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Alguns itens sobre o debate presidencial desta quinta-feira, 29, promovido pela Globo:

(FOTO | Montagem de fotos do debate com Lula, Bolsonaro, Ciro, Simone Tebet, Soraya, Felipe d'Avila e Padre Kelmon — Foto: Marcos Serra Lima/g1).

Por Nicolau Neto, editor

1 - Felipe D’Avila (Novo) é um representante da elite. Seu sobrenome deveria ser privatizar. Quando confrontado com Bolsonaro, foi nítido o seu afago. Delira afirmando que se a esquerda voltar será um desastre. Só se for pra ele.

2 – Kelmon (PTB) está fazendo o que se propôs a fazer quando tomou a dianteira do PTB. Roberto Jefferson foi barrado em virtude da lei da Ficha Limpa e ele, Kelmon, vem cumprindo bem sua missão aqui na Terra: ser cabo eleitoral do Bolsonaro. Ele não disfarça isso. Quanto aos assuntos como cotas raciais, ele tem também a mesma visão do seu presidente.

3 - Soraya Thronicke (União Brasil) só foi bem mesmo quando apelidou o Kelmon de "padre de festa junina". Deveria ter insistido nesse ponto, já que apresentando propostas..... lembro ainda que ela foi eleita senadora defendendo o nome do Bolsonaro.

4 - Simone Tebet (MDB), como sempre, é boa de discurso. Esta preparada para debater com qualquer um/a. Mas sua biografia não me deixa mentir. É uma típica representante da elite e votou pautas que prejudicaram os mais pobres. Votou também a favor do golpe político-midiático-jurídico, que foi o impeachment de Dilma Rousseff.

5 – Bolsonar (PL) o repetiu as falácias dos outros dois debates. Disse o que não fez. Falou o que não realizou. E ainda se arvora de que no seu "governo não tem corrupção". Rsrs. Seria cômico se não fosse trágico.

6 – Ciro (PDT), a meu ver, teve um desempenho fraco se comparado com os outros encontros (Band e SBT). No primeiro embate com Lula, ele se mostrou nervoso. E isso permaneceu até o fim do debate. Insisto que ele escolheu o caminho errado, o método errado e sairá mais pequeno politicamente do que as últimas eleições.

7 – Lula (PT) teve um bom desempenho. Melhor do que o da Band. Deu o seu recado. Falou sobre temas caros ao Brasil e principalmente ao Movimento Negro e Indígena, como, por exemplo, as cotas étnico-raciais. Trouxe ao centro do debate pontos cruciais para o desenvolvimento da educação, a saber: construção de escolas e programas como PROUNI, Fies, Reuni e que irá trazer de volta o Ministério da Cultura e criar o Ministério dos Povos Originários e será pela terceira vez presidente.