Mostrando postagens com marcador Projeto Africanidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Projeto Africanidade. Mostrar todas as postagens

Apresentações culturais marcam encerramento de projeto na Escola Joaquim Rufino de Oliveira




Com o propósito de conscientizar o corpo discente da importância dos negros e de sua história na formação da sociedade brasileira, a Escola de Ensino Fundamental Joaquim Rufino de Oliveira, em Altaneira, lançou no último dia 18, o projeto intitulado “Africanidade: Somos Todos Filhos da Mãe África” que corrobora para a efetivação da Lei nº 10. 639/2003.

Apresentações culturais com instrumentos musicais afro-brasileiros marcam encerramento do Projeto "Africanidade:
Somos Todos Filhos da Mãe África" na Escola Joaquim Rufino de Oliveira. Foto: EEF JR.
O Projeto teve a coordenação da professora Socorro Lino, colaboração da direção da escola, apoio da Secretaria Municipal da Educação e foi desenvolvido pelo corpo docente durante toda a semana, fazendo com que os alunos tomassem contato com as diversas formas de manifestações culturais do povo negro a partir de palestras, leitura e interpretação de histórias infantis e exibição de filmes. Foi desenvolvido ainda temas com personagens negros que ocuparam e os que ocupam posição de destaque nas diversas áreas e, ou que vieram a desempenhar papel importante na luta pela libertação do povo negro.

Cícero Chagas conduzindo com os alunos do ensino
médio as apresentações culturais.
Na ultima sexta-feira, 22, houve a culminância do projeto durante os períodos da manhã e tarde com a demonstração das principais características do povo negro referenciadas através da musicalidade e de danças compostas por diferentes ritmos e instrumentos pelo alunado do ensino médio que passaram por um período de cinco meses participando de oficinas de confecção de instrumentos musicais da cultura afro-brasileira, como Afroxé, Xequerê  e Tambores, ministrado por Cícero Chagas.

A Lei nº 10.639/2003 é um marco histórico importante das lutas do povo negro neste país. Trabalhar o sentimento do reconhecimento da negritude como construtores do Brasil já nas séries iniciais é um desafio que precisa ser enfrentado, pois corrobora para despertar do respeito às diferenças na criançada.

Alunos da Joaquim Rufino de Oliveira atentos as
apresentações culturais.
Com dito anteriormente é necessário afirmar que passados dez anos da implementação da lei que estabelece a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar, o momento é de reflexão, discussão e redefinição das ações de fomento, estruturação e fortalecimento das relações étnico-raciais nas redes estadual e municipal de ensino. Para tanto, se faz necessário elaborar um plano de ações estratégicas a partir de algumas linhas norteadoras, a saber, recursos pedagógicos, formação continuada, orientações e acompanhamento pedagógico, conteúdos pedagógicos digitais, apoio/parcerias técnico-financeiras e diálogo político pedagógico com a sociedade.