5 de julho de 2021

Comissão aprova reserva de 40% do Fundo Nacional de Cultura a artes negra e indígena

 

Comissão aprova reserva de 40% do Fundo Nacional de Cultura a artes negra e indígena. (FOTO/ Reprodução/ Nova Escola).

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 765/19, que reserva 40% do Fundo Nacional de Cultura (FNC) a iniciativas vinculadas à cultura e à arte negras e indígenas. Pelo texto, os projetos vinculados à cultura e à arte de povos negros deverão priorizar comunidades quilombolas.

De autoria do deputado Bacelar (Pode-BA), a proposta altera a Lei Rouanet, que destina incentivos fiscais à cultura nacional por meio do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).

O parecer do relator, deputado Frei Anastacio Ribeiro (PT-PB), foi pela aprovação do PL 765/19, e pela rejeição do PL 1630/21, apensado. O parlamentar ressalta que a distribuição de recursos para o financiamento de atividades culturais ligados aos povos negros e indígenas tem tido baixo grau de aprovação.

"A predominância da cultura branca europeia no Brasil contribuiu de forma decisiva, ao longo dos últimos séculos, para construção de um padrão conceitual que nega a ideia de nação miscigenada e de que inexiste a prática do racismo no País", disse.

Segundo o relator, a contribuição dos africanos e de seus descendentes na cultura brasileira passa pela dança, música, religião, culinária, idioma, entre outros aspectos. "A influência indígena na cultura brasileira não é menos importante do que a de matriz africana", completou.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

Ex-presidentes da Fundação Palmares afirmam que atual gestão está voltada para desmonte

 

Ex-presidentes da Fundação Palmares, Carlos Moura e Zulu Araújo lamentam atitudes da atual gestão, apontando diversionismo e autoritarismo (FOTO/ Reprodução)

Por Nicolau Neto, editor

Como se não bastasse à retirada de ícones da luta antirracista no Brasil e da promoção da história e cultura negra da lista de personalidades da Fundação Cultural Palmares (FCP), o atual presidente, Sérgio Camargo, promoveu mais uma ação que descaracteriza por completo o objetivo da entidade. Camargo resolveu excluir do acervo por “teor marxista”, “perversão”, dentre “incômodos”, obras da Fundação.

Incômodo mesmo foi atitude do Sérgio Camargo gerou em Carlos Moura e Zulu Araújo, dois ex-presidentes da FCP. Segundo a RBA, eles classificaram as ações do atual gestor como obscurantista, além desviar a atenção para um incessante processo de “desmonte” da instituição, criada em 1988 (Lei 7.668).

Um relatório divulgado pela Palmares permitiu perceber que fato houve um “desvio da missão” da fundação, pois há na lista obras de autores considerados insuspeitos de Marxismo, a exemplo de Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares e até o folclorista Câmara Cascudo. Existe ainda, como apontou a entidade má conservação, porém, os autores enquadrados neste item não estão na lista do “desvio institucional”.

O advogado Carlos Moura, primeiro presidente da FCP, destacou que a criação da Palmares levou mais de duas décadas e que foi fruto de reivindicação, principalmente na década de 70. “Foi a concretização de um sonho do movimento negro, na perspectiva de se ter no organograma do Estado brasileiro um órgão destinado a preservação da cultura afro-brasileira”, disse ele ao passo que lamentou o desmonte que vem ocorrendo.

Já Zulu Camargo, trouxe a lume o objetivo da Fundação que é “preservar, valorizar e difundir as manifestações de origem negra, no sentido de promover a inclusão do negro na sociedade brasileira”. Para ele, a exclusão de livros não corrobora para o acesso a informação e que a atitude “revela intolerância, em grande medida uma estupidez e uma tentativa de censurar o conhecimento.”

Os ex-dirigentes criticaram e apontaram ainda a tentativa de esvaziamento da entidade em suas funções.

4 de julho de 2021

Associação Cristã de Base completa 39 anos

 

Mais um ano que brotamos do chão nossas esperanças em dias melhores que cheguem em nossos lares luzes de alento em dias tão difíceis que atravessamos do ano passado até o momento. Nos solidarizamos com as famílias que perderam entes querido nessa pandemia acometidos pelo coronavírus. 

Na caminhada por um sonho coletivo, de muitos corações engajados e muito trabalho nos dedicamos em ver uma transformação de vida no cenário tão batido de escassez, fome e miséria. Foram anos que passamos para ver o país sair do mapa da fome, anos de muito esforço coletivo para levar melhores condições de vida aos povos do semiárido. 

A ACB nasceu da luta de um grupo que se desprendeu de um coletivo ligado a igreja, mulheres e homens que passaram pela Ditadura Militar e tiveram em seus corações o desejo de ver o povo da zona rural com uma vida digna. Foram anos de muita batalha, muitas pessoas passaram pela escola ACB, é assim que muitos a chamam, uma verdadeira escola. Escola que em sua trajetória pode ver voos de muitos que por ela passaram, pessoas que seguiram rumos que foram trilhados o início de seus aprendizados nesta escola que esteve sempre ligada aos ensinamentos de Paulo Freire, na valorização da sabedoria popular. 

Cada uma e cada um que por essa escola passou pode deixar parte de si e levou um pouco da instituição em sua vida. Ano passado tivemos a passagem de nosso querido Jeová que será sempre lembrado por seu legado e alegria. Agroecologista, plantador de árvores, militante, lutador, pai, amigo e sonhador. Jeová brotou no Céu. Aqui na Terra semeou sonhos e deixou muitas saudades. Partilhou sabedoria por onde passou.

Os mais experientes que ainda fazem parte dessa caminhada são fonte de sabedoria e partilham suas experiências ao longo desses 39 anos de luta e resistência. Nomes que carregam traços de uma instituição que segue rumo ao bem viver, que na roda da vida traz a agroecologia como engrenagem que une os ensinamentos do povo e do tecnicismo das universidades.

Mais um ano sem nossa tradicional comemoração realizada na Feira Agroecológica do Crato, momento que nos unimos com associadas e associados, parceiros e amiges.

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Texto de Nelzilane Oliveira, comunicadora popular da ACB.

Escritora Nezite Alencar conversará sobre poesia e cangaço

 

Nezite Alencar. (FOTO | Reprodução | Whatsapp).

Nesta segunda, 05, às 16h30, pelo Instagram: @projetofalacao, a escritora Nezite Alencar participará de live para falar sobre sua trajetória e aproximação com a literatura. 

Toda segunda o projeto Falação que  é desenvolvido pelo Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti, em parceria com a rede municipal de Ensino do Crato e escolas que compõe o Território Criativo do Gesso traz um trabalhador ou trabalhada da palavra para uma conversa. O objetivo é contribuir para uma cultura leitora, através da aproximação de pessoas que escrevem, suas obras e a comunidade escolar.  

Nezite Alencar nasceu no sítio Olho D’água dos Glauteres, em Campos Sales, mas atualmente reside no Crato. Trabalhou na Educação durante 40 anos como Professora do Ensino Fundamental e como Coordenadora Pedagógica. Fundou o Centro Educacional Enéas Arrais, escola Comunitária onde foi voluntária por mais de dez anos.

Graduada em História pela Universidade Regional do Cariri (URCA) e Pós-graduada em História do Brasil. Pesquisadora do Cangaço e membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC). Escreve poesia desde a adolescência e tem vários paradidáticos publicados. É membro da academia dos Cordelistas do Crato, com mais de 40 folhetos publicados.

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Texto encaminhado ao Blog por Alexandre Lucas, Colunista.

#3JForaBolsonaro encheu as ruas do país e dominou as redes sociais

 

As ruas centrais de Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro foram totalmente ocupadas. (FOTO/ Reprodução).

Este #3JForaBolsonaro, dia nacional de protestos contra o presidente Jair Bolsonaro realizado neste sábado (3), encheu as ruas de 312 cidades brasileiras de todos os tamanhos. E de 35 outras localizadas em 16 países do Exterior. Logo cedo, desde as 8h, manifestantes já estavam se juntando a outros. Com faixas e cartazes com mensagens de rejeição ao presidente, associando os efeitos de sua necropolítica com os mais de 500 mil mortos em todo o país. Por isso reivindicam vacina para todos e pagamento de auxílio emergencial até o final da pandemia. Eram grupos de todos os tamanhos, tomaram as principais ruas e avenidas. No total, mais de 800 mil pessoas. Ou seja, muito distante dos “gatos pingados nas ruas”, como prefere desdenhar o governo no alvo dos protestos.

Nas redes

De acordo com a campanha Fora Bolsonaro, o #3JForaBolsonaro movimentou também as redes sociais ao longo do dia. Segundo dados analisados pelo professor Fabio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a tag #3JForaBolsonaro foi contabilizada em mais de 500 mil postagens no Twitter. E dominou a rede. Comparada à manifestação nacional de 19 de junho, havia presença de 25% de bolsonaristas interagindo com o conteúdo. Hoje foram apenas 9% – o que pode apontar para uma redução das atividades do bolsonaristas em defesa do governo nas redes sociais.

Em participação no ato da Avenida Paulista, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) disse que, a cada nova manifestação, o presidente fica “com mais medo”. E pelo jeito, o povo tem cada vez mais vontade de derrubar esse governo nas ruas.
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Com informações da RBA.


3 de julho de 2021

Juazeiro do Norte recebe 3º ato Fora Bolsonaro

3J Ato Fora Bolsonaro em Juazeiro do Norte. (FOTO/ Leandro Medeiros).


Por Nicolau Neto, editor

Pela terceira vez em menos de dois meses, ativistas, professores/as, movimentos sociais, representantes de sindicatos e de partidos políticos de esquerda saíram às ruas contra os retrocessos do governo federal e pedirem o impeachment.

No cariri cearense, o 3º Ato Fora Bolsonaro foi realizado na manhã deste sábado, 03, no Centro de Juazeiro do Norte que se somou as mais de 340 Mobilizações em todo o país.

As ações são foram organizadas pela Frente Povo Sem Medo, Povo na Rua e Frente Brasil Popular e além das finalidades já mencionadas, visavam também cobrar a vacinação de toda à população, o Auxílio Emergencial de R$ 600, marcar posição contrária à PEC 32, da Reforma Administrativa) e o PL nº 490, que prejudica a Demarcação de terras Indígenas.

Segundo o fotógrafo Leandro Medeiros, "a permanência de Bolsonaro na Presidência da República é um grande risco à saúde pública" e por isso mesmo "as manifestações pelo Fora Bolsonaro apresentam riscos bem menores do que não fazermos nada em nossos lares".

O professor Darlan Reis Jr (URCA), que participou do ato, foi um dos primeiros a divulgar em sua redes sociais e, de acordo com ele, cerca de 200 pessoas marcaram presença.



70 anos da primeira lei de combate ao racismo

(FOTO/ Reprodução/ Fundação Cultural Palmares).

Em 3 de julho de 1951, o Congresso brasileiro aprovou a Lei 1.390, conhecida como Lei Afonso Arinos. A legislação é a primeira de combate ao racismo no Brasil, e torna o crime imprescritível e inafiançável. O autor, então deputado federal Afonso Arinos de Melo Franco (UDN), de acordo com informações da Fundação Cultural Palmares, foi motivado por um caso de racismo contra uma bailarina negra. Katherine Dunham, afro-americana, foi impedida de se hospedar em um hotel em São Paulo devido à sua cor de pele.

Atualmente, a Lei Afonso Arinos contribui com a luta antirracista, de acordo com a advogada Beatriz Mascarenhas. A jurista explica que norma, apesar de possuir algumas controvérsias quanto à motivação por trás de sua criação, não deixa de ser um marco histórico de extrema relevância para o movimento negro e para a discussão racial no Brasil.

Com a abolição da escravatura em 1888, sem a criação de políticas de inserção e acolhimento da população negra e periférica no contexto social brasileiro, o que se viu foi a permanência de atitudes discriminatórias e de segregação racial”, contextualiza a advogada.

O movimento negro, de acordo com Mascarenhas, insurgia contra essa falta de políticas e contra a discriminação existente, porém, de maneira silenciada. A jurista destaca que, portanto, em 1951, a legislação pautava pela primeira vez no Congresso brasileiro a impossibilidade de que fosse mantida impune qualquer conduta de segregação ou discriminação. “No entanto, foi só com sua evolução ao longo dos anos que vimos maior aplicabilidade”, ressalta.

Por que é difícil aplicar a Lei Afonso Arinos?

Após 70 anos de sua criação, a Lei Afonso Arinos é, por vezes, substituída por outras normas mais recentes e abrangentes. Os registros de injúria racial no país apresentaram aumento de 23,4% no ano passado, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020.

A advogada explica que a caracterização do crime de racismo, na qual se enquadra a Lei Afonso Arinos, se dá por um ato coletivo de propagação ou pregação da superioridade de determinados grupos étnicos em face de outros, o que torna o crime imprescritível e sem aplicação de fiança, com previsão de penas mais duras.

Já a injúria racial possui a previsão de pagamento de fiança e tem o prazo para denúncia de seis meses a partir do ato, sendo as penas mais brandas. A caracterização da injúria se dá pela ofensa à honra de um indivíduo específico em razão de elementos ligados à sua cor, raça, etnia, religião ou origem”, explica.

A maior dificuldade para enquadramento de condutas discriminatórias como crimes de racismo, de acordo com a jurista, é a resistência que se tem no país para enxergar a questão racial de forma coletiva.

Quando um corpo negro é alvejado, seja por bala, seja por algum tipo de ato discriminatório, sabemos os efeitos que isso gera na saúde mental – e até mesmo física – de todos os negros e negras daquela sociedade”, pondera.

Na avaliação de Mascarenhas, é comum que toda e qualquer discriminação seja tratada de forma muito individualizada e específica, impedindo a identificação e revolta coletiva. Além disso, por ter penas mais brandas e a possibilidade de fiança, a jurista acredita ser mais cômodo às autoridades policiais o enquadramento dos investigados em injúria racial.

Costumeiramente as autoridades compõem a raça/etnia predominantemente nos centros de poder e nas elites. No crime de injúria racial, resume-se o ato sofrido pelo indivíduo negro como mera ofensa à honra, quando, na verdade, sabemos os efeitos mais graves que situações de tensão racial representam”, ressalta.

Alterações na Lei e acréscimos

A Lei Afonso Arinos sofreu diversas alterações ao longo da história. Em 20 de dezembro de 1985, por exemplo, foi modificada por pela proposta do deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira, que incluiu entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceito de raça, cor, sexo ou estado civil. Já em 5 de janeiro de 1989 foi estabelecida a pena de reclusão para quem tenha cometido atos de discriminação ou preconceito de raça cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Para eliminar qualquer possibilidade de brecha, desde 2020 o senador Paulo Paim (PT) tenta a aprovação do Projeto de Lei (PL) n° 4373, que prevê a inclusão do crime de injúria racial na Lei nº 7.716, de 1989, equiparando-o ao crime de racismo. A proposta é aumentar também a pena para a injúria racial, que passaria a ser de dois a cinco anos de reclusão, com multa. Pelo texto atual do Código Penal, quem for responsabilizado pela prática desse tipo de crime poderá ser condenado com a pena de reclusão de um a três anos, além da multa.

Em entrevista à Agência Senado, o senador Paim afirma que o PL é uma demanda dos movimentos negros. “Precisamos reparar essa chaga histórica, esse racismo estrutural, desumano, que existe em nosso país. Injúria racial é crime inafiançável e que não prescreve. O mundo inteiro está percebendo que a união de todas as cores, que a valorização da humanidade é o único remédio para curar os seres humanos”, aponta o senador.

Provas e denúncia

Atualmente, para que uma denúncia se enquadre na Lei Afonso Arinos é necessário que se comprove um ato de discriminação racial, étnico, religioso ou de origem que atinja o coletivo. Para formalizar a acusação existem vários canais que podem ser utilizados, como o Disque Direitos Humanos (Disque 100), que é um Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, responsável por receber, examinar e encaminhar denúncias de teor discriminatório, com respeito ao anonimato.

É possível também se dirigir à delegacia mais próxima e fazer um boletim de ocorrência, com o máximo de detalhes possíveis relacionados à situação e aos denunciados, a fim de evitar qualquer tipo de alegação de impossibilidade nas investigações.

Ao denunciante, a advogada Beatriz Mascarenhas aconselha analisar se o agente de polícia está registrando um Termo Circunstanciado de Ocorrência, utilizado para registros de crimes de menor potencial ofensivo.

Isso porque, se esse for o registro, caberá ao denunciante insistir pelo registro do Boletim de Ocorrência, dado que não se tratam os crimes de injúria racial ou racismo de crimes de menor potencial ofensivo, devendo ambos serem investigados, sempre que possível, por meio de inquérito”, explica.

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Com informações da Alma Preta.

"Fora, Bolsonaro": veja lista com locais de atos do próximo sábado (3)

(FOTO | Paulo Pinto | AFP).

terceiro ato nacional pelo "Fora, Bolsonaro" marcado para o próximo sábado (3) já foi confirmado em 314 cidades do Brasil e do exterior, segundo levantamento da Central de Mídia das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que estão convocando a mobilização. Além de pedir a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a população vai voltar às ruas com as palavras de ordem "vacina no braço" e "comida no prato". 

Os protestos serão uma sequência aos atos de 29 de maio e 19 de junho, que demonstraram a enorme insatisfação popular com o governo federal. As manifestações haviam sido convocadas para o dia 23 de julho, mas o desgaste de Bolsonaro provocado por denúncias de corrupção e propina na compra de vacinas antecipou a mobilização

É fundamental comparecer apenas a manifestações em locais abertos e bem ventilados, sem aglomeração. Mesmo ao ar livre, deve ser mantido o distanciamento de dois metros e o uso de máscaras. 

Com quase 520 mil mortes por covid-19 em território nacional, os protestos mantêm as reivindicações de maior investimento no SUS, garantia de leitos e insumos, aceleração da vacinação, auxílio emergencial de R$600, políticas para manutenção de salários e apoio a pequenas e médias empresas. Todas bandeiras estão sintetizadas na palavra de ordem "Fora, Bolsonaro".

O mandatário viu o cerco se fechar ainda mais na quarta-feira (30), quando deputados, líderes de partidos políticos e integrantes de movimentos e organizações sociais protocolaram um "superpedido" de impeachment na Câmara dos Deputados. Diversas correntes e partidos se uniram no documento que agrega 23 tipos penais que teriam sido cometidos pelo presidente.

Clique aqui e veja a lista de atos confirmados no 3J.

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Com informações do Brasil de Fato.