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Racismo: mulher preta é retirada de voo da gol por se recusar a entregar mochila

 

Cientista social abordada por agente no interior da aeronave. (FOTO | Reprodução).

Mais um caso de racismo estrutural, dessa vez com uma cientista social que foi retirada de um avião da Gol na noite desta sexta-feira (29). Segundo relatos, a cientista social Samantha teria ameaçado “a segurança do voo” ao se recusar a despachar uma mochila com seu laptop – a única bagagem que portava. A tripulação teria ordenado que a entregasse porque a aeronave estava cheia e não havia espaço no bagageiro.

Samantha discordou, temendo que seu computador pessoal, fundamental em seus estudos, fosse danificado no compartimento de carga. E com a ajuda de outros passageiros, conseguiu acomodar a mochila. Mesmo assim, foi retirada a força por três agentes da Polícia Federal. Na ação, registrada em vídeo, ela não esboça resistência. Nem sequer ofende ou agride funcionários ou policiais.

“Samantha foi obrigada a passar a noite numa delegacia por um crime que não cometeu. É preciso denunciar mais esse abuso de autoridade sobre pessoas negras”, disse a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz em uma rede social.

Crime, racismo é inadmissível

“Isso é inadmissível. Se alguém teve a integridade ameaçada nessa situação, não foi outra pessoa senão Samantha”, disse por uma rede social a antropóloga Débora Diniz, de quem a vítima de racismo é orientanda.

O flagrante da violência foi denunciado pela jornalista Elaine Hazin, que estava no voo. Em suas redes sociais, ela mostrou as imagem e fez um desabafo. “Meu coração está sangrando neste momento. Presenciei agora à noite um caso extremamente violento de racismo, sofrido por uma mulher negra no voo 1575 da Gol, chamada Samantha.”

“Eu me desespero, todas com muito medo, apreensão e os policiais ameacam algemá-la. Não dizem a razão de levá-la presa, só que foi uma ordem do comandante. Samantha era uma ameaça por ser uma mulher, ser preta, ter voz. Ela foi levada pela Polícia. A mãe de Samantha chorava desesperada ao telefone por não saber o destino de sua filha. Eu chorava também. Outras mulheres e homens se desesperavam”, relatou Elaine.
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Com informações da RBA.

Ex-senador cassado por corrupção, Demóstenes Torres ganha R$ 24 mil para responder processo sem trabalhar




Em meio a protestos nas ruas contra corrupção, privilégios e campanha contra a PEC-37, o Ministério Público de Goiás finalmente denunciou à Justiça o ex-senador e ainda procurador Demóstenes Torres (ex-DEM) por vários crimes, junto com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Demóstenes Torres continua recebendo R$ 24 mil mensais
do Ministério Público sem trabalhar.
Paradoxalmente, Demóstenes Torres continua no cargo de promotor do próprio Ministério Público de Goiás, recebendo um salário bruto de R$ 24.117,62 mil por mês. Apenas para não trabalhar, já que está afastado enquanto responde a processos internos.

Seus colegas procuradores goianos, constrangidos, tentaram suspendê-lo em definitivo, mas o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) considerou o cargo vitalício, e o tem mantido afastado, sem perder o salário.
A Polícia Federal passou um ano e três meses investigando o que resultou na Operação Monte 

Carlo, e entregou o relatório e as provas colhidas ao Ministério Público para denunciar. A denúncia do MP acontece um ano e cinco meses depois da operação deflagrada e ainda tem de ser aceita por um juiz para o processo começar a tramitar.

O MP de Goiás declarou que apurou fatos, como o recebimento de R$ 5,1 milhões em dinheiro indevido por Demóstenes, além de outras vantagens indevidas, como presentes de alto valor e viagens.
Atualmente, um grande número de policiais defende a PEC 37, que dá só a eles a incumbência da investigação criminal. O Ministério Público é contra. Juristas se dividem, com muitos considerando que quem denuncia não tem isenção para investigar imparcialmente, e o acúmulo das duas funções deixaria poderes demais na mão de um órgão sem ter quem o controle.

Note-se também: os policiais civis e federais tem trinta dias de férias por ano, e ganham menos. Os procuradores do MP tem férias de sessenta dias e ganham mais.

Enquanto essa discussão acontece, pelo menos a instituição Ministério Público poderia reformar seus estatutos para o contribuinte não ter de pagar um salário de R$ 24 mil para um procurador, afastado por corrupção, ficar sem trabalhar.

Via Rede Brasil Atual

PF inova nas investigações e diz que boatos sobre fim do Bolsa Família nasceu do nada



Agência da Caixa de Canindé ficou lotada com o anúncio
sobre o fim do Bolsa Família. Foto: Canindé Notícias
O que faltava no Brasil para afogar de vez a credibilidade nos órgãos investigativos, não está mais ausente. Chegou e, veio com força e, dada a seriedade do seriedade do fato, com muita originalidade parida pela Polícia Federal no caso dos boatos sobre o fim do programa do Governo Federal, o Bolsa Família que levou diversas pessoas de vários estados a sacarem de forma antecipada o benefício.

A explicação dada pela Polícia Federal, com todo respeito ao órgão, se configura uma piada. Para ela, o boato não teve ninguém para disseminar. Foi uma “geração espontânea”. Nasceu do nada.


Parece-me com as explicações religiosas sem nexo, mitológicas com me deparo nas leituras cotidianas da bíblia, de forma específica aquela descrita no livro de João:  “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito, foi feito sem ele. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens .”(1:1-4)

O que faltava, não falta mais. Mas chegou em ritmo de piada. Acredite se quiser.

Texto da redação do INFORMAÇÕES EM FOCO