Sabemos o que é PEC e vamos 'ocupar tudo', dizem estudantes a Temer



Com a Praça da Sé, na região central de São Paulo, totalmente ocupada, no início da noite de hoje (11), a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, reagiu a comentário do presidente Michel Temer, para quem os alunos podem nem saber o que é uma proposta de emenda à Constituição (PEC). "Temer, os estudantes estão indo pra Brasília e vão ocupar as escolas e a cidade contra sua política que pretende destruir o país. Não vai ter limites para a luta dos estudantes, vamos ocupar tudo", afirmou Camila, quase ao encerramento do ato. Durante todo o dia, manifestantes protestaram em todo o país contra a PEC 55, de controle de gastos públicos, e contra a Medida Provisória (MP) 746, de reforma do ensino médio.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que as manifestações podem se ampliar. Ele também se dirigiu a Temer. "Se você estiver ouvindo, porque você se acha muito importante, saiba que você é um golpista e não tem de dar opinião na luta dos estudantes ou dos trabalhadores. Se acabar com a CLT, ampliar a terceirização e outras medidas, nós vamos fazer a maior greve geral que este país já viu", afirmou.

Freitas ainda destacou a luta dos estudantes, que ocupam escolas e universidades pelo país, como a força que "não vai deixar o Brasil retroceder". E lembrou o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Tem gente que acha que se prender o Lula vai resolver os problemas. Se prender o Lula, vai chamar a gente pra briga e vai ter muita luta", avisou.

Para o dirigente, a manifestação de hoje foi superior à de 22 de setembro e foi um bom "aquecimento" para uma possível greve geral. "O Temer deveria ver esse dia como um alerta de que essas propostas de retirada de direitos são extremamente impopulares e os trabalhadores vão se manifestar contra elas."

A coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Natália Szermeta lembrou que "a luta contra a PEC 55 é uma luta de todos que defendem um Brasil mais justo, com saúde e educação para todos". Já aprovada na Câmara como 241, a PEC tramita agora no Senado – já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e passará por duas votações no plenário.

O recado está dado, avaliou o presidente da CTB, Adilson Araújo. "Querem impor uma receita neoliberal que vai destruir o país. O Congresso e o Supremo Tribunal Federal estão juntos para golpear os trabalhadores, com terceirização, negociado sobre legislado etc. Mas aqui estão aqueles que não vão deixar isso acontecer", afirmou.


Imagem capturada do vídeo.



'Temer não só foi deselegante, como mal educado', diz filósofo e educador Mario Sergio Cortella


O filósofo e educador Mario Sergio Cortella criticou, em entrevista na TV Cultura, o gesto de Michel Temer, que desdenhou na última terça-feira (8) da mobilização nacional dos estudantes que protestam contra a PEC 55, do teto dos gastos, ao dizer que eles não leram o texto e não entenderam a proposta.


"As pessoas não leem o texto. Não estou dizendo os que ocupam ou não ocupam. Mas em geral", disse Temer, em discurso durante cerimônia no Palácio do Planalto.

"Ué, a oposição é um direito. Eu posso ter lido direito a PEC e ser contra, posso ler e ter uma posição diversa da dele", continuou o filósofo. "Agora, num país onde há muitos iletrados, dizer que as pessoas estão fazendo protesto porque não sabem ler direito, isso não é só deselegante, isso é falta de educação", completou.

"Hoje, ao invés do argumento moral, intelectual, verbal, usa-se o argumento físico. Vai e ocupa não sei o quê, bota pneu velho, queima, para o trânsito", disse ainda Temer.

Para Cortella, o presidente, que é professor também, um docente, jamais poderia humilhar as pessoas que não têm a mesma formação que ele, dizendo que quem está protestando não sabe ler, que não leu a PEC. "Uma nação não pode permitir que um presidente tenha falta de educação dessa natureza", condenou.


Filósofo e Educador Mário Sérgio Cortella. Imagem capturada do vídeo.

Grunec divulga nota de apoio aos estudantes que ocupam Universidade Regional do Cariri


O Grupo de Valorização do Cariri (Gunec) com sede à Rua Coronel Secundo, 263, no centro de Crato-Ce, lançou na noite deste sábado (12/11) na rede social facebook nota em que apoia a luta dos estudantes que estão ocupando desde o dia 25 de outubro a Universidade Regional do Cariri (URCA).

A primeira universidade do Estado do Ceará foi ocupada tão logo a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, por 359 votos a 116 (com duas abstenções), o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos pelas próximas duas décadas. Além de se manifestarem contra essa proposta e o PLP 257, as quais congelam os gastos com o serviço público, atacando diretamente a classe trabalhadora, eles/as se posicionam contrário ainda à alteração da LDB, que exclui as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, retirando a obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana, afrobrasileira e indígena do currículo escolar, e também excluem disciplinas importantes no processo de formação crítica.

Dentro desta seara, o Grunec reconhece na luta estudantil um ato democrático, de cidadania e de politização, pois demonstram que eles/as enquanto ‎estudantes preocupam-se com quem lhes representa, ao passo que caminham no sentido de que ‎querem outra universidade, mais aberta, mais democrática, mais diversa, mais plural. Uma ‎Universidade Pública e gratuita, mas de qualidade, autônoma e inserida com ênfase na sociedade.

Confira a nota

NOTA DE APOIO AOS ESTUDANTES EM LUTA POR DIREITOS
MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO DA URCA
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O Grunec - Grupo de Valorização Negra do Cariri como entidade constituída para fins ‎cultural-educativo com a missão de promover ações estratégicas e luta pela implementação de ‎políticas públicas voltadas para a população negra, igualdade racial e políticas de gênero e contra ‎todas as formas de opressão, exclusão social, discriminações, preconceitos e racismos entende, ‎reconhece e apoia a luta estudantil e apresenta solidariedade política e apoio aos estudantes ‎universitários que no momento ocupam a reitoria da Universidade Regional do Cariri – URCA, em ‎Crato-Ceará.
Reconhece a luta estudantil como um ato democrático, de cidadania e de politização, tendo ‎na pauta de reivindicação pontos estratégicos que reforçam, e muito a nossa arma ideológica ‎enquanto movimento social. Desta feita, a ocupação da reitoria da referida universidade tem um ‎ideal, tanto que as bandeiras de luta logo deixaram transparecer, citemos aqui as que contemplam ‎Políticas de ações afirmativas referenciadas na pauta “contra os casos de Racismo, Machismo e ‎LGBTFobia”, bem como, “contra casos de intolerância religiosa” e “Implementação da Lei de Cotas ‎raciais e sociais na Universidade”, sem esquecer de mencionar outras reivindicações tão ‎importantes quanto, como por exemplo, a que pede “eleições diretas para reitoria”. ‎

Buscar formas que empoderem o(a) universitário(a) é de suma importância, pois fortalece a ‎democracia e se configura como um ato de cidadania, além de demonstrar que eles/as enquanto ‎estudantes preocupam-se com quem lhes representa, ao passo que caminham no sentido de que ‎querem uma outra universidade, mais aberta, democrática, mais diversa, mais plural. Uma ‎Universidade Pública e gratuita, mas, de qualidade, autônoma e inserida com ênfase na Sociedade.
Parabeniza a retomada político radical no contexto e prática de movimento estudantil que se ‎mostra ativista, protagonista, militante e intervencionista de forma positiva em luta por direitos ‎negados à Comunidade estudantil, aos docentes e aos funcionários nas mais diversas ‎necessidades. ‎

Reconhece essa manifestação como marca de luta do movimento estudantil em nosso país ‎em todas as etapas históricas, citando apenas, luta contra o capitalismo, a ditadura civil-militar, ‎caras pintadas e na própria região do Cariri – Ceará, quando estudantes da então Faculdade de ‎Filosofia do Crato reivindicavam nas ruas e no interior da própria Instituição de Ensino Superior uma ‎agenda que contemplasse: “Universidade pública, gratuita e de qualidade”. ‎

Ressalta-se a articulação da ocupação à Conjuntura Política, Econômica e Social do Brasil, ‎atualmente, envolto em retrocessos e ameaças, à incipiente democracia brasileira, impostas pelo ‎governo golpista Michel Temer, legitimado pelo Congresso, mercado, justiça, coorporativo, ‎fundamentalismo, discursos e símbolos, instituições patronais, mídia, elite conservadora e impondo ‎uma agenda que fortalece o “Desenvolvimento neoliberal,” meritocracia, acirramento de ‎desigualdades político, de classe, gênero, raça e etnia, dependência externa e exclusão social, ‎lembrando a PEC 241 na Câmara, agora, PEC 55 (no Senado) que congela despesas do governo ‎Federal por 20 anos, que prejudica, em todas as dimensões, a classe trabalhadora, e ainda, ‎retrocede programas e políticas de igualdade racial e de gênero. ‎

E ainda, a desastrosa Medida Provisória 726 de Reforma na Educação com objetivo de ‎minar formação crítica e cidadã dos estudantes, apresentando a única alternativa de formação para ‎o mercado; Venda do Pré-sal que preconizava recursos para a Educação; Redução do ingresso de ‎estudantes às Universidades, diminuição de concursos, dentre outros absurdos. ‎

Essa política conservadora e de cortes retardam ou encerram possibilidades de avanços, ‎acessos, direitos, cidadania, justiça e inclusão. Alteram políticas econômicas e sociais dos Estados ‎e municípios, consequentemente, influenciam negativamente ao funcionamento pleno das ‎universidades. ‎

A pauta de reivindicações legitima a ocupação da URCA e insere-se no contexto de ‎ocupações que ocorrem em todo o Brasil, em escolas e Universidades razão para que o Grunec ‎coloque sua energia em apoio incondicional a esse enfrentamento político e organizativo dos(das) ‎estudantes que resistem.‎

Grupo de Valorização Negra do Cariri – Grunec.‎




ONGs e Defensoria vão à Justiça contra apresentador Faustão por declaração machista



ONGs que integram a Rede Mulher e Mídia, série de entidades que defendem direitos das mulheres, enviaram à Rede Globo pedido de direito de resposta às declarações machistas do apresentador Fausto Silva no seu programa “Domingão do Faustão”. Para as entidades, Fausto Silva “corrobora para manutenção do machismo” quando diz que existe “mulher que gosta de homem que dá porrada”.
Publicado originalmente na Revista Fórum

As organizações apontam que o apresentador faz declarações ofensivas e que suas falas “atentam contra a dignidade da mulher, uma vez que reforçam estereótipos que há muito vêm sendo rechaçados pelo conjunto das mulheres brasileiras”. Além disso, as entidades explicam que, uma vez que a rede Globo dispõe de concessão pública, “deve manter alguns compromissos com a ética e a dignidade humana”.

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo caminha em direção similar, para o Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da entidade, Fausto Silva vai contra a Constituição Federal ao atentar contra o fim das desigualdades e convenções de direito internacional das quais o Brasil é signatário e ratifica.

Em nota, o órgão explica que “Nenhuma mulher gosta de apanhar. Muitas mulheres não sabem como buscar ajuda numa situação de violência, não recebem apoio da família ou da sociedade, inclusive com receio de ser julgada, como fez o apresentador”. A defensoria pede, em oficio enviado a emissora, que a Globo abra o programa para o debate com especialistas e promova uma campanha pelo fim da violência contra mulher.

Em resposta, a Rede Globo explica que não havia recebido o pedido de direito de resposta até a noite da última quarta-feira (9). Em nota, a Globo afirma que “tem tradição de ser um veículo de comunicação que sempre defendeu os direitos da mulher em campanhas de conscientização, no seu conteúdo jornalístico e de entretenimento e em ações de responsabilidade social veiculadas em suas obras de dramaturgia e por apoio a projetos de entidades civis”, e conclui:


Temáticas que envolvem as mulheres, como equidade de gênero, violência doméstica e saúde da mulher, sempre foram discutidas pelas novelas da Globo ao longo dos anos —dados de 2008 a 2015 mostram que 2.130 cenas abordaram o assunto, ajudando a desconstruir estereótipos e divisões de gênero. Programas de variedades também repercutem as tramas e os principais fatos do país, colaborando para ampliar as reflexões”.

Apresentador Faustão, da Rede Globo. Foto: Alef L Reis.

Lima Barreto, escritor negro, será homenageado na Flip 2017


A próxima edição da Festa Literária de Paraty, que acontece em meados de 2017, já tem definido seu homenageado: Lima Barreto (1881-1922), nascido no Rio de Janeiro, autor do romance O triste fim de Policarpo Quaresma e de dezenas de obras hoje em domínio público, publicados antes e depois de sua morte. Um dos contos mais importantes da sua carreira é O homem que sabia javanês.
Por Camila Moraes no Brasil.ElPais

Barreto, conhecido como “o romancista da Primeira República”, instala o debate sobre os negros na literatura com tudo na Flip 2017. Mestiço, filho de uma família pobre, chegou a cursar engenharia, mas tornou-se jornalista. Em seus livros, retratou um olhar crítico sobre as injustiças sociais do Brasil e o preconceito de cor do qual também foi vítima num país que aboliu a escravidão somente em 13 de maio de 1888, o mesmo dia em que Barreto completava 7 anos.

Com um estilo informal de escrever, foi cronista de costumes do Rio de Janeiro, adotando um texto que contrastava muito com os autores de então. Batalhou sempre por sua inserção no meio literário, chegando a receber uma menção honrosa da Academia Brasileira de Letras. Morreu com 41 anos de idade.

Lima Barreto.
A demanda por uma maior presença de negros na Flip se intensificou bastante nos últimos anos e foi alvo de críticas em relação à programação de 2016 – em que a presença de mulheres foi incrementada, mas a de negros era nula. A escolha de Barreto como homenageado é da nova curadora do evento, a jornalista e historiadora Josélia Aguiar, que defende o jornalista e escritor carioca desde 2013, quando liderou com outros entusiastas de sua obra uma campanha online a favor de Barreto para a homenagem do ano seguinte. Quem vingou na ocasião, no entanto, foi Millôr Fernandes.

A Flip sempre gosta de surpreender com as suas homenagens, e acho que, um pouco por conta disso, Lima Barreto não foi escolhido até agora, mesmo sendo um nome tão importante. Desta vez, me pareceu que a surpresa seria justamente confirmar essa preferência”, afirma a curadora. Josélia, que estuda a obra de Jorge Amado e lançará em breve uma biografia do escritor baiano pelo selo editorial Três Estrelas, conta que mergulhou na obra de Barreto depois de encontrá-lo em suas pesquisas sobre Amado. “Ele lia muito Lima Barreto nos anos 30 e o considerava ‘o escritor do povo’”.

A indicação, para ela, foi “tranquila e natural”, mas vai além de preferências. “Acho que, em geral, as oportunidades na literatura serão um tema muito debatido na próxima edição. A obra de Lima Barreto surpreende, além de tudo, por ser atual, inventiva e com uma polivalência muito grande”, opina Josélia.



Estudante da UFCA é agredida por ex-policial ao protestar contra Pec que limita investimentos públicos



O princípio de um ato contra a PECC 55, realizado por acadêmicos na Universidade Federal do Cariri (UFCA), terminou em agressão na noite desta quinta-feira, dia 09. Uma universitária do curso de Jornalismo foi agredida com um chute no rosto por outro estudante, identificado como Marcos Alan, policial militar reformado e acadêmico do 2º semestre do curso de Filosofia da UFCA.

De acordo com os discentes, eles se organizavam para realizar um sarau, no Campus de Juazeiro do Norte, quando Marcos se aproximou e, após uma breve discussão, desferiu o golpe contra a estudante Bárbara Kauany de Castro Cunha. Antes, porém, ainda segundo os acadêmicos, ele teria agredido verbalmente o estudante do curso de Filosofia, Enrique Bruno Lima Martins.

Estávamos todos reunidos para organizar o primeiro ato da ocupação, quando ele já chegou nos ofendendo e dizendo que se alguém o desacatasse, ele iria dar voz de prisão. A moça sentou no chão e disse que ele poderia prendê-la e nada mais”, contou o estudante.

Um dos universitários flagrou, em vídeo, toda a ação. As imagens mostram que após Marcos acertar um chute no rosto da jovem, dois seguranças terceirizados da Universidade o contêm e o retiram do local. Inconformados com a agressão, o grupo de estudantes corre em direção ao agressor, no entanto, são igualmente contidos. A Polícia Militar foi acionada e conduziu Marcos  a Delegacia do Crato, em Juazeiro, sob gritos de “machista”.

A delegada plantonista, Patrícia Sena, realizou a abertura do inquérito e os procedimentos.  Marcos foi liberado em seguida.

Em nota, o Centro Acadêmico Xico Sá repudiou todo e qualquer tipo de agressão, bem como casos de homofobia e machismo e ressaltou que “o caso aconteceu no período normal de aula e que a ocupação ainda não começou”. O vídeo foi postado nas redes sociais e rapidamente foi compartilhado, gerando “revolta e indignação” de muitos internautas.



Também por meio de nota, a UFCA repudiou “qualquer ato de homofobia e/o quaisquer violências contra gêneros e orientações sexuais dentro e fora dos campi desta Universidade”. Afirmou que a Universidade “tomará imediatamente medidas cabíveis para que o estudante agressor responda por seus atos”, e acrescentou que “a UFCA dará todo o apoio necessário aos estudantes agredidos”.

Imagem capturada do vídeo.

Pai de aluna que fraudou Enem diz que só queria realizar sonho da filha


O pai da jovem Sofia Macedo, de 19 anos, suspeita de fraudar o Enem, disse em entrevista ao portal R7 que fez tudo sozinho, para ajudar a filha "a realizar um sonho, que é cursar a faculdade de medicina".

Publicado originalmente no 247

Otacílio Macedo, dono de um supermercado no interior de Minas Gerais, contou que pagaria R$ 50 mil - e não R$ 180 mil, como divulgou a Polícia Federal - a uma quadrilha para saber o gabarito antes da prova.

Ele assegurou ter feito tudo sozinho, e que a filha só soube do esquema no dia do teste. Segundo ele, Sofia está em casa, mas continua bastante abalada com as mensagens contra ela no Facebook, onde apagou sua página.


No ano passado, Sofia se manifestou contra a corrupção, pedindo "Fora, Dilma"


Manifestantes realizam 2º Grande Ato Fora Temer do Cariri


Nesta sexta-feira(11/11), o município de Juazeiro do Norte reunirá na Praça Giradouro, na rotatória do triângulo Crajubar, manifestantes de vários movimentos sociais, professores, universitários e simpatizantes no 2º Grande Ato Fora Temer do Cariri.

A ação faz parte do dia nacional de paralização e tem como principal objetivo se posicionar contra a agenda conservadora, de retrocessos do presidente Michel Temer (PMDB) que aos poucos vem sequestrando direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do país, se constituindo com um ataque a Constituição Federal de 1988 e a democracia.

Há anos a classe trabalhadora, juventude e setores mais vulneráveis da população não sofrem tantos ataques como os levados a cabo pelo atual (Des)Governo Michel Temer. Com a PEC 241 (agora 55 no Senado), congelam os gastos públicos por 20 anos afetando todos os direitos sociais (saúde, educação, moradia, etc.); com a reforma trabalhista querem retirar direitos permitindo assim mais exploração; com a reforma da previdência pretendem reduzir o direito a aposentaria. Querem que você trabalhe até morrer. Todas essas medidas têm o objetivo de garantir os lucros dos ricos, financiadores de grande parte dos partidos no poder, sem consideração pela vida e bem-estar da maioria da população”, dizem os organizadores em evento criado na rede social facebook.

O ato político marcado para às 16h00 tem a frente o Movimento Fora Temer Cariri, Frente Brasil Popular e Povo sem Medo e contará com o apoio e a participação de partidos políticos como o Psol, PT e PCdoB, além de diversos movimentos sociais e sindicatos como:

•          Levante Popular da Juventude
•          UNE
•          UJS
•          ACES
•          UBES
•          Kizomba-Cariri
•          RUA
•          JPT-Juazeiro do Norte
•          Coletivo Camaradas
•          Coletivo Marias
•          Coletivo Dama Vermelha
•          CA de Letras da Urca
•          CA de Jornalismo da UFCA
•          CA de Filosofia da UFCA
•          CA de ciências Sociais da Urca
•          CA de Agronomia da UFCA
•          CA de História da Urca
•          CA de Economia Urca
•          CA de Pedagogia Urca
•          CA Design de Produto – UFCA
•          CA de Arquitetura e Urbanismo - FJN
CA de Geografia da Urca
•          Frente de Mulheres do Cariri
•          SINDURCA
. CTB
. Guerrilha do Ato Dramático Caririense
. Cia. Brasileira de Teatro Brincante
•          INTERSINDICAL
•          ADUFC
•          Servidores Técnicos da UFCA
•          SINASEFE
•          SISEMJUN
•          Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Crato
•          Sindicato dos Comerciários de Juazeiro;
•          Sindicato dos trabalhadores em Orgânicos do Cariri;
•          Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha-SIATRANS
. CRP-CE
. Consulta Popular
•          SINTTROEC Sindicato dos trabalhadores em Orgânicos do Cariri
•          CSP-CONLUTAS
•          Mos - Mov de Oposição Sindical da APEOC
•          Fórum das Águas do Cariri
•          ENEGRECER
•          Movimento Estudantil da UFCA
•          Ocupe a Casa do Povo
•          Ocupa Urca 2016
•          Ocupação do Campus de Agronomia da Ufca

Praça do Giradouro - Juazeiro do Norte. Foto: Divulgação.