21 de dezembro de 2012

Juventude tem novo encontro para definir agenda de luta para 2013




PILARES DA LUTA DA
JUVENTUDE

Integrantes de diversos movimentos de juventude se reuniram na sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo, para discutir e fechar um calendário de mobilizações, dentro da tradicional Jornada de Lutas da UNE, que será realizada em março de 2013.

Entre os presentes estavam o presidente da UNE, Daniel Iliescu; representantes da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), do Coletivo de Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Levante Popular da Juventude.

Na reunião foram discutidas as pautas que nortearão a Jornada de Lutas do próximo ano. Temas como reforma política, a violência contra a juventude, educação com foco no financiamento estudantil e a democratização dos meios de comunicação foram considerados bandeiras de luta primordiais.

‘’A UNE aposta na unidade dos movimentos sociais para lutar pelos direitos do povo brasileiro, e durante a próxima Jornada de Lutas não será diferente’’, afirmou Daniel Iliescu. “Em 2013, vamos de novo pintar os nossos sonhos e escrever mais uma importante página na história do poder jovem brasileiro”, completou.

O aproveitamento de espaços de mobilização para angariar esforços também foi bastante discutido. Em janeiro, durante o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) e 8ª Bienal da UNE, novos encontros serão realizados para que os preparativos sejam iniciados.

‘’O Coneb, para nossa satisfação, teve recorde histórico com mais de 3500 centros acadêmicos credenciados. É um impulso muito grande do movimento estudantil’’, afirmou Iliescu.

No dia 8 de janeiro, uma nova reunião será realizada para definição de datas e locais.

‘’O próximo ano será de muita luta porque a juventude urge mudanças no Brasil’’, afirmou o representante do coletivo de juventude do MST, Raul Amorim.

A Jornada Nacional de Lutas

A Jornada Nacional de Lutas, organizada pela UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e ANPG, ocorre anualmente no mês de março, em homenagem ao estudante secundarista Edson Luis. Paraense radicado no Rio de Janeiro, Edson foi morto pela ditadura militar com um tiro no peito dia 28 de março de 1968 quando protestava no restaurante universitário Calabouço contra o aumento no preço da refeição. Todos os anos os estudantes promovem uma série de intervenções em diversas regiões do país para apresentar suas reivindicações e assim, dialogar com os setores da sociedade.



Créditos: UNE

20 de dezembro de 2012

Estou preparado para receber todas às criticas, principalmente de politiqueiros, afirma prefeito de Altaneira




PREFEITO REELEITO
DELVAMBERTO SOARES (PSB)

O prefeito reeleito de Altaneira, Delvamberto Soares (PSB) falou pela primeira vez sobre o momento crítico que o município está passando. Muitos funcionários foram demitidos em virtude das péssimas condições financeiras. O caso gerou muitas discussões nas redes sociais, aumentando, inclusive, o grito roco da oposição que aproveitou a oportunidade para tecer comentários a respeito. A crise gerou corte nos repasses financeiros a prefeitura.

Diante desde quadro a administração resolveu não realizar o tradicional festejo alusivo à emancipação política desta localidade que, completou no último dia 18 (dezoito) 54 anos de autonomia político-administrativa.  O fato não foi bem vista pela oposição. De acordo com o líder desta na Câmara, o vereador Adeilton (PP), no grupo A POLÍTICA DE ALTANEIRA, isso se configura como um ato de desrespeito e de desmoralização.

No seu perfil no facebook o gestor do município comentou sobre os acontecimentos centrais e afirmou que a situação de Altaneira já se encontra regularizada e que realizará o réveillon.

Confira o discurso:

“Venho recendo diversas criticas diante algumas posições que venho tomando como gestor municipal, não foi fácil tomar essas decisões, como é do conhecimento de todos herdamos uma divida volumosa da gestão anterior, seria muito fácil pra mim colocar a culpa em quem realmente causou tudo isso, faço diferente, busco solucionar e resolvemos grande parte deles e hoje o nosso município se encontra totalmente regularizado para receber qualquer convênio em todas suas esferas.

Estou preparado para receber todas as criticas, principalmente de politiqueiros e pessoas que o único compromisso é falar mal sem apresentar soluções e que querem voltar ao poder a qualquer custo. Nada, mais nada vai mudar o meu foco, foi reeleito com mais uma enorme maioria e com certeza todos esperam um governo diferente, até porque se não pra mudar teriam continuado com mesmo modelo político.

A menos de três meses realizamos a maior festa de padroeiro, e essa mesma turma também fez criticas negativas, temos dezenas de prioridades mais importante do que festas dançantes.

Estamos realizando nessa semana um grande evento "O Natal de Luz" que com menos de vinte mil reais e ajuda de dezenas de voluntários esta sendo um evento bem maior e com custo 100 % menos do que anos anteriores.

Aproveito para agradecer a todos que se dedicaram dias e noites para realizar esse fabuloso evento, essas sim, pessoas importantes que com todas as dificuldades mostraram talento e criatividade e que não mede esforços e contribui para uma Altaneira realmente melhor.

Há!!!
Para alegria de muitos e tristeza dos pessimistas a pouco assinei convênio de 40.000,00 com o Estado para realização do Réveillon.
Abraço a Todos”.

Rádio Altaneira Fm e o Notícias em Destaque são muito distantes da realidade do Município




A RÁDIO ESTÁ SITUADA NO PRÉDIO
OCUPADO PELA ARCA

O altaneirense já aprendeu, mesmo que a trancos e barrancos e, diga-se de passagem, na maioria das vezes, incoerentemente, a se posicionar sobre os fatos que perpassam por sua realidade.

Nas esquinas, nos bares (porque não), nas calçadas, no campo de futebol, no ginásio poliesportivo, dentre outros espaços, o altaneirense e até mesmo aquele que não o é comenta, pergunta e discute os principais assuntos que afligem os munícipes, assim como aqueles que vêm ganhando maior destaque. Quem não se lembra ou nunca tenha comentado sobre os novos secretariados? Ou ainda sobre a escolha dos novos membros da mesa diretora do poder legislativo? Da Seca (que não é novidade)? Das péssimas condições dos serviços prestados pela Cagece?

Recentemente, o assunto mais intrigante que ganhou as ruas e mais ainda as redes sociais foi, não sem razão, a não realização dos festejos alusivos aos 54 anos de emancipação política do município. Antes, durante e depois o fato repercutia.

Faz- se necessário afirmar que os assuntos mencionados merecem atenção, discussão sadia e acima de tudo coerência. Não se pode comentar apenas por comentar, para satisfazer seu ego, ou apenas para sustentar a posição que ocupa (seja situação ou oposição).

O povo precisa saber o que se passa.  Na vida real, a situação ainda é, lamentavelmente, de um povo fadado ao fracasso, simplesmente por não buscar se inserir nos espaços de atuação, no ambiente da discussão, do diálogo.

Quando a matéria é mídia, infelizmente a situação é catastrófica. Tem-se apenas um único veículo de comunicação, a Rádio Altaneira Fm. E os membros que a compõem parecem que vivem em Nova Olinda, Santana do Cariri, Crato, Assaré, Sobral, Juazeiro do Norte, dentre outros espaços, menos em Altaneira.

Os fatos aqui elencados não foram tratados pela Rádio e, muitos menos pelo o Notícias em Destaque (projeto de um informativo a serviço da cidadania de minha autoria) e quando o foram não com a devida atenção que mereciam e, até, muitas das vezes, tomando partido contrários ao do povo.

A Rádio e, em particular, o Notícias em Destaque não consegue aterrissar em solo altaneirense e tratar dos assuntos que interessa a comunidade. Até agora, os membros não procuraram o gestor para saber o porquê da não realização dos festejos ao dia do município, embora os motivos já estejam à vista. Como não o fizeram sobre a escolha dos novos secretariados, das chapas que irão concorrer à mesa diretora da câmara (só para constar os que estão mais em destaque).

E enquanto se tiver uma mídia assim, distante da realidade local, as informações continuarão sendo transmitidas de forma fragmentada, sem coerência nenhuma e, povo continuará discutindo sem as reais condições para discuti-la.

O quadro ainda é de uma mídia fajuta, de uma oposição que está sendo hipócrita e de uma situação que ainda não consegue se articular com os meios de comunicação para prestar esclarecimento.

19 de dezembro de 2012

Movimentos Sociais: Relançamento de “Brava Gente” conta a historia do MST




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 “Ocupação de terra em nosso país faz parte da nossa história nacional. Tornou-se um patrimônio brasileiro a tal ponto que a legislação a incorporou ao próprio conceito de propriedade. Porém, o MST trouxe a novidade da organização da ocupação de massas, levada com garra, em todos os pontos do país, em terra produtiva ou improdutiva, com a inarredável certeza da vitória contra o latifúndio e até contra o próprio governo.” 

A Editora Perseu Abramo, em coedição com a Editora Expressão Popular, relança “Brava Gente: A trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil”. O livro, que já vendeu mais de 10 mil exemplares, completa doze anos de sua 1ª edição, quando fora concedida entrevista de João Pedro Stedile. Trata-se de um abrangente diálogo entre uma das principais lideranças nacionais do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – e o geógrafo e professor Bernardo Mançano Fernandes.

A história do MST, desde as primeiras manifestações de trabalhadores do campo por melhores condições de trabalho e subsistência, em 1979, passando pelo conturbado período do regime militar e indo até o os governos Collor e FHC, é contada e analisada através do depoimento de Stedile, em trabalho de três dias junto ao autor da obra. São abordados temas como aprendizado do movimento com as experiências de organizações camponesas pioneiras, a luta para a conquista da terra e o nascimento de uma entidade representativa de combate a injusta distribuição das propriedades rurais no Brasil.

O líder do MST conta como a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab) foi pensada e se desenvolveu por meio de um processo técnico de qualificação. Stedile revela ainda que o movimento planejou um modelo de assentamento que fosse “cartão de visitas” para a sociedade. Isso seria feito através de práticas de reflorestamento em áreas desmatadas pelo latifúndio, com plantações de flores e arborização de pátios e praças, além de tratamento especial das estradas e entradas das ocupações. Também haveria promoção de atividades culturais e festejos em datas significativas.

Participante da luta pela reforma agrária desde o final da década de 70, Stédile é testemunha das grandes vitórias e derrotas do MST. Vivenciou as ações na Encruzilhada Natalino, em Ronda Alta (RS), o trabalho da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a qual confere grande importância na formação da identidade do próprio movimento, e pôde, entre tantas lutas, tirar aprendizados e ganhar voz a partir de episódios como o massacre de Eldorado dos Carajás (PA), quando houve repressão policial que resultou em mortes de trabalhadores rurais.

Entre todas as descobertas e redescobertas que “Brava Gente: A Trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil” proporciona ao leitor, cabe ressaltar características que tornam o MST importante objeto de estudo, com destaque para sua virtude democrática, a qual permite que ocorra engajamento de diferentes individualidades e grupos familiares em sua totalidade, sem considerar diferenciações e estereotipagens.


Créditos: Carta Maior

Deus não é o criador, afirma estudiosa da Bíblia




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Uma respeitada estudiosa do Velho Testamento acredita que a visão de Deus como criador de todas as coisas é falsa, e que a Bíblia foi traduzida erroneamente durante milhares de anos. Ellen van Wolde, da Universidade de Radboud, na Holanda, afirma que a primeira frase da Bíblia, “No começo, Deus criou o Céu e a Terra”, não é uma tradução fiel do texto original, em hebreu.

Wolde afirma ter realizado uma análise textual que sugere que os escritores da Bíblia não tinham a intenção de afirmar que Deus criou o mundo – e que, de fato, a Terra já existia quando ele criou os humanos e os animais. A pesquisadora analisou os escritos originais do hebreu e colocou-os no contexto da Bíblia como um todo, e no contexto de outras histórias de criação da antiga Mesopotâmia.

Segundo a pesquisadora, a palavra “bara”, que aparece na frase, não significa “criar”, e sim “separar”, no sentido espacial. Deste modo, o significado original da frase seria “No início, Deus separou o Céu e a Terra”.

Wolde diz que sua análise mostra que o início da Bíblia não é o início dos tempos, e sim o início de uma narração. “A ideia da criação a partir do nada é um grande mal-entendido”, diz a pesquisadora.

As descobertas do estudo são bastante radicais, e ela afirma que espera que as conclusões levantem um debate religioso. Entretanto, ao contrário do que se possa acreditar, a pesquisadora é religiosa, e ficou pessoalmente incomodada pelas descobertas: “Me considero religiosa e o Criador era algo muito especial, como uma noção de confiança. Quero manter esta confiança”, diz.



Créditos: Hypescience.com