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A impressionante foto que mostra o impacto do Tour de France nas pernas de um ciclista


Uma espiadela na foto abaixo faz questionar se fazer exercício é algo que realmente só faz bem.

Mas é preciso dizer que as pernas do ciclista polonês Pawel Poljanski tinham pedalado 2.829 km em apenas 18 dias quando ele postou a foto delas no Instagram, pouco após completar a 16ª etapa do Tour de France, a mais tradicional prova do ciclismo, que ainda está em curso.

Da BBC - "Depois de 16 etapas, minhas pernas estão cansadas", disse ele na postagem, em um comentário que beirou o sarcasmo.

Seus seguidores, porém, estavam mais preocupados com sua saúde.

"Por favor, vá ao médico", pediu um deles.

Mas o que aconteceu com o polonês para que ele se parecesse, nas palavras de um seguidor, com uma "folha humana"?

'Normal'

O ex-ciclista britânico Rob Hayles, ex-campeão mundial, conta que o aspecto das pernas do polonês não é tão anormal assim.

"Já vi ciclistas parecendo daquele jeito até no inverno, mesmo sem treinar."

Hayles explica que, para esses atletas, a relação entre força e peso é crucial em uma competição marcada por provas de velocidade e resistência, com grandes aclives.

"Um ciclista de velocidade tem mais força, mas geralmente seu peso é maior, e por isso ele não acompanha o ritmo na subida. Daí, você precisa de equilíbrio entre força e peso", diz.

"A foto (de Poljanski) mostra que menor gordura corporal dá a um ciclista melhores chances de desempenho - apesar de não ser saudável."

O mais chocante é ver uma foto do estado normal as pernas do polonês, tirada durante as férias, há alguns meses. Praticamente não havia veias à mostra ou queimaduras de sol.

Inchadas e com queimaduras  de sol, as pernas de Poljanski não são uma propaganda saudável do ciclismo.
Foto: Instagram/Poljanski. 



Mulheres altaneirenses aderem à prática do ciclismo



A significante adesão das mulheres ao pedal é uma crescente no Cariri, no Ceará, no Brasil e no mundo, em Altaneira temos a pioneira Heloisa Bitu, que tenta atrair as meninas da cidade para pedalar nas Trilhas da região. A empresária Brenda Somora prefere a estrada, mas já se ventura com sua colega em algumas trilhas.

As altaneirenses Heloisa e Brenda se aventura em duas rodas. (Foto: Fabrício Ferraz).
 Para cuidar do corpo e da mente, como forma de reencontrar a autoestima e a confiança, ou como uma simples opção de aventura e lazer, elas estão literalmente invadindo as trilhas e as estradas com suas bicicletas e levando beleza e alegria para o ciclismo.

Heloisa já declarou que a compra de sua bicicleta foi uma das maiores conquistas dos últimos anos e tenta incentivar outras mulheres a aderir ao esporte.

Na cidade do Crato um grupo formado por cerca de 52 mulheres, de diversas faixas etárias criado há quase cinco anos e apelidado de "Pedal do Batom" realiza passeios semanais pelas trilhas da Chapada do Araripe. A empresária Manoela Soares é uma das comandantes do Pedal do Batom.

Manoela Soares na trilha Sítio Poças.
O jornal Diário do Nordeste publicou nesta semana uma matéria sobre as aventuras das elegantes ciclistas do Pedal do Batom e suas aventuras na Floresta Nacional do Araripe.

São muitas as referências históricas que relacionam a bicicleta como um símbolo de liberdade para as mulheres, que encaram esta máquina de duas rodas como um veículo com o qual se alcançava um novo mundo, uma nova concepção de vestuário e uma nova interação com a sociedade. A bicicleta mudou a perspectiva pela qual as mulheres enxergavam o mundo, e também de como o mundo deveria as enxergar.

A Revista da Bicicleta publicou também uma excelente reportagem ilustrada com imagens riquíssimas ressaltando que é cada vez mais comum avistar uma mulher sobre uma bicicleta.

Rompidas diversas barreiras, quebrados inúmeros preconceitos, elas estão aí, em todas as vertentes ciclísticas, pedalando pelos mais variados fins e para os mais diversos destinos. Embora não exista estatística oficial, mesmo em atividades consideradas radicais, como a prática do mountain biking, um universo ainda dominado pelos homens, é possível verificar um crescimento da presença feminina”, escreveu Anderson Ricardo Schörner para a Revista da Bicicleta.

Este ano Heloisa Bitu promete representar a Trilha Sítio Poças em diversas competições como forma de divulgar o esporte para as meninas da cidade de Altaneira.

Altaneira ganha nova opção de lazer


De simples espaço criado através da iniciativa particular objetivando inserir a juventude na prática esportiva, a trilha sítio poças vem aos poucos ganhando adesão de mais jovens e se tornando, não só um ambiente esportivo a partir do ciclismo, mas principalmente uma área de lazer.

Professores Fabrício Ferraz, Heloisa Bitu e Paulo Robson foram os últimos a perceberem na bicicleta uma oportunidade de
adquirir lazer. Quadro montado por este blogueiro a partir de imagens divulgadas na rede social facebook.
O projeto libera aos finais de semanas para a competição municipal de ciclismo na categoria MTB e envolve não só os altaneirenses, mas também praticantes do MTB em outros municípios. Toda via, o ciclismo vem deixando de ser apenas encarado como esporte, como treinamento para finalidades competitivas e sim em um ato que desemboca no lazer extrapolando os limites da trilha. A cada semana percebe-se que mais bicicletas estão sendo adquiridas.

Usar bicicletas para se deslocar de Altaneira a Nova Olinda ao invés de automóveis é um passo fundamental para ajudar o meio ambiente. Talvez seja isso mesmo que esteja faltando também em Altaneira, se oportunizar do lazer com o cuidado ao meio ambiente. Afinal de contas é nesse momento que as pessoas saem às ruas, sentem o sol, conversam ao ar livre e apreciam as belezas naturais que são imperceptíveis na correria do dia- a dia e que estão sendo evidenciadas pelo curso de condutores de trilha.

Mesmo considerando que o número de bicicletas ainda é limitado e que o custo para os fins da competição não está acessível a muitos jovens, há que se considerar o incremento desta como louvável. E espera-se que a cada dia o lazer seja associado não só a diversão em bares nos fim de semanas ou que andem nesta não somente por esportes.