A quem serve Temer, o PMDB e sua proposta econômica, por Ivan Valente*


Do site do Psol

O PMDB de Michel Temer, além de articular a debandada do governo, mesmo que num festival de fisiologismo e clientelismo, conspira com o impeachment e está preparando um programa de ajuste fiscal que surpreende os mais liberais defensores do mercado.

Vice-presidente Michel Temer e ao fundo o presidente da Câmara Eduardo Cunha, ambos do PMDB.  Crédito da Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil.
Jorge Picciani, aquela liderança carioca que “prima” pela ética e coerência, apoiou Aécio Neves para presidente, apesar do PMDB ter Temer como vice de Dilma. Depois, girou a favor de Dilma para o PMDB abocanhar mais ministérios e firmar Leonardo Piacciani, seu filho, como líder do partido na Câmara dos Deputados. E agora, prega o desembarque do PMDB do governo, dizendo ser necessário um definitivo ajuste fiscal. Ele acompanha outros próceres do PMDB, que concorrem para ver quem mais prejudica os trabalhadores e se credencia com banqueiros e ricaços em geral, com o plano de Michel Temer “uma ponte para o futuro” ou as 50 propostas de Renan Calheiros.

O jornal Estado de São Paulo de domingo traz uma síntese desta proposta para um “futuro” governo Temer: superar o vigoroso ajuste fiscal suicida de Dilma, com um mega ajuste fiscal. Eles prometem entre outras coisas:

– revisão dos gastos na área social;
– mudanças nas concessões de bolsa de estudo (Prouni, Pronatec…);
– extinção de todas as indexações, inclusive salários e benefícios previdenciários;
– extinção de todas as vinculações, inclusive para a saúde e educação;
– revisão de subsídios, entre eles o uso do FGTS para financiar o programa Minha Casa Minha Vida;
– avaliar limitar o ensino gratuito nas universidades públicas. Leia-se cobrar mensalidades e partir para privatização escancarada;
– tornar o SUS mais eficiente. Leia-se cortar gastos com a saúde pública;
– a volta das privatizações que nunca pararam no governo Dilma e Lula. Agora é privatização total, para além da privataria tucana;
– flexibilização da legislação trabalhista. O que for negociado está acima do legislado;
– reforma da previdência com aumento do tempo de contribuição e de idade de aposentadoria;
– autonomia do Banco Central.

Para o PMDB e os articulistas e comentaristas econômicos que povoam nossos noticiários, as ações de Dilma são populismo econômico e proposta desastrosa, mesmo fazendo todas as vontades dos banqueiros e rentistas com a maior taxa de juros do mundo, privatizações e potente ajuste fiscal de Levy e Nelson Barbosa. E não acharam ruim quando as desonerações fiscais feitas pelo governo às grandes empresas chegaram a R$ 120 bilhões de reais, sem gerar emprego e distribuir renda.

No Congresso só o PSOL votou contra essas isenções e desonerações fiscais que esvaziam os cofres do Estado com perda fabulosa de arrecadação sem contrapartida. E mais, causam danos extraordinários à previdência social que atende 30 milhões de trabalhadores e de quem agora se pretende tirar direitos para pagar mais essa conta. Taxar grandes fortunas e grandes heranças, fazer auditoria da dívida pública, cobrar a dívida ativa dos grandes empresários com o Estado que chega a um trilhão de reais, não lhes passa pela cabeça.

A manobra cínica do PMDB e da direita brasileira para colocar no poder um partido em que os principais líderes estão citados, indiciados e alguns já são réus na Operação Lava-Jato, vai além da chegada espúria ao poder. Eles são instrumentos para que o povo brasileiro mais explorado e excluído pague a conta do ajuste brutal e da crise econômica.


É um plano para sossegar os especuladores, propiciar à grande mídia ultraliberal noticiário de saída para a crise, mesmo com mais sofrimento para o povo, aumento do desemprego e perda de direitos. Tudo combinado com tucanos e empresários.

* 68 anos, é deputado federal por São Paulo e líder do PSOL na Câmara.

Com tempo de quase duas horas, Higor vence II etapa do III Campeonato de MTB de Altaneira



Com participação de ciclistas Crato, Juazeiro do Norte e Nova Olinda, realizou-se na manhã de ontem (27/03) no Circuito da Trilha Sítio Poças a segunda etapa do Terceiro Campeonato Municipal MTB de Altaneira.


Higor foi o vencedor no Grupo Local completando as seis voltas em 1h.44min.07seg., Jonathan Soares foi o segundo colocado e Lindevaldo Ferreira, com o pneu furado, chegou em terceiro.

Apenas 9 ciclistas altaneirenses participaram da segunda etapa e a Classificação no grupo Local foi assim:

1) Higor Gomes  - 6 voltas - 1h.44min.07seg.;
2) Jonathan Soares - 6 voltas - 2h.04min.28seg.;
3) Lindevaldo Ferreira - 5 voltas - 1h.45min.04seg.;
4) Paulo Robson - 5 voltas - 1h.55min.15seg;
5) Richard Soares - 4 voltas - 1h.225min.34seg;
6) Ryan Batista - 4 voltas - 1h.59min.34seg;
7) Bruno Roberto  - 3 voltas - 1h.07min.44seg.;
8) Ricardo Pereira - 3 voltas - 1h.33min.29seg;
9) Raimundo Soares - 2 voltas - 1h.16min.26seg.

Higor e Lindevaldo cravaram a melhor volta, dentre os altaneirenses, com o tempo de 16min01seg.

Dentre os visitantes o ciclista juazeirense Ruan Jacinto venceu mais uma vez e assim como ocorreu na primeira etapa o segundo colocado foi Vanderlei Calista. Kelvyn Kleber chegou em terceiro.

 A Classificação do Grupo Visitantes foi a seguinte:

1) Ruan Jacinto - 6 voltas - 1h.39min.03seg.;
2) Vanderlei Calixta - 6 voltas - 1h.44min.05seg.;
3) Kelvyn Kleber - 6 voltas - 1h.47min.05seg.;
4) Francisco Serafim - 6 voltas - 1h.59min.46seg.;
5) Rafael Cromado - 5 voltas - 1h.43min.02seg.;
6) Willamy Brito - 5 voltas - 1h.48min.57seg.;
7) Luis Carlos Barroso - 5 voltas - 1h.54min.02seg.;
8) Allef Melo - 5 voltas - 1h.54min.47seg.;
9) Beto Ciclo - 5 voltas - 2h.01min.15seg.;
10) Fabiano Alencar - 4 voltas - 1h.42min.51seg.;
11) Andreia Alencar - 1h.20min.15seg.;
12) João Filho - 2 voltas - 1h.20min.16seg.;
13) Ernesto Rocha - 1 volta - 21min.20seg.;
14) Geraldo Feitosa - 1 volta - 21min.40seg.;
15) Robério Brito - 1 volta - 24min.32seg.;
16) Tiago Cavalcante - 01 - volta - 27min.30seg.

Os participantes do sexo masculino são divididos em duas categorias e os três primeiros colocados recebem medalhas, confiram as posições:

Júnior Visitantes:
1) Francisco Sarafim (Crato);
2) Allef Melo (Juazeiro do Norte).

Júnior Local:
1) Richard Soares;
2) Ryan Batista;
3) Ricardo Pereira.

Veterano Visitantes:
1) Willamy Brito (Crato);
2) Luis Carlos (Crato);
3) Beto Ciclo (Crato).

Veterano Local:
1) Paulo Robson;
2) Bruno Roberto;
3) Raimundo Soares.

Elite Visitantes:
1) Ruan Jacinto (Juazeiro do Norte);
2) Vanderlei Calixta (Juazeiro do Norte);
3) Kelvyn Kleber (Juazeiro do Norte).

Elite Local:
1) Higor Gomes;
2) Jonathan Soares;
3) Lindevaldo Ferreira.

Ruan baixou o tempo a melhor volta do circuito com o tempo de 15min15seg para 15min07seg e ganhou uma premiação em dinheiro no valor de R$ 100,00.

Mais uma vez o evento contou com uma boa participação de público. A próxima etapa do Municipal está marcada para o último domingo do próximo mês (27/03), na mesma hora e no mesmo local.

A mesa de cronometragem foi coordenada pelos estudantes Pedro Rafael e André Victtor, respectivamente presidente e secretário da Comissão Organizadora do evento. Atuaram como Fiscais de Prova Lino Ferreira, Humberto Batista e Luciano Ferreira.

Ministra da Igualdade Racial diz que só ação federativa pode conter violência contra jovens negros



A ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, pediu hoje (28) que os três poderes nos estados, Distrito Federal e municípios trabalhem juntos com a esfera federal para que o país supere os altos índices de violência contra os jovens negros.

Nilma: "precisamos reduzir os homicídios no Brasil, principalmente dos jovens negros, os que mais sofrem".
Precisamos reduzir a taxa de homicídio no Brasil, principalmente dos jovens negros, que são os que mais sofrem. Não bastam ações do governo federal, precisamos de uma ação federativa e articulada, precisamos de articulação entre os estados e municípios e o Distrito Federal, precisamos de articulação entre Judiciário, Legislativo e Executivo para encontrarmos caminhos e alternativas para essa situação”, disse Nilma.

Dados do Mapa da Violência, divulgado em 2015, apontam que os homicídios representam 46% das causas de morte de adolescentes entre 16 e 17 anos. O estudo mostra que 93% das vítimas são homens, com destaque para os perfis de escolaridade e cor. Homens negros morrem três vezes mais que homens brancos, e as vítimas com baixa escolaridade também são maioria.

A ministra participou hoje (28) de sessão solene na Câmara dos Deputados para lembrar o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, celebrado no último dia 21 de março. Ela fez um balanço sobre as políticas e ações desenvolvidas pelo governo federal nos últimos anos para promover a igualdade entre os jovens, brancos e negros, como o Plano Juventude Viva, a Lei de Cotas e o Programa Universidade para Todos.

Nilma Lino destacou a iniciativa ID Jovem, que será lançado no próximo dia 31 de março. Segundo ela, a identidade jovem será um documento que comprova a condição de jovem de baixa renda para acesso ao benefício da meia entrada e, também, da reserva de vagas no transporte interestadual para jovens de baixa renda.

É uma forma de possibilitar à juventude brasileira e de baixa renda, principalmente jovens negros e negras, a ter mais acesso a atividades culturais e esportivas e ao direito de ir e vir”, disse. A identidade será destinada a jovens de 15 a 29 anos, com a famílias inscritas no Cadastro Único e renda mensa de até dois salários mínimos.

Segundo a ministra, a Secretaria Nacional da Juventude também deverá, em breve, ser integrada ao Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, para fortalecer as ações voltadas à juventude.

A sessão solene de hoje foi convocada e presidida pelo deputado Vicentinho (PT-SP), que ressaltou a importância de colocar em pauta na Casa projetos de interesse da população jovem e negra. “Decidimos abordar nessa sessão a questão da defesa da nossa juventude, vítima da violência e do preconceito, em cada periferia vítima da maldita droga, da violência policial e da discriminação. Uma sociedade justa nós só teremos quando jovens brancos e negros forem tratados com as mesma condições e os mesmos direitos”, disse o deputado.

O dia 21 de março foi instituído pela Organização das Nações Unidas como é o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em 1966, em memória à tragédia que ficou conhecida como Massacre de Shaperville, em 1960, na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Na ocasião, 20 mil negros protestavam pacificamente contra a Lei do Passe - que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles poderiam transitar na cidade - quando se depararam com tropas do exército, que abriram fogo sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186.

Artista produz desenhos impressionantes com caneta bic



Por Zeca de Oliveira, no Ybothis

Desde pequenos aprendemos a desenhar com o lápis, porque se errarmos dá para pegar na borracha e apagar.  A caneta fica para escrever coisas muito importantes ou, no máximo, rabiscar coisas pouco importantes.

Com Enan Bosokah, um jovem artista ganense, não foi diferente. Ele aprendeu a desenhar com lápis e usar a borracha para apagar aquilo que não ficou bem. Depois de um tempo, porém, decidiu quebrar os próprios limites e passou a desenhar apenas com a caneta bic.

Para ele, a ideia de que o desenho feito à caneta não poderá ser apagado é divertida e o ajuda a ganhar domínio sobre a sua arte. O resultado é o que é e ponto. Mas chega de falar, vamos ver alguns dos seus drafts:












Todas as imagens: ©Enan Bosokah


Mapa da Democracia – Mensagem encaminhada ao Dep. Eduardo Bolsonaro (PSC/SP)


Já conhece o Mapa da Democracia? Ainda Não? Por ele você ajudar a preservar o regime democrático. Como? Enviando mensagens para os parlamentares que são a favor do impeachment, para aqueles que estão indecisos ou ainda para reforçar o posicionamento dos que já são a favor da democracia. A minha mensagem foi encaminhada via facebook para o  Advogado, Servidor Público e Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSC/SP).

Dep. Federal Eduardo Bolsonaro (PSC/SP). Foto: Página do
político no facebook.
Confira abaixo

Olá nobre parlamentar.

Faltam poucos dias para que o futuro do nosso país seja decidido. A nossa democracia conquistada à duras penas corre sério risco de ser destruída se nada for feito a tempo. É sabido que o impeachment é uma prerrogativa legal e constitucional, mas somente se for comprovado crime de responsabilidade fiscal, fato que não ocorreu. Muitos dos que hoje foram e ainda vão às ruas (me refiro aos políticos partidários) não querem de fato acabar com a corrupção, pois são também corruptos e a lista da Odebrecht corrobora para o que ora cito. 

Sendo assim, afirmo que esta não se configura uma defesa do PT e do governo, haja vista que não sou filiado. O meu propósito em enviar-lhe esta mensagem é para reforçar o meu desejo pela continuidade da democracia e dos direitos assegurados na CF/88. Desta feita, peço a vossa excelência que se quer realmente o fim da corrupção que vote contrário ao impeachment e em 2018 faça do seu mandato uma bandeira de luta para mudar o gestor federal. A saída para superar a crise política que é muito maior que a econômica é um pacto pelo fortalecimento do regime democrático e não pelo rompimento, pois a saída da governante sem que se comprove ato ilegal não recebe outro nome se não o que ecoa da boca dos que defendem uma sociedade justa e igualitária, a saber - "GOLPE". Sem mais para o momento reforço as minhas saudações.

Atenciosamente:

Jose Nicolau da Silva Neto - Blogueiro, professor com graduação em História e pós-graduação em Docência do Ensino Superior


Defesa da democracia é o único caminho para sair da crise de governabilidade, por Emir Sader



Os elementos da crise atual foram sendo gestados ao longo do primeiro mandato de Dilma Rousseff, estiveram presentes no processo eleitoral e no seu resultado, mas foram fortalecidos por graves erros do governo tanto na política econômica, como na coordenação política.

Lula tinha conseguido montar uma arquitetura política que permitiu que, mesmo não sendo majoritária, a esquerda conseguisse impor seu programa antineoliberal, com prioridade das políticas sociais, dos projetos de integração regional e de intercâmbio sul-sul, e de resgate do Estado. O governo se apoiou em alianças políticas com setores do centro e do empresariado, em torno de um programa de recuperação do crescimento econômico, com forte peso da expansão do mercado interno de consumo popular, fortalecido pelas políticas de distribuição de renda. Esse projeto se valia também de situação internacional favorável, que possibilitou, como Lula sempre destacou, que “nunca os ricos ganhassem tanto e os pobres melhorassem tanto de vida”.

Esse projeto tornou-se hegemônico no país, apesar da hostilidade aberta da mídia. Lula saiu do governo com 84% de apoio, apesar da maioria esmagadora das referências a ele na mídia serem negativas. Parecia que bastaria dar continuidade ao modelo, para que as mesmas condições se reproduzissem.

Mas a mudança de conjuntura nacional e internacional não foi percebida pelo governo Dilma, que tentou, de forma artificial e frágil, mediante subsídios e isenções, retomar o ritmo de crescimento da economia. Sem exigir contrapartidas do empresariado que se beneficiava dessas medidas e revertendo a baixa da taxa de juros, o governo começou a perder o controle da situação. Durante o primeiro governo Dilma houve praticamente estagnação econômica, embora o governo mantivesse a expansão das políticas sociais. Produziram-se desarranjos nas finanças públicas e, ao mesmo tempo, a inabilidade do governo para manter as alianças políticas gestou as condições da crise atual.

A falta de democratização dos meios de comunicação, neutralizada pelo sucesso econômico e social do governo Lula e por sua capacidade de liderança política, recaiu duramente sobre o governo e quase levou à derrota da Dilma nas eleições de 2014, em que ela teve contra si não apenas praticamente todos os grandes meios de comunicação, como todo o grande empresariado e até mesmo parte dos aliados políticos do governo. O candidato da oposição obteve 51 milhões de votos, provavelmente a maioria de setores populares beneficiários das políticas sociais do governo. Estava instalada uma crise de governabilidade, reflexo da crise hegemônica, da incapacidade do governo e de todas as forças de esquerda – partidos, movimentos sociais – de traduzir as políticas sociais do governo em consciência social das imensas massas da população beneficiarias dessas políticas. Estava instaurada a ingovernabilidade quando a isso se somou o Congresso mais conservador que o país teve, com uma derrota grave da esquerda, que se enfraqueceu e, com manobras políticas desastradas, permitiu que o pior da direita brasileira se apropriasse do Congresso e cercasse o governo.

Um Executivo fraco, acuado, piorou sua situação, implementando um desastrado ajuste fiscal, que lhe fez perder rapidamente o apoio popular e não conseguiu reativar a economia e nem controlar a inflação. Diante do governo fraco, tanto o Legislativo, quanto o Judiciário e até mesmo a Polícia Federal, apertaram o cerco sobre o governo e o levaram a uma situação praticamente de asfixia, de ingovernabilidade. Uma situação de empate catastrófico, em que nenhuma das partes, em enfrentamento aberto, tem demonstrado capacidade de triunfar sobre a outra.

A oposição conta com toda a grande mídia, com setores do Judiciário e da PF, além da mobilização agressiva de amplos setores da classe média e da burguesia. O governo conta com o apoio de toda a esquerda e dos movimentos sociais, que mostram capacidade cada vez maior de mobilização de amplos setores do povo, além da liderança do Lula e do apoio de setores do Judiciário. O próprio governo não tem ajudado à resistência democrática, não lançando um grande programa de reativação econômica, centrado na defesa do emprego e, ao contrário, mantendo a proposta de medidas antipopulares e recessivas.

Não parece possível nenhum tipo de acordo entre os dois blocos em disputa. Dilma não renuncia e a direita não abre mão das suas tentativas de derrubá-la. Ou se mantém a continuidade democrática com a derrota da direita, ou esta consegue derrubar a Dilma, mediante um golpe, rompendo com a democracia e jogando o país numa situação de instabilidade nunca vista, que pode desembocar em alguma forma de governo autoritário ou diretamente ditatorial. Há quem levante o sacrifício de Lula 2018 como se pudesse obter concessões da direita. Seria uma capitulação – como a que a oposição queria de Lula em 2005 –, prévia à queda da Dilma e renúncia suicida da única alternativa de solução democrática da crise.

O único caminho democrático agora é a derrota da direita – via Parlamento ou via STF –, sustentada com mobilizações cada vez maiores da cidadania, dirigida a seus inimigos mais visíveis – Globo e setores da mídia, entre outros. Essa derrota, uma vez conseguida, permitiria superar o empate catastrófico atual. Empate de forças que se anulam, catastrófico para o pais.

Seria a possibilidade de convocação de uma Assembleia Constituinte que promova a reforma democrática não apenas do sistema político esgotado, mas também de toda a estrutura do Estado, incluindo Legislativo, Executivo e Judiciário. Precedida de um grande debate político nacional, que desemboque nas eleições em 2018 com uma Assembleia Constituinte. Que ao mesmo tempo permita a renovação radical da vida política, com a participação direta e massiva de jovens, mulheres e representantes de movimentos sociais.

E que crie as condições de uma nova hegemonia, de caráter democrático e popular, com a formação democrática da opinião pública e a eleição de Congressos com a cara da sociedade e não dos seus lobbies.

Um momento de que tem de fazer parte indispensável o lançamento e a colocação em prática de um programa de reanimação da economia, com distribuição de renda e proteção do emprego, para que o governo recupere as bases populares que perdeu e que o tem apoiado firmemente na luta contra o golpe.

II Etapa do III Campeonato de MTB de Altaneira será realizada neste domingo(27)


A trilha Sítio Poças será palco neste domingo, 27 de março, da II etapa do Terceiro Campeonato de Mountain Bike do município de Altaneira (III MTB).

Cartaz de divulgação da II Etapa do III Municipal de MTB de Altaneira,
O campeonato é disputado em 10 etapas com duas categorias, a Local com apenas participantes do município e a Visitantes que reúne competidores de cidades como Crato e Juazeiro do Norte. As disputas no circuito ocorre, segundo o idealizador Raimundo Soares Filho, sempre no último domingo de cada mês.

No último dia 28 de fevereiro, o ciclista altaneirense Lindevaldo Ferreira com um tempo 1h.51min.16seg completou as seis voltas e foi o vencedor da primeira etapa. Higor Gomes e Jonathan Soares ajudaram a completar o pódio local, em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Já levando em consideração as duas categorias, a classificação geral apresenta a seguinte configuração:

1 - Ruan Jacinto - 25 pontos;

2 - Vanderlei Calixta- 20 pontos;

3 - Lindevaldo Ferreira - 15 pontos (Altaneira);

4 - Higor Gomes  - 12 pontos (Altaneira);

5 - Evandro Vieira - 10 pontos;

6 - Francisco Serafim - 8 pontos;

7 - Jonathan Soares - 6 pontos (Altaneira);

8 -  Bruno Roberto  - 4 pontos (Altaneira);

9 - Luis Carlos Barroso - 2 pontos;

10 - Paulo Robson - 1 ponto (Altaneira);

A II Etapa está prevista para ocorrer a partir das 09h00 e término das seis voltas ao meio dia.