João
Dória não se fez de rogado.
“Não
é candidato” ao governo do Estado – no fundo, ainda se acha candidato a
Presidente – mas reagiu depressa à
notícia de que Geraldo Alckmin estaria considerando a possibilidade de fazer de
Márcio França, do PSB, seu candidato ao Palácio dos Bandeirantes.
“Hipótese
zero“, disse.
E
tem razão.
É
praticamente impossível que a tucanagem esteja disposta a sacrificar sua
cidadela pelo nada.
O
nada, não é preciso dizer, é o próprio Alckmin que vai seguindo os passos de
Cristiano Machado, o mineiro do antigo PSD que foi sendo murchado, abandonado.
A
direita hidrófoba, que sempre inflou o
PSDB, migrou para Bolsonaro.
Os
pragmáticos, sonham com um Luciano Huck para chamar de seu.
Partilham
o sonho com os “intelectuais” do
fernandismo que, sem veículo próprio, vão de táxi com o Gugu da Globo.
No
Nordeste, o governador de SP tem tantas chances quanto uma buchada de bode no
Fasano.
Se
Alckmin conseguir manter-se como candidato do PSDB, será na base do que disse
Fernando Henrique Cardoso de Michel Temer:
“É o que temos”.
Talvez,
com sua notória vinculação com a Opus Dei possa pleitear o que, afinal,
Cristiano Machado ganhou como prêmio de consolação.
O
cargo de embaixador no Vaticano.
Mas
com Francisco de Papa, não sei, não. (Por Fernando Brito, no Tijolaço).
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(Foto: Reprodução/ Tijolaço). |
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