratada assumiu a culpa.

A Gregory recebeu 25 autos de infração. Em 2012, a Superintendência do Ministério do Trabalho achou evidências de trabalho escravo; trabalhadores recebiam R$ 3 por cada vestido de renda confeccionado; oficina embolsava R$ 73, e a loja o vendia por R$ 318; 23 bolivianos foram libertados, todos submetidos a jornadas excessivas de trabalho e servidão por dívida; armários eram trancados com correntes para que os trabalhadores não se alimentassem em horários impróprios.

De que Brasil atrasado falamos?


Via Blog do Marcelo Rubens Paiva, no Estadão